Há cerca de dois meses, na véspera do feriado de Corpus Christi, a cidade de São Paulo registrou seu último recorde de congestionamento. No final da tarde, indicadores da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) marcaram 293 km de vias congestionadas. Trocando em miúdos, se enfileirássemos todos os veículos presos no trânsito naquele dia, a extensão iria desde a praça da Sé até a cidade de Jaú, no interior do estado de São Paulo.
Os índices médios de congestionamento na cidade estão longe de poderem ser considerados satisfatórios: dados da CET mostram que, no ano passado, a média de congestionamentos na cidade foi de 138 km de extensão – distância suficiente para chegar próximo ao município de Limeira, por exemplo. Nos horários de pico da tarde – entre 17h e 20h – a velocidade média dos veículos, em 2008, não chegava aos 15h km/h.
Com 3,5 milhões de veículos que efetivamente circulam pelas ruas diariamente, São Paulo está se transformando cada vez mais em uma cidade lenta. “A situação é muito preocupante. Estamos tendo um aumento crescente do uso do automóvel e um não suficiente aumento do uso do transporte coletivo”, alerta o professor e urbanista Cândido Malta, autor de um recente estudo sobre o transporte e o uso do solo em São Paulo. “A capacidade de suporte já é insuficiente. Se essa perspectiva não for mudada, teremos a paralisação da cidade, com todos os prejuízos que você possa imaginar”, alerta.
Com 3,5 milhões de veículos que efetivamente circulam pelas ruas diariamente, São Paulo está se transformando cada vez mais em uma cidade lenta. “A situação é muito preocupante. Estamos tendo um aumento crescente do uso do automóvel e um não suficiente aumento do uso do transporte coletivo”, alerta o professor e urbanista Cândido Malta, autor de um recente estudo sobre o transporte e o uso do solo em São Paulo. “A capacidade de suporte já é insuficiente. Se essa perspectiva não for mudada, teremos a paralisação da cidade, com todos os prejuízos que você possa imaginar”, alerta.
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