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‘Monotrilho Linha 15-Prata não é confiável’, diz engenheiro que trabalhou por 35 anos no Metrô-SP

sexta-feira, 9 de maio de 2025

Nessa semana, usuários do monotrilho da Linha 15-Prata, que circula na zona leste de São Paulo, passaram por momentos assustadores. No dia 6 de maio, à tarde, após o sistema apresentar uma falha, os passageiros tiveram que descer dos vagões e caminhar pela plataforma do monotrilho. O caso aconteceu na Estação São Lucas e há vários vídeos circulando nas redes sociais (abaixo) mostrando como foi o momento.

De acordo com a Metrô-SP, que administra o monotrilho, os passageiros acionaram o dispositivo de emergência do trem sem aguardar as orientações dos funcionários da empresa – há vários relatos de que as pessoas se assustaram achando que o trem iria colidir com outro – e desceram à passarela. ‘Imediatamente, outra composição foi enviada para atender aos passageiros e seguir viagem. Funcionários auxiliaram no processo e todos os protocolos de segurança foram rigorosamente seguidos’, informou a empresa, em nota.

Mas não é possível culpar os passageiros por se anteciparem e apertarem o botão de emergência: desde que foi inaugurada, há onze anos, a linha do monotrilho, que tem 11 estações e atualmente transporta cerca de 140 mil passageiros por dia, acumula acidentes como colisões, pneus caídos de uma altura de 15 metros e outras situações que impactam na credibilidade do sistema.

Para entender mais sobre o modal, conversamos com Peter Alouche, engenheiro eletricista que, por 35 anos, foi responsável pela concepção dos sistemas, em especial do de energia, da Companhia do Metrô-SP. Confira, a seguir, os principais trechos.

Como o sr. avalia a segurança do monotrilho da Linha 15-Prata, que apresentou mais uma falha na última terça-feira (6)?

Peter Alouche: A segurança é um problema fundamental, e um dos muitos que o monotrilho da Linha 15-Prata apresenta. Voltando um pouco no tempo, apenas para dar um contexto, o monotrilho é um sistema de transporte elétrico de média capacidade, que roda sobre uma pista de concreto e que tem por cima rodas com pneus de borracha. Esse é um ponto importante na questão da insegurança do sistema. O monotrilho foi uma imposição de José Serra (PSDB), quando governador do Estado de São Paulo (2007-2010). Eu trabalhava no Metrô n a´peoca e sempre fui contra. Teve muita coisa errada do começo ao fim do processo.

Nosso monotrilho se inspira em uma tecnologia que era utilizada pelos Estados Unidos nos chamados People Mover, presente em aeroportos e na Disney World, ligando um ponto ao outro. Ou seja: não estamos falando de transporte público de massa. Mas, no Brasil, ele transporta em média 48 mil passageiros por hora/por sentido. Outro absurdo é que, na época, buscaram a tecnologia na Malásia, que não é referência no transporte sobre trilhos, e coube à canadense Bombardier fornecer e instalar o sistema do monotrilho, que, embora seja uma empresa séria, nunca havia escutado falar de monotrilho.

Tem vários aspectos que influenciam sua segurança. Um deles é que as rodas com pneus de borracha não só sustentam os veículos e os guias, mas são responsáveis pela tração e frenagem. Os pneus, por serem pressionados na viga, estão sujeitos a fortes pressões e desgastes com possível risco de explosão e podem provocar incêndio do veículo. Os pneus podem se soltar e caírem de uma altura de 15 metros.

O acidente do dia 29 de fevereiro de 2020, na mesma linha, é prova irrefutável disso. Na ocasião, cinco pneus da composição M20 do monotrilho estouraram e caíram na via pública felizmente não acertando ninguém. Os pneus localizados junto ao trilho de tração também estão sujeitos a pegar fogo, como já aconteceu em Mumbai, na Índia. Isso sem falar na poluição que geram, porque precisam ser substituídos após entre 40 mil e 60 mil quilômetros de uso — como comparação, no metrô, os pneus são trocados a cada 1,5 milhão de quilômetros — e nos altos custos com manutenção por conta dessa substituição a cada 4 meses, em média.

Além desses problemas, também há dificuldades no aparelho de mudança de via, que são lentos e caros, e a difícil evacuação dos passageiros em caso de dificuldades, caso que aconteceu nesta semana. Por conta de tudo isso, não acho que o monotrilho seja um sistema confiável.

O sr. permitiria à sua família embarcar no monotrilho da Linha-15 Prata?

Alouche: Eu não ando, só andei uma única vez, quando trabalhava no metrô e era responsável por testes da tecnologia. Eu desaconselho qualquer pessoa a andar nesse monotrilho. Se eu fosse presidente do Metrô, eu reduziria a velocidade para 40 quilômetros por hora e diminuiria a quantidade de usuários do monotrilho da Linha 15-Prata. Já o monotrilho da Linha 17-Ouro [com inauguração prevista para o segundo semestre de 2026] seria abolido.

Antigamente, eu pregava a inclusão do monotrilho no sistema [de transporte público sobre trilhos], mas respeitando alguns parâmetros, principalmente os de segurança. Hoje, não mais. A idade me ensinou que foi um dinheiro desperdiçado: cada linha de monotrilho era para custar 20% de uma linha do metrô e custou o dobro dela.

Algum desses problemas que o sr. mencionou pode ter levado ao incidente ocorrido dia 6/5?

Alouche: Eu não sei exatamente qual foi a questão dessa vez, se foi um problema no truque, um problema AMV  (Automated Vehicle Management ou Gestão Automática de Veículos) ou uma falha de sinalização — essa última acho mais provável. Sinalização é um sistema de segurança que evita de o trem colidir com outro. Esse é outro fator de insegurança no monotrilho, que não existe no metrô, porque no metrô o sinal é emitido por meio das rodas de ferro e lá ele funciona muito bem. Já no monotrilho, como o pneu é de borracha, a sinalização não funciona direito.

O Sindicato dos Metroviários sempre alega que a condução autônoma do monotrilho afeta a segurança. O sr. concorda?

Eu sou totalmente a favor da automação, sempre a defendi e atuei nesse processo no metrô, começando com a Linha 4-Amarela, a primeira a ser automatizada. Isso porque o papel do condutor sempre foi muito reduzido e, de maneira geral, mais causava acidentes do que evitava. E, na minha visão, os condutores deveriam ser aproveitados como agentes de estação, auxiliando o usuário em diversas situações.

Levando em conta esse histórico, há aprendizados que podem ajudar na construção do monotrilho da Linha 17-Ouro?

Alouche: O principal aprendizado seria proibir o monotrilho no futuro. No Japão, que é a pátria desse tipo de transporte, já não se constrói mais. Nem na Malásia, e na China, muito pouco. O monotrilho está em declínio no mundo todo.

Qual sua avaliação sobre a Linha 17-Ouro, que está sendo construída na zona sul e cuja ideia inicial era ligar o aeroporto de Congonhas a Paraisópolis?

Alouche: Primeiro deram para uma empreiteira construir a via, o que é muito arriscado, pois o declive da via é a base para diversos parâmetros, inclusive para o tipo de veículo que irá trafegar em cima dela. Ainda bem que coube, podia nem caber. Agora foram comprar o veículo na China. E além de terem feito a via de qualquer jeito, era para ela ir até a comunidade de Paraisópolis [extremo da zona sul da capital paulista].

Depois, verificaram que essa linha, da forma que planejaram e chegando a Paraisópolis, teria 100 mil passageiros por hora por sentido. Aí falaram: ‘vamos parar no meio do caminho’. Então, agora, ela irá do Aeroporto de Cogonhas até a Estação Morumbi [da Linha 9-Esmeralda]. Aí eu pergunto: quem vai descer de um avião e parar no meio da marginal, em um lugar perigoso? Além de tudo isso, esqueceram de construir o pátio de manobra.

Agora, foram encontrar um terreno para o pátio de manobra no Campo Belo, perto do Aeroporto, uma região que tem um reservatório de água. Imagine só o custo que isso terá.

Informações: Estadão

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Transporte coletivo de Sorocaba ganha dez ônibus zero quilômetro

A Prefeitura de Sorocaba, por meio da Urbes – Trânsito e Transporte, dando sequência no plano de renovação de frota e melhoria nas linhas do transporte coletivo, recebeu mais dez ônibus novos da empresa Consor, que foram colocados em operação na segunda-feira (5).

Quatro ônibus são da marca Mercedez e com carroceria Caio (OF 1726), e os outros seis são da marca Volkswagen, também com carroceria Caio (17260).

Eles serão utilizados para incrementar as linhas A31/1 – Cajuru; A53/1 – Jd. Dos Pássaros; A53/3 – Jd. Harmonia; A58/2 – Jd. Imperatriz/Alpes de Sorocaba; A62/1 – São Bento 2; A76 – São Guilherme; 307 – Interbairros VII/Term. S. Bento/Av.3 de Março; 03 – Nova Esperança; e 55 Rodrigo.

“São ônibus zero quilômetro, adaptados e mais modernos, com ar-condicionado, luz de Led, entrada USB para carregamento de dispositivos eletrônicos e motor a diesel, Euro 6, de última geração e bem menos poluentes”, explica o diretor-presidente da Urbes, Adriano Brasil.

Informações: Prefeitura de Sorocaba

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Prefeitura de Maceió vai investir R$ 1,8 bi em BRT e mobilidade ainda este ano

Com a promessa de melhorar a mobilidade urbana de Maceió, que vê um crescimento exponencial da parte alta da cidade, intensificada nos últimos anos pelo afundamento de cinco bairros, a Prefeitura quer iniciar no segundo semestre deste ano as obras para implantação de 14 quilômetros de BRT, nas principais avenidas que cortam a cidade. O investimento estimado com essas obras é de R$ 600 mil e o projeto total de mobilidade prevê investimentos de R$ 1,8 bilhão.

O BRT, sigla para Bus Rapid Transit (Trânsito Rápido de Ônibus, em português) foi anunciado em 2022 pela gestão do prefeito JHC. Em julho do ano passado foi assinada a ordem de serviço, mas segundo confirmou ao Movimento Econômico o Departamento Municipal de Transportes e Trânsito de Maceió (DMTT), as obras estão previstas para serem iniciadas no segundo semestre deste ano.

No anúncio do projeto, a Prefeitura de Maceió informou que seriam investidos R$ 1,8 bilhão em um projeto de renovação que incluem as obras do BRT, além da aquisição de novos ônibus e renovação de frota, construção de abrigos e outras adequações para comportar o novo modelo de transporte de passageiros na cidade.

O diretor-presidente do DMTT, André Costa, disse ao Movimento Econômico que uma das principais melhorias que o BRT vai proporcionar é reduzir o tempo de viagem nas principais vias da cidade, com benefício estendido para o restante da cidade.

“O BRT representa uma nova era para o transporte público em Maceió. Uma realidade em que os usuários terão à disposição um transporte rápido, seguro e confortável. Sua chegada trará benefícios não só para o corredor, mas para o sistema como um todo, com tempo de viagem reduzido, mais agilidade. Sabemos que esse tempo economizado significa mais tempo das pessoas com seus familiares, consequentemente, mais qualidade de vida”, comentou André de Costa.

O BRT de Maceió funcionará na faixa da direita, paralelo ao canteiro central, das avenidas Lourival de Melo Mota, Durval de Góes Monteiro e Fernandes Lima. Segundo a prefeitura de Maceió, as 23 estações de embarque e desembarque serão construídas neste canteiro. A previsão é que 600 mil pessoas sejam beneficiadas.

O município irá construir um terminal de passageiros no bairro do Eustáquio Gomes, que funcionará para integração com outros bairros da cidade. O corredor de ônibus também terá melhorias estruturais em suas paradas, com a adequação e padronização para atender a parada das linhas alimentadoras, vindas dos bairros.

Já os ônibus que farão este trajeto ligando o Eustáquio Gomes ao Centro de Maceió serão ônibus do tipo Padron, com 14 metros e ar-condicionado.

A prefeitura prevê ainda, dentro do projeto de modernização do transporte urbano da cidade, a aquisição de 310 novos ônibus, dos quais 172 serão destinados ao BRT e os demais 138 vão compor o atual sistema de transporte coletivo. Também está prevista a instalação de 646 novos abrigos no corredor principal e em diversos bairros da cidade.

Segundo a DMTT, a previsão é de que a obra, prevista para início no segundo semestre, dure três e logo em seguida entre em operação. 

Em evento em fevereiro deste ano em São Paulo, o prefeito JHC confirmou que parte desses investimentos será realizado por meio de Parceria Público Privada (PPP).

“Fizemos também a prorrogação antecipada no contrato de transporte público da nossa cidade, e por isso nós vamos ter o BRT, levando para Maceió a possibilidade de novos investimentos do valor de R$1,8 bilhão”, ressaltou o prefeito.

Mobilidade urbana precisa acompanhar tendência de crescimento de Maceió
O presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Alagoas, Geraldo Faria, analisa que apesar dos benefícios anunciados com o novo plano de mobilidade urbana de Maceió é necessário pensar nas tendências de crescimento e da própria estrutura urbana da cidade, que vem apresentando crescimento alto nos últimos anos.

Faria explica que Maceió cresceu de forma pouco ordenada, dividida entre a parte alta e baixa. Somente nos anos 1985 a cidade desenvolveu outra rota, pela Via Expressa até os bairros da Cidade Universitária. “Então, a mobilidade foi se dando na direção sul-norte, indo desde o Jaraguá e Centro da cidade até o Aeroporto. Se a gente olhar a Fernandes de Lima, o que que a gente vê? A gente vê comboios de ônibus seguindo um atrás do outro. Se criou uma pista exclusiva, só que ela não comporta o tráfego atual da cidade”, disse.

Geraldo disse que a proposta do CAU no Plano Diretor de 2005 era de que fossem construídas vias que ligassem esses extremos da cidade, com toda infraestrutura necessária para atender centros comerciais residências e a parte de esgotamento sanitário.

“Então se poderia fazer um transporte de massa indo do Aeroporto ao Porto, funcionando perfeitamente sem qualquer concorrência com transporte rodoviário privado, particular. Nos pontos de travessia poderiam ser construídos pontes que interligariam a centros comerciais e residências. Isso concentraria a atividade imobiliária na parte alta também”, disse.

Apesar do projeto apresentado pelo município, o representante do Conselho de Arquitetura e Urbanismo disse ainda que se o plano de mobilidade não conseguir promover mudanças com uso de solo e que redesenhe a estrutura urbana, ele perde seu sentido.

“Se um sistema de transporte não abordar mobilidade, falar em uso do solo urbano, sem redesenhar a estrutura urbana, sem mudar a concepção da cidade e as tendências de urbanidade, não tem sentido nenhum”, finalizou.

Informações: Movimento Economico

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Contagem recebe 128 novos ônibus para garantir mais conforto a passageiros e trabalhadores das linhas metropolitanas

Nesta quinta-feira (8/5), Contagem recebeu 128 novos ônibus que vão integrar o sistema metropolitano de transporte público. A iniciativa faz parte do processo de renovação da frota metropolitana e representa um marco para a melhoria da mobilidade urbana na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), especialmente em Contagem, que concentra 70% dos deslocamentos feitos pelo sistema metropolitano.

A cerimônia de entrega simbólica ocorreu em frente à Prefeitura de Contagem, com as presenças da prefeita Marília Campos, do governador de Minas Gerais, Romeu Zema, e de outras autoridades municipais e estaduais. Para simbolizar o momento, duas chaves foram entregues às motoristas Simone Leite e Cristina Diniz, que representaram os trabalhadores do setor.

Esse é o maior lote de veículos entregues pelo governo de Minas no processo de renovação da frota. A substituição dos veículos antigos por modelos mais modernos tem como objetivo oferecer mais segurança e conforto aos motoristas e aos mais de 650 mil usuários diários da RMBH, sendo cerca de 70 mil deles em Contagem, segundo dados da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Mobilidade (Seinfra).

Durante o evento, a prefeita Marília Campos destacou a importância da renovação da frota para os trabalhadores e moradores de Contagem, que dependem diariamente dos ônibus para se deslocarem até Belo Horizonte e outros municípios vizinhos. “Essa nova frota representa respeito ao cidadão de Contagem e aos profissionais que atuam no transporte coletivo, uma vez que 70% dos ônibus que rodam em Contagem são metropolitanos. Essa conquista vai melhorar muito a mobilidade da nossa cidade e região”, afirmou. 

Ela ressaltou, ainda, que a renovação é fundamental, mas é necessário avançar para garantir mais viagens e maior frequência nas linhas.  A prefeita também fez cobranças às operadoras e ao governo do Estado. Pediu mais viagens ao longo do dia e aos fins de semana, além da ampliação das linhas do metrô. “A população tem o direito de ir e vir com tranquilidade e qualidade. Estamos fazendo a nossa parte com várias iniciativas na área de mobilidade, mas é preciso avançar mais”, disse.

O governador Romeu Zema informou que a ação é resultado de uma nova abordagem na gestão de grandes problemas. “Com o “Acordo de Reparação” da tragédia de Brumadinho priorizamos soluções práticas, que beneficiam diretamente a população. A entrega desses ônibus é um exemplo disso: melhora real na vida das pessoas, sem que os recursos passem pelos cofres do Estado”, explicou. 

Ele disse, ainda, que a entrega dos novos ônibus garantem mais qualidade de vida à população. “Estamos transformando uma tragédia em ações concretas. A aplicação dos recursos do acordo está gerando benefícios reais para milhares de mineiros.” Zema também falou sobre o diálogo e a parceria com a administração municipal para garantir mais investimentos em infraestrutura e mobilidade na região, como a expansão da Linha 2 do metrô até a Estação Beatriz, em Contagem, e o início das obras do Rodoanel Metropolitano, ainda neste semestre.

Renovação da frota

A renovação faz parte do acordo firmado, em setembro de 2024, entre o Governo de Minas, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e o Tribunal de Contas do Estado (TCE-MG), com intermediação da Secretaria de Estado de Infraestrutura, Mobilidade e Parcerias (Seinfra), Controladoria-Geral do Estado (CGE-MG) e Advocacia-Geral do Estado (AGE-MG).  Os veículos foram entregues com base em critérios como idade da frota atual, volume de passageiros e número de reclamações. A medida é estratégica para cidades como Contagem, onde a integração com Belo Horizonte é essencial, e ainda reforça o compromisso do poder público com a melhoria da qualidade de vida por meio da mobilidade urbana.

Redução na idade da frota

A meta do governo estadual é colocar 850 novos ônibus em operação até o fim do ano no estado. Com isso, a idade média da frota metropolitana, composta por 2,4 mil veículos, deve cair de 11 para 6 anos. A medida também visa a melhora na qualidade dos serviços prestados à população. Os novos ônibus emitem 85% menos poluentes do que os anteriores, produzem menos ruído e estão alinhados às normas trabalhistas, o que garante mais conforto tanto para os motoristas quanto para os passageiros.

O secretário de Estado de Infraestrutura, Mobilidade e Parcerias, Pedro Bruno, destacou a importância da iniciativa como parte de uma estratégia de valorização do transporte coletivo. “Essa entrega representa um compromisso com a qualidade do transporte público e com o direito de ir e vir dos cidadãos da nossa região metropolitana. A modernização da frota é apenas um dos pilares da transformação que queremos para a mobilidade urbana”, afirmou.

Já o presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros Metropolitano de Belo Horizonte (Sintram-MG), Rubens Lessa, lembrou que os investimentos estão sendo feitos com foco no usuário. “Nosso objetivo é oferecer um transporte mais eficiente, seguro e confortável. Os novos ônibus vão permitir uma melhora significativa na experiência diária do passageiro. Isso impacta diretamente na qualidade de vida da população”, disse

Também estiveram presentes na entrega, o vice-prefeito Ricardo Faria; o procurador-geral de Justiça de Minas Gerais, Paulo de Tarso; Secretário de Estado Adjunto de Infraestrutura e Mobilidade, Pedro Calisto; o deputado estadual Mauro Tramonte; o presidente da Câmara de Contagem, vereador Bruno Barreiro; o presidente da Companhia de Habitação do Estado de Minas Gerais (COHAB Minas), Márcio Almeida Bernardino; o subsecretário de Transportes e Mobilidade de Minas Gerais, Aaron Duarte Dalla; o assessor da Presidência do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, Cristiano Alckmin; o presidente da Transcon, Rodrigo Tomás; o comandante da 2ª Região da Polícia Militar de Minas Gerais, coronel Erlando Ferreira da Silva; o delegado regional da Polícia Civil em Contagem, Wesley Campos; e o subcomandante do 2º Batalhão de Bombeiros Militar de Minas Gerais, major Marcos Vinícius, entre outras autoridades.

Informações: Portal Contagem

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Frota do transporte público urbano é ampliada em Jaraguá do Sul


Quatro novos ônibus entraram em operação no sistema de transporte coletivo do Município de Jaraguá do Sul. Os veículos – do tipo Pesado – têm capacidade para transportar um número maior de passageiros e foram adquiridos pela empresa concessionária, responsável pelo transporte urbano na cidade.

Segundo o diretor de Trânsito e Transportes, Gilmar Marietto, os ônibus estão sendo utilizados nas linhas Jaraguá 84 e Rau, para atender o aumento da demanda de passageiros dessas regiões.

“Com estes quatro novos veículos, já são 37 o número total de novos ônibus que foram adquiridos neste contrato”, complementa o diretor.

Informações: fm105

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Justiça manda retirar catracas duplas dos ônibus de Aracaju

A Justiça de Sergipe determinou a suspensão da Portaria nº 065/2023 da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT) de Aracaju, que autorizava a instalação de catracas duplas sobrepostas nos ônibus do transporte coletivo da capital e região metropolitana.

A decisão – proferida nesta quarta-feira, 6, pelo juiz Marcos de Oliveira Pinto, da 12ª Vara Cível de Aracaju – foi uma resposta a uma Ação Civil Pública (ACP) movida pelo Ministério Público de Sergipe (MP/SE). O descumprimento da decisão acarretará multa diária de R$ 1 mil, limitada a 180 dias.

No entendimento do magistrado, ficou demonstrado que as catracas instaladas descumprem requisitos da norma técnica NBR 15570/2009 da ABNT, que regula padrões de acessibilidade e segurança para veículos de transporte coletivo. Vistoria técnica realizada por profissionais do MP constatou que o braço das catracas excede a altura máxima permitida em relação ao piso e não atende ao espaço mínimo exigido entre o equipamento e o assoalho do veículo.

A decisão judicial cita, ainda, que a instalação das catracas vem causando constrangimento e dificuldades à população, especialmente a pessoas obesas, gestantes, com crianças de colo e com mobilidade reduzida. Em manifestação anterior, a SMTT havia sugerido que esses passageiros permanecessem na parte frontal dos veículos — proposta classificada como inviável pelo Ministério Público, devido à limitação de espaço e assentos nessa área.

Além de suspender a portaria, a Justiça determinou que a SMTT não autorize a instalação de novas catracas em sobreposição em veículos que venham a integrar a frota. O órgão também deverá apresentar, no prazo de 30 dias, um relatório detalhado com a identificação de todos os ônibus atualmente em circulação que utilizam o modelo de catraca suspenso.

O magistrado destacou que o transporte público é um direito social e que o interesse da coletividade deve prevalecer sobre critérios exclusivamente financeiros. “Preservar apenas o lucro afronta a cidadania na medida em que restringe a acessibilidade, ignora os tamanhos, formatos e contextos dos corpos”, escreveu na sentença.

Informações: Infonet

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Prefeitura de Manaus altera linhas de ônibus para agilizar viagens à população

Após estudos técnicos, a Prefeitura de Manaus, por meio do Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU), tomou iniciativas para reduzir o tempo e aumentar o número de viagens em 11 linhas de ônibus que, a partir deste final de semana, passarão a atender o Terminal de Integração 7, na Torquato Tapajós, zona Norte da cidade. Por causa das alterações, as linhas em deslocamento ao Centro e outros terminais serão reforçadas com aumento de viagens.

É importante ressaltar que as referidas linhas irão sair de seus terminais de bairros em direção ao Terminal 7, apenas aos sábados e domingos. Do Terminal 7, as linhas irão retornar a seus respectivos terminais de bairros.

Irão fazer essas operações as seguintes linhas: 011, que aos sábados e domingos terá a denominação “Vivenda Verde/T7)”; 028, que aos sábados e domingos será “Viver Melhor/T7”.

Outras linhas que também terão seus itinerários alterados aos sábados e domingos são: 302, “Fazenda Esperança-Km 15/T7”; 305, “BR 174-Km 41/T7”; 320, “União da Vitória/T7”; 430, “Colônia Japonesa/T7”; 444, “Aliança com Deus/T7”; e A307, “Santa Etelvina/T7”.

Quanto à linha 560, aos sábados irá operar normalmente até o Centro e, aos domingos, irá atender apenas até o Terminal 7.

No T7, os usuários de transporte terão diversas opções de deslocamento a outras áreas da cidade. A alteração visa ainda oferecer mais opções de deslocamento aos usuários daquela região para outros terminais, estações de transferência e ainda deslocamento entre bairros.

Quem pretende se deslocar ao Centro, à Constantino Nery, ao Terminal 1 e Estações no Torquato Tapajós e Constantino Nery pode embarcar na linha 340. Para o Terminal 2, a opção é a linha 341; Terminal 3, é a linha 342. Para a avenida do Turismo e Ponta Negra, a opção é a linha 343.

Novas opções

Também a partir deste sábado, 10/5, a linha 355 que, atualmente, tem como ponto inicial da viagem o shopping Via Norte, passará a sair do Terminal 7 e segue seus itinerários normais, passando pelas avenidas Margarita, Autaz Mirim, Oitis (no Distrito Industrial) e segue até a região da BR 319. Por causa desta alteração, a 355 irá atender a demanda da linha 344 (T4/ Via Norte/Nova Cidade/ T7) entre os terminais T7 e T4, nos dias úteis, sábado e domingo. Esta medida visa a otimização do sistema, interligando o T7 às zonas Norte, Leste e Sul.

Os usuários de transporte do conjunto Viver Melhor devem ficar atentos a outra mudança no local. A partir de sábado (10), a linha 023 (T7/ Viver Melhor 4/ Via Norte) deixará de atender o conjunto Viver Melhor 4 e sua demanda passará a ser atendida pela linha 055 (T3/ Novo Israel/ Jesus me Deus) nos dias úteis, sábado e domingo. A linha 055, nesta mesma data, também deixará de atender o T7. Esta medida visa um melhor atendimento aos moradores do conjunto.

Informações: Prefeitura de Manaus

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Metrô do Recife vai funcionar normalmente no domingo do Dia das Mães


A Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) confirmou que o Metrô do Recife funcionará normalmente no próximo domingo, 11 de maio, data em que se celebra o Dia das Mães.

A decisão da companhia tem como objetivo facilitar o deslocamento da população durante o fim de semana comemorativo, especialmente para quem pretende visitar familiares na Região Metropolitana do Recife.

De acordo com a CBTU, as Linhas Centro e Sul operarão no horário habitual de domingo, das 5h às 23h.

Metrô fechado aos domingo
Desde setembro de 2024, o Metrô do Recife estava com a operação aos domingos suspensa. A interrupção semanal serve para permitir a realização de manutenções corretivas em pontos da malha ferroviária.

Informações: Portal da Prefeitura

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