Terceiro dia de greve dos rodoviários em Belo Horizonte e na região metropolitana. Com poucos ônibus circulando, esta quarta-feira pode ser mais um dia de caos para quem precisa sair de casa. Segundo o Sindicato das Empresas, cerca de 600 ônibus foram depredados na região metropolitana desde o início da greve.
Na audiência dessa terça-feira, no Tribunal Regional do Trabalho, ficou definida a reabertura das negociações, com prosseguimento no mesmo local, dia 26 próximo, às 16h30. Os dirigentes sindicais da categoria profissional firmaram compromisso de defender a suspensão da greve. Já os da categoria econômica, o de não promover retaliações contra os grevistas, de não descontar dos salários os dias parados e de manter a data-base por mais 30 dias.
O desembargador Caio Luiz de Almeida se comprometeu a suspender a liminar que impõe a multa de R$ 300 mil por dia de greve e a liberar os R$ 2 milhões que foram bloqueados na conta dos sindicatos dos trabalhadores. Como a assembleia decidiu continuar com a greve, não se sabe se tudo isso que foi acertado será cumprido. Por causa da paralisação, a segurança continua reforçada nas garagens de ônibus, nesta manhã.
Nessa terça-feira, uma tentativa de acabar com a greve não deu certo. Trabalhadores e patrões participaram de uma audiência de conciliação para retomar as negociações e suspender a paralisação. Mas em assembleia, realizada nessa terça-feira à noite, os rodoviários decidiram seguir com o movimento.
Mais um dia de confusão... de longos congestionamentos nas principais ruas e avenidas da capital. O que se via eram filas de carros e muitos passageiros revoltados. Segundo o Sindicato das Empresas de Ônibus, 60% da frota circulou em Belo Horizonte no segundo dia de greve.
No início da noite dessa terça-feira, representantes dos sindicatos dos trabalhadores e das empresas de transporte se reuniram no Tribunal Regional do Trabalho em uma audiência de conciliação. A Justiça tinha determinado o fim da greve na segunda-feira e impôs uma multa de R$ 300 mil para cada dia de paralisação. Logo depois do encontro, os trabalhadores fizeram uma assembleia no centro da capital. Com a ajuda de um helicóptero, a Policia Militar monitorou a área. Alguns ônibus que circulavam na região foram escoltados.
A proposta era manter a negociações entre empregados e patrões e suspender a greve. A decisão de continuar com a paralisação dos rodoviários foi praticamente unânime. A principal reivindicação é o aumento de 37% no salário. Mas as empresas oferecem reajuste de R$ 4,36%.
A paralisação não tem data para terminar.
Fonte: Globominas
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