A greve do metrô chegou ao fim. A partir de amanhã, os passageiros que procurarem às estações vão poder contar com os trens rodando normalmente. Em assembléia na Praça do Relógio, em Taguatinga, os metroviários resolveram aceitar a proposta apresentada pela Governo do Distrito Federal de reajuste salarial de 19,4% (6,5% em abril, 6,5% em setembro), mais o Índice de Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), tíquete de alimentação no valor diário de R$ 26,9, (R$ 591 ao mês), auxílio-creche de R$ 150, auxílio-saúde de R$ 146 em julho e R$ 161 em novembro, e abono dos pontos dos dias parados.
Há 11 dias parados, os metroviários lutavam por um reajuste de 120%, mais benefícios. Após negociações, as propostas caíram para 60% de aumento, mais auxílio-alimentação de R$ 30/dia, gratificação de 30% para funcionários da operação e manutenção e aumento do auxílio-creche de R$ 115 para R$ 300. Cerca de 460 mil pessoas ficaram prejudicadas diariamente pela greve do metrô. Trabalhadores tiveram de enfrentar ônibus lotados.
O Tribunal Regional do Trabalho chegou a exigir que 60% dos trens trabalhassem para atender a população no horário de pico da manhã, entre 6h e 9h, e 80% no pico da tarde, entre 16h e 19h. Afim do cumprimento da decisão, o TRT passou o valor da multa de R$ 100 mil para R$ 250 mil caso a categoria descumprisse a decisão.
Fonte: Correio Brasiliense
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