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Em Curitiba, “Bilhete único” levaria passagem de ônibus para até R$ 4,85

quinta-feira, 22 de junho de 2017

A Urbs, empresa municipal que gerencia o transporte coletivo de Curitiba, deu mais uma demonstração de que não acredita na integração temporal como forma de reverter a queda de passageiros e receitas do sistemamunicipal de transporte. Em resposta a um pedido de informações feito pela Comissão de Economia da Câmara Municipal, a entidade afirmou que a adoção do bilhete único – proposta que tramita no legislativo na forma de Projeto de Lei – faria com que a passagem subisse dos atuais R$ 4,25 para um valor entre R$ 4,70 e R$ 4,85.

Pela proposta legislativa apresentada pelo vereador Bruno Pessuti (PSD) a prefeitura poderia instituir a cobrança diária, semanal ou mensal dos usuários do transporte coletivo, que dentro desse período poderiam usar o ônibus ilimitadamente. O modelo já é adotado, com variações, em diversas cidades do país, entre elas São Paulo, Porto Alegre e Maringá.

Nos cálculos da Urbs, a adoção dessa medida em Curitiba geraria uma redução de receita mensal de até 14%. Isso equivale a cerca de R$ 9,5 milhões a menos por mês, considerando que para se financiar o sistema precisa de uma receita mensal média de R$ 68 milhões.

Na resposta enviada à Câmara Municipal, a Urbs defende que “a implantação da integração temporal não proporcionará nenhuma alternativa de racionalização de linhas, frotas e custos”.

Bilhete único em Curitiba: primeiro passo foi dado

O autor do Projeto de Lei discorda da avaliação. Para ele, a integração temporal facilitaria o deslocamento dos passageiros, liberando-os da integração exclusivamente via terminal. “Muitas vezes a gente vê pessoas se deslocando de um eixo que elas não precisariam só para não ter que pagar outra passagem. Com o bilhete único isso não seria mais necessário”, diz.

“A Urbs não acredita nessa solução porque é refém da inovação que Curitiba teve no passado. Estão parados no tempo há mais de 40 anos, pensando que aquela solução de integração através de terminais é a solução definitiva para a cidade de Curitiba, mas isso é uma solução de 40 anos atrás que hoje em dia a gente entende que não é mais adequada; as pessoas já não se deslocam mais na mesma forma”, diz Pessuti.

Formas de financiamento
Na análise do parlamentar, uma forma de compensar as quedas de receita que a integração temporal poderia ocasionar é o pagamento do vale-transporte dos servidores municipais diretamente no cartão transporte, não mais em dinheiro. A medida está prevista no pacote de ajuste fiscal da prefeitura e pode significar um incremento de receita de cerca de R$ 7 milhões mensais ao sistema de transporte coletivo.

“Com isso, não há nada mais que impeça a adoção do bilhete único. Porque o que a Urbs diz aqui [na resposta] é que o que importa é ter o fluxo de caixa; eles precisam de cerca de R$ 70 milhões por mês para que o sistema funcione normalmente. Com a aprovação desta lei a gente tem certeza que este recurso estará no caixa da Urbs; não há mais desculpas”, afirma.

Ainda segundo Pessuti, a resposta da Urbs desconsidera o fato de a adoção da integração temporal atrair novos passageiros para o transporte coletivo.

Bilhete único: projeto recebe parecer favorável

“As pessoas vão se sentir muito mais motivadas a usar o ônibus porque sabem que quanto mais utilizarem, mais barato vai ficar. As pessoas vão novamente voltar para o transporte coletivo”, afirma.

Na análise do vereador, o bilhete único também poderia resolver o déficit financeiro decorrente da validade de cinco anos dos créditos de cartão-transporte. O próprio presidente da Urbs, José Antonio Andreguetto, já afirmou que a prefeitura tem o interesse de diminuir esse prazo.

“Hoje existe um Termo de Ajustamento de Conduta junto ao Ministério Público assinado pela diretoria da Urbs anterior, que dá validade a esse carregamento da passagem no cartão-transporte por cinco anos. Ou seja, tem passagens que foram compradas a R$ 2,20 e hoje nós estamos remunerando as empresas a R$ 3,66”, disse, em fevereiro, em uma reunião com os vereadores da capital. Atualmente, a remuneração das empresas por tarifa já é de R$ 3,98.

Como os créditos do bilhete único durariam o tempo pré-determinado pela compra – diário, semanal ou mensal, de acordo com o Projeto de Lei –, não haveria mais essa defasagem entre o valor que a prefeitura arrecada e o montante que repassa às empresas para o pagamento da tarifa técnica.

Exemplo paulistano
Em São Paulo, a integração temporal foi implantada em maio de 2004 e seu nome de batismo – bilhete único – é como ficou conhecido o sistema em todo Brasil. Em pouco mais de um mês, segundo pesquisa do Datafolha, a inovação gerou um aumento na frequência de uso do sistema. O mesmo levantamento também apontou uma aprovação de 81% dos passageiros.

No entanto, o sistema paulistano – que em sua essência prevê três horas para a utilização de no máximo quatro ônibus por uma tarifa (R$ 3,80) – viveu uma explosão nos valores gastos para “subsidiar” o transporte – entre aspas pois parte do montante é custeio de gratuidades. Na previsão da prefeitura, o valor deve crescer 26% em 2017, na comparação com o ano anterior, chegando a R$ 3,3 bilhões anuais.

Para contornar os custos crescentes, o atual prefeito de São Paulo, João Dória (PSDB), extinguiu algumas modalidades de integração temporal, como a diária e a semanal, e limitou o uso da mensal para usuários pagantes da tarifa cheia.

Segundo relatado à época da implantação pela prefeita Marta Suplicy (PT), o bilhete único representou uma quebra nas “máfias” que “mandavam” no sistema de ônibus da cidade. Em entrevista à revista Isto É, ela disse que teve que usar colete a prova de balas devido às ameaças que recebeu.

Informações: Tribuna PR
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Número de trens e viagens caiu 30% no Metrô do Recife

O metrô do Recife está demoran­­do mais e operando mais cheio. A afirmação é do Sindi­­­cato dos Metroviários (Sindmetro), que, nesta quarta-feira (21), às 18h, fará uma assembleia na Estação Central para dis­­cutir não só a campanha salarial da categoria e a possibilidade de greve, mas também a situação do sistema, que transporta cerca de 350 mil passageiros por dia. 

Conforme a entidade, a redução no quantitati­­­vo de trens e viagens ultrapassa 30% em relação ao praticado até bem pouco tempo, nos primeiros me­­ses do ano. Com isso, só 35% da frota está atendendo aos usuários. A Companhia Brasileira de Trens Ur­­banos (CBTU) reconhece as mudanças e as atribui à falta de peças, que tem deixado várias composições sem funcionar.

A Linha Centro, com 19 estações e dois ramais - Jaboatão e Camaragi­­­be -, já contou com 15 trens e inter­­­valo de três mi­­nutos nos horários de pico. Mas, atualmente, segundo o Sindmetro, o quantitativo de trens caiu para até oito, e os intervalos subi­­­ram para dez minutos. Na Linha Sul (Ca­­jueiro Seco), com 12 estações, a situação é mais dramática: o total de trens caiu de oito para quatro, e a espera, que demorava até oito minutos, chega a 20.

Os passageiros confirmam as dificuldades. "Não tem mais hora pa­­­ra o trem vir cheio. Largo por volta das cinco, seis horas da tarde, e está superlotado. No sábado, largo pouco depois do meio-dia e também está", afirma o vendedor Guilherme Parízio. O motorista Jediael Figueira completa. "Na empresa em que trabalho, é comum o pessoal que usa metrô chegar atrasado. Os trens estão demorando mais", diz.

O metrô do Recife conta com um total de 40 trens, 25 deles da frota antiga, dos anos 80, e 15 com opera­­­ção iniciada em 2013. É normal que nem todos funcionem ao mesmo tempo por questões de escalas de trabalho dos maquinistas e necessidade de manutenção. O que cha­­ma atenção atualmente, contudo, é que há mais composições nas garagens do que operando. Só 14 das 40 estão atendendo aos passagei­­ros, número que, antes, era de 24 ou mais. "A operação foi reduzida nas últimas semanas, inclusive sem qualquer aviso aos usuários. É fru­­­to de um sucateamento que a CBTU vem passando", critica o presidente do Sindmetro-PE, Getúlio Basílio.

Em 2016, o sistema correu o risco de parar nos fins de semana por falta de recursos. A situação só foi amenizada em junho, quando o Ministério das Cidades anunciou um alívio de R$ 30 milhões para a CBTU Recife. Além disso, também houve a promessa de remanejar R$ 60 milhões em verbas do PAC pa­­ra ações emergenciais. 

Na época, a manutenção já era um problema. Sindicalistas denunciaram que peças de trens velhos eram usadas pa­­­ra manter os novos funcionando por­­­que não havia dinheiro para adquirir equipamentos de fábrica. 

Em nota, a CBTU informou que peças de reposição já foram contra­­­ta­­­das, estão em processo de fabrica­­­­­­ção e fornecimento e têm chegado de forma gradativa. A empresa ainda afirmou que alguns serviços “estão sendo executados, inclusive a retificação dos motores da frota antiga", e que essas providências "devem surtir efeito nos próximos meses", reduzindo o intervalo entre os trens. A CBTU disse que as ações integram um plano de recu­­­pe­­­­­­­ração do sistema, “que sofreu degradação por vários anos por fal­­­ta de recursos". Sobre os R$ 60 milhões, esclareceu que recursos do PAC são para investimentos e não po­­­­­­dem ser usados para custear o sistema.

Informações: Folha PE
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Colombo e Curitiba têm mais uma linha integrada de transporte coletivo

O transporte coletivo de Curitiba e da Região Metropolitana tem mais uma integração. Nesta quarta-feira (21/6), começou a funcionar a nova linha Terminal Roça Grande/Terminal Santa Cândida, beneficiando cerca de três mil passageiros que circulam entre Curitiba e Colombo.

Esta é a quarta integração do transporte com a Região Metropolitana desde fevereiro e a segunda com o município de Colombo. A reintegração do transporte foi um compromisso assumido pelo prefeito Rafael Greca na campanha eleitoral.

“Estamos conseguindo fazer Curitiba voltar a ser uma só, como já foi antes. Esta já é a segunda reintegração com Colombo, já fizemos com Araucária, Fazendo Rio Grande e muitas outras ainda virão”, disse Greca.

O prefeito esteve no terminal Roça Grande para acompanhar, com a prefeita de Colombo, Beti Pavin, a primeira viagem da linha Roça Grande/Santa Cândida na manhã desta quarta-feira (21). O presidente da Urbanização de Curitiba S/A (Urbs), José Antonio Andreguetto, e o presidente da Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba (Comec), Omar Akel, acompanharam o evento.

“Esta integração é aguardada há dois anos e, em nome dos moradores de Colombo, agradeço o empenho do prefeito Rafael Greca, que cumpriu sua promessa em um prazo tão curto de tempo, com apoio do Governo do Estado”, disse Beti Pavin.

Funcionamento

Os passageiros da Terminal Roça Grande/Terminal Santa Cândida podem entrar no sistema de transporte de Curitiba e acessar outras linhas dentro da capital sem precisar pagar uma nova passagem.

Antes, os passageiros de Roça Grande tinham apenas a opção da linha Roça Grande Curitiba e desembarcavam no Terminal Guadalupe. A linha Roça Grande Curitiba permanecerá para os passageiros que não precisem fazer deslocamentos dentro de Curitiba.

A ação envolve as Prefeituras de Curitiba e de Colombo, a Urbanização de Curitiba S/A (Urbs) e a Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba (Comec).

Os ônibus

A linha Terminal Roça Grande/Terminal Santa Cândida terá ônibus com intervalos de 20 minutos nos horários de pico. A expectativa inicial é de transportar três mil passageiros por dia. Desde que o Terminal Roça Grande foi criado, em 2009, os passageiros da região aguardam por esta integração.

Diariamente circulam pelo Terminal Roça Grande cerca de dez mil pessoas, sendo que 30% desembarcavam ao longo do caminho para acessar outros terminais e outras linhas de Curitiba.

Agora, a partir do Terminal Santa Cândida os passageiros poderão usar, principalmente, o expresso Santa Cândida/Capão Raso, o Ligeirinho Santa Cândida/Pinheirinho e o Interbairros III, chegando a outros terminais de Curitiba.

Reintegrações

A reintegração do transporte de Curitiba com a Região Metropolitana já beneficiou mais de 60 mil passageiros desde que o prefeito Rafael Greca assumiu a gestão, em janeiro. Começou com a volta da linha Colombo/CIC, com mais de 30 mil passageiros que agora podem percorrer os 26 quilômetros do trajeto sem precisar mudar de ônibus.

Em seguida, veio a reintegração com Araucária/CIC. Os ligeirinhos Araucária-Capão Raso e Angélica-Capão Raso voltaram a passar por dentro do Terminal CIC, melhorando a mobilidade urbana para 20 mil passageiros que usam diariamente as duas linhas.

A Estação PUC foi unificada trazendo para dentro da integração o município de Fazenda Rio Grande.

Agora, mais uma vez, Colombo terá opções de integrar o sistema urbano da Capital.

Informações: Bem Paraná
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