A Avenida Inajar de Souza, na Zona Norte, é a campeã de atropelamentos na cidade, considerando as principais vias que integram os corredores de ônibus da metrópole. Foram 42 casos em 2009. O levantamento exclusivo, obtido pelo DIÁRIO junto ao Corpo de Bombeiros, leva em conta todos os tipos de atropelamentos, incluindo desde casos de menor gravidade até mortes. Os dados consideram todos os casos atendidos pela corporação em 2009.
Em segundo lugar do ranking, figura a Avenida Rebouças, na Zona Oeste, com 35 atropelamentos, sendo seguida pela Avenida Guarapiranga, na Zona Sul, que registrou 30 casos.
De acordo com comerciantes e moradores que trabalham ou residem no entorno da Inajar de Souza, ouvidos pelo DIÁRIO, a avenida encabeça a lista principalmente por duas razões: motoqueiros não respeitam o semáforo fechado e muita pessoas não atravessam a via nas faixas de pedestres.
“No ano passado, eu presenciei quatro atropelamentos feitos por motoqueiros aqui na avenida. Eles simplesmente não respeitam o sinal vermelho e ‘furam’ em alta velocidade”, afirmou Ronei da Cruz, de 34 anos, gerente do posto de combustível Rede Papa, na altura do número 3.500 da Inajar de Souza.
Em frente ao estabelecimento, tem uma faixa de pedestres perto de um ponto de ônibus do corredor. “Nos casos que eu vi, as vítimas desceram do ônibus e atravessavam na faixa. Mas elas foram surpreendidas pelas motos”, contou o gerente.
A reportagem percorreu a avenida e constatou que a via é bem sinalizada, contendo diversas faixas de pedestres, semáforos e radares de velocidade. Encontrou, entretanto, várias pessoas andando fora da faixa de pedestres.
“Existe muita gente que não tem paciência de andar até a faixa mais próxima e atravessa em qualquer lugar. Os motoristas, muitas vezes, não conseguem desviar”, afirmou o mecânico Marcelo Messias de Souza, de 44 anos, que ano passado presenciou dois atropelamentos ao longo da avenida.
De acordo com a Associação Brasileira de Medicina do Tráfego (Abramet), diversas pesquisas realizadas no Brasil e no exterior apontam que, em média, 70% dos atropelamentos são causados por culpa dos motoristas e 30% são de responsabilidade dos pedestres.
“Estudos indicam que, na maioria dos casos, os motoristas envolvidos em atropelamentos acham que os pedestres são obstáculos que atrapalham o melhor desempenho do veículo para ganhar tempo. Os pedestres não têm culpa do acidente na maioria das vezes”, afirmou o diretor da Abramet, Dirceu Alves.
Em segundo lugar do ranking, figura a Avenida Rebouças, na Zona Oeste, com 35 atropelamentos, sendo seguida pela Avenida Guarapiranga, na Zona Sul, que registrou 30 casos.
De acordo com comerciantes e moradores que trabalham ou residem no entorno da Inajar de Souza, ouvidos pelo DIÁRIO, a avenida encabeça a lista principalmente por duas razões: motoqueiros não respeitam o semáforo fechado e muita pessoas não atravessam a via nas faixas de pedestres.
“No ano passado, eu presenciei quatro atropelamentos feitos por motoqueiros aqui na avenida. Eles simplesmente não respeitam o sinal vermelho e ‘furam’ em alta velocidade”, afirmou Ronei da Cruz, de 34 anos, gerente do posto de combustível Rede Papa, na altura do número 3.500 da Inajar de Souza.
Em frente ao estabelecimento, tem uma faixa de pedestres perto de um ponto de ônibus do corredor. “Nos casos que eu vi, as vítimas desceram do ônibus e atravessavam na faixa. Mas elas foram surpreendidas pelas motos”, contou o gerente.
A reportagem percorreu a avenida e constatou que a via é bem sinalizada, contendo diversas faixas de pedestres, semáforos e radares de velocidade. Encontrou, entretanto, várias pessoas andando fora da faixa de pedestres.
“Existe muita gente que não tem paciência de andar até a faixa mais próxima e atravessa em qualquer lugar. Os motoristas, muitas vezes, não conseguem desviar”, afirmou o mecânico Marcelo Messias de Souza, de 44 anos, que ano passado presenciou dois atropelamentos ao longo da avenida.
De acordo com a Associação Brasileira de Medicina do Tráfego (Abramet), diversas pesquisas realizadas no Brasil e no exterior apontam que, em média, 70% dos atropelamentos são causados por culpa dos motoristas e 30% são de responsabilidade dos pedestres.
“Estudos indicam que, na maioria dos casos, os motoristas envolvidos em atropelamentos acham que os pedestres são obstáculos que atrapalham o melhor desempenho do veículo para ganhar tempo. Os pedestres não têm culpa do acidente na maioria das vezes”, afirmou o diretor da Abramet, Dirceu Alves.
Corredor será remodelado
O corredor Inajar de Souza, que inclui também a Avenida Rio Branco, no Centro, vai passar por reforma em toda sua extensão, de acordo com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). O projeto está em fase de licitação e abrange as subprefeituras da Casa Verde, Freguesia do Ó, Lapa e Sé.
Serão realizadas adequações e rebaixamento das paradas (de 90 centímetros de altura para 28 centímetros), instalação de novos abrigos, iluminação e aplicação de piso podotátil (que conta com guia em relevo que serve como orientação para pessoas com deficiência visual).
Também estão previstas obras de pavimentação, sinalização, drenagem, microdrenagem, melhorias de acessibilidade, implantação de ultrapassagens e reforma do Terminal Correio, ponto final das linhas de ônibus que trafegam pelo corredor Inajar de Souza.
Segundo dados da CET, entre janeiro a junho deste ano, foram aplicadas 496 multas por avanço de semáforo vermelho e feitas 682 autuações aos motoristas que invadiram a faixa exclusiva de ônibus na Avenida Inajar de Souza.
O corredor Inajar de Souza, que inclui também a Avenida Rio Branco, no Centro, vai passar por reforma em toda sua extensão, de acordo com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). O projeto está em fase de licitação e abrange as subprefeituras da Casa Verde, Freguesia do Ó, Lapa e Sé.
Serão realizadas adequações e rebaixamento das paradas (de 90 centímetros de altura para 28 centímetros), instalação de novos abrigos, iluminação e aplicação de piso podotátil (que conta com guia em relevo que serve como orientação para pessoas com deficiência visual).
Também estão previstas obras de pavimentação, sinalização, drenagem, microdrenagem, melhorias de acessibilidade, implantação de ultrapassagens e reforma do Terminal Correio, ponto final das linhas de ônibus que trafegam pelo corredor Inajar de Souza.
Segundo dados da CET, entre janeiro a junho deste ano, foram aplicadas 496 multas por avanço de semáforo vermelho e feitas 682 autuações aos motoristas que invadiram a faixa exclusiva de ônibus na Avenida Inajar de Souza.
Fonte: Diário de S. Paulo
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