Menos da metade dos usuários de ônibus fretados passou a utilizar metrô ou trens da Companhia Paulista de Metropolitanos (CPTM), diferentemente do que havia previsto a Secretaria Municipal dos Transportes (SMT) antes de implementar restrições ao serviço. Dos 40 mil passageiros, calculava-se que 27,7 mil (69,2%) começariam a usar o transporte sobre trilhos, seja como único meio ou como complemento ao ônibus fretado, que desde 27 de julho não pode entrar em uma área de 70 km². No entanto, o próprio secretário Alexandre de Moraes admitiu ontem que somente 12 mil pessoas (30%) passaram para esses meios. "Nossos cálculos são de que 12 mil, no máximo 13 mil pessoas passaram a utilizar o Metrô e a CPTM. É um aumento insignificante na rede e por isso não provocou impacto", disse Moraes, respondendo a uma questão do deputado Orlando Morando (PSDB) sobre se houve superlotação no sistema, durante audiência na Assembleia Legislativa, para a qual foi convocado para prestar esclarecimentos.O secretário, no entanto, negou que o restante dos passageiros tenha migrado para os carros, um dos efeitos colaterais previstos por especialistas e anunciados por muitos usuários de fretados. "Essas pessoas passaram a utilizar o transporte coletivo urbano e muitas passaram a andar a pé, após descerem nos bolsões, uma vez que alguns estão perto dos centros empresariais", disse.
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