O Blog Meu Transporte vem alertando tanto as autoridades como também aos usuários a situação dos pontos de ônibus de todo o País, é um verdadeiro desrespeito com a população que ao chegar em um ponto de ônibus desse, já está no sistema de transporte, pena que para muitos empresários de ônibus, gestores e prefeitos o sistema de transporte só começa depois que o cidadão entra no ônibus, mas ao chegar numa parada de ônibus ou terminal, o usuário já está inserido no sistema e é aí que vemos a falta de respeito como cidadão tendo que esperar o ônibus em pé, sem segurança, sem iluminação, sem proteção com barra de ferro impedindo avanço de carros e ônibus, sem coberturas, sujos entre outros.
A morte de um homem esmagado pelo desabamento de um ponto de ônibus no domingo (3) chama a atenção para a situação das paradas de transporte coletivo em São Paulo. Numa volta pelas ruas da cidade, a reportagem do G1 flagrou pelo menos três pontos em que a estrutura compromete a segurança dos usuários. Na Avenida Lineu de Paula Machado, na altura do número 900, na Zona Oeste, a parte metálica de uma das paradas está prejudicada pela ferrugem. A estrutura chega a balançar dependendo da velocidade dos ventos, segundo usuários.
A vendedora Tatiana Matias, de 32 anos, toma ônibus nesta parada diariamente. “Só percebi que o ponto não estava em boas condições quando fui encostar e tudo balançou. Dá medo de que tudo ceda, mas ao mesmo tempo, diante deste sol, é impossível não ficar aqui debaixo”, diz. No mesmo lugar, a dona de casa Sheila Oliveira, de 36 anos, também reclama das condições de segurança. “Tenho muito receio de ficar aqui embaixo”, afirma. Na altura do número 1.900 da Avenida Mutinga, em Pirituba, um carro bateu em um ponto de ônibus comprometendo toda a estrutura de concreto. Segundo comerciantes da região, o acidente foi na noite de Natal e até agora nenhum conserto foi feito. Apesar de apresentar riscos aos passageiros que tomam ônibus no lugar, o ponto não foi interditado pela Prefeitura. “Não havia reparado o estrago ainda. Mas é ainda mais assustador depois que um homem morreu com o desabamento de um ponto de ônibus”, diz a diarista Ivanilda Faustina, de 37 anos, que pega ônibus no lugar eventualmente.
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