As assembleias, realizadas na manhã e tarde de ontem levaram cerca de 150 motoristas, cobradores e fiscais votantes a decidirem, pela realização da greve dos ônibus em Fortaleza. As reuniões aconteceram na sede do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários (Sintro), e revelaram a insatisfação e o clima tenso na categoria, que busca o atendimento de suas reivindicações.
Acordo entre sindicalistas e Ministério Público do Trabalho (MPT), explicou Pereira, assegura que, neste fim de semana, não haverá paralisações. "Este é o sentimento da categoria e vamos seguir os trâmites legais. Se estiver funcionando e for possível, hoje mesmo comunicaremos ao Sindiônibus", justificou o assessor.
A greve só poderá ser deflagrada 72 horas (três dias) após o comunicado oficial, obedecendo, ainda, a permanência de 30% de veículos em movimentação, a fim de não prejudicar ainda mais a população.A última tentativa de negociação entre empregados e patrões, representados pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Ceará (Sindiônibus), foi quarta-feira, na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego no Ceará. O entendimento foi suspenso pelo clima tenso.
A categoria não aceita os 5,5% de reajuste salarial oferecidos pelo Sindiônibus, reivindicando 15%, além de aumento no vale-refeição de R$ 5,00 para R$ 8,00 e plano de saúde. Os sindicalistas não deixaram claro se a população será informada sobre a paralisação e as estratégias do movimento.
Desde junho último, motoristas de ônibus, cobradores e fiscais fazem greve, retornam às atividades e surpreendem a população com paralisações. A estratégia do movimento é se revelar nos horários de maior demanda por ônibus - na ida e volta ao trabalho.
Fonte: Diário do Nordeste
Fonte: Diário do Nordeste
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