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São Paulo terá 140 linhas de ônibus ativas durante a madrugada

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Cento e quarenta linhas, divididas em dois sistemas, estrutural e local, vão funcionar todos os dias, entre 0h30 e 4h, em São Paulo, a partir de janeiro. Os "corujões" vão passar por corredores principais da cidade, como as Avenidas Paulista e Faria Lima, em intervalos de 15 minutos. A ideia é atrair novos usuários para a rede. Mas quem critica o projeto diz que ele beneficiará somente os empresários do setor. Atualmente, 98 linhas atendem a demanda durante a madrugada.

As linhas, porém, funcionam de maneira difusa e pouco integrada. A proposta, agora, é reorganizar e ampliar essa frota. No total, 430 coletivos, incluindo micro-ônibus, vão circular durante a madrugada - o número representa 2,8% da frota da cidade, que é de cerca de 15 mil veículos. O custo de operação no período noturno subirá de R$ 2 milhões para R$ 5 milhões por mês, integralmente bancado pela Prefeitura. O sistema será dividido em dois. O estrutural acompanhará o traçado do metrô e do trem, e lidará com demandas maiores entre regiões distantes.

Remuneração

A SPTrans estuda pagar as empresas de ônibus dos "corujões" por quilômetro rodado - e não por passageiro, como é feito no sistema atualmente. A medida, criticada por especialistas, garantiria o lucro das empresas mesmo se poucas pessoas usarem o serviço. "Se não (for assim) vai ser difícil fazer funcionar bem", afirma a diretora de Planejamento da SPTrans, Ana Odila de Paiva Souza.

O urbanista e consultor de engenharia de tráfego Flamínio Fichmann critica a mudança. "Isso me parece uma solicitação clara dos empresários, que está sendo atendida indevidamente pelo poder público. Tiraram o passageiro como fator de pagamento porque você não tem garantia de que haverá muitos usuários (no horário)."

Além disso, para ele, a elevação dos custos de operação do sistema de corujões só seria justificada após análise e projeção de demanda. A Prefeitura ainda não tem ideia de quanta gente deve ser atraída para a rede madrugadora. Atualmente, 15 mil passageiros são transportados de madrugada pelos ônibus, número que sobe para 25 mil nos fins de semana.

Mestre em Transportes pela USP, Horácio Augusto Figueira concorda que é preciso fazer uma pesquisa para saber exatamente a demanda. Ele é a favor dos corujões. "A sociedade pode ter ganhos de redução de acidentes com carro de madrugada." Para a SPTrans, a nova rede também beneficiará quem estuda e trabalha à noite. 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. 


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Salvador: Horários dos Ônibus pelo Site

A superintêndencia de transportes de salvador dá bons exemplos quanto a organização, pois em seu site é disponibilizado os horários de todas as linhas que fazem o percuso na grande salvador, fato que não acontece com as outras instituições que cuidam do transporte pelo Brasil, ''usuários relatam a importância deste serviço em poder se organizar e planejar a hora que vai ao trabalho por exemplo''.

Informações sobre o transporte em Salvador

Para ter acesso ao serviço, o usuario precisa acessar o Site da TranSalvador e clicar em ônibus.

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Grande Recife: Linha TI Xambá/Encruzilhada passa a atender ao Hospital Oswaldo Cruz

Com a inauguração do Terminal Integrado de Xambá, a antiga linha 810 – Santa Casa/Encruzilhada passou a se chamar 810 – TI Xambá/Encruzilhada e teve o seu itinerário alterado no bairro do Espinheiro. Para atender à solicitação dos passageiros que utilizavam a antiga linha, o itinerário da nova linha também irá atender ao Hospital Oswaldo Cruz, na Rua Dr. Carlos Chagas. 

Os veículos que estavam seguindo pela Av. Conselheiro Portela, Rua 48, Rua do Espinheiro, retornando pela Av. João de Barros, voltarão a seguir da Rua 48 pela Rua João de Barros (sentido Centro), Rua Leopoldo Lins, Rua dos Palmares, Rua Dr. Carlos Chagas, retornando pela Avenida João de Barros em direção ao bairro da Encruzilhada. 
A linha 810 – TI Xambá/Encruzilhada realiza 92 viagens e atende aproximadamente 2,5 mil pessoas diariamente. 


Outro Informativo
Linha 842 – Águas Compridas/TI Xambá passa a atender ao Largo da Santa Casa em horários especiais 

Para atender as solicitações da comunidade, o Grande Recife irá alterar o itinerário da linha 842 - Águas Compridas/TI Xambá, para que seja possível realizar o atendimento ao Largo da Santa Casa. A mudança acontece a partir desta quinta-feira (5). 

Nos horários de 00h e 00h25, os veículos que normalmente seguem da Estrada da Mirueira para a Rua Córrego da Esperança, passarão a seguir pela Rua dos Apóstolos, Rua Asteca, Rua Tijuca, Rua Asteca, Rua dos Apóstolos, Estrada da Mirueira, Largo de Santa de Santa Casa, retornando pelo itinerário normal até o TI Xambá. 

Em caso de dúvidas, o Grande Recife disponibiliza a Central de Atendimento ao Cliente, no 0800.081.0158. 

Informações: GRCT

TERMINAL/PONTO DE RETORNO
LogradouroMunicípio
Terminal Integrado XambáOlinda
Rua Capitão João Gonçalves da LuzOlinda
Avenida Presidente KennedyOlinda
Estrada do CaengaOlinda
Praça da ConvençãoRecife
Avenida BeberibeRecife
Largo da EncruzilhadaRecife
Avenida João de BarrosRecife
Avenida Conselheiro PortelaRecife
Rua 48Recife
Avenida João de BarrosRecife
Rua Álvares de AzevedoRecife
PONTO DE RETORNO/TERMINAL
LogradouroMunicípio
Rua dos PalmaresRecife
Rua Doutor Carlos ChagasRecife
Avenida João de BarrosRecife
Largo da EncruzilhadaRecife
Avenida BeberibeRecife
Rua AlegreRecife
Rua da RegeneraçãoRecife
Avenida BeberibeRecife
Praça da ConvençãoRecife
Estrada do CaengaOlinda
Avenida Presidente KennedyOlinda
Rua DunasOlinda
Terminal Integrado XambáOlinda
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São Paulo ganha mais 9,9 km de faixas exclusivas para ônibus nesta 2ª feira

A prefeitura de São Paulo, por meio da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) e da São Paulo Transporte (SPTrans), implantam nesta segunda-feira mais 9,9 quilômetros de faixas exclusivas para ônibus em seis vias da cidade. As faixas exclusivas funcionarão das 6h às 9h e das 17h às 20h na rua Pedro de Toledo (zona centro-sul) e nas avenidas Ragueb Chohfi (zona leste), Amador Bueno da Veiga (zona leste), Imirim (zona norte) e Dom Pedro I (zona sudeste). Já na rua Clímaco Barbosa (zona sul), a faixa será ativada apenas no período da manhã.

As ativações fazem parte da Operação Dá Licença para o Ônibus, cujo objetivo é priorizar a circulação do transporte coletivo, melhorando o desempenho dos ônibus nos corredores e reduzindo o tempo de viagem. Com os novos trechos, a prefeitura atingirá, já nos primeiros oito meses de gestão, os 150 quilômetros de faixas exclusivas previstos para os quatro anos de governo.


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Na avenida Ragueb Chohfi, a faixa exclusiva será ativada no trecho de 3,5 quilômetros entre a avenida Aricanduva e a rua Bento Guelfi. Na avenida Amador Bueno da Veiga, são 1,3 quilômetros, entre a avenida São Miguel e rua Enéas de Barros (sentido centro) e da praça D. Micaela Vieira até a rua Francisco Coimbra e entre as ruas Embiruçu e Evans (sentido bairro). Na Imirim, 1,4 quilômetro de faixa exclusiva será implantado no trecho entre a rua Quirinópolis e a praça Lions Clube. Na rua Clímaco Barbosa, a faixa exclusiva ocupará 1,1 quilômetro, entre a rua da Independência e o Largo do Cambuci.

Já na rua Pedro de Toledo, a faixa exclusiva será implantada ao longo de 500 metros entre a rua dos Otonis e a Avenida Professor Ascendino Reis. A CET realizará também algumas alterações na circulação, implantando o sentido único de circulação na rua Loefgreen, passando a operar da avenida Professor Ascendino Reis em direção à rua Dr. Bacelar. Além disso, será proibida a conversão à direita da rua Pedro de Toledo junto à avenida Professor Ascendino Reis sentido centro, tendo como alternativa a rua Dr. Bacelar.

Informações: Portal Terra
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Financiamento da Linha 3 do metrô do Rio será assinado no dia 11

A presidente Dilma Rousseff e o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, devem firmar, no próximo dia 11, o contrato de financiamento da Linha 3 do metrô, que ligará os municípios de Niterói e São Gonçalo, na região metropolitana. Cabral informou nesta quinta-feira que a União ficará responsável por dois terços do projeto, e o Estado arcará com o restante.

O projeto inclui 14 estações em 22 quilômetros de extensão e deve ser estendido até Itaboraí, em um segundo momento. "Será muito importante para o povo de Niterói e São Gonçalo, uma conquista do leste metropolitano", destacou o governador.


A Linha 3 do metrô receberá investimentos do Plano de Mobilidade Urbana, uma das ações do governo federal em resposta às manifestações de junho, que tinham entre suas principais demandas a melhoria das condições de transporte. O custo do projeto é R$ 2 bilhões, já que o governo do Estado optou pelo monotrilho para reduzir os custos.

Cabral também se manifestou sobre os transtornos que os usuários dos trens da Supervia têm enfrentado nos últimos dias. As paralisações do serviço têm causado horas de atraso nas viagens e obrigado passageiros a descer das composições e caminhar pelos trilhos. O governador lembrou que houve muitas melhoras na Supervia desde 2007, quando assumiu o governo do Rio no primeiro mandato e culpou governos anteriores pelos problemas: "Infelizmente, foram muitos anos de canibalização, sem que se comprasse um trem, sem manutenção. Um abandono completo. Chegamos a ter 90 mil usuários por dia na Supervia. A população estava abandonando o trem. Hoje, temos 600 mil. A situação é outra, mas ainda está muito longe do ideal".

Segundo Cabral, até abril do ano que vem, toda a frota da Supervia estará renovada. Ele reconheceu que metade das composições que circula hoje é "muito antiga".

Informações: Agência Brasil

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Metrô diz que ligação entre Paulista e Consolação não atingiu superlotação

Os usuários discordam, mas o Metrô de São Paulo afirma que a passagem subterrânea que liga as estações Paulista e Consolação opera abaixo da capacidade máxima diária de passageiros. A companhia diz que o trecho pode receber mais 27 mil pessoas por dia, 11% além do público atual. Apesar disso, a companhia diz que a inauguração de estações vizinhas (no segundo semestre de 2014) e a construção de novo acesso devem diminuir as reclamações de passageiros.
Foto: Márcio Pinho/G1
Na manhã de quarta-feira (4), uma pane em uma esteira rolante deixou 20 feridos e a Polícia Militar chegou a ser acionada para conter o tumulto. A ViaQuatro, que administra a Linha Amarela, diz não ter registro de incidentes semelhantes.


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Os dados sobre a capacidade da interligação foram divulgados pelo Metrô ao G1 na segunda-feira (2). Segundo a companhia, passam pelo túnel 236 mil usuários por dia, abaixo da capacidade total projetada de 263 mil.

No fim de agosto, quando a equipe de reportagem já acompanhava críticas de passageiros por causa da lotação na área de interligação, o Metrô e a ViaQuatro disseram que "não há risco para os passagueiros que utilizam a área de integração". Em setembro, o Metrô ressaltou que a passagem foi dimensionada para uma demanda que deve ser menor.

"Os estudos (para construção da interligação) são realizados para uma situação permanente e não para um cenário transitório, que será alterado com a abertura das novas estações e com a integração com a Linha 5", afirma o Metrô em nota.

Apesar de considerar que o túnel suporta mais usuários, o Metrô faz um estudo para a construção de um novo acesso para a Estação Paulista desde a Rua Bela Cintra, sem data prevista para ser concluído.

Solução definitiva
A empresa argumenta que a "solução definitiva" para a distribuição de fluxo ocorrerá com a redistribuição da demanda após a inauguração das estações Oscar Freire e Higienópolis-Mackenzie, no segundo semestre de 2014.

Diz ainda que a expansão da Linha 5-Lilás vai aliviar a lotação do túnel porque usuários vindos da Zona Sul especialmente poderão trocar de linha em outras estações. A Linha 5 vai se conectar com a Linha 1-Azul e a Linha 2-Verde nas estações Santa Cruz e Chácara Klabin, respectivamente. A conclusão da Linha 5, no entanto, já deveria estar pronta desde 2012 pelas previsões do gestão José Serra (PSDB) em 2008, mas agora a estimativa é que fique pronta em 2015.

Informações: G1 São Paulo
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Sorocaba deve ter linhas de BRT em funcionamento em março de 2016

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

O engenheiro Renato Gianolla, presidente da Urbes, empresa que gerencia o transporte em Sorocaba (SP), informou que o projeto da cidade é inaugurar em março de 2016 as linhas de BRT (bus rapid transit, transporte rápido de ônibus na sigla de inglês) que prometem cortar a cidade nos eixos norte-sul e leste-oeste e aperfeiçoar o transporte coletivo na cidade.

O sistema é promessa de campanha do prefeito Antonio Carlos Pannunzio (PSDB), e foi apresentado nesta quinta-feira (5) durante um encontro realizado na cidade com representantes de vários municípios que já contam ou desejam utilizar sistemas semelhantes. Pannunzio participou da abertura do evento e disse que a meta é convencer a população a usar o transporte coletivo. “É algo que vai ficar pronto ainda neste governo. Nosso mote vai ser: vá de ônibus, chegue mais rápido e pague menos”, discursou.


As obras ainda estão à espera da aprovação do financiamento, que está sendo pleiteado junto à Caixa Econômica Federal como parte do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) 2 , do governo federal, estão calculadas em R$ 133,9 milhões e serão realizadas em regime de parceria público-privada (PPP), ou seja, a obra é realizada pelo poder público, mas o sistema será gerido por uma empresa privada. A meta é que o projeto básico seja entregue em março de 2014 e as obras comecem em seguida.

Durante sua apresentação, Gianolla mostrou alguns detalhes do projeto. Serão 35 quilômetros e  eixo norte-sul terá formato em Y, com ônibus que atenderão às avenidas Ipanema e Itavuvu, as principais da Zona Norte, em faixas exclusivas na pista da esquerda, em formato semelhante aos corredores de ônibus que existem em outras cidades, como São Paulo. No eixo sul, o caminho será pelas avenidas Barão de Tatuí e Antonio Carlos Comitre. No leste, pela avenida São Paulo, e no oeste, nas avenidas General Carneiro e Armando Pannunzio. Ainda não estão definidos todos os pontos de parada, qual será o trajeto pela região central e se haverá passagem dos ônibus pelos terminais já existentes.

“Estamos no momento certo para discutir o transporte coletivo. Os protestos que tomaram as ruas em junho mostram que o cidadão quer transporte de qualidade e a preço justo, e precisamos atender essa demanda. O BRT é a forma que encontramos para fazer isso em Sorocaba”, disse Gianolla.

'Revolução'
Pannunzio, entusiasmado, comparou a implantação dos BRTs à mudança implantada no sistema de transporte coletivo em 1992, em seu primeiro mandato como prefeito, quando houve a criação dos terminais Santo Antônio e São Paulo, a integração dos ônibus, a cobrança automática com passes e o fim dos cobradores.

“Fizemos uma revolução, com a mesma equipe que hoje está na Urbes, e agora estamos preparados para a segunda revolução”, disse. Ele só não citou que o então presidente da Urbes era o hoje vereador José Caldini Crespo [DEM], que vive às turras com a prefeitura – é o presidente, por exemplo, da Comissão Parlamentar de inquérito (CPI) que investiga mais de 40 obras paradas na cidade.

Por Fernando Cesarotti
Do G1 Sorocaba e Jundiaí
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Rodízio e pedágio em Belo Horizonte só depois de 2016

Um dia depois da publicação do Decreto 15.317, primeiro marco legal que autoriza a implantação de rodízio de veículos e a cobrança do pedágio urbano para controlar o trânsito de Belo Horizonte, o prefeito Marcio Lacerda disse que não adotará as medidas no curto prazo. O chefe do Executivo anunciou ontem que, pelo menos em sua administração, que vai até 2016, as duas estratégias não serão implantadas. Ele ainda classificou como "extremas” as medidas previstas no Plano Diretor de Mobilidade Urbana de Belo Horizonte (PlanMob), instituído pelo decreto e que leva sua assinatura.

"Tais medidas podem até virem a ser implantadas na capital, mas não em nossa administração”, disse o prefeito. De acordo com Lacerda, por enquanto, a questão seria tentar solucionar o problema do trânsito na capital com a extensão do metrô da Savassi ao Belvedere e do transporte rápido por ônibus (BRT, na sigla em inglês) de Contagem a Betim, o que levaria a população local a não depender tanto carros, como atualmente.


Com a publicação do PlanMob, BH passou a contar, pela primeira vez, com marco legal para implantar as duas estratégias. O rodízio determina área, horários e dias em que certos veículos não podem circular, com base no número da placa. Já o pedágio urbano consiste no pagamento diário por veículos que circularem em determinadas áreas da cidade. As duas medidas integram a Política Nacional de Mobilidade Urbana, instituída no ano passado pela Lei Federal 12.587.

SEM CONSENSO

Nas ruas, não há consenso em relação à adoção de pedágio urbano ou rodízio de veículos. Síndico profissional, Elbert Guimarães trabalha no Centro e há anos abandonou o carro na garagem. O percurso da casa para o emprego ele faz de ônibus e não tem dúvidas sobre a necessidade de medidas restritivas para melhorar o trânsito. "Tem de ter menos carro na rua. O rodízio estimularia as pessoas a pegarem carona umas com as outras”, comenta Elbert, que não é favorável ao pedágio, pelo exemplo das rodovias. "Nas estradas, pagamos o pedágio, mas não vemos um retorno de melhorias”, diz.

O vendedor Adilson Ferreira da Silva, de 49, que depende do carro para trabalhar, tem medo do impacto do pedágio ou do rodízio no bolso. "Todos os dias, passo pelo Centro três vezes por dia, já pago estacionamento e o custo ficaria muito alto”, comenta. O aposentado Marcos Cardoso, de 58, também acha que o motorista já tem muitos impostos a pagar. "Já pagamos o IPVA, não faz sentido termos o pedágio”, diz.

Depois de dar 10 voltas no quarteirão da Rua dos Goitacazes com Rio de Janeiro, a advogada Ana Carolina Côrrea Gomes, de 28, acredita que uma ação mais radical tem de ser feita para dar conta do excesso de carros. "Sou favorável ao rodízio. Você não tem lugar para parar nem mesmo nos estacionamentos pagos”, ressalta. Para o analista de sistemas Werner Creutzberg, BH ainda não está no momento de ter qualquer dessas medidas mais restritivas. "Ainda temos alguma mobilidade e acredito que o BRT vá amenizar um pouco a situação”, afirma.

IMPASSE JURÍDICO

Juristas dividem opinião quanto à constitucionalidade da aplicação do pedágio urbano em cidades, mas o Ministério das Cidades, baseando-se na Política Nacional de Mobilidade Urbana, reforça que a aplicação do pedágio urbano é permitida. "A cobrança de um valor pela população tem de ser feita por lei, aprovada pelo Legislativo. Mas, no Brasil, a aplicação dessa cobrança só é permitida para vias que estejam fora do perímetro urbano”, afirma o advogado tributarista Gilberto Luiz do Amaral, presidente do Conselho Superior do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT).

O artigo 150 da Constituição veda aos municípios "estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou bens, por meio de tributos interestaduais ou inermunicipais, ressalvada a cobrança de pedágio pela utilização de vias conservadas pelo Poder Público”.

Para o professor de direito constitucional e tributário da Universidade Fumec Carlos Victor Muzzi, esse empecilho ocorre apenas quando a cobrança é feita na entrada de um município para outro. "Seria inconstitucional se obrigasse carros que viessem de Contagem para BH a pagarem um valor. Também não há qualquer impedimento quanto ao direito de ir e vir, já que não há proibição de entrar em determinada área”, ressalta.

Informações: Estado de Minas
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