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SPTrans altera itinerários para festa natalina na região central

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Em virtude da Festa Natalina – Morada São João que acontecerá na Avenida São João, entre as ruas Gen. Osório e Vitória, a partir das 6h do dia 11/12 até as 4h 12/12, a SPTrans informa a alteração do itinerário de 17 linhas que trafegam pela região.

Para informações sobre linhas e trajetos de linhas consulte itinerários ou ligue 156.
Linhas e itinerários:
8000/10 Terminal Lapa – Pça. Ramos de Azevedo
8400/10 Terminal Pirituba – Pça. Ramos de Azevedo
8622/10 Morro Doce – Pça. Ramos de Azevedo
8677/10 Jd. Líbano – Pça. Ramos de Azevedo
8677/31 Jd. Líbano – Pça. Ramos de Azevedo
Ida
– normal até a Av. São João, Largo do Arouche, Av. Dr. Vieira de Carvalho, Pça. da República, prosseguindo normal.
Volta – normal até a R. Conselheiro Crispiniano, Av. São João, R. Barão de Campinas, Al. Nothmann, Av. São João, prosseguindo normal.
8594/10 Cidade D’Abril – Pça. Ramos de Azevedo
8696/10 Jaraguá – Pça. Ramos de Azevedo
8696/41 Jaraguá – Pça. Ramos de Azevedo
Ida
– sem alteração.
Volta – normal até a R. Conselheiro Crispiniano, Av. São João, R. Barão de Campinas, Al. Nothmann, Av. São João, prosseguindo normal.
8213/10 Vila Iara – Pça. do Correio
8215/10 Jd. Paulistano – Pça. do Correio
8528/10 Jd. Guarani – Pça. do Correio
8542/10 Brasilândia – Pça. do Correio
8548/10 Jd. dos Cunhas – Pça. do Correio
8549/10 Taipas – Pça. do Correio
Ida
– sem alteração.
Volta – normal até a Av. Ipiranga, Av. São João, R. Barão de Campinas, Al. Nothmann, Av. São João, prosseguindo normal.
8686/10 Mangalot – Lgo. do Paissandu
Ida
– normal até a Av. São João, Largo do Arouche, Av. Dr. Vieira de Carvalho, Pça. da República, prosseguindo normal.
Volta – Lgo. do Paissandu, Av. São João, R. Barão de Campinas, Al. Nothmann, Av. São João, prosseguindo normal.
8319/10 Pq. Continental – Pça. Ramos de Azevedo
Sentido Único
– normal até o Lgo. do Paissandu, Av. São João, R. Barão de Campinas, Al. Nothmann, Av. São João, prosseguindo normal.
8615/10 Pq. da Lapa – Terminal Pq. D. Pedro II
Ida
– normal até a Av. São João, Largo do Arouche, Av. Dr. Vieira de Carvalho, Pça. da República, prosseguindo normal.
Volta – normal até a R. Conselheiro Crispiniano, Av. São João, R. Barão de Campinas, Al. Nothmann, Av. São João, prosseguindo normal.
 Informações da SPTrans


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Novo trecho de corredor de ônibus em Caxias do Sul muda itinerários no transporte coletivo

A implantação de um novo trecho do corredor de ônibus da Rua Bento Gonçalves trará mudanças para uma série de linhas da Viação Santa Tereza (Visate). As mudanças começam a entrar em vigor de forma gradual a partir desta quinta-feira (8).

Segundo a Secretaria Municipal de Trânsito, Transportes e Mobilidade, as linhas Serrano (L57), Jardim Iracema (L29), Serraria (L50) e Santa Fé – via São Ciro II (L18) deixarão de fazer seu terminal na Rua Dr. Montaury e passarão a ser linhas circulares. Os terminais se transferem nos bairros. Essas linhas farão seu itinerário pela Pinheiro Machado até a Estação Pompéia, descem pela Marechal Floriano, acessam a Bento Gonçalves, seguindo até a Vereador Mário Pezzi. Dali, partem para a Sinimbu e depois seguem o roteiro normal pela BR-116.

Na estação da Dr. Montaury, passam a operar como circulares as linhas dos bairros Santa Catarina (L-03), Santa Lúcia (L23), Pioneiro (L07), Pôr do Sol (L59), Colina Sorriso (L35), Vinhedos (L64), São José (L-15). Todos os terminais operam nos bairros. Com a mudança, a secretaria espera maior fluidez ao trânsito graças à descentralização. As alterações também prometem melhorar a vida do usuário, que poderá pegar a condução em qualquer ponto e terá novos horários.

As mudanças não se restringem ao itinerário. Devido ao crescimento populacional na área da Rua Filomena Rech, a linha 50 (Serraria) será desvinculada do itinerário da Linha 29 (Jardim Iracema). Na L-29 serão criados cerca de 20 novos horários em dias úteis e mais 5 horários aos fins de semana.

A Linha 50 (Serraria) ganhará mais 03 horários aos sábados e 10 horários nos domingos e feriados. A Linha 57 (Serrano) passará a contar com 3 horários a mais nos dias úteis, além de ser beneficiada de segunda a sexta-feira com 06 horários da Linha 29, (Jardim Iracema) sentido contrário, que entrará no bairro. No sábado, a Linha 57 terá mais 7 horários e nos domingos mais 5 horários. A Linha 18 (Santa Fé/via São Ciro II) terá o acréscimo de mais 2 horários em dias úteis e mais 2 horários aos sábados.

Programação de mudanças de itinerários
Quinta-feira (8)
> L-57 Serrano – (Bento Gonçalves)
> L-03, L- 23 – (Dr. Montaury)
Sexta-feira (9)
> L-29 – Jardim Iracema (Bento Gonçalves)
> L-07, L-59, L-35, L-64 – (Dr. Montaury)
Sábado (10)
> L-50 – Serrano, L-18 -Santa Fé via São Ciro II – (Bento Gonçalves)
> L-15 – (Dr. Montaury)


Fonte: O Caxiense

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Em Campo Grande, Licitação para empresas de ônibus será aberta em fevereiro de 2012

O edital para seleção de novas empresas do transporte coletivo de Campo Grande será publicado em fevereiro de 2012. Segundo a Agência Muncipal de Regulação dos Serviços Públicos (Agereg), o documento com as exigências que serão feitas às empresas interessadas na exploração do serviço na Capital ainda está em fase de elaboração.

Para auxiliar nesse processo, a agência deu início a um estudo da situação atual do transporte coletivo de Campo Grande, a fim de identificar quais são os principais problemas e necessidades. "São três fases que precisamos seguir para que um edital seja elaborado: a fase técnico-operacional, que é a que estamos fazendo; a econômico-financeira e, por fim, a jurídico-legal", disse o diretor-presidente da agência de regulação, Marcelo Amaral.

Para a primeira fase, a Agereg e a Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran) iniciaram o levantamento do serviço na Capital, identificando quantidade da frota, número de linhas, demanda de passageiros nos bairros, distâncias percorridas, tempo gasto, entre outras questões. "Temos que dimensionar o serviço e identificar as reais necessidades", explica Marcelo Amaral.

Superlotação
Uma das questões já constatadas foi a superlotação em algumas linhas de ônibus e a subutilização de outras, que têm uma baixa demanda de passageiros. Amaral afirmou que a partir da identificação dessa realidade, as duas agências poderão definir qual a solução mais adequada para o problema. "Estamos redesenhando o serviço de transporte coletivo com base das informações que detectamos", explica, dizendo porque ainda não se pode cmentar sobre as possíveis soluções para a questão.

Com base no levantamento também será possível verificar qual a tendência de expansão da cidade, implantando linhas de ônibus para as regiões que começam a ficar mais povoadas. Atualmente, Campo Grande conta com uma frota de 535 ônibus que transportam 190 mil passageiros todos os dias em 172 linhas diferentes.

 Futuro
Marcelo Amaral afirma que o novo edital irá trazer todas os investimentos que as empresas de ônibus deverão realizar no transporte coletivo de Campo Grande nos próximos anos. A estimativa da prefeitura é de que as novas concessionárias do serviço tenham de investir R$ 40 milhões para atender às exigências do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Mobilidade Urbana.

O diretor-presidente da Agência de Regulação diz ainda que algumas das medidas exigidas deverão ser implantadas "tão logo seja encerrado o processo licitatório e definidas as empresas vencedoras". Uma dessas mudanças é a ampliação da frota e a implantação do sistema de rastreamento dos veículos. "Queremos também montar um Centro de Controle Operacional para monitorar a frota, mas para isso é preciso investimentos das empresas, o que deve ser feito a longo prazo", disse Marcelo Amaral.

Para o diretor-presidente da Agetran, Rudel Trindade Júnior, a modernização do serviço e da frota de ônibus do transporte coletivo de Campo Grande deve ser concluída entre três e quatro anos após a definição das novas empresas. "Sabemos que as mudanças necessárias não vão ficar prontas imediatamente, mas o que vamos definir é exatamente aquilo que essas empresas terão que investir nos próximos anos", finaliza.



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No Rio, Trem, metrô e ônibus serão interligados


Palco da finalíssima da Copa de 2014 e também da Olimpíada de 2016, o Rio de Janeiro planeja uma ampla reformulação em seu sistema de transporte para suportar o fluxo dos milhares de turistas que circularão pela cidade durante os megaeventos, e também o crescimento econômico esperado para os próximos anos.

O principal projeto de transporte para a Copa é o corredor de ônibus Transcarioca, um dos BRTs (Bus Rapid Transit) planejados para a cidade, em construção desde março. A linha de 39 km ligará a Barra da Tijuca ao Aeroporto do Galeão, passando pelo setor hoteleiro e pelas áreas mais nobres da capital fluminense.

Para melhorar o acesso à zona sul e à Barra da Tijuca, bairro que concentrará grande parte dos equipamentos olímpicos e também o Centro de Mídia da Copa (International Broadcast Center, IBC), mais três linhas de BRT e uma de metrô serão construídas até 2015.

A intenção do governo é interligar os três modais de transporte (trem, metrô e ônibus) para facilitar o acesso aos principais locais dos eventos esportivos, como o Maracanã.

Dessa forma, a Secretaria Municipal de Transportes do Rio planejou a construção de um “anel de alta performance” (veja imagem). Além de facilitar o acesso dos torcedores, o anel será conectado aos principais hotéis da capital fluminense.

Tratado como prioridade pela secretaria, o anel só terá uma obra concluída até junho de 2013, quando o Rio recebe seu primeiro grande evento, a Copa das Confederações. O BRT Transoeste (Barra da Tijuca-Campo Grande) terá 56 km e deve estar pronto em junho de 2012. Até o momento, a prefeitura inaugurou duas das 64 estações.

Desapropriações
A linha da Copa, a Transcarioca, deve ser concluída somente em outubro de 2013. Com orçamento de R$ 1,88 bilhão, a linha terá financiamento de R$ 1,18 bilhão do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) por estar incluída na Matriz de Responsabilidades da Copa, documento assinado entre a União e os estados e municípios que receberão o Mundial.

Mas a prefeitura carioca enfrenta graves denúncias na desapropriação total ou parcial dos 3.630 imóveis que a Transcarioca demandará. Em abril deste ano, a relatora especial da Organização das Nações Unidas (ONU) para a Moradia Adequada, Raquel Rolnik, divulgou um boletim sobre casos de violação de direitos humanos ocorridos durante as remoções.

A prefeitura, até meados de abril, já havia finalizado 63 processos de desapropriação. Em 37, as famílias ganharam casas do programa federal Minha Casa, Minha Vida. O restante passou a receber aluguel social.

Na construção da Transoeste, 268 famílias de oito comunidades foram indenizadas. De acordo com as lideranças comunitárias dos locais afetados, o valor das indenizações é insuficiente. Para o secretário municipal de Habitação, Jorge Bittar, o valor depende do orçamento da prefeitura e é necessário seguir o limite estabelecido em decreto.

Linhas
Mais dois BRTs estão previsto até os Jogos Olímpicos. O Transolímpica teve edital lançado em meados de setembro. A obra deve ser iniciada em 2012, com prazo de conclusão de 40 meses e custo de R$ 1,6 bilhão. O trecho terá 26 km e ligará o Recreio dos Bandeirantes a Deodoro, com 18 estações e dois terminais.

O Transbrasil vai percorrer os 20 km de extensão da avenida Brasil. Segundo o governo, a conclusão do projeto básico deve ocorrer dentro de cinco meses, mas ainda não há valor definido para a obra.

Além dos corredores de ônibus, o Rio de Janeiro também terá uma nova linha de metrô até a Olimpíada. Na última sexta-feira (18), o secretário estadual da Casa Civil, Regis Fichtner, anunciou a construção da linha 4. O trecho terá seis estações (Nossa Senhora da Paz, Jardim de Alah, Antero de Quental, Gávea, São Conrado, Jardim Oceânico), ligando a praça General Osório, em Ipanema, à Barra da Tijuca.

Orçada em R$ 5 bilhões, a linha deve transportar 300 mil passageiros por dia. Com isso, segundo a FGV (Fundação Getúlio Vargas), dois mil veículos devem deixar de circular nas avenidas Vieira Souto, Delfim Moreira e Niemeyer.

Anel de alta performance ligará os principais pontos da cidade (crédito: Divulgação)



BRT Transcarioca
O que é: Corredor expresso de ônibus articulado, com 39 km. Ligação da Barra da Tijuca ao aeroporto internacional do Galeão. O trecho passará por Jacarepaguá, Curicica, Taquara, Tanque, Praça Seca, Campinho, Madureira, Vaz Lobo, Vicente de Carvalho, Vila da Penha e Penha.
Estágio: obra iniciada em março de 2011. Conclusão prevista para outubro de 2013.
Valor: R$ 1,88 bilhão 

BRT Transoeste
O que é: corredor expresso de ônibus articulado, com 56 km de extensão e 64 estações. Linha ligará a Barra da Tijuca a Santa Cruz e Campo Grande, passando pelos bairros do Recreio, Guaratiba, Barra de Guaratiba, Sepetiba.
Estágio: Após abertura do túnel da Grota Funda e término do viaduto da Salvado Allende, prefeitura inaugurou duas estações. Conclusão prevista para junho de 2012.
Valor: R$ 1,27 bilhão 

BRT Transolímpica
O que é: corredor expresso de ônibus articulado, com 26 km de extensão, 18 estações e dois terminais. Linha vai conectar o Recreio dos Bandeirantes, na Barra da Tijuca, à avenida Brasil, na zona norte.
Estágio: projeto básico concluído em março de 2010 e edital de licitação lançado em setembro deste ano. Obras em 2012 e conclusão em 40 meses.
Valor: R$ 1,6 bilhão. 

BRT Transbrasil
O que é: corredor expresso de ônibus articulado, com 40 km de extensão e cinco terminais. Trecho liga o bairro de Deodoro, na zona norte, ao centro da cidade.
Estágio: projeto básico deve ser concluído em abril de 2012.
Valor: indefinido.

Metrô Linha 4
O que é: extensão da rede metroviária até a Barra da Tijuca. A nova linha de seis estações terá conexão com a linha 1, na Praça General Osório, em Ipanema. Trecho terá capacidade de 300 mil passageiros por dia.
Estágio: início das obras em 2012 e conclusão em dezembro de 2015.
Valor: R$ 5 bilhões.


Por Diego Salgado
Portal 2014
 
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Conheça o maior bicicletário da América Latina

A mais nova aquisição do bicicletário erguido ao lado da estação de trem de Mauá, município da região metropolitana de São Paulo, é um brechó. A pequena loja, montada nos fundos daquele que é considerado o maior estacionamento de bicicletas da América, com capacidade para pelo menos 2 mil magrelas, disponibiliza aos associados pedais, quadros, guidões e todo tipo de peças usadas. O cantinho, que ostenta um delicado gradil forjado com catracas, correias e pedivelas, tem um significado especial para a mantenedora do local, a Associação dos Condutores de Bicicletas de Mauá (Ascobike). Responsável por uma população mensal flutuante de 1200 a 1700 ciclistas, a maioria deles trabalhadores e estudantes que usam a bicicleta como alternativa de transporte para se deslocar de casa até o trem, a entidade precisa garantir que todos tenham seu veículo em condições de uso, sempre. "Servimos gente muito humilde, normalmente da periferia aqui de Mauá, que compromete a parte do salário que iria para a condução de ônibus em outras coisas, como pão e leite para os filhos. Por isso não podemos deixar ninguém sem bicicleta para voltar pra casa", explica o ferroviário e assistente social Adílson Alcântara da Silva, de 51 anos, idealizador do projeto. Além do brechó, o bicicletário dispõe de uma oficina mecânica com preços abaixo dos praticados pelo mercado, um compressor de ar para calibrar os pneus, banheiros masculino e feminino com espelho, um kit para engraxar sapatos, um bebedouro, café quente a toda hora e um televisor. "Temos também 12 bicicletas para empréstimo." Os associados da Ascobike pagam 15 reais por mês para ter acesso ao bicicletário. Quem não é mensalista desembolsa 1 real avulso para deixar a bike ali por um dia.

Uma década
A associação completou dez anos de existência em maio deste ano e só surgiu por causa da dedicação de Adílson. Paranaense de Apucarana, o ferroviário veio criança para São Paulo, com a mãe e dois irmãos menores. Conta que teve uma vida difícil. Por falta de condições, foi entregue ao Juizado de Menores e viveu internado em instituições como a Fundação Estadual do Bem-Estar do Menor (Febem) até os 18 anos. Já adulto, fez bicos em padarias, pequenas fábricas e construções. E foi trabalhando como assistente de pedreiro que soube por um maquinista de um concurso da então Rede Ferroviária Federal. O ano era 1978. Com a 6ª série do Ensino Fundamental, inscreveu-se, fez o teste em duas fases e conquistou a vaga de bilheteiro: estava empregado com carteira assinada. Mas continuou trabalhando por conta. "Com os primeiros salários que recebi, montei duas bicicletarias. Naquela época, consertávamos bicicletas, de verdade. Hoje os meninos só trocam peças", brinca Adílson.

A paixão pela magrela acompanhou o ferroviário durante toda a carreira, como bilheteiro, encarregado, chefe de estação e supervisor. Adepto dos pedais como meio de transporte, ele sempre se incomodou com as bicicletas penduradas nos arredores das estações. "O pior é que eu podia colocar minha bike dentro da estação, mas os passageiros não. E, quando as bicicletas não eram roubadas ou depenadas, eu, como chefe de estação, era obrigado a apreendê-las quando estivessem obstruindo a passagem, uma tortura", lembra. Quando Adílson chegou a Mauá, em 1998, as coisas começaram a mudar. E, de tanto que insistiu, conseguiu, enfim, em 2001, montar a Ascobike em um terreno cedido pela Companhia de Trens Metropolitanos de São Paulo (CPTM).

Transporte rápido
O movimento no bicicletário não para. A Ascobike funciona 24 horas. Os primeiros associados chegam ainda de madrugada e o pico da manhã começa às 5 horas e segue intenso até pelo menos as 7. Uma fila de gente em pé ao lado da bicicleta se forma no calçadão em frente à entrada da entidade para retirada do bilhete de acesso ao local. Os funcionários da associação, todos do Programa Primeiro Emprego, que insere jovens no mercado de trabalho, checam o cadastro de cada um no computador antes de imprimir o tíquete. Os ciclistas penduram suas bicicletas nos ganchos do estacionamento e, depois de tomar um café, quase sempre apressados, caminham para a estação de trem. À tarde, o corre-corre é no sentido contrário. Levas de passageiros do trem chegam para retirar suas bikes a cada comboio que para na estação e o entra e sai é incessante.

Em Mauá, a grande vantagem da bicicleta, além da redução dos gastos com condução e dos benefícios para a saúde, é a economia de tempo para voltar para casa. Quem depende do ônibus, principalmente durante o rush, depois das 5 da tarde, horário em que as filas estão enormes, chega a esperar mais de meia hora entre a liberação de embarque e a partida do "busão". Como ali o percurso dos ciclistas dificilmente ultrapassa 6 quilômetros, pedalar é mais rápido que pegar qualquer outro transporte público. Que o diga o encanador Gildácio Santos Dias, de 37 anos. Ele trabalha na construção de um prédio na cidade de São Paulo e usa o trem durante a semana. "Levo pouco mais de 15 minutos de bicicleta da estação até em casa, é bem rápido. De ônibus, ia demorar mais", garante.

Varal de duas rodas
O sistema de ganchos para pendurar as bicicletas, hoje replicado em todos os bicicletários da CPTM, nasceu em Mauá. "Saiu da minha cabeça", orgulha-se Adílson. A solução é simples e engenhosa. Um varal de ferro de cerca de 3 metros permite a acomodação de 20 bicicletas suspensas pela roda, dez de cada lado. O segredo está na disposição dos ganchos, que apresentam alturas intercaladas, o que lhes permite ficar a apenas 30 centímetros distantes uns dos outros. Esse desenho faz com que os guidões das bicicletas ladeadas se encaixem sem atritos. Mas há também vagas horizontais, para quem tem dificuldade para erguer a própria bicicleta. Erasmo Lima, de 55 anos, usuário desde os primórdios do bicicletário, é um deles. "Tenho problema na coluna e paro minha bicicleta neste suporte aqui do chão", conta ele, apontando para sua vaga numerada. Outra solução, mais recente, é o uso de conduítes, os famosos espaguetes, na ponta dos ganchos, para proteger o aro das bikes.

A ideia dos ganchos acompanhou Adílson desde a época das bicicletarias, mas erguer a Ascobike no fim dos anos 1990 exigiu muito do então supervisor de estação e sindicalista atuante. Ele precisou fazer um empréstimo no banco e passou a pedir todo tipo de ajuda para a comunidade local. Para abrir o dia inteiro, arrumou três sócios, que se revezavam na portaria, um de manhã, outro de tarde e o terceiro à noite. Cada um ficava com 1 real dos 5 que a associação cobrava dos mensalistas. "Nos primeiros dias, tínhamos apenas uma bicicleta. O Toninho [um dos sócios] chegou a guardar a bike na banca de jornal dele." Com o tempo, a demanda aumentou e, em poucas semanas, já eram cerca de 250 bicicletas. De lá para cá, Adílson se formou assistente social, a CPTM injetou recursos no projeto para padronizar e ampliar o lugar e o número de usuários subiu. Hoje, existem mais de 10 mil nomes no cadastro da Ascobike, embora o número de associados regulares, que têm gancho numerado no bicicletário, seja menor. Adílson contabiliza muitas inadimplências e exige da oficina descontos de pai para filho no remendo de câmaras, na troca de sapatas de freio e na compra de peças novas ou usadas, mas garante que vale a pena, por um motivo muito simples: "Não estamos preocupados com as bicicletas e sim com a pessoa sentada no selim".

Reportagem: Giuliano Agmont
Fonte: Vida Simples

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Modernização da linha de trem e a chegada do Expresso ABC deixará viagem para SP mais rápida

 A primeira ligação rápida entre ABC e a cidade de São Paulo utilizando transporte público irá reduzir em 30% o tempo de viagem. Serão cerca de 20 minutos menos no trajeto completo da Linha 10 - Turquesa (Luz - Rio Grande da Serra) da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos).

O percurso completo é realizado hoje em 61 minutos. A redução no tempo, porém, só será possível em 2014. Este foi o prazo apresentado ontem pelo secretário de Estado dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, aos prefeitos da região em reunião no Consórcio Intermunicipal.

A ligação rápida será feita com a modernização da linha de trem e a chegada do Expresso ABC, que utilizará o mesmo percurso mas com menos paradas. “A redução no tempo trará novos usuários para a linha.

A expectativa é que 600 mil pessoas utilizem diariamente o trajeto”, disse Fernandes. Atualmente,a Linha 10 transporta 400 mil passageiros por dia. O investimento será de R$ 1,2 bilhão, realizado por meio de PPP (Parceria Público-Privada).

Já a ligação entre a Estação Tamanduateí, na capital, e São Bernardo, por meio de monotrilho, ficará para 2015 (veja trajeto ao lado). De acordo com o secretário, o projeto será enviado na sexta-feira para análise do conselho gestor do PED (Programa Estadual de Desestatização).

O objetivo é incluir a construção e administração da linha nas PPPs. A previsão é que a União anuncie até o final do ano R$ 400 milhões para o projeto.

Outros R$ 1,2 bilhão serão financiados pelo BNDES e R$1,1 bilhão pelo Estado. “Iniciamos os processos de licenciamento ambiental e abrimos licitação para estudo topográfico e desapropriações”, afirmou Fernandes. Serão destinados R$ 230 milhões para as desapropriações.


Fonte: Band


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Edital do Metrô de Salvador já está pronto

O governador Jaques Wagner (PT) concedeu entrevista ao programa Balanço Geral da TV Itapoan no início da manhã de ontem e abordou pontos cruciais referentes a Salvador, a exemplo dos setores de turismo e mobilidade. Uma novidade anunciada foi sobre o metrô que ligará a capital ao município vizinho de Lauro de Freitas ao longo da Avenida Paralela, a chamada Linha 2. Wagner garantiu que o edital de licitação para escolha da empresa que ficará responsável pela obra já está pronto.

Com isso, conforme a Tribuna havia antecipado, a expectativa é que as obras se iniciem em janeiro de 2012. Questionado sobre os problemas que acometem o trânsito da cidade, como os congestionamentos e a falta de um transporte público de massa que atenda à demanda da população, o governador voltou a apontar o metrô da Paralela como instrumento potencial para amenizar a situação. A reportagem tentou contato com o titular da Secretaria do Desenvolvimento Urbano do Estado (Sedur), Cícero Monteiro, em busca de informações sobre o lançamento do edital, mas não obteve sucesso até o fechamento desta edição.

 Com o embalo dos preparativos da Copa do Mundo 2014, da qual Salvador é uma das cidades-sede, Jaques Wagner anunciou um projeto inovador para o Pelourinho, um dos principais cartões-postais da cidade. O governo do estado vai lançar um programa de cadastramento e de treinamento para os vendedores ambulantes que trabalham no Centro Histórico. Os trabalhadores passarão a usar um uniforme. “Há uma abordagem ao turista de uma forma que fica desagradável.

Queremos que ele seja abordado para esta venda de forma tranquila e educada, de uma forma que não afugente o turista”, disse o governador. As regras deverão entrar em vigor já no próximo ano.

Ainda no âmbito do Pelourinho, para coibir os assaltos, serão instaladas novas câmeras de segurança e, segundo o governador, uma agenda cultural mais intensa deverá aumentar a movimentação noturna no local. Wagner anunciou para a Operação Verão em todo o estado a mobilização de todo o efetivo de 12 mil policiais civis e militares mediante pagamento de horas extras.

Outro tema comentado por Wagner foi a queda do ministro do Trabalho, Carlos Lupi (PDT), que protagoniza a saída do sétimo chefe de pasta na Esplanada dos Ministérios neste primeiro ano de governo da presidente Dilma Rousseff (PT). Sobre a possibilidade de interligação entre os ministros que já saíram do governo, especulada pela imprensa nacional, Wagner minimizou e afirmou também que é descartada a hipótese de má condução do governo e/ou de crise na gestão de sua correligionária. “Houve uma coincidência neste primeiro ano dela (da presidente Dilma Rousseff). Carlos Lupi (ex-ministro do Trabalho) é o sétimo, mas o Nelson Jobim (ex-ministro da Defesa) foi desentendimento”.

Os outros cinco ex-ministros - Antônio Palocci (Casa Civil), Wagner Rossi (Agricultura), Alfredo Nascimento (Transporte), Orlando Silva (Esporte) e Pedro Novais (Turismo) - deixaram o cargo após denúncias de corrupção. Para o governador da Bahia, o afastamento do cargo ajuda na condução das investigações das denúncias. “Se tem uma denúncia e não consegue esclarecer, o cidadão não consegue trabalhar, fica praticamente respondendo a acusação”.





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Faixa preferencial para ônibus, medidas simples fazem os ônibus circularem entre 14,9% e 20% mais rápidos

Ela é apenas uma faixa pintada no asfalto. Não há qualquer tipo de segregação, as invasões de carros de passeio são constantes, principalmente fora do horário do pico, quando há a impressão de menos fiscalização.


A Prefeitura de São Paulo admite que não é uma solução ideal, mas o fato é que as faixas exclusivas para ônibus na Radial Leste, mesmo não sendo o modelo perfeito, permitem com que a velocidade dos ônibus aumente.

Dados da SPTrans, São Paulo Transportes, que gerencia o sistema municipal, mostram que as faixas, pintadas em setembro, fizeram com que os ônibus circulassem entre 14,9% e 20%

A comparação foi feita com base na velocidade média dos ônibus em outubro de 2010, quando não havia as faixas, e em outubro de 2011. A velocidade continua muito abaixo do necessário, mas houve ganhos.

Em 2010, no sentido bairro – centro, sem as faixas, a média era de 12, 5 km/h. Já com as faixas, subiu para 14,4 km/h no mesmo mês de 2011, já com o sistema implantado.

No sentido centro – bairro, o ganho foi maior, passando de 12,7 km/h para 15,2 km/h.

De acordo com a SPtrans, este ganho de velocidade equivale à colocação de 19% de ônibus a mais nas linhas que servem a Radial, mas sem, no entanto, precisar de fato colocar esses ônibus a mais. Isso porque, com maior velocidade, a mesma quantidade de ônibus consegue fazer mais viagens, sem ficarem presos no trânsito, e atenderem mais passageiros.

A Prefeitura promete inaugurar um corredor de ônibus de fato na Radial Leste até o final de 2012, com segregação dos demais veículos e com menos possibilidade de invasão ao espaço do transporte coletivo.

Um ganho importante para a região, mas se for feito mesmo o corredor da Radial Leste, será um trecho que ficará bem longe ainda da meta de 66 quilômetros de corredores prometidas por Gilberto Kassab.

Para justificar o não cumprimento da promessa, Kassab e sua equipe dizem que a Prefeitura colabora com mais de R$ 1 bilhão para obras do metrô.

Uma atitude correta por privilegiar o metrô, mas errada por esquecer os ônibus. Bons sistemas de metrô só funcionam se houver bons sistemas de ônibus complementando o metroferroviário. A lógica é simples: Não dá para levar o metrô para toda a cidade, por causa do custo e das características geográficas de muitas regiões. Sendo assim, as pessoas que moram nestas áreas de mais difícil acesso ou mais afastadas devem ser levadas dignamente ao metrô. E o ônibus é altamente flexível para isso.

A opinião é de Adalberto Maluf, do Instituto de Relações Internacionais da USP, especialista em transportes. Ao jornal O Estado de São Paulo, Adalberto Maluf foi bem realista ao comentar que só metrô não basta, mas que falar em metrô, gera muito mais popularidade eleitoral que planejar um sistema de ônibus que complemente o metrô.

Mas é cada vez mais fácil encontrar críticas ao investimento direto no metrô sem a complementação com corredores de ônibus. O pesquisador do Instituto de Relações Internacionais da USP e diretor da Fundação Clinton no Brasil, Adalberto Maluf, por exemplo, afirma que os investimentos no transporte público de São Paulo estão se perdendo nos trilhos.
‘Vive-se essa ilusão de que o metrô é a única solução para o transporte’, afirma. Para Maluf, isso ocorre porque a classe política sabe que construir metrô resulta em mais dividendos eleitorais e porque parte dos técnicos ligados ao transporte público municipal concorda com essa ideia, segundo ele.


Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes.

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VLT de Cuiabá terá 33 estações

Principal obra de mobilidade urbana de Mato Grosso para a Copa de 2014, o VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) de Cuiabá já tem número de estações definidas: serão 33 paradas ao longo de 22,2 km de extensão.

A informação foi divulgada hoje (5) pela Secretaria da Copa (Secopa). De acordo com o órgão estatal, o edital para licitação dos projetos básico e executivo, além das licenças ambientais necessárias para que a obra se inicie, estão em fase final de elaboração. Já o anteprojeto, necessário para adequar o processo às normas do RDC (regime diferenciado de contratações), está pronto.

O VLT de Cuiabá terá basicamente dois itinerários: Coxipó-Centro e CPA-Aeroporto. O primeiro, com 7,2 km de extensão, terá 11 estações, três viadutos e duas pontes. O segundo, com 15 km, vai contar com 22 estações, dois terminais de integração, dois viadutos, três trincheiras e uma ponte, além de conectar o Centro Político-Administrativo de Cuiabá ao Aeroporto Internacional Marechal Rondón, na vizinha Várzea Grande.

No momento, a Secopa ainda finaliza o levantamento de quais residências devem ser desapropriadas em função das obras deste metrô de superfície.

Financiamento

O valor do novo sistema de transporte público é de R$ 1,2 bilhão. Do total, os R$ 423 milhões que já estavam acordados entre a Caixa Econômica Federal e o estado de Mato Grosso para execução das linhas rápidas de ônibus (BRT) serão redirecionados para o VLT.

O restante, cerca de R$ 740 milhões, deverá ser viabilizado a partir de novo empréstimo com a Caixa, desta vez com recursos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).

As obras, segundo a Secopa, devem começar no primeiro trimestre de 2012.

Informações do Portal 2014
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Transporte coletivo de Blumenau funciona normalmente no começo da manhã desta terça-feira

O transporte coletivo de Blumenau funciona normalmente no começo da manhã desta terça-feira. Diante de uma ameaça de greve por parte do Sindicato dos Trabalhadores em virtude do impasse na negociação entre a categoria e as empresas, a população acordou na expectativa de não encontrar os ônibus circulando nesta manhã.

No entanto, a possibilidade não se confirmou. Desde a segunda-feira, a Polícia Militar (PM) intensificou a fiscalização nos terminais de ônibus, estações de pré-embarque e garagens das empresas.

Na manhã desta terça-feira, os 50 policiais destinados para esta trarefa estavam distribuídos nos pontos determinados pelo comando do 10º Batalhão. A ação visa evitar que ocorram confrontos e danos ao patrimônio.



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Edital do trem-bala será colocado em audiência em janeiro

O novo edital do Trem de Alta Velocidade (TAV) deve ser colocado em audiência pública em janeiro. A afirmação foi feita hoje, em São Paulo, pelo diretor-geral da Agência Nacional de Transporte Terrestres (ANTT), Bernardo Figueiredo.

"No começo de janeiro devemos submeter à audiência pública o edital de licitação da primeira fase do TAV", afirmou, durante palestra em evento promovido pelo Sindicato Interestadual da Indústria de Materiais e Equipamentos Ferroviários e Rodoviários (Simefre).

O governo chegou a realizar, em julho, após dois adiamentos, um leilão para a concessão do TAV, mas a iniciativa fracassou, já que nenhuma empresa apresentou proposta. O governo anunciou então que adotará um novo modelo de licitação, em duas etapas: uma para selecionar a tecnologia a ser usada e quem cuidará da operação do trem e outra para escolher o responsável pela construção da ferrovia que ligará Rio de Janeiro, São Paulo e Campinas.

A estimativa inicial era de que a minuta do edital com esse novo formato fosse divulgada em agosto.

Informações: economia.ig.com.br

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São Paulo: Monotrilho da região continua sem definição de prazos

Continua sem definição a novela que envolve a chegada do Metrô à região. Na manhã de ontem, o secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, visitou o Consórcio Intermunicipal do Grande ABC para informar aos prefeitos o andamento dos trâmites para a construção da linha 18-Bronze. O trajeto, que será feito por meio de monotrilho elevado, ligará São Bernardo até a Estação Tamanduateí (Linha 2-Verde do Metrô), passando por Santo André e São Caetano.

Apesar dos avanços anunciados pelo governo do Estado, ainda não há definição de datas para a licitação e, consequentemente, prazos para o início e conclusão das obras. "A primeira etapa já está cumprida, com o projeto funcional. Agora, o próximo passo é dar sequência à montagem do fundo financeiro que vai dar sustentação ao projeto", explicou o secretário. Segundo ele, equipes da Pasta estão providenciando o Estudo e Relatório de Impacto Ambiental.

"O EIA/Rima dá sustentação para a licença prévia. Depois vem a licença de instalação, que vem quando já estão sendo feitos os canteiros de obra. Depois de prontos os projetos, tem a licença de operação."

O titular da secretaria informa que, nesse momento, está sendo preparado o edital para a contratação do levantamento topográfico, com avaliações do terreno por onde passarão os trilhos. Ele estima que serão gastos R$ 230 milhões em desapropriações.

Ao todo, a primeira fase do projeto, que ligará a Capital ao Paço de São Bernardo, deverá custar R$ 2,8 bilhões. Desse total, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social deverá financiar R$ 1,2 bilhão e o governo de São Paulo deverá dar contrapartida de R$ 1,1 bi. O restante deverá vir do Programa de Aceleração do Crescimento 2.

Na sexta-feira, será feita reunião entre a secretaria e a comissão do Programa Estadual de Desestatização para avaliar proposta da criação de parceria público-privada. Caso aprovada, a comissão terá de definir o tipo de participação da iniciativa privada no projeto, seja na construção ou na operação da linha.

HISTÓRICO
A criação de Metrô Leve com destino à Capital é discutida desde 2008 na região. O assunto foi abordado na campanha do então candidato à Prefeitura de São Bernardo Luiz Marinho (PT). Em 2009, foi a vez do prefeito de São Caetano, José Auricchio Júnior (PTB), planejar a construção. Em maio de 2010, o mandatário andreense, Aidan Ravin (PTB), conseguiu desviar o traçado da linha. A mudança incluiu no projeto a futura Estação Fundação Santo André. O município também reivindica criação de linha até Guarulhos.


Fábio Munhoz
Do Diário do Grande ABC

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Obras de Mobilidade urbana em Fortaleza só iniciam em 2012

Nos eventos que a Fifa realizará no Brasil, a cidade de Fortaleza surge como a grande surpresa: além de ter sido indicada para a Copa das Confederações em 2013, ainda poderá receber até dois jogos da seleção brasileira no Mundial de 2014. Tudo isso graças ao ritmo forte dos trabalhos no Castelão, cuja execução já ultrapassou os 50% e segue como a mais avançada obra da Copa.

No planejamento da mobilidade urbana, porém, não se vê o mesmo bom desempenho. Os seis projetos do governo do Ceará e da prefeitura de Fortaleza, que deveriam começar neste mês de dezembro, ainda estão sendo licitados, e a previsão mais otimista é que saiam mesmo do papel somente em 2012.

Ao todo, R$ 627,2 milhões serão investidos para melhorar vias e o transporte público de Fortaleza. Investimento que promete desafogar o trânsito da cidade, que nos últimos dez anos assistiu a um crescimento de 160% em sua frota de veículos.
Além da demora para iniciar as obras, a capital cearense é uma das poucas cidades-sede que reduziu seus projetos de mobilidade para o Mundial. Em 2009, quando as obras foram definidas, o objetivo era que três avenidas contassem com corredores exclusivos de ônibus, os chamados BRTs (Bus Rapid Transit). Agora, das cinco vias que passarão por intervenções para o Mundial, duas terão os corredores, uma será alargada, enquanto nas demais serão construídos apenas túneis e viadutos para desbloquear cruzamentos (confira abaixo a lista completa).

VLT, a principal obra
O projeto de transporte de maior fôlego ficou a cargo do governo estadual. É um Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT), que ligará o bairro de Parangaba ao porto de Mucuripe, melhorando o acesso do aeroporto ao centro da cidade, onde se concentram os principais hotéis.

Tipo de bonde moderno, o VLT de Fortaleza terá 13 km de extensão e capacidade para transportar 1,8 milhões de passageiros por ano. O projeto está orçado em R$ 330,7 milhões e, como foi incluído na Matriz de Responsabilidades, documento assinado entre a União e os estados e municípios que receberão a Copa, terá financiamento de R$ 170 milhões do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço).

Só que as obras, que já estão atrasadas, esbarram ainda na questão das desapropriações para deslanchar. Ao menos três mil famílias de nove bairros terão de ser realocadas. 

O governo propôs indenizações que variam de R$ 5 mil a R$ 40 mil e pretende construir um conjunto habitacional no bairro José Walter para abrigar os atingidos. Enquanto os apartamentos não ficam prontos, está previsto o pagamento de um aluguel social de R$ 200 por família.

Mesmo com as promessas, há divergências nas comunidades no que diz respeito às desapropriações. Enquanto os moradores reclamam da falta de diálogo, o governador Cid Gomes promete negociar as remoções pessoalmente.

Os habitantes da comunidade do Trilho, uma das 22 afetadas pelas desapropriações, estão divididos. Parte deles pretende aceitar a proposta do governo, mas um número grande promete comprar briga para aumentar o valor das indenizações.

Avenidas receberão obrasPara a Copa, a prefeitura de Fortaleza planeja intervenções em cinco avenidas do centro da cidade: Alberto Craveiro, Paulino Rocha, Dedé Brasil, Raul Barbosa e Almirante Henrique Saboya, conhecida como Via Expressa.

Os envelopes da licitação foram abertos em 9 de novembro passado. As construtoras Delta e Queiroz Galvão apresentaram propostas e foram habilitadas.
A previsão é que a vencedora seja conhecida no começo de dezembro e contratada ainda em 2011. A previsão é que as obras tenham início em janeiro de 2012 e estejam prontas em agosto de 2013. 

O governo municipal também terá que fazer desapropriações no entorno das avenidas. Na Raul Barbosa, por exemplo, uma oficina mecânica recusou a proposta da prefeitura, que acionou a Justiça para resolver o caso.
VLT Porangaba-Mucuripe terá 13 km de extensão e 10 estações

VLT Parangaba-Mucuripe
Status: atrasada
O que é: linha terá 13 km de extensão e 10 estações. Prevê 6 obras de arte (4 passagens subterrâneas rodoviárias, 1 elevado ferroviário e 1 viaduto rodoviário)
Estágio: desapropriações em negociação
Valor: R$ 330,7 milhões
Eixo Via Expressa / Avenida Raul Barbosa
Status: atrasada
O que é: construção de túneis nos cruzamentos da Via Expressa com as avenidas Santos Dumont, Padre Antônio Tomaz e Alberto Sá. Construção de viaduto no cruzamento da Raul Barbosa com a rua Murilo Borges. Melhorias na drenagem, na malha viária e na iluminação pública nas duas avenidas
Estágio: licitação lançada em 9/11
Valor: R$ 151,6 milhões
Avenida Alberto Craveiro
Status: atrasada
O que é: alargamento da avenida para 45 m, ampliando o número de faixas para 4 faixas por sentido. Implantação de BRT e construção de túnel no cruzamento com as avenidas Dedé Brasil e Paulino Rocha. Melhorias na drenagem, malha viária e iluminação pública
Estágio: licitação lançada em 9/11
Valor: R$ 33,7 milhões


Avenida Dedé Brasil
Status: atrasada
O que é: implantação do complexo viário da Parangaba, com a construção de viadutos nos cruzamentos com as avenidas Osório de Paiva e Germano Frank, e de túnel no cruzamento com o metrô da linha sul. Implantação de BRT. Melhorias na drenagem, malha viária e iluminação pública.
Estágio: licitação lançada em 9/11
Valor: R$ 41,6 milhões
Avenida Paulino Rocha
Status: atrasada
O que é: restauração com melhorias em drenagem, malha viária e iluminação pública
Estágio: licitação lançada em 9/11
Valor: R$ 34,6 milhões


Informações: Portal 2014

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Prefeitura de São Paulo empresta bicicletas para estudantes irem à escola

Locomover-se de bicicleta nas grandes cidades está cada vez mais comum. Trânsito caótico, transporte público ineficiente e poluição causada pelos combustíveis dos automóveis são alguns dos motivos que têm levado muitas pessoas a optarem pelas bicicletas. Agora, a Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Educação, irá emprestar bicicletas para os alunos da rede pública de ensino irem à escola pedalando.

Serão entregues um total de 4600 bicicletas para 45 CEUs (Centros Educacionais Unificados). Alunos entre 10 e 14 anos, do sexto ao nono ano do ensino fundamental, serão beneficiados pelo projeto.

A ideia é incentivar a prática de exercícios físicos e conscientizar os adolescentes sobre atitudes sustentáveis. Nenhum aluno será obrigado a utilizar a bicicleta se não quiser, e os pais deverão concordar com o novo meio transporte de seus filhos.

Várias medidas de segurança serão tomadas para que os alunos não sofram nenhum acidente de percurso. Eles receberão aulas de segurança e educação no trânsito, além de serem acompanhados por monitores em sistema de comboio.

Inovação e criatividade

Esse projeto da Prefeitura de São Paulo é criativo e inovador, porque atende às necessidades dos estudantes e das cidades. No Brasil, essa ação que parte dos órgãos públicos é recente, mas deve crescer nos próximos anos com a demanda crescente nos grandes centros urbanos. Em muitos países da Europa e nos Estados Unidos isso já acontece em muitas escolas.

Em agosto deste ano, estudantes do Distrito Federal começaram a receber as primeiras bicicletas do Programa Caminho da Escola do governo federal. O objetivo é facilitar a vida dos alunos que residem a até sete quilômetros da escola. O Distrito Federal foi a primeira cidade do país a aderir o programa. Até o final do ano serão distribuídas três mil bicicletas em todo o Distrito Federal.


Fonte: Terra

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