Demora, ônibus lotados, quebrados, sujos e mal conservados. Essa é a realidade que o soteropolitano encontra no sistema de transporte público da capital baiana. A nossa equipe de reportagem esteve no Subúrbio ferroviário de Salvador e acompanhou de perto o sofrimento das pessoas que utilizam o sistema de transporte coletivo da cidade.
De dia ou a noite, não importa, quem depende de ônibus para se deslocar para o trabalho, ou mesmo para cumprir compromissos em Salvador, precisa ter muita paciência para enfrentar os coletivos cheios e mal conservados.
A “via-crúcis” dos passageiros soteropolitanos começa logo cedo. A nossa equipe chegou bem cedinho na Av. Suburbana, na localidade de Itacaranha, bairro de Plataforma. Presenciamos os pontos cheios e os ônibus lotados. Além disso, os moradores reclamam que inúmeros coletivos – já lotados – passam por fora e não param no ponto.
Perguntei a um rapaz que se encontrava empendurado na porta do ônibus, se não era arriscado ele viajar naquela condição, ele me respondeu: “rapaz, se eu não for assim eu me atraso todo dia, e aí se eu chegar sempre atrasado vou perder meu emprego. O patrão não quer saber de nada”, revela o jovem.
A “via-crúcis” dos passageiros soteropolitanos começa logo cedo. A nossa equipe chegou bem cedinho na Av. Suburbana, na localidade de Itacaranha, bairro de Plataforma. Presenciamos os pontos cheios e os ônibus lotados. Além disso, os moradores reclamam que inúmeros coletivos – já lotados – passam por fora e não param no ponto.
Perguntei a um rapaz que se encontrava empendurado na porta do ônibus, se não era arriscado ele viajar naquela condição, ele me respondeu: “rapaz, se eu não for assim eu me atraso todo dia, e aí se eu chegar sempre atrasado vou perder meu emprego. O patrão não quer saber de nada”, revela o jovem.
A noite o sofrimento continua. Por volta das 18:00h, a nossa equipe entrou em alguns ônibus para saber o que as pessoas acham do transporte coletivo de Salvador, fomos informados que os bairros do Subúrbio Ferroviário de Salvador como Alto da Terezinha, Paripe, Periperi e outros são os que mais sofrem com a demora e a lotação nos coletivos. Para a professora Rita Pontes, demora e ônibus cheios é uma rotina diária. “É uma falta de respeito o que esses governantes fazem com a gente. O prefeito João Henrique nem se fala”, protestou Rita.
No ônibus de Paripe encontramos o Sr. Jorge Santos, que indignado disparou críticas aos gestores públicos. “O secretário de transporte deveria pegar um ônibus para o Subúrbio em horário de pico, para ele ver como a gente sofre. Toda vez é isso, eles só parecem para pedir voto e depois esquece da gente. Esse ano tem eleição e vai acontecer a mesma coisa”, desabafa Jorge.
Fonte: PuraPolítica
1 comentários:
Realmente o Transporte prestado na cidade de Salvador e em especial no Subúrbio Ferroviário tá longe de ser o Serviço Público adequado exigido pela Lei de Concessão de serviços públicos,lei está a qual está sujeita a empresas de ônibus,também está longe de atender o que o codigo de Defesa do Consumidor exige.O bairro de Rio Sena apresenta as situações mais graves do Subúrbio,só para ter idéia do problema,apresentamos que o tempo de espera de um Rio Sena - Lapa pode chegar a 1 hora e 10 minutos no horário de pico,o percurso do Rio sena - lapa e super longo passando por Bairros como Itacaranha,Escada e a agora a mais nova da Praia Grande levar o Rio Sena - Lapa a passar em Periperi.A população nunca sofre tanto,aa humilhação e o desrespeito virou marca registrada de governo municipal conivente com os grandes grupos,incluindo a Familia Evangelista.
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