No segundo dia de paralisação, motoristas e cobradores do serviço municipal de transporte coletivo estiveram reunidos na sede esportiva do sindicato para aguardar o resultado das negociações. Para o grupo, a greve não tem foco principal no reajuste de salário - eles buscam o fim da intrajornada, que estabelece descanso obrigatório.
O motorista e representante da Central dos Trabalhadores do Brasil, Clodoaldo Cristian, alega que o interesse dos empresários é de que a passagem chegue ao valor de R$ 2,75. Ele considera o aumento abusivo, tendo em vista o número da frota e o itinerário percorrido pelos carros.
“Não há necessidade para aumentar a tarifa, as vias em que os coletivos correm estão em bom estado, o que diminui o custo da manutenção, sem falar que o trecho percorrido, pelo valor que é cobrado na tarifa, garante lucro alto para os empresários. Queremos apenas nosso direito e a sensibilidade do poder público, para que, a exemplo de outros Estados, a intrajornada seja extinta”, argumenta.
Os empresários alegaram ilegitimidade da greve, afirmando que os manifestantes não estariam colocando a cota mínima da frota em circulação como garante a lei. Os trabalhadores rebateram e acusam os donos das empresas de forçar a greve para ter argumento para pressionar o município a conceder o aumento na tarifa.
O gerente administrativo do Sindicol, Sérgio Pessoa, relata que a greve foi uma surpresa, pois o sindicato ainda aguardava uma contra proposta do Sinttpac com relação à proposta de 2,75% de aumento no salário, mais a revisão no auxilio-alimentação.
“O sindicato resolveu radicalizar. A proposta foi apresentada e a diretoria ficou de mostrar à categoria para ser aprovada ou não. Em nenhum momento encerramos a negociação e ainda estamos abertos a discussão. Porém, vamos entrar com um pedido de ilegalidade de greve tendo em vista que eles não estão mantendo a frota em 100% nos horários de pico”, pontua.
A presidente do Sinttpac, Celina Ferreira, afirma que o sindicato está aberto a negociações e que todas as atitudes tomadas são no sentindo de reter os trabalhadores para que a situação não saia do controle. Ela diz que a categoria está revoltada e clama pelo fim da intrajornada.
“Na ultima reunião eu argumentei que o pagamento de apenas 2,75% das perdas salariais a categoria não ia aceitar e mesmo assim eles mantiveram a oferta. Eles vão usar nossa reivindicação para pleitear o aumento no preço da passagem. Tivemos cinco reuniões para negociar e não chegamos a lugar nenhum”, disse. (NS)
O motorista e representante da Central dos Trabalhadores do Brasil, Clodoaldo Cristian, alega que o interesse dos empresários é de que a passagem chegue ao valor de R$ 2,75. Ele considera o aumento abusivo, tendo em vista o número da frota e o itinerário percorrido pelos carros.
“Não há necessidade para aumentar a tarifa, as vias em que os coletivos correm estão em bom estado, o que diminui o custo da manutenção, sem falar que o trecho percorrido, pelo valor que é cobrado na tarifa, garante lucro alto para os empresários. Queremos apenas nosso direito e a sensibilidade do poder público, para que, a exemplo de outros Estados, a intrajornada seja extinta”, argumenta.
Os empresários alegaram ilegitimidade da greve, afirmando que os manifestantes não estariam colocando a cota mínima da frota em circulação como garante a lei. Os trabalhadores rebateram e acusam os donos das empresas de forçar a greve para ter argumento para pressionar o município a conceder o aumento na tarifa.
O gerente administrativo do Sindicol, Sérgio Pessoa, relata que a greve foi uma surpresa, pois o sindicato ainda aguardava uma contra proposta do Sinttpac com relação à proposta de 2,75% de aumento no salário, mais a revisão no auxilio-alimentação.
“O sindicato resolveu radicalizar. A proposta foi apresentada e a diretoria ficou de mostrar à categoria para ser aprovada ou não. Em nenhum momento encerramos a negociação e ainda estamos abertos a discussão. Porém, vamos entrar com um pedido de ilegalidade de greve tendo em vista que eles não estão mantendo a frota em 100% nos horários de pico”, pontua.
A presidente do Sinttpac, Celina Ferreira, afirma que o sindicato está aberto a negociações e que todas as atitudes tomadas são no sentindo de reter os trabalhadores para que a situação não saia do controle. Ela diz que a categoria está revoltada e clama pelo fim da intrajornada.
“Na ultima reunião eu argumentei que o pagamento de apenas 2,75% das perdas salariais a categoria não ia aceitar e mesmo assim eles mantiveram a oferta. Eles vão usar nossa reivindicação para pleitear o aumento no preço da passagem. Tivemos cinco reuniões para negociar e não chegamos a lugar nenhum”, disse. (NS)
Fonte: Portal Amazonas
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