Novo trem da Linha 15-Prata do Metrô de SP chega ao Brasil *** Goiânia é a cidade que mais construiu ciclovias em 2024 no Brasil *** Em Fortaleza, Cartão Bilhetinho garante gratuidade para mais de 51 mil crianças *** No DF, Mais 171 linhas de ônibus deixam de receber pagamento em dinheiro *** Novo modelo de ônibus elétrico, 2 toneladas mais leve, é testado em Porto Alegre *** Metrô do Recife dá um passo a frente para a privatização *** GDF pretende renovar a frota de metrô com investimento de R$ 900 milhões *** Conheça nossa página no Instagram

Transporte complementar do Recife, Confira as linhas e itinerários:

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

O Serviço de Transporte Complementar de Passageiros (STCP) é oferecido à população do Recife desde novembro de 2003, em substituição ao transporte clandestino, que conduzia seus veículos de maneira irregular e perigosa. A Prefeitura do Recife criou o sistema com o objetivo de proporcionar maior segurança e mobilidade aos cidadãos entre os bairros da cidade e em áreas de difícil acesso. Hoje o serviço, gerenciado pela CTTU, beneficia 62 bairros e comunidades da capital pernambucana, com a operação de 23 linhas. Ao todo, o sistema chega a transportar cerca de 67.000 pessoas por dia.

O STCP/Recife é formado por dois tipos de linhas: alimentadoras e interbairros. Com caráter social, as alimentadoras transportam gratuitamente as pessoas que moram em áreas de difícil acesso até os terminais de ônibus mais próximos. Ao todo, 16 linhas estão em operação, beneficiando cerca de 34 comunidades. Todos os veículos são rastreados via satélite, através do sistema GPS. Essa fiscalização garante o melhor cumprimento das viagens e a qualidade do serviço oferecido à população. Todas as linhas já dispõem dessa tecnologia.



As linhas interbairros, por sua vez, facilitam o deslocamento de pessoas entre os subúrbios da cidade, sem passar pelo centro do Recife e pelos corredores de ônibus. Neste caso, o transporte é remunerado e o usuário paga o valor equivalente à tarifa do anel A, ou seja, a passagem mais barata do sistema de ônibus. As sete linhas em circulação ainda garantem o benefício da meia passagem aos domingos e a estudantes, além da gratuidade para deficientes físicos e idosos. Com isso, o STCP/Recife supre a necessidade de deslocamento dos recifenses, completando o serviço de transporte dos ônibus.

* Atualmente, a tarifa do Anel A custa R$2,15 (de segunda a sábado) e R$1,10 (domingos).

Bilhetagem eletrônica
Os recifenses podem utilizar o Vale Eletrônico Metropolitano (VEM) Trabalhador ou Estudantil nas linhas interbairros do Serviço de Transporte Complementar de Passageiros do Recife (STCP). Em 2006, a Prefeitura do Recife, através da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU), equipou os veículos definitivos com a bilhetagem eletrônica. A tecnologia, antes exclusiva da frota de ônibus, agora beneficia usuários e permissionários do STCP/Recife.

A bilhetagem eletrônica atraiu, principalmente, as pessoas que tinham dificuldades em usar o STCP/Recife devido ao fim do benefício do vale-transporte e passe estudantil em papel. Antes, por falta do equipamento, alguns estudantes e trabalhadores optavam por pegar até dois ônibus para chegar ao destino, mesmo existindo uma linha direta no sistema complementar. Assim, a implantação da bilhetagem eletrônica proporcionou o aumento na demanda de passageiros das linhas interbairros, que chega a transportar cerca de 40.000 pessoas por dia.

Além de atrair mais usuários, a bilhetagem eletrônica permite um maior controle na prestação e na qualidade do serviço. Isso porque o equipamento identifica os profissionais (motorista e cobrador) e grava o número de passageiros recolhidos, os horários de saída, chegada ao ponto de retorno e volta ao terminal. Com esses números, é possível coibir a superlotação de veículos, cobrar o cumprimento dos horários e a regularidade das viagens. A CTTU ainda pode observar se o próprio permissionário está guiando seu veículo, como manda a legislação do STCP/Recife.

Linhas permissionárias do Serviço de Transporte Complementar de Passageiros (STCP) no Recife:








ALIMENTADORES:










LINHA: 305 – JORDÃO ALTO / JORDÃO BAIXO / ALTO DA BELA VISTA

Informações: CTTU e Blog Meu Transporte
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Em Porto Alegre, Além do Metrô, cidade vai ganhar 08 corredores de ônibus

A visita da presidente Dilma Rousseff a Porto Alegre superou as expectativas de quem esperava o anúncio de grandes investimentos. Além de confirmar a liberação de R$ 1 bilhão, a fundo perdido, por parte da União, para a realização do metrô gaúcho (que deve ter as obras iniciadas em 2012), foram colocados à disposição dos Executivos estadual e municipal R$ 750 milhões em financiamentos da Caixa para concretizar o empreendimento. Dilma ainda revelou que estão sendo concluídos estudos quanto à implantação da segunda ponte sobre o Guaíba.

Sobre o metrô, ela enfatizou que metrópoles como Porto Alegre não só devem ter sistemas de transporte como esses, como merecem. “É um resgate de um projeto de Estado, vinculado a um projeto de nação”, comemorou o governador Tarso Genro.

O metrô está baseado em um modelo de integração com os sistemas de BRTs (Bus Rapid Transit) e com o trem metropolitano (Trensurb). Com extensão de 14,88 quilômetros, a fase 1 de implantação terá 13 estações, distribuídas entre as proximidades da Esquina Democrática e a Fiergs, na zona Norte. Do Terminal Triângulo (na avenida Assis Brasil) até a Fiergs o transporte será de superfície e, no restante do trajeto, subterrâneo.

A expectativa é de que o sistema atenda a cerca de 300mil passageiros por dia útil por meio de 25 composições de quatro carros, oferecendo intervalos de 180, 120 e até mesmo 90 segundos entre um embarque e outro.

O traçado passará pelas avenidas Borges de Medeiros, Voluntários da Pátria, Farrapos, Cairu, Brasiliano Índio de Moraes e Assis Brasil. O empreendimento prevê um trem com capacidade para 1.080 passageiros e velocidade de 30 a 35 quilômetros por hora. O projeto tem um custo total estimado R$ 2,4 bilhões.

Região Metropolitana ganhará corredores de transporte

Em sua passagem pela Capital, Dilma Rousseff anunciou que a União financiará a construção de oito corredores metropolitanos que vão beneficiar Esteio, Novo Hamburgo, Sapucaia do Sul, São Leopoldo, Alvorada, Cachoeirinha, Gravataí e Viamão. A verba, de R$ 300 milhões, virá da Caixa.

Antes da confirmação dos investimentos no metrô e nos corredores, Dilma divulgou na Assembleia programa Brasil Sem Miséria no Sul. Acompanhada dos governadores Tarso Genro, Raimundo Colombo (Santa Catarina) e Beto Richa (Paraná) - além de seis ministros -, a presidente deu início ao que classificou de “jornada con ra a miséria”. A meta é retirar 16,2 milhões de brasileiros de uma situação de vulnerabilidade social.
 



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Ônibus em São Paulo bate recorde de passageiros

Carros com financiamento fácil, mais estações de Metrô, atrasos e falta de investimentos no transporte coletivo. Apesar de todo o contexto urbano jogar contra, a cidade bateu novo recorde: nunca tantas pessoas optaram por andar de ônibus em São Paulo.

Dados da São Paulo Transporte (SPTrans) mostram que, em agosto, a rede de coletivos da Prefeitura (que inclui ônibus e lotações) transportou 264,9 milhões de passageiros, uma média de 8,8 milhões de viagens por dia. Mais do que o dobro do recorde do Metrô, de 4,2 milhões de viagens, em 13 de setembro.

Não há apenas uma explicação para o fenômeno. Para a Prefeitura, já é tradicional que os meses de março e agosto registrem os maiores números do ano. Tanto que o recorde anterior - 264,8 milhões - é de março do ano passado. Mas, neste ano, a procura pelos coletivos continua em alta. O mês passado também foi o mês de setembro com mais passageiros da história. Mas especialistas apontam outras causas, além da simples sazonalidade, ligadas à economia ainda aquecida.

Por outro lado, para o usuário, a chuva de números significa uma única coisa: aperto. Gerente de uma loja no Brás, Tamires Alves de Espíndola, de 21 anos, é um exemplo. Ela diz que sofre ao tentar levar uma vida normal, usando transporte coletivo. 'Saio do trabalho às 17h. É a hora que eu tenho para fazer compras. Mas não consigo andar de ônibus com as sacolas no horário de pico. Todo mundo fica olhando feio, como se só quem está indo para casa pudesse andar de ônibus.'

Desde que o bilhete único foi implementado na cidade - possibilitando integração com o metrô a custo mais baixo do que comprando as duas passagens -, o número de usuários do ônibus mais que dobrou. Em 2003, também segundo a SPTrans, a média era de 100 milhões de passageiros de ônibus por mês. E, de 2008 para cá, o número de passageiros cresceu 7%.

Mas só essa explicação não basta. 'Precisamos lembrar que o poder aquisitivo da população subiu. Se sobe, torna o transporte público mais atrativo. Pessoas que andavam a pé têm estímulo para andar de ônibus', diz o engenheiro de tráfego José Bento Ferreira, da Unesp.

Outro engenheiro de trânsito, Creso de Franco Peixoto, da FEI, vai em outra linha. 'As pessoas podem estar optando pelo ônibus porque é mais barato do que ir de carro. Ônibus não é a melhor opção, porque faltam investimentos, mas o cidadão acaba usando por falta de alternativa.'

Para a SPTrans, há mais passageiros porque os ônibus estão melhorando. 'Esse aumento foi possível por causa da renovação da frota, com modelos maiores e mais confortáveis. De 2005 a setembro 2011, foram substituídos 11.180 veículos', diz, em nota. 'Comparando a média de passageiros transportados em agosto de 2010 e agosto de 2011 nos dias úteis, verifica-se que houve acréscimo de 0,2% no sistema e o aumento da oferta de lugares foi superior a 3%.'

Mas nem todos os usuários concordam. 'Saio do trabalho às 17h e chego em casa às 20h. Só no terminal fico 50 minutos esperando o ônibus', conta Ramona Rodrigues, de 21 anos, que trabalha na Sé e mora em Cidade Tiradentes, no extremo leste. (Por Bruno Ribeiro)



Fonte: Estadão


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Em BH, Sistema eletrônico no transporte coletivo é testado

A Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da BHTRANS, realiza na capital testes do Sistema Inteligente de Transporte Coletivo (SITBUS). Entre as 120 funcionalidades do sistema que serão testadas, salienta-se a implantação de painéis de LCD em 50 ônibus das linhas 8207 e 9206 e em 20 pontos de embarque e desembarque com objetivo de informar passageiros e motoristas.

Dentro dos ônibus das linhas em teste o usuário saberá em que ponto está e qual será o próximo. Já nos pontos, ele terá informação de quanto tempo falta para a chegada de sua linha. O motorista também tem um monitor próximo ao painel do veículo, na qual irão trocar informações com uma central de operações.

O SITBUS é um sistema integrado de gestão, monitoramento e informação do transporte coletivo que, por meio de ferramentas e equipamentos tecnológicos,
tem como objetivo a melhoria da segurança, regularidade, pontualidade e confiabilidade do serviço de transporte coletivo de Belo Horizonte. Foram implantados nos 50 veículos em teste, computadores de bordo, GPS, comunicação via telefonia celular (GRPS), botão para situações de emergência e monitores de informações para os motoristas e passageiros. No itinerário das duas linhas, 20 pontos de ônibus foram equipados com totens informativos, dotados de câmeras para preservar os mobiliários e inibir o vandalismo.

De acordo com o Diretor de Desenvolvimento e Implantação de Projetos, Daniel Marx, essas informações disponibilizadas pelos painéis irão possibilitar uma maior comodidade aos passageiros, dando a eles um maior poder de decisão. Por exemplo, se faltam aproximadamente 15 minutos para que o ônibus passe no ponto, o usuário pode decidir se espera ou se vai fazer outra atividade nesse tempo. Daniel explica que os testes visam ajustar esses sistemas, proporcionando confiabilidade dessas informações aos usuários, e assim, criar uma maior atratividade para o transporte coletivo. “A previsão é que, até o fim do ano, 150 pontos de ônibus estejam equipados com os painéis informativos e, em julho de 2013, esse número chegue a 1500 pontos”, salientou Daniel.

O desenvolvimento dos projetos e a implantação do SITBUS são de responsabilidade contratual das Concessionárias do Transporte Coletivo Municipal, já prevista na licitação realizada em 2008.

Objetivos do SITBUS

Ampliar a capacidade de gestão/regulação da BHTRANS sobre a prestação do Serviço de Transporte Coletivo de Belo Horizonte;
Ampliar a capacidade de gestão das concessionárias;
Permitir a operacionalização de mais políticas tarifárias;
Aumentar a confiabilidade dos serviços;
Disponibilizar informações sobre serviços para os usuários por diferentes meios e em diferentes momentos (antes, durante e após deslocamentos);
Contribuir para a ampliação da segurança;                                                                 Reduzir custos operacionais por meio da racionalização dos serviços;
Melhorar a avaliação pela população dos serviços de transporte coletivo.

Informação ao usuário dentro do ônibus – O painel informa o ponto atual em que o ônibus está e qual será o próximo. Essa informação também é fornecida em áudio, viabilizando também a orientação de pessoas com algum grau de dificuldade visual. A tela ainda possibilita que a central de operações comunique algum problema ou informação ao passageiro durante a viagem.

Informações ao usuário no ponto de ônibus – O painel informa quanto tempo falta para que uma linha de ônibus chegue até aquele ponto. Com essa informação o usuário tem como decidir melhor, se aguarda o ônibus ou se realiza alguma outra atividade. Isso viabilizará além de maior comodidade para o passageiro uma maior regularidade do serviço.

Informações para o motorista – Um pequeno monitor possibilita a troca de informações entre a central de operações e o motorista. Por meio dele o condutor será informado sobre algum problema ao longo do itinerário, por exemplo, uma passeata ou manifestação. O monitor irá orientar o motorista sobre o andamento da viagem, se está atrasado, adiantado ou dentro do tempo programado. O motorista também poderá transmitir informações à central de operações.



Informações da BHTrans

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Campinas terá R$ 330 milhões do PAC do Transporte

O governo federal aprovou, mas com um corte de R$ 100 milhões, os projetos apresentados por Campinas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Mobilidade Grandes Cidades, destinado ao incremento da infraestrutura do transporte coletivo nas maiores cidades do País. Dos R$ 430 milhões pleiteados, o Ministério do Planejamento autorizou R$ 330 milhões, que estão à espera da assinatura da presidente Dilma Rousseff (PT) para serem anunciados.

Foto: Edu Fortes/AAN
Com a verba, Campinas fará os corredores Campo Grande e Ouro Verde para o sistema BRT (Bus Rapid Transit, como são chamados os ônibus biarticulados e triarticulados). Serão construídas interligações entre os corredores. O recurso irá viabilizar também uma nova faixa de trânsito no Viaduto Cury. e algumas obras de melhoria no espaço deteriorado do Terminal Central, que fica sob a via.
Ficarão fora do pacote a implantação de uma nova avenida, com corredor de ônibus, no antigo leito da Companhia Mogiana de Estrada de Ferro, ligando a Rodovia D. Pedro ao Guanabara, e também a duplicação da Avenida Luiz Eduardo Magalhães, para a ligação do Jardim Satélite Iris ao Ouro Verde.

O prefeito Demétrio Vilagra (PT) disse ontem que já há uma pré-aprovação de recursos para a nova avenida junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). “Quando surgiu o PAC da Mobilidade Grandes Cidades nós tiramos esse projeto do banco e incluímos no PAC. Agora vamos retomar a negociação.”

O secretário de Transportes, Sérgio Torrecillas, afirmou que o projeto da duplicação da avenida também irá para o BNDES. “Nós optamos pelo PAC porque o custo do financiamento é mais barato”, disse Torrecillas. O financiamento é por 20 anos, com prazo de carência de quatro anos. Dos R$ 330 milhões, 70% virão do PAC e 30% do orçamento geral da União. “Esses corredores são mais que necessários e sem eles o acesso ao aeroporto de Viracopos ficará comprometido”, afirmou o secretário.

Os corredores foram pensados inicialmente para circulação do VLP, uma espécie de metrô de superfície. O primeiro trecho, com 21,4 quilômetros, ligaria o Centro ao Ouro Verde e a Viracopos. O segundo, com 17,8 quilômetros, ligaria o Terminal Campo Grande ao Centro, utilizando o leito desativado do VLT para chegar ao Terminal Central. Mas as dificuldades de financiamento fizeram a Prefeitura desistir do metrô de superfície no Corredor Campo Grande no ano passado. Depois, tirou o VLP. “Preferimos utilizar as verbas em projetos de BRT e ampliar corredores”, disse Torrecillas.

Os dois corredores serão interligados por uma via de 4 quilômetros que unirá o Campos Elíseos à Vila Aurocan.
É para atender a necessidades de ampliação de vias que a Prefeitura planeja construir mais uma faixa no Viaduto Cury, para dar fluidez ao trânsito e garantir acessibilidade aos BRTs, geralmente veículos muitos longos, como é o caso do Ligeirão — ônibus com 28 metros de comprimento e que pode transportar 250 passageiros, que equivale a três ônibus normais.

A reforma do viaduto vai exigir R$ 10 milhões. Os recursos serão utilizados integralmente na construção da nova faixa. A previsão é que um número menor de ônibus chegue ao terminal, porque o corredor será servido pelo sistema tronco — pelo qual os ônibus nos bairros levarão os passageiros até o terminal Campo Grande ou Ouro Verde e, de lá, seguirão em biarticulados até o Cury. Apesar da redução de fluxo prevista, não há planos para desativar o terminal no Centro.


Fonte: RAC.com.br

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Desordem no transporte alternativo de Manaus

Sem fiscalização, os transportes alternativos que atendem a Zona Norte da cidade, os chamados “amarelinhos”, têm abusado no desrespeito aos usuários. Por falta de opção no sistema de transporte coletivo convencional, quem precisa enfrentar diariamente a desordem se sente prejudicado e humilhado com a situação.

As principais reclamações são a superlotação nos micro-ônibus, a longa espera dos usuários nos pontos de parada e as restrições de circulação a alguns bairros que fazem parte do itinerário desses alternativos, além da irregularidade sobre a integração temporal.

A auxiliar de serviços gerais Rosa Matos, 39, reclama que muitos motoristas têm evitado fazer rota para o bairro Cidade de Deus, no qual ela mora, para evitar os transtornos causados pelas obras do Complexo Viário do bairro São José. “Eles preferem fazer mais viagens para o Zumbi porque o tempo de viagem é mais curto”, frisou.
Foto: Evandro Seixas
Segundo ela, no horário de pico de usuários, entre 16h30 e 17h, o ponto de partida dos “amarelinhos”, localizado próximo à bola da da Suframa, Zona Sul, se torna um local de bagunça. “Eles demoram a sair e, por isso, fica uma multidão de pessoas à mercê da boa vontade deles para fazerem as viagens. Com isso, eles saem superlotados”, relata Rosa sobre o descaso com o sistema alternativo.

A falta de opção de linhas para alguns bairros da Zona Norte, como o bairro Cidade de Deus, por exemplo, é o principal motivo que leva os moradores a usarem os “amarelinhos”. “Na bola da Suframa não passa uma linha de ônibus que vá direto para o bairro. Para evitar esse ‘amarelinho’ eu precisaria pegar, no mínimo, dois ônibus”, comenta Rosa.

Além da auxiliar de serviços gerais, outros usuários também estão insatisfeitos com a “bagunça” na operação desse tipo de transporte coletivo. A industriária Julieta Carvalho, 32, diz que muitos motoristas dos “amarelinhos” têm ignorado a Integração Temporal, uma vantagem dos cartões Passa Fácil da Prefeitura de Manaus, que é obrigatório.

“Não tem fiscalização e eles ainda alegam que a prefeitura não repassa o valor referente a essa integração, por isso não aceitam e ainda tem aqueles que não aceitam a entrada de estudantes porque pagam apenas meia passagem.” (Carolina Silva)



Fonte: A Critíca Manaus

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Na Baixada Santista, Ônibus é o veículo de transporte para 50% da população

Andar de ônibus é caro, desconfortável e até inseguro para a maioria dos moradores da Baixada Santista. Além disso, a maior parte considera que a oferta de linhas e de veículos é insuficiente.

Apesar de malfalado, o transporte coletivo ainda é a opção de deslocamento mais utilizada para circular dentro e fora das cidades. A adesão poderia ser maior, se o sistema fosse eficiente.


A conclusão faz parte da pesquisa de opinião Mobilidade na Baixada Santista, realizada pelo Instituto de Pesquisas A Tribuna (IPAT), nos dias 22 e 23 de setembro, com 1.200 moradores das nove cidades locais.

De acordo com o levantamento, metade das pessoas que se deslocam frequentemente pela região usa ônibus, contra 32,5% de usuários de automóveis e 3,9% de bicicleta.

Quando perguntados sobre qual o meio de locomoção utilizado dentro da própria cidade, 36,1% dizem que é o ônibus, 26,5% usam o carro e 16% utilizam a bicicleta.

O principal motivo de insatisfação diante do transporte coletivo é o preço: 77,1% das pessoas acham que o serviço é caro. A baixa oferta de veículos e de linhas também é criticada por 68,9% e 63,9% dos entrevistados, respectivamente. O desconforto aparece como empecilho para 62,6%.

Mas o ônibus pode deixar de ser vilão para virar, na prática, a solução para o trânsito cada vez mais complicado da região. Basta que o sistema seja bom. É o que dizem 75% dos entrevistados que usam carro próprio. Eles topariam deixá-lo de lado, mas com a condição de que o transporte coletivo funcione.

“Está bem claro na pesquisa que o sistema de ônibus é amplamente reprovado em todas as cidades. É um recado a ser ouvido pelas autoridades”, constata o coordenador do IPAT, Alcindo Gonçalves.

Em geral, o trânsito é considerado um problema. De cada dez pessoas, quatro o classificam como ruim ou péssimo. A proporção das críticas aumenta em Santos (56,8%) e em São Vicente (49,8%). Motivos: muito carro nas ruas, irresponsabilidade dos motoristas e sistema viário deficiente.

A percepção de que o excesso de veículos é o maior causador dos congestionamentos é identificada em 40,5% das respostas. Entretanto, em Santos e em São Vicente os percentuais sobem para 59% e 53,1%.

São Vicente e Praia Grande, cidades exportadoras de mão de obra para Santos, concentram os maior índice de trajetos demorados. Nestes municípios, 12,5% das pessoas levam entre uma e duas horas para chegar de casa ao trabalho.
Independente do município de origem, a maioria das pessoas (42,3%) apoia medidas outrora impopulares, como a proibição de estacionamentos em grandes avenidas.

“Essa é uma constatação de que as pessoas têm consciência de que o transporte motorizado individual precisa ser desestimulado. A posição fica clara especialmente em Santos, onde 55,3% dos entrevistados têm esse entendimento”.
Por outro lado, 58,9% considera que os municípios poderiam contar com bolsões de estacionamentos públicos como forma de melhorar o trânsito e a circulação.
Obras
A pesquisa também sondou o que pensa a população a respeito de investimentos metropolitanos necessários para melhorar a mobilidade urbana.

O túnel ligando as cidades de Santos e Guarujá foi o campeão de votos: 33,8%. Na sequência vem o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), com 17%, e a ligação ferroviária entre as cidades, com 15,5%. “Estas duas últimas respostas podem ser somadas, pois, no fundo, se confundem. Sendo assim, VLT e túnel ficam quase empatados em segundo lugar na ordem de prioridades”.



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VLT de Maceió entra em fase experimental e agrada passageiros

Suave e silenciosa. A primeira viagem do novo trem de passageiros foi marcada por sorrisos de satisfação dos passageiros. O solavanco é menor, a poltrona mais confortável, tem som ambiente e ar condicionado. Quem estava dentro gostou, mas muita gente ficou do lado de fora e reclamou da demora para reformar as estações de Fernão Velho, Mutange e Flexal (agora também chamada Sururu de Capote). Não houve adaptação na altura das plataformas e o trem não parou lá, conforme antecipou a edição da Gazeta do último sábado.

Companhia promete melhorar sistema
Durante a primeira viagem do VLT, a CBTU anunciou a chegada do terceiro trem ainda neste mês de outubro, além de outras medidas para melhorar o sistema, ainda com a utilização do recurso de R$ 171 milhões já enviados para o projeto. Segundo o superintendente Marcelo Aguiar, haverá a construção ou recuperação de oito estações: Mercado, Bom Parto, Sururu de Capote (no Flexal), Mutange, Goiabeira, Fernão Velho, ABC e Utinga (em Satuba).

Otimista, o senador Benedito de Lira garante que a segunda etapa do VLT, com a ampliação do percurso até o Aeroporto de Maceió, é apenas uma questão de tempo. Ele só não quis dizer quanto tempo. Segundo ele, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) já contemplou o VLT de Maceió com mais R$ 280 milhões, mas o projeto precisa de R$ 450 milhões.

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