O acesso ao Estádio José Fragelli, o Verdão, para a Copa de 2014, pode ser inviabilizado caso a Capital não invista pesado em obras de trânsito. O congestionamento, que já toma conta principalmente da Miguel Sutil, uma das principais avenidas de Cuiabá, poderá aumentar e a via se transformar em um corredor inviável. O alerta é feito pelo professor de Engenharia de Tráfego e Logística do curso de Engenharia Civil da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Eldemir Pereira de Oliveira, que afirma faltar um planejamento integrado de mobilidade urbana para os municípios de Cuiabá e Várzea Grande, o que contribui cada vez mais para o caos que se instala no tráfego entre os 2 municípios.
Em relação ao Estádio Verdão, existem pelo menos 3 pontos de conflitos já instalados hoje na Miguel Sutil. Um deles é no trevo de acesso ao bairro Santa Isabel, outro que leva a ponte Mário Andreaza e no Trevo da Ponte Nova. As avenidas Barão de Melgaço e a Agrícola Paes de Barros, principais corredores de acesso ao estádio, também não têm espaço para ampliação e já apresentam grande deficiência hoje para receber o fluxo da frota em horários de pico.
Oliveira é um dos professores-doutores que integra o Núcleo de Logística e Transporte da UFMT, criado em 2009 e que conta com outros 4 doutores. Mesmo não tendo sido consultado para os projetos de mobilidade urbana que devem ser implantados em decorrência da escolha da Capital como uma das cidades-sede da Copa do Mundo de Futebol, o Núcleo quer dar sua contribuição, se consultado.
A preocupação do especialista está na possibilidade da situação se tornar insustentável nos próximos anos, a ponto de haver um colapso em todo sistema de transporte na cidade. Segundo ele, o planejamento passa pela eficiência no sistema de sinalização, que hoje é precário e que interfere cada vez mais na segurança de motoristas e pedestres. Priorizar o transporte coletivo na ação e não somente no discurso também pode mudar o atual quadro.
Segundo ele, na atual conjuntura econômica de incentivo ao crédito, que implica naturalmente na tendência de aumento de frota de veículos, é preciso investir cada vez mais em um transporte coletivo de qualidade, rápido e seguro, que estimule o condutor a deixar o automóvel em casa.
O professor lamenta que Cuiabá nunca teve, ao longo dos últimos anos de crescimento, qualquer investimento de impacto na área de engenharia de trânsito, que fosse planejada dentro de um contesto macro, de mobilidade urbana voltada para a região metropolitana. Segundo ele, só são feitas obras pontuais, que enquanto resolvem problemas em algumas regiões, criam conflitos em outras.
Ele cita a grande obra da avenida das Torres, que "desemboca" em um dos pontos de maior conflito de trânsito hoje. "Todo o fluxo da via acaba na estreita avenida Dante de Oliveira (antiga Trabalhadores), que por sua vez é barrado em um dos 18 gargalos da avenida Miguel Sutil".
Fonte: Gazeta Digital
Em relação ao Estádio Verdão, existem pelo menos 3 pontos de conflitos já instalados hoje na Miguel Sutil. Um deles é no trevo de acesso ao bairro Santa Isabel, outro que leva a ponte Mário Andreaza e no Trevo da Ponte Nova. As avenidas Barão de Melgaço e a Agrícola Paes de Barros, principais corredores de acesso ao estádio, também não têm espaço para ampliação e já apresentam grande deficiência hoje para receber o fluxo da frota em horários de pico.
Oliveira é um dos professores-doutores que integra o Núcleo de Logística e Transporte da UFMT, criado em 2009 e que conta com outros 4 doutores. Mesmo não tendo sido consultado para os projetos de mobilidade urbana que devem ser implantados em decorrência da escolha da Capital como uma das cidades-sede da Copa do Mundo de Futebol, o Núcleo quer dar sua contribuição, se consultado.
A preocupação do especialista está na possibilidade da situação se tornar insustentável nos próximos anos, a ponto de haver um colapso em todo sistema de transporte na cidade. Segundo ele, o planejamento passa pela eficiência no sistema de sinalização, que hoje é precário e que interfere cada vez mais na segurança de motoristas e pedestres. Priorizar o transporte coletivo na ação e não somente no discurso também pode mudar o atual quadro.
Segundo ele, na atual conjuntura econômica de incentivo ao crédito, que implica naturalmente na tendência de aumento de frota de veículos, é preciso investir cada vez mais em um transporte coletivo de qualidade, rápido e seguro, que estimule o condutor a deixar o automóvel em casa.
O professor lamenta que Cuiabá nunca teve, ao longo dos últimos anos de crescimento, qualquer investimento de impacto na área de engenharia de trânsito, que fosse planejada dentro de um contesto macro, de mobilidade urbana voltada para a região metropolitana. Segundo ele, só são feitas obras pontuais, que enquanto resolvem problemas em algumas regiões, criam conflitos em outras.
Ele cita a grande obra da avenida das Torres, que "desemboca" em um dos pontos de maior conflito de trânsito hoje. "Todo o fluxo da via acaba na estreita avenida Dante de Oliveira (antiga Trabalhadores), que por sua vez é barrado em um dos 18 gargalos da avenida Miguel Sutil".
Fonte: Gazeta Digital
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