A manutenção da gratuidade foi divulgada ontem, depois de reunião entre os representantes das empresas e do Instituto de Pesquisa e Planejamento para o Desenvolvimento Sustentável de Joinville (Ippuj). Segundo o presidente do Ippuj, Luiz Alberto de Souza, não houve intervenção do prefeito Carlito Merss, que está viajando.O passe livre para pessoas com idades entre 60 e 64 anos foi estabelecido por decreto do prefeito e passou a valer no dia 15 de maio.De acordo com Souza, ficou claro para a Prefeitura que a ação contra a gratuidade não foi movida pela Gidion e pela Transtusa, mas pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros no Estado de SC (Setpesc). O advogado responsável pela ação, Elias Sombrio, confirmou que a liminar foi de iniciativa da entidade.O principal ponto de negociação foi o recente reajuste no preço das passagens, que começou a valer dia 18 de maio. O prefeito levou em conta a gratuidade para os maiores de 60 anos para arredondar o valor do reajuste de R$ 2,27 para R$ 2,30. “As empresas já haviam concordado com o passe livre e sabiam que no reajuste já estava previsto este ponto (passe livre)”, argumentou Souza.Os empresários chegaram, durante a reunião, a solicitar uma avaliação do modelo. Uma das opções seria manter a gratuidade só em horários de pouca movimentação de passageiros. Mas o presidente do Ippuj garantiu que nada vai mudar. “Vamos esperar a manifestação final da Justiça. A gratuidade continua exatamente da forma como está”, assegurou.A Prefeitura, mesmo sem ter sido intimada ainda, vai recorrer da liminar. O advogado da Setpesc afirmou que, caso as empresas solicitem formalmente, ele também pode pedir a retirada da ação judicial. “Se a Gidion e a Transtusa pedirem, podemos retirar.”
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