O pagamento dos mais de R$ 650 mil de subsídios às empresas de transporte coletivo de Florianópolis depende apenas da assinatura do prefeito Dário Berger.
O dinheiro é referente à complementação de receita das empresas do mês de julho. A parcela de agosto só deve ser paga depois da prestação de contas daquele mês. Segundo o secretário de Transporte, Mobilidade e Terminais, João Batista Nunes, a parcela só é paga depois da prestação de contas, feita nesta semana. Assim, o pagamento deve ser feito até, no máximo, o início da próxima semana.
O cálculo do subsídio inclui quilometragem percorrida, depreciação dos veículos, manutenção do sistema eletrônico, número de usuários naquele mês e outros. A conta chega a um número médio de R$ 0,15 por passageiro. Nunes lembra que o orçamento para este ano previa o subsídio de R$ 0,10 por passageiro. Mas, depois da greve, a prefeitura aumentou o valor para R$ 0,15. Com isso, de acordo com ele, a Secretaria de Finanças está precisando buscar recursos de outras pastas para cobrir o valor.
O secretário de Transportes afirma que a redução de horários em 36 linhas não diz respeito ao atraso no pagamento do subsídio. Segundo ele, o sistema está "viciado" com uma oferta de ônibus superior à demanda. Os dados da secretaria apontam quem em 10 anos houve aumento de 30 mil usuários do transporte coletivo. Por outro lado, a oferta de ônibus cresceu 60%.
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