As saídas de emergência também ganharam novas regras. Elas se tornaram obrigatórias no teto dos ônibus e microônibus. Poderão ser de dois tipos: basculante ou com vidro temperado que possa ser destruído por martelos de segurança. Segundo o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), os basculantes que têm apenas função de ventilar os veículos não serão suficientes, se não puderem servir de passagem em caso de acidente. Os ônibus maiores devem ter pelo menos duas saídas de teto.
As mudanças foram determinadas pelo Contran com o objetivo de elevar o Brasil ao mesmo patamar de países desenvolvidos. Por isso está estipulando, por exemplo, o tamanho das poltronas e a distância entre elas, de forma a evitar que os assentos fiquem amontoados, diminuindo o conforto dos passageiros. As regras valem tanto para ônibus e microônibus urbanos quanto para intermunicipais, rodoviários e escolares.As fábricas terão um prazo de dois anos para adequar os veículos novos, contados a partir de julho. As medidas, entretanto, não são retroativas e deixam de fora os ônibus que já estão em circulação. O prazo é longo, mas os usuários de ônibus só têm o que comemorar e, principalmente, cobrar. Afinal, o assunto estava em discussão há seis anos, sem consenso entre a indústria automobilística e o governo. Os fabricantes, entretanto, já chiaram: avisaram que as alterações vão significar mais custos e, consequentemente, ônibus mais caros. Ou seja, a expectativa é de que as frotas demorem mais tempo para serem renovadas. Por isso, caberá à população cobrar a renovação, incluindo as novas mudanças.
As mudanças nos ônibus e microônibus começam a valer a partir de 1º de julho.