Pelo menos, quatro mil rodoviários participaram da assembleia, realizada nesse domingo, dia 20, e decidiram pela greve. Os micro-ônibus também vão parar. De acordo com a determinação da Justiça do trabalho, 60% da frota devem circular. Para evitar represálias, quem for trabalhar vai sem uniforme. O sindicato diz que os empresários vão fazer o controle dos ônibus e os rodoviários não têm como garantir a frota mínima exigida.
“São quase três meses na tentativa de achar uma solução de forma acordada. E em todas as ocasiões que foram realizados encontros, os empresários disseram não poder manter o acordo coletivo da categoria e apresentar qualquer proposta de ajuste salarial”, enfatiza o presidente do Sindicato dos Rodoviários João Osório. Na semana passada, os rodoviários tentaram negociar o aumento de 20% e manutenção do acordo coletivo. Mas não foram ouvidos nem pelos empresários nem pelo governo. O que resultou em sucessivos protestos. Segunda-feira, dia 14, os rodoviários chegaram a liberar a catraca. Os empresários recolheram os ônibus e houve protesto dos passageiros.
Na terça-feira, dia 15, menos ônibus nas ruas e, com isso, paradas cheias. Na quarta-feira, dia 16, 400 ônibus fizeram carreata nas principais ruas da cidade. Já na quinta-feira e sexta-feira houve paralisação dos ônibus extras que circulam em horário de pico. Durante a assembleia desse domingo, distritais do PT disseram que vão impedir a aprovação de qualquer projeto de interesse do governo até que o GDF entre nas negociações.
Pelo menos, 600 mil passageiros vão ficar sem ônibus. Na Rodoviária do Plano Piloto, hoje o dia começou com as baias dos ônibus completamente vazias. E os passageiros estão sem saber o que fazer. Apenas os veículos da TCB estão rodando normalmente, sendo que a empresa não representa nem 5% da frota do Distrito Federal.
Fonte: DFTV
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