A série “Transporte Público” traz a sua segunda reportagem. Desta vez, fomos conferir como anda a satisfação dos usuários de transporte coletivo dos bairros que se localizam no entorno da região da Cohama.
A população da região que é composta por seis bairros (Vinhais, Angelim, Bequimão, Recanto Vinhais, Cohafuma. Cohajap e Cohama) é atendida por duas empresas de transporte coletivo: as empresas Viação Primor Ltda. e a Expresso Rodoviário 1001 Ltda., que juntas transportam mais de um milhão de passageiros por mês em 15 linhas de ônibus, sendo 12 da Viação Primor e três da Expresso 1001.
A Viação Primor atua em São Luis há 27 anos, e além da região da Cohama, atende também outros bairros da capital, como Monte Castelo, Liberdade, Bom Milagre, Fé em Deus, entre outros. A empresa conta com 34 linhas de ônibus atendendo a população ludovicense.
Também atuando há 27 anos na capital maranhense, a Expresso 1001 atende, além dos bairros da região do entorno da Cohama, bairros como Olho d’Água, Forquilha e Cohab.
Reclamações
As principais queixas apresentadas pelos usuários estão relacionadas ao atraso de ônibus, ou à demora entre um e outro. As inseguranças nas paradas e dentro dos ônibus, além do aumento nas tarifas também são alvo das reclamações.
O jovem Josevaldo Pison, de 23 anos, é morador do Recanto Vinhais mas necessita pegar ônibus todos os dias para ir ao trabalho. Ele reclama que o bairro conta apenas com dois ônibus e que isso atrapalha a vida de todos os usuários dos coletivos.“Como são só dois ônibus, sempre chegamos atrasados aos nossos compromissos. Ficamos horas na parada esperando”, queixa-se.
Já para os moradores da Cohama, apesar de os ônibus terem um estado de conservação razoavelmente bom, o atraso dos ônibus em qualquer horário do dia é a maior dificuldade encontrada.“Chego a levar 45 minutos ou mais da Cohama ao Centro. Atrapalha toda a minha vida. E isso é em qualquer hora do dia, seja às 7h da manhã, quando o trânsito está mesmo congestionado, ou às 10h do dia. O problema é mesmo a lentidão dos ônibus”, opina o estudante universitário Ivan Sousa, de 21 anos, morador da Cohama.
No bairro do Ipase, a reclamação está mais voltada para a insegurança com que os usuários convivem diariamente, seja nas paradas ou mesmo no interior dos próprios ônibus.
A agente de saúde e moradora do bairro Ozani Carvalho, de 51 anos, disse que já presenciou alguns assalto a coletivos e que conhece pessoas que foram assaltadas por ladrões “especializados” em roubar passageiros em paradas de ônibus.
Fonte: O Imparcial online
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