Urbanização avança no Elevado da Júlio César: Ação Metrópole terá mais R$ 320 milhões do governo japonês para o sistema integrado de transporte
A governadora Ana Júlia Carepa assinou nesta tarde o termo de compromisso que permite o acesso a empréstimo de R$ 320 milhões do Governo do Japão para a segunda etapa do Projeto Ação Metrópole. A governadora recebeu no Palácio dos Despachos uma comissão da Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica, na sigla em inglês) para a assinatura do documento que integra as negociações para implantação do Sistema Integrado de Transporte Metropolitano e construção de corredores exclusivos para a circulação do transporte coletivo na Região Metropolitana de Belém, que envolve, além da capital, Ananindeua, Marituba, Benevides e Santa Bárbara do Pará.
O chefe da delegação da Jica, Katsuhiko Haga, disse que o processo deve ser acelerado ao máximo e que espera ao final deste mês, ter a aprovação do governo do Japão para consolidar o empréstimo. Ele comparou as negociações entre o governo do Pará a um longo namoro que se firma com um casamento feliz. "Desde 1990 estamos realizando os estudos para a implantação desse sistema", lembrou.
O secretário de Projetos Estratégicos, Marcilio Monteiro, presente à cerimônia, acrescentou que o termo de compromisso é acompanhado de um protocolo novo, para os estudos de redução de emissão de gases que o projeto vai proporcionar. "É um protocolo modelo para o país que, até então, não havia sido realizado em nenhum outro estado brasileiro", disse ele.
O secretário de Projetos Estratégicos, Marcilio Monteiro, presente à cerimônia, acrescentou que o termo de compromisso é acompanhado de um protocolo novo, para os estudos de redução de emissão de gases que o projeto vai proporcionar. "É um protocolo modelo para o país que, até então, não havia sido realizado em nenhum outro estado brasileiro", disse ele.
Com a implantação do sistema integrado e a renovação da frota de ônibus, não só o transito vai fluir melhor como o impacto sobre o meio ambiente vai se reduzir. "Com a redução de emissão de gases, através do Protocolo de Kyoto, o Estado vai poder recuperar pelo menos parte do investimento, através de créditos de carbono", lembrou a governadora.
No estudo de viabilidade econômica e financeira do projeto, cuja apresentação foi feita em Belém em agosto do ano passado, os técnicos da Jica elencaram como vantagens do sistema integrado de transportes a redução de mais de 360 mil toneladas de dióxido de carbono na atmosfera em um período de dez anos, com um crédito de carbono equivalente a US$ 4 milhões, além da economia de dois milhões de litros de combustível até 2025, o equivalente a 8% do consumo no setor de transporte na Região Metropolitana de Belém.
O empréstimo foi autorizado no fim do ano passado pela Comissão de Financiamentos Externos (Cofiex), do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, após a análise da carta-consulta. O projeto, executado pelo governo do Estado, é uma das maiores intervenções nos sistemas viário e de transporte público na Região Metropolitana de Belém. O Ação Metrópole implantará o sistema integrado de transporte e um novo modelo de gestão, compartilhada entre os representantes do Estado e dos cinco municípios: Belém, Ananindeua, Marituba, Benevides e Santa Bárbara do Pará. Mais de 2 milhões de pessoas serão beneficiadas. O modelo é o de consórcio público, conforme o que prevê legislação federal específica para a resolução de problemas urbanos de caráter metropolitano.
A primeira etapa, já iniciada com as obras de infraestrutura, dará condições para o desenvolvimento da segunda. O projeto já está em andamento, com a execução do chamado "Corredor Norte", que compreende o prolongamento da Avenida Independência, a revitalização da Rodovia Arthur Bernardes, construção do Elevado na Avenida Júlio César e as obras de compensação ambiental no Parque Ambiental de Belém. Na primeira fase também estão previstos o prolongamento da Avenida João Paulo II até a BR-316, a construção de um túnel que ligará a Avenida Perimetral à Almirante Barroso e a duplicação da Avenida Perimetral.
Para a segunda etapa estão previstas a implantação de corredores exclusivos para o transporte coletivo ao longo da BR-316, Almirante Barroso e Augusto Montenegro, estações (Mangueirão, Águas Lindas e Tapanã) e terminais de integração (Marituba e Icoaraci). O sistema funcionará com o tráfego de ônibus articulados, com capacidade para 200 passageiros, garantindo a bilhetagem única para os usuários que necessitarem de mais de uma condução para chegar até o seu destino.
No estudo de viabilidade econômica e financeira do projeto, cuja apresentação foi feita em Belém em agosto do ano passado, os técnicos da Jica elencaram como vantagens do sistema integrado de transportes a redução de mais de 360 mil toneladas de dióxido de carbono na atmosfera em um período de dez anos, com um crédito de carbono equivalente a US$ 4 milhões, além da economia de dois milhões de litros de combustível até 2025, o equivalente a 8% do consumo no setor de transporte na Região Metropolitana de Belém.
O empréstimo foi autorizado no fim do ano passado pela Comissão de Financiamentos Externos (Cofiex), do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, após a análise da carta-consulta. O projeto, executado pelo governo do Estado, é uma das maiores intervenções nos sistemas viário e de transporte público na Região Metropolitana de Belém. O Ação Metrópole implantará o sistema integrado de transporte e um novo modelo de gestão, compartilhada entre os representantes do Estado e dos cinco municípios: Belém, Ananindeua, Marituba, Benevides e Santa Bárbara do Pará. Mais de 2 milhões de pessoas serão beneficiadas. O modelo é o de consórcio público, conforme o que prevê legislação federal específica para a resolução de problemas urbanos de caráter metropolitano.
A primeira etapa, já iniciada com as obras de infraestrutura, dará condições para o desenvolvimento da segunda. O projeto já está em andamento, com a execução do chamado "Corredor Norte", que compreende o prolongamento da Avenida Independência, a revitalização da Rodovia Arthur Bernardes, construção do Elevado na Avenida Júlio César e as obras de compensação ambiental no Parque Ambiental de Belém. Na primeira fase também estão previstos o prolongamento da Avenida João Paulo II até a BR-316, a construção de um túnel que ligará a Avenida Perimetral à Almirante Barroso e a duplicação da Avenida Perimetral.
Para a segunda etapa estão previstas a implantação de corredores exclusivos para o transporte coletivo ao longo da BR-316, Almirante Barroso e Augusto Montenegro, estações (Mangueirão, Águas Lindas e Tapanã) e terminais de integração (Marituba e Icoaraci). O sistema funcionará com o tráfego de ônibus articulados, com capacidade para 200 passageiros, garantindo a bilhetagem única para os usuários que necessitarem de mais de uma condução para chegar até o seu destino.
Fonte: Governo do Pará
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