Goteiras, paredes pichadas, cachorros, lixo do chão e banheiro sujo. Essa é a realidade que os frequentadores do Terminal do Cachoeira, em Almirante Tamandaré, Região Metropolitana de Curitiba (RMC), enfrentam todos os dias quando transitam pelo local. Para a população, o local foi deixado à própria sorte.
O zelador João Chande, que passa no terminal todos os dias, conta que nunca viu alguém fazendo a limpeza do espaço na hora em que pega o ônibus. “É sempre esta sujeira. O banheiro não tem como usar e quando chove tem muita goteira. Eu me sinto péssimo em ter que usar este terminal, mas sou obrigado a usá-lo”, afirma.
Para o auxiliar de produção Jorge Aparecido de Oliveira, o ponto mais crítico do local é o banheiro masculino. “Precisa de muita coragem ou necessidade para usar o banheiro daqui. O cheiro lá dentro é insuportável e ele está sempre entupido. Eu só utilizaria aquilo se realmente precisasse, pois do contrário, nem chegaria perto”, admite.
De acordo com o pedreiro Emílio Horácio Maciel, o Terminal do Cachoeira é um dos mais sujos em que ele circula. “Infelizmente temos que conviver com isso. Fico com a sensação de abandono, pois tudo aqui deixa a desejar e não vejo melhorias para a população. O povo também não ajuda muito, pois costuma colaborar para que o local fique ainda pior, jogando lixo no chão e sujando o banheiro”, avalia.
O diretor administrativo da Secretaria de Administração de Almirante Tamandaré, Luiz Carlos Teixeira, conta que em breve serão contratadas pessoas para fazer a limpeza do terminal, assim como melhorar a vigilância. Há um projeto para reformar o telhado do local, que deve acontecer em 30 dias. Ele disse ainda que deve acontecer uma ampla reforma no espaço no início de 2011, para revitalizar a região. Contudo, o diretor chama a atenção quanto ao banheiro. “Foi feita uma reforma há aproximadamente 30 dias. Porém, os próprios usuários trataram de estragar. Vamos ver o que iremos fazer ali”, conta.
Fonte: Paraná-Online
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