Nesta terça-feira (29) o secretário de Trânsito e Transporte Urbano de Cuiabá, Edivá Pereira Alves, apresentou o projeto do BRT – bus rapid transit (ônibus rápido no trânsito) durante a reunião do secretariado.
Segundo Edivá, Cuiabá, que convive com a angústia da crise no transporte coletivo e individual e sem os recursos compatíveis para os investimentos necessários à modernização do seu esgotado sistema viário, tem agora a oportunidade de resolver, senão todos, grande parte dos problemas referentes à mobilidade urbana. Este pode ser um legado da Copa 2014. Das modalidades estudadas nacionalmente, optou-se pelo BRT.
De acordo com o projeto, o novo modelo compreenderá a área urbana da cidade, que será cortada por corredores exclusivos para ônibus, num desenho em forma de “Y”. O sistema percorrerá dois eixos: da avenida do CPA até o aeroporto Marechal Rondon, passando pela avenida da FEB (Várzea Grande), e do Centro à região do Coxipó, passando pela avenida Fernando Corrêa. As intervenções no sistema viário requerem menos tempo que em outros sistemas, como o VLT. As obras, que devem começar no próximo ano, devem consumir ¼ de tempo de implantação do metrô e 50% do VLT (Veículo Leve sobre Trilho), por exemplo.
E os investimentos para a implementação do BRT são bem menores do que outros sistemas; o quilômetro do VLT, por exemplo, custa hoje R$ 40,4 milhões , enquanto que o BRT custará aos cofres públicos R$ 11,1 milhões por quilômetro.
Ele se referiu ao preço da tarifa como outra vantagem desse sistema, que deverá ser mais ou menos equivalente ao valor atualmente praticado no sistema convencional, isso se a integração for somente entre o sistema municipal de Cuiabá e Várzea Grande. “Esse sistema é o que apresenta uma relação custo/benefício mais apropriada para a realidade sócio-econômica da nossa capital e requer menor intervenção no sistema viário, gerando benefícios a população”, afirma o secretário.
Fonte: ReporterNews
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