As empresas do transporte coletivo da Grande Florianópolis vão acionar a Justiça Trabalhista para impedir que os serviços parem sem aviso prévio. A decisão foi anunciada depois da paralisação-relâmpago realizada pelos motoristas e cobradores de ônibus ontem.De acordo com o presidente do Sindicato das Empresas de Transporte Urbano de Florianópolis (Setuf), Waldir Gomes da Silva, as empresas também definiram que não vão pagar horas paradas de quem aderir às paralisações.– Hoje já existe uma norma judicial que determina a circulação de 50% da frota durante o horário de pico e de 20% nos demais horários. Queremos garantir o direito à circulação de veículos e passageiros em terminais e garagens e evitar novos transtornos – explicou o presidente do Setuf.Ontem, os motoristas e cobradores das empresas de transporte público que atendem as regiões Central, Leste e Sul de Florianópolis, Transol e Insular, interromperam as atividades das 5h às 7h. Foi a segunda manifestação dos trabalhadores neste mês. No dia 5, a categoria bloqueou os acessos ao Ticen e o serviço ficou prejudicado das 9h15min às 11h30min.Segundo Antônio Carlos Martins, diretor de comunicação do Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Urbano da Região Metropolitana de Florianópolis (Sintraturb), a mobilização foi motivada pelo fim das negociações salariais diretas entre trabalhadores e empresários do setor.
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