A paciência da população se aproximou do limite ontem com a paralisação de duas horas dos ônibus da Capital. Reféns de uma disputa entre empresários e motoristas e cobradores, muitas pessoas falaram em agredir trabalhadores do transporte coletivo, fechar a Avenida Paulo Fontes e queimar ônibus. Nenhuma das ameaças, no entanto, foi concretizada.A falta de anúncio sobre a paralisação irritou a população porque impediu as pessoas de se programarem. Motoristas e cobradores começaram a paralisação às 9h15min, quando informaram aos passageiros que os ônibus não sairiam mais do Terminal Integrado Central (Ticen). Milhares de pessoas se amontoaram nas imediações do terminal sem a informação de que o transporte público voltaria a funcionar em duas horas. Algumas dividiram táxi, outras pegaram carona, ligaram para familiares. Logo apareceram algumas vans, mas em número insuficiente para atender a população, e cobrando R$ 5, valor acima das passagens de ônibus. O motorista do veículo MFB 8158, Deter 1060-C, cobrava este preço para levar o passageiro até o Bairro Estreito.
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