O transporte público é o maior vilão das pessoas com deficiência em Cuiabá segundo a secretária da Associação Mato-grossense de Deficientes (AMDE), Josineide Miranda de Freitas, 38. Ela destaca que a frota não é suficiente para atender a demanda de cadeirantes e o programa Buscar tem oferecido serviço precário para a população.
Além disso, chegar até um ônibus também é um grande problema. A falta de acessibilidade na Capital dificulta a movimentação desta classe de forma plena, seja no Centro da cidade, seja nos bairros. Faltam rampas de acesso que ligam calçadas e ruas, vias pavimentadas. Nas calçadas não há como circular com a cadeira de rodas. As ruas são acidentadas e cheias de buracos.
Josineide destaca que a luta é constante para garantir direitos e a cada momento surge um novo problema a ser enfrentado. "A cidade cresce, mas a frota não aumenta. Os ônibus estão sempre abarrotados de pessoas. Antes, o problema eram os carros adaptados. Agora, é quem vai manusear o elevador de acesso ao cadeirante. Têm cobradores e motoristas que mentem para não ajudar, falam que o elevador está quebrado".
Ela destaca que o programa Buscar, destinado especialmente para transportar pessoas com deficiência, está precário e insuficiente. Ela diz que tem muita gente precisando e a frota de veículos antigos não consegue atender de forma satisfatória. "Isso é necessidade, não é luxo. Imaginem a quantidade de mães que não conseguem carregar os filhos, não têm dinheiro para pagar um táxi ou a cadeira não cabe dentro do carro".
Além disso, chegar até um ônibus também é um grande problema. A falta de acessibilidade na Capital dificulta a movimentação desta classe de forma plena, seja no Centro da cidade, seja nos bairros. Faltam rampas de acesso que ligam calçadas e ruas, vias pavimentadas. Nas calçadas não há como circular com a cadeira de rodas. As ruas são acidentadas e cheias de buracos.
Josineide destaca que a luta é constante para garantir direitos e a cada momento surge um novo problema a ser enfrentado. "A cidade cresce, mas a frota não aumenta. Os ônibus estão sempre abarrotados de pessoas. Antes, o problema eram os carros adaptados. Agora, é quem vai manusear o elevador de acesso ao cadeirante. Têm cobradores e motoristas que mentem para não ajudar, falam que o elevador está quebrado".
Ela destaca que o programa Buscar, destinado especialmente para transportar pessoas com deficiência, está precário e insuficiente. Ela diz que tem muita gente precisando e a frota de veículos antigos não consegue atender de forma satisfatória. "Isso é necessidade, não é luxo. Imaginem a quantidade de mães que não conseguem carregar os filhos, não têm dinheiro para pagar um táxi ou a cadeira não cabe dentro do carro".
Vítima de uma bala perdida que a deixou paraplégica, a jovem Arieli Aparecida de Oliveira Gonçalves, 23, luta diariamente para manter sua independência. Os problemas começam ainda no bairro em que mora, Nova Esperança 2, que não tem ruas asfaltadas e em dias de chuva a situação piora. A terra vira lama e a água empoça em vários pontos. Em muitos lugares a passagem fica totalmente prejudicada. "As pessoas não têm paciência, os motoristas param os ônibus longe. Fui fazer a prova do concurso sozinha e o motorista parou super longe do ponto, não me ajudou a descer. Fui tentar sair sozinha e quase cai, as pessoas que estavam no ponto que me ajudaram".
A dona-de-casa Maria Divina Canavarros, 43, entende bem o que é acompanhar um cadeirante pela cidade. Ela é mãe da jovem Gleia Aparecida Barros, 19, que nasceu com paralisia motora e até hoje não frequenta a escola por falta de transporte público adequado. "Já tentei uma vaga no Buscar por diversas vezes, mas não consigo. Ela queria ir para a escola e não pode porque não temos condições de levar todos os dias".
A situação de Maria Divina era ainda pior antes de casar e ela dependia integralmente do transporte público. "Hoje, meu marido tem carro e me ajuda a levar a menina ao médico, mas antes eu fazia sozinha. É uma tristeza, os pontos de ônibus não têm lugar para acomodar a cadeira, as ruas e calçadas são cheias de buraco, não têm rampa. É muito difícil. Quando a gente entra no ônibus quem ajuda são os passageiros, porque os motoristas e cobradores não estão nem aí".
A dona-de-casa Maria Divina Canavarros, 43, entende bem o que é acompanhar um cadeirante pela cidade. Ela é mãe da jovem Gleia Aparecida Barros, 19, que nasceu com paralisia motora e até hoje não frequenta a escola por falta de transporte público adequado. "Já tentei uma vaga no Buscar por diversas vezes, mas não consigo. Ela queria ir para a escola e não pode porque não temos condições de levar todos os dias".
A situação de Maria Divina era ainda pior antes de casar e ela dependia integralmente do transporte público. "Hoje, meu marido tem carro e me ajuda a levar a menina ao médico, mas antes eu fazia sozinha. É uma tristeza, os pontos de ônibus não têm lugar para acomodar a cadeira, as ruas e calçadas são cheias de buraco, não têm rampa. É muito difícil. Quando a gente entra no ônibus quem ajuda são os passageiros, porque os motoristas e cobradores não estão nem aí".
- Conforme a Associação Mato-grossense dos Transportadores Urbanos (MTU), o programa Buscar é custeado 100% com dinheiro dos empresários do transporte público, que prestam o serviço aos portadores de deficiência de acordo com a solicitação da AMDE.
A MTU garante que todo transporte é feito de maneira gratuita e não há lei que obrigue essa prestação de serviço. Como a demanda é grande, existe a necessidade de agendamento.
A Secretaria Municipal de Trânsito e Transporte Urbano (SMTU) explica que o programa Buscar faz parte de um acordo entre Prefeitura de Cuiabá e empresas de transporte públicos, que devem atender este público. O secretário Edivá Alves destaca que existe o entendimento do serviço deficitário por isso foi pedido À MTU que ampliasse o serviço e renovasse a frota. O pedido foi feito via Ministério Público.
Quanto as rampas, Edivá garante que foi feito um levantamento dos pontos necessários para a regularização e a licitação para o serviço está em andamento. "Até o meio do ano devemos concluir 300 rampas em pontos principais de travessias no Centro de Cuiabá e em bairros também".
Fonte: Gazeta Digital
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