As tarifas do transporte coletivo em Campinas serão reajustadas a partir da zero hora do próximo domingo, dia 18 de janeiro. Nos ônibus e miniônibus do sistema Intercamp, a tarifa será de R$ 2,50. Hoje, a passagem é de R$ 2,30. O passe escolar sobe de R$ 0,92 para R$ 1,00. Também terão novos valores as linhas Circular-Centro, que passam de R$ R$ 1,50 a R$ 1,65 para pagamento com o Bilhete Único e de R$ 2,30 para R$ 2,50 para pagamento em dinheiro; e as linhas seletivas, de R$ 2,65 para R$ 2,90. De acordo com a Secretaria de Transportes, o índice do reajuste aplicado à passagem de ônibus foi de 11,11% nos últimos dois anos (dezembro de 2006 a dezembro de 2008), enquanto o IGP-M/FGV chegou a 18,69% no mesmo período.
De acordo com a Secretaria de Transportes, vale destacar que além da adoção de uma taxa acumulada menor que a inflação nos últimos dois anos, Campinas garante aos usuários do transporte, com a integração proporcionada pelo Bilhete Único, uma tarifa média menor. Mesmo com este reajuste, a tarifa média será de R$ 2,05. Antes era de R$ 1,88. Hoje, aproximadamente, 17% dos usuários do transporte público fazem integração. Portanto, são 2,5 milhões de passageiros beneficiados com a integração proporcionada pelo Bilhete Único.
Esquema frauda carteiras de gratuidade em ônibus
O esquema funciona em um boxe montado no Terminal Central, onde circulam 100 mil passageiros por dia. Um dos usuários do sistema falso confirmou à emissora que andou de ônibus gratuitamente, mas sem ter autorização. “Eu andei com a carteirinha e não paguei tarifa nenhuma”, disse ele, que pediu para não ser identificado. O usuário do documento falso disse ainda que ficou sabendo do esquema por um amigo. “Foi só chegar lá e pedir para fazer a carteirinha. E paguei na hora e retirei quatro dias depois”, explicou.Ao comparar o documento falso com o verdadeiro, é possível ver algumas diferenças. As bordas são diferentes e o logo da empresa menor. Um produtor da EPTV, com uma câmera escondida, esteve no ponto de confecção das carteiras falsas e com R$ 40 comprou uma carteira falsificada. O homem que o atendeu disse que com o documento falso era possível fazer longas viagens. “Você viaja até para o Paraná sem pagar nada”, disse o responsável pela confecção da carteira.
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