Os 165 mil passageiros que enfrentam diariamente os trens lotados do metrô precisarm ter ainda mais paciência para se deslocar pelo DF utilizando o transporte. Dois problemas comprometeram o funcionamento e a circulação da frota em diferentes momentos da manhã. Um deles aconteceu ao longo das primeiras horas do dia, em um dos períodos de maior movimentação nas plataformas, quando milhares de pessoas estão a caminho do trabalho ou da escola. Como resultado, atrasos, viagens canceladas e tumulto nas principais estações.
Ainda era madrugada quando foram detectados os defeitos na sinalização do sistema na estação da 106 Sul, que é feito de cabos de fibra óptica. Quando panes dessa natureza acontecem, os controladores do tráfego, sediados em Águas Claras, perdem o contato com os trens, o que aumenta o risco de acidentes. Segundo a Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF), quando há problemas na transmissão de informação do sistema de sinalização, a central de controle reduz automaticamente a velocidade dos carros para 20km/h, quando o padrão é de 80km/h
Com o deslocamento mais lento entre a 106 e a Estação Central, na Rodoviária do Plano Piloto, os efeitos acabaram refletidos nas demais plataformas, que tiveram de alterar os horários das viagens com destino ao centro da capital.
Em alguns casos, o atraso ultrapassou uma hora, quando, geralmente, um passageiro leva de cinco a 10 minutos para embarcar. Nas catracas de entrada das estações, um cartaz informava que o tempo de parada era maior do que o habitual e que os vagões seguiam com a velocidade reduzida. A reparação da pane só foi concluída às 10h20, quando o serviço metroviário voltou à normalidade. A aparente tranquilidade não durou muito. Por volta de 11h25, um acidente na Estação Arniqueiras paralisou o tráfego a partir das plataformas do Guará.
Fonte: Correio Braziliense
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