Para o presidente da entidade classista, João Batista da Silva, todos os indicadores eram para uma paralisação, mas que não foi deflagrada. Na terça-feira (27), o sindicato não colocou em votação a proposta de reajuste de 7% apresentada pelas empresas.
- Contudo, Silva destacou que, nesta manhã, houve muita pressão dos patrões sobre os empregados. “Foi uma surpresa desagradável, mas fazer grave com pressão patronal é difícil”, afirmou.
O secretário do Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo de Londrina (Metrolon), Gildalmo Mendonça, rebateu as acusações declarando que em nenhum momento as empresas pressionaram os trabalhadores. Ele disse que a pressão está partindo do sindicato, que não colocou em votação a proposta dos empregadores.
Sem demissões
Um dos pontos de conflito entre patrões e empregados é a extinção de cobradores em algumas linhas. O presidente do Sinttrol afirmou que muitos profissionais “não estão mais se importando”. “Muitos não veem problema de dirigir e cobrar a passagem. Até alguns cobradores não estão mais se importando com o problema”, disse.
Já Gildalmo Mendonça, do Metrolon e diretor da Transportes Coletivos Grande Londrina, ressaltou que não haverá demissões nem traumas para os trabalhadores. Segundo ele, as empresas estão dando uma estabilidade de três anos para os profissionais, que poderão no futuro ser remanejados para outros setores. “Mas isso é uma questão para o futuro. Daqui a três anos, poderei nem estar mais nas empresas”, afirmou.
Para evitar confusões e garantir a segurança de motoristas e cobradores na saída dos ônibus, a direção da Grande Londrina solicitou a presença da Polícia Militar (PM) na garagem. Os policiais acompanharam o movimento e não registraram nenhuma ocorrência.
Fonte: Portal RPC
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