Os usuários de transporte coletivo que utilizam a parada da calçada do Hospital Universitário Onofre Lopes (Huol), na Avenida Gustavo Cordeiro de Farias, estão cada vez mais sem espaço. Além das cigarreiras e dos pontos regulares, barracas de ambulantes se instalaram no local indiscriminadamente.
As bancas vendem os mais diversos artigos: roupas, bijuterias e eletrônicos de pequeno porte, além de capas para celular e cd´s. A artesã Regina Garcia, que costuma pegar ônibus no local, reclama que o problema não é restrito à área. “Em toda a cidade temos que andar no meio da rua”, comenta. Ela ressalta que não é contra esse tipo de comércio, mas acredita que ele deveria ser organizado pelo poder público. “É o ganha pão de muita gente desempregada, mas deveria ficar em um lugar, como no camelódromo do Alecrim”, sugere. Opinião parecida tem o ASG Walter Brito. “É errado e perigoso, porque pode ocorrer um acidente a qualquer momento. Deveriam concentrá-los em um só local”, afirma. Para se manter entre as cigarreiras e protegidos do sol, os ambulantes penduram lonas nos postes e placas de sinalização.
Dessa forma, a visão do ônibus também fica comprometida. Um dos ambulantes, que não quis se identificar, afirmou que está no local há seis anos e possui licença da Prefeitura para ocupar o local. De acordo com a assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (Semtas), as cigarreiras da área têm alvará de instalação. Em outubro foi concluído um recadastramento dos ambulantes da cidade e na área de Petrópolis não foi visto nenhuma ocupação irregular, nem houve reclamações sobre eles, segundo a assessora.
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