Novo trem da Linha 15-Prata do Metrô de SP chega ao Brasil *** Goiânia é a cidade que mais construiu ciclovias em 2024 no Brasil *** Em Fortaleza, Cartão Bilhetinho garante gratuidade para mais de 51 mil crianças *** No DF, Mais 171 linhas de ônibus deixam de receber pagamento em dinheiro *** Novo modelo de ônibus elétrico, 2 toneladas mais leve, é testado em Porto Alegre *** Metrô do Recife dá um passo a frente para a privatização *** GDF pretende renovar a frota de metrô com investimento de R$ 900 milhões *** Conheça nossa página no Instagram

Linhas de ônibus serão unificadas na Zona Leste de Manaus a partir deste domingo

sexta-feira, 29 de novembro de 2024


A Prefeitura de  Manaus, por meio do Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU), anunciou a unificação de linhas de ônibus que atendem bairros da Zona Leste da cidade. A mudança, válida a partir deste domingo (1°), tem como objetivo otimizar o transporte público na região e facilitar o deslocamento dos passageiros aos domingos e feriados.

Unificação das linhas
A nova medida integra as seguintes alterações:

Linha 085 (Antônio Aleixo/Terminal 5): Passará a atender os usuários da linha 604 (Antônio Aleixo/Terminal 2/Centro), com deslocamento até o Terminal de Integração 5 (T5).

Linha 086 (Puraquequara/Terminal 5): Será unificada com a linha 619 (Puraquequara/Terminal 2/Centro), nos mesmos dias.
A unificação ocorre porque as linhas 085 e 086, classificadas como alimentadoras, realizavam trajetos semelhantes às linhas troncais 604 e 619. Com essa mudança, a Prefeitura busca evitar confusões entre os usuários e otimizar o uso do transporte coletivo.

Opções de continuidade no Terminal 5
Após chegarem ao Terminal 5, os passageiros que desejam seguir para o centro da cidade terão à disposição outras linhas para continuar o trajeto, como as linhas 600, 602, 651 e 652.

Informações: Portal Manaus Alerta

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Veja a chegada do primeiro novo trem do monotrilho chega no Pátio Oratório

quinta-feira, 28 de novembro de 2024

Foi concluída na madrugada desta quarta-feira (27), o transporte dos carros (vagões) do novo trem para o monotrilho da Linha 15-Prata do Metrô.

No total foram sete carretas que partiram de Santos ainda na noite de ontem, percorrendo trechos da Anchieta e Imigrantes e depois passando por importantes vias de São Paulo, com ponto final o Pátio do Oratório, na Zona Leste.

O comboio chegou por volta das quatro da madrugada e acessou o pátio, com o trem todo embalado para proteger de impactos e ações do tempo, ou outras interferências durante o transporte.

O trem da Série S (Innovia 300), prefixo S29, fabricado pelos chineses da CRRC faz parte de um lote com 19 unidades no total para ampliar a capacidade de atendimento e transporte de passageiros na Linha 15-Prata, que passa por expansão nos seus dois sentidos.

A compra foi realizada tendo em vista a construção de um novo pátio de armazenamento dos trens na Ragueb Chohfi e três novas estações, Ipiranga, Boa Esperança e Jacu-Pêssego.

Conforme o Metrô informou anteriormente, cada um destes novos trens possuem sistema com monitoramento por câmeras, iluminação LED e gestão inteligente de energia, além sistemas de controle e telecomunicações avançados, como o UTO (Unattended Train Operation), em que os trens funcionam de forma segura, sem a necessidade de um operador no controle, portanto, de forma automatizada.

Os próximos passos agora incluem a retirada de cada carro das carretas, uso de guindastes e o seu posicionamento em uma das vias do monotrilho no pátio para iniciar os testes dinâmicos, assim como o realizado atualmente com o primeiro novo trem da Linha 17-Ouro.

A entrega das 19 composições será concluída até 2026, com o processo sendo realizado de forma gradual, com cada trem realizando a viagem da China até o Brasil.

Informações: Diário nos Trilhos

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Uso de ônibus como meio de transporte nas cidades caiu em todo o País

quarta-feira, 27 de novembro de 2024

Nos últimos sete anos, a participação dos ônibus como meio de transporte utilizado pela população de todo o País teve uma queda de 14,3 pontos percentuais, passando de 45,2% em 2017, para 30,9% em 2024.

Os dados são de um estudo inédito feito pela Confederação Nacional de Transportes (CNT) sobre mobilidade e transporte público, apresentado nesta segunda-feira (25) em Belo Horizonte para especialistas e empresários do setor.

A tendência é considerada preocupante já que nem as cidades e nem o setor de transporte urbano estão aptos a receber um grande volume de transporte individualizado. Isso porque os municípios não possuem infraestrutura para tantos veículos. E no caso das empresas do setor, ter apenas o passageiro pagante para custear o sistema não é suficiente.

“Ou a gente começa a priorizar o transporte público, a voltar o foco para melhorar o sistema e retomar a chamada de usuários, ou as cidades, num período não tão longo, vão parar”, alerta o diretor executivo da CNT, Bruno Batista.

Atualmente, o tempo perdido no trânsito das principais capitais do País é significativo. Um percurso de 10 quilômetros (km) durante um congestionamento chega a ser em média 90% maior que um período de viagem considerado “normal”. Em Belo Horizonte, o índice chega a ser ainda maior, alcançando 103%.

Uma viagem normal de 10 km que dura cerca de 28 minutos, passa para 57 minutos durante um congestionamento.

Fetram defende parceria com a iniciativa privada

O presidente da Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado de Minas Gerais (Fetram), Rubens Lessa, acredita que é necessária uma parceria entre poder público e iniciativa privada para solucionar o problema da mobilidade das cidades. 

“Aumentou muito o número de gratuidades. A expectativa de vida quando a gratuidade começou era 67 anos, hoje, é 80. É preciso uma fonte de custeio que não seja só o usuário pagante”, defende.

Para Lessa, é importante tanto aportes públicos de subsídios e custeio do sistema, quanto investimentos em infraestrutura de transporte como faixas e corredores exclusivos.

Em contrapartida, ele defende que as empresas forneçam um serviço de qualidade com transparência total nas suas prestações de contas. “Se nada for feito, as pessoas não conseguirão circular pelas grandes cidades. Será um colapso total”, alerta.

Individualização do transporte
O presidente da CNT, Vander Costa, também ressalta a preocupação pela tendência de individualização do transporte. Ele acredita que para reverter a situação é preciso melhorias nas condições ofertadas e incentivo ao uso do transporte coletivo.

Costa defende que empresas e poder público trabalhem para oferecer segurança, previsibilidade e conforto.

“Tendo estes três itens, naturalmente, as pessoas deixam o automóvel em casa e vão para o público, como acontece nas grandes cidades do exterior”, comentou.

O que leva os usuários a abandonarem os ônibus?
De acordo com a pesquisa, os motivos para que boa parte da população substitua o transporte coletivo por opções alternativas ocorrem, principalmente, por causa do pouco conforto dos ônibus e da falta de flexibilidade dos serviços, que estão relacionadas a rotas e horários, e também ao elevado tempo de viagem.

O preços das passagens e a insegurança também são itens citados mas, dessa vez, foram menos mencionados pela população.

O diretor executivo da CNT, Bruno Batista, enxerga os motivos apontados pela população como pontos de atenção tanto para a iniciativa privada quanto para a iniciativa pública.

“O preço que, no passado, era apontado por 29% dos entrevistados como motivo para abandonar o transporte público, já não é mais um dos motivos principais para o abandono. A comodidade e a conveniência oferecidas pelo transporte alternativo fizeram dos aplicativos grandes concorrentes, sobretudo, nas pequenas viagens”, alerta Batista.

Veja mais dados da pesquisa:

a utilização do carro próprio subiu de 22,9% para 29,6%;
o uso da moto própria, mais do que duplicou, passando de 5,1% para 10,9%;
e o uso dos serviços de transportes por aplicativos, que em 2017, era praticamente inexistente, responsável por 1% da fatia, em 2024, já respondem por 11,1%

Passageiros voltariam para o ônibus se problemas fossem resolvidos

O diretor executivo da CNT ressalta, portanto, que 63,5% das pessoas que deixaram de utilizar o ônibus como principal meio de transporte, alegaram que poderiam voltar caso os motivos apontados para o abandono fossem resolvidos.

“As pessoas querem uma boa experiência, querem ter informação, querem saber daqui a quanto tempo o ônibus vai chegar, e quanto tempo vão esperar. Elas querem esperar o mínimo possível. Quando o tempo de espera reduz, a avaliação do serviço melhora, pois a viagem fica mais rápida”, comenta. 

Bruno Batista defende o ônibus como principal solução. Ao considerar que 31,7% da população usam o transporte coletivo e, dentro dessa faixa, mais de 81% usa ônibus, ele é taxativo: “o ônibus não é só fundamental na vida urbana, ele é insubstituível. Pela capilaridade, pela possibilidade de implantação de sistemas e, sobretudo, pela flexibilidade que ele permite ao chegar em áreas que nem metrô ou BRT chegarão”, comenta.

Ao defender o ônibus, o diretor também considera a questão da segurança. “O ônibus é mais seguro e mais barato que a motocicleta, e a população precisa saber disso”, conclui.

Informações: Diário do Comercio
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Obras do BRT Metropolitano Alto Tietê devem começar em dezembro de 2025

terça-feira, 26 de novembro de 2024

O prefeito de Itaquaquecetuba, Eduardo Boigues (PL), afirmou que, até dezembro de 2025, o projeto e a licitação dos trechos iniciais do BRT Metropolitano Perimetral Alto Tietê, sistema de transporte que promete, desde 2012, melhorar a mobilidade na região, estarão prontos para finalmente dar início às obras. Segundo ele, em reunião com Sérgio Codelo, superintendente do DER – órgão responsável por administrar o sistema rodoviário estadual -, foi definido que a implantação começará pelo trecho que liga Arujá a Itaquá, no sentido Zona Leste.

O BRT Metropolitano do Alto Tietê atenderá à população de Arujá, Poá, Itaquá e Ferraz de Vasconcelos. O objetivo é reorganizar a rede de transporte coletivo, promovendo a integração do sistema de transporte metropolitano e municipal com corredores de ônibus, além de adequar e melhorar o sistema viário, com a construção de terminais de integração e estações de embarque e desembarque, proporcionando segurança e conforto à população.

Para isso, o empreendimento foi dividido em três trechos. O primeiro, em Arujá, com dois quilômetros de extensão, inclui a construção do Terminal Arujá. O segundo, ligando Arujá a Itaquá, terá 10,7 km, com a construção da Estação de Transferência Estrada do Corredor. Já o terceiro, com 7,5 km, ligará Itaquá, Poá e Ferraz, e prevê a construção da Estação Monte Belo, do Terminal Ferraz de Vasconcelos e a reforma do Terminal Kemel.

Em 2020, o DER realizou o processo de licitação para selecionar a empresa responsável pelo cadastro e avaliação dos imóveis a serem desapropriados para a implantação do trecho do corredor de ônibus entre Arujá e Itaquá. Entretanto, Boigues explicou que essa licitação foi revogada devido a nulidades encontradas no projeto.

Em nota, a EMTU, responsável pela gestão do BRT, afirmou que o primeiro trecho já possui projeto executivo concluído e previsão de implantação pela EMTU. O processo de desapropriações para a construção do terminal já está em andamento e o prazo de conclusão desta etapa é de 24 meses após o início das obras.

No segundo trecho, entre Arujá e Itaquá, a empresa garante que também possui projeto executivo concluído. A infraestrutura viária para a implantação do BRT está incluída na obra de duplicação da rodovia SP-056, que será executada pelo DER. Posteriormente, a EMTU implantará as estações de embarque e desembarque. Sobre o terceiro trecho, a EMTU não informou se há projeto executivo e em qual etapa o processo está.

A estimativa de custos para a implantação dos dois trechos do BRT pela EMTU é de cerca de R$ 245,22 milhões, a serem divididos conforme as etapas de implantação coordenadas com as obras previstas pelo DER.

Informações: Gazeta Regional

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CAIO, Empresa líder na produção de ônibus urbanos no Brasil

Em quase oito décadas de tradição, a marca Caio combina pioneirismo em processos, design e manufatura, com inovação em materiais e tecnologia embarcada, oferecendo soluções de mobilidade que atendem às diversas necessidades do mercado.

Com unidades fabris localizadas em Botucatu e Barra Bonita (SP), a Caio possui capacidade produtiva para cerca de 50 ônibus urbanos por dia, incluindo modelos articulados e elétricos.

Nos últimos oito anos, a empresa consolidou sua posição de liderança no setor, alcançando uma média anual superior a 55% de participação em toda a produção de ônibus urbanos do país, conforme dados da FABUS (Associação Nacional dos Fabricantes de Ônibus).

A Caio tem se dedicado a desenvolver soluções voltadas para a evolução da mobilidade urbana. Com foco em sustentabilidade, produz ônibus movidos à propulsão elétrica e outras energias alternativas, alcançando, nos últimos três anos, uma participação de cerca de 80% na fabricação de ônibus elétricos no Brasil, de acordo com dados do Renavam.

Além das recentes renovações e ampliações de frota, que impactaram positivamente nos resultados da empresa em 2024, outro fator que contribuiu para o aumento na produção foi a licitação do Programa Caminho da Escola, promovido pelo Governo Federal. A Caio foi credenciada a fabricar, em parceria com a Iveco, ganhadora da licitação, 3,5 mil unidades de veículos escolares, cujas entregas estão programadas para ocorrer entre 2024 e 2025.

A partir da Caio, nasceu o Grupo Caio, que reúne empresas cujo foco principal é o transporte de pessoas. Todas elas estão comprometidas em oferecer produtos e serviços inovadores, priorizando a eficiência e a excelência, além de impulsionarem o desenvolvimento econômico e social das regiões onde atuam.

Dessa forma, a empresa e o Grupo levam em seu DNA a marca brasileira referência em mobilidade e empregabilidade: Caio.

Informações a Imprensa

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Rio e SuperVia assinam acordo para transição da concessão

O governo do estado do Rio de Janeiro e a SuperVia assinaram, nesta terça-feira (26), o acordo que dará início à saída da atual concessionária para que uma nova empresa assuma a operação do sistema de trens metropolitanos. 

“A solução negociada garante uma transição tranquila e com a manutenção do serviço de transporte à população”, informa o governo. 

O poder público e a empresa farão os aportes necessários para o funcionamento do sistema até a chegada de uma nova operadora, com prazo máximo de até 9 meses.

O governo do Rio de Janeiro vai nomear um observador para orientar e acompanhar as decisões operacionais e financeiras da SuperVia. Ainda segundo o acordo, o governo fará aportes financeiros de R$ 300 milhões, recursos destinados à operação e investimentos. Já a controladora Gumi Brasil se compromete a aportar R$ 150 milhões para pagamento de credores.

A transição está prevista para ocorrer num período de 180 dias, prorrogáveis por mais 90 dias. Ao fim do prazo, ocorrerá a extinção automática e imediata do contrato de concessão.

Informações: Agência Brasil EBC

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Metrô-DF contará com novos painéis informativos nas estações

A Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) vai instalar novos painéis nas estações. Os equipamentos permitem acompanhar a movimentação dos trens em tempo real, mostrando quantos minutos faltam para a chegada do veículo à estação.

Ao todo, o Metrô-DF poderá comprar até 318 equipamentos – entre monitores, painéis e videowall (composto por vários monitores que trabalham juntos para criar uma imagem contínua de grandes proporções) – para substituir os que estão obsoletos nas estações e no Centro de Controle Operacional, de acordo com a disponibilidade orçamentária. Já existe um recurso disponível para iniciar a compra dos monitores de estações, proveniente de emenda parlamentar do deputado distrital Max Maciel.

O prazo para a apresentação de propostas da licitação para contratação da empresa especializada em fornecimento de soluções de infraestrutura de sinalização digital termina nesta sexta-feira (22). A sessão do pregão eletrônico será hoje mesmo, por meio do site Comprasnet.

O sistema a ser adquirido também poderá exibir outras informações, além de itinerários e horários, como campanhas e outras informações de cunho social e educativo do Metrô e do GDF. Atualmente, também é possível visualizar os trajetos e horários pelo aplicativo Metrô DF.

O aviso de abertura da licitação foi publicado em 8 de novembro, na modalidade ata de registro de preços. O valor estimado da contratação é sigiloso, de acordo com os artigos 34 da Lei nº 13.303/2016 e 42 do Regulamento Interno de Licitações e Contratos do Metrô-DF.

Os painéis foram instalados pela primeira vez nas estações do Metrô-DF em 2017 e muitos deles já não têm possibilidade de conserto, por isso a necessidade de substituição. Após a conclusão de todas as etapas do processo licitatório, será possível prever as datas de instalação. 

Informações: GPS Brasília

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Prefeitura de Salvador e Banco Mundial discutem acordo para aquisição de ônibus elétricos

Uma reunião realizada nesta segunda-feira (25), na sede da Secretaria Municipal de Mobilidade (Semob), na Avenida Tancredo Neves, marcou o avanço da parceria entre a Prefeitura e o Banco Mundial para a aquisição de ônibus elétricos. Esta é mais uma iniciativa da gestão municipal para inserir a capital baiana em políticas públicas que priorizam o meio ambiente, a partir da utilização de energias limpas.

O titular da Semob, Fabrizzio Muller, lembra que a parceria visa promover a capacitação dos profissionais envolvidos no transporte na capital baiana, além de estimular a sustentabilidade. "Com essa implementação dos ônibus elétricos, a Prefeitura vem se destacando fortemente no Brasil com essa transição. Esse crédito junto ao Banco Mundial vai contribuir para uma transição mais rápida para a frota elétrica, que é mais sustentável, mais limpa e que traz inúmeros benefícios para a cidade. Portanto, essas são reuniões preparatórias para garantir essa operação de crédito e a capacitação da equipe, para que Salvador continue à frente das outras cidades quando falamos em sustentabilidade", explica.

O diretor de Planejamento da Semob, Diogo Pires Ferreira, lembra que o projeto de eletrificação de frota urbana de Salvador não trata apenas da aquisição de ônibus elétricos, mas também de uma série de outras temáticas relacionadas à melhoria do sistema de transporte público coletivo da cidade. “O projeto contempla também a implantação da infraestrutura de recarga e a melhoria no entorno das estações, além da implantação de novas estações e melhoria da microacessibilidade. Dentro desse contexto, também há outros projetos que pegam carona nessa parceria, como a ampliação da diversidade na operação do sistema de transporte coletivo em Salvador", declara.

Essa é a segunda reunião de preparação do projeto de financiamento junto ao Banco Mundial. “Esse encontro envolve uma série de procedimentos que irão viabilizar esse financiamento. O primeiro passo é submetê-lo ao governo federal, para que seja autorizado ao município pegar um financiamento externo com garantia da União. No segundo momento, o próprio Banco Mundial deve preparar o projeto para que seja aprovado junto aos diretores do banco. Em outro momento, deve-se buscar a aprovação do projeto no Senado Federal”, completa Pires Ferreira.

Para a representante do Banco Mundial, Thaís Fonseca, especialista em transportes da entidade, o projeto alcança a descarbonização a partir da utilização de ônibus com zero emissões, totalmente elétricos e sustentáveis. “Mas, acima de tudo, a gente alcança também a melhoria da qualidade do transporte público de Salvador. Porque, no fim, quem utiliza esses ônibus é quem vai sentir a diferença. São ônibus de piso baixo, sem ruído, com ar condicionado, Wi-Fi etc. Então, o usuário que usa esse tipo de ônibus vai perceber a melhoria no serviço e na qualidade de todo o sistema", diz.

Informações: Prefeitura de Salvador

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