O secretário municipal de Transportes, Alexandre Sansão, atribuiu boa parte do problema às más condições de trabalho dos motoristas e anunciou: no início de 2010, o prefeito Eduardo Paes vai baixar decreto determinando a troca de toda a frota da cidade (8.700 coletivos) por veículos modernos. Será, segundo ele, o fim dos chassis de caminhão instalados nos ônibus. O secretário disse esperar uma média de mil ônibus renovados a cada ano, até 2016.
O motor não poderá ficar na frente do ônibus. Imagine um motorista dirigindo o dia inteiro com aquele barulho do seu lado, com o motor esquentando suas pernas. Ele se estressa, e aí as coisas que não devem acontecer acontecem. Vamos implantar um novo padrão tecnológico. O câmbio, por exemplo, tem que ser automático. Não abriremos mão da troca do chassis e da suspensão. Aliado a isso, teremos os corredores expressos, que reduzirão o tempo de percurso dos coletivos, além do projeto Motorista Cidadão (convênio da RioÔnibus com a Fundação Getúlio Vargas para dar noções de civilidade no trânsito) - disse Sansão.
Aumento de tarifa não está descartado
O secretário reconheceu que a modernização da frota poderá acarretar aumento de tarifa, mas se disse otimista:
- Se você dá conforto aos usuários, com ônibus modernos, motoristas desestressados, corredores exclusivos para os coletivos, a demanda de passageiros certamente aumentará. Por isso, acredito que os novos ônibus, como existem em países desenvolvidos, atrairão muita gente que hoje vai de carro para o trabalho.
A RioÔnibus representa as 47 empresas da capital, que empregam cerca de 20 mil motoristas. O vice-presidente da entidade, Octacílio Monteiro, ponderou que as medidas da prefeitura poderão elevar o custo das passagens em até 50%.
- Em muitos países europeus o transporte é público, subsidiado. Aqui não. Quando cheguei ao Rio, em 1951, a empresa Nacional já tinha ônibus da General Motors, importados, com câmbio automático. Há dez anos tínhamos cerca de seis mil ônibus em circulação e transportávamos 110 milhões de pessoas por mês. Hoje temos 8.700 coletivos e transportamos 65 milhões de pagantes por mês e 20 milhões de usuários com passagens gratuitas - comparou.
O secretário reconheceu que a modernização da frota poderá acarretar aumento de tarifa, mas se disse otimista:
- Se você dá conforto aos usuários, com ônibus modernos, motoristas desestressados, corredores exclusivos para os coletivos, a demanda de passageiros certamente aumentará. Por isso, acredito que os novos ônibus, como existem em países desenvolvidos, atrairão muita gente que hoje vai de carro para o trabalho.
A RioÔnibus representa as 47 empresas da capital, que empregam cerca de 20 mil motoristas. O vice-presidente da entidade, Octacílio Monteiro, ponderou que as medidas da prefeitura poderão elevar o custo das passagens em até 50%.
- Em muitos países europeus o transporte é público, subsidiado. Aqui não. Quando cheguei ao Rio, em 1951, a empresa Nacional já tinha ônibus da General Motors, importados, com câmbio automático. Há dez anos tínhamos cerca de seis mil ônibus em circulação e transportávamos 110 milhões de pessoas por mês. Hoje temos 8.700 coletivos e transportamos 65 milhões de pagantes por mês e 20 milhões de usuários com passagens gratuitas - comparou.
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