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Prefeitura de São José dos Campos prorroga contrato com empresas de ônibus até outubro de 2026

quinta-feira, 24 de outubro de 2024

A Prefeitura de São José dos Campos prorrogou por mais dois anos o contrato com as empresas que prestam o serviço de transporte público na cidade. O novo contrato é válido até outubro de 2026.

O aditamento do contrato foi publicado no diário oficial do município desta terça-feira (22) e contemplam as empresas Expresso Maringá, Joseense e Viação Saens Peña.

Os novos contratos passaram a valer a partir desta segunda-feira (21) e vão até o dia 21 de outubro de 2026.

A renovação acontece em meio a tentativas da Prefeitura de colocar ônibus elétricos na frota municipal. Em julho deste ano, a tentativa do Executivo fracassou pela quinta vez. O objetivo era alugar 400 ônibus elétricos para o transporte público - leia mais abaixo.

Por meio de nota, a prefeitura informou ao g1 que "prorrogou os contratos de concessão do serviço de transporte público até que seja finalizada a licitação e a transição para o Novo Sistema de Transporte Público", que, atualmente, "está em fase de cotação para o lançamento da nova licitação".

Tentativas
No dia 15 de julho deste ano, fracassou pela quinta vez a tentativa de São José dos Campos para alugar 400 ônibus elétricos para o transporte público na cidade.

Na ocasião, apenas uma empresa se interessou em participar do certame e fez uma proposta de R$ 3,538 bilhões para alugar os ônibus -- valor acima do previsto no edital, que era de R$ 2,921 bilhões por 15 anos.

A empresa chegou a reduzir o valor em 1%, mas o lance ainda seguiu acima do valor de referência do edital. Em seguida, houve uma nova rodada de negociação, mas a empresa alegou não ser possível a redução do valor apresentado.

Desde então, sem definição sobre o novo sistema, as empresas que operam o transporte público na cidade atuavam com contratos emergenciais desde 2020.

Informações: g1 Vale do Paraíba e Região

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No DF, Corredor de ônibus para o Terminal Asa Sul vai garantir mobilidade e segurança aos usuários

As obras de construção do corredor de ônibus que conecta a Estrada Parque Taguatinga (EPTG) ao Terminal Asa Sul entram na fase final. Com o seguimento dos serviços, a Secretaria de Obras e Infraestrutura (SODF) trabalha, mesmo com chuva, para garantir que o corredor esteja em funcionamento até o final deste ano, trazendo uma solução esperada por milhares de usuários do transporte coletivo, que devem ter seu tempo de deslocamento reduzido em pelo menos 30 minutos.

Com o início do período chuvoso, as equipes intensificaram os trabalhos de paisagismo ao longo do trecho. Além disso, está em andamento a instalação das canaletas de drenagem nos taludes e dos meios-fios, garantindo uma infraestrutura adequada para escoar as águas das chuvas e evitar alagamentos.

Outro ponto de destaque é a troca do pavimento do pátio dos ônibus no Terminal Asa Sul, que estava bastante deteriorado. A melhoria do piso é uma antiga demanda de usuários e motoristas que enfrentavam problemas com o desgaste do local. “Essa intervenção vai melhorar significativamente as condições de operação e de conforto para os passageiros e motoristas que utilizam o terminal diariamente”, afirmou o secretário de Obras, Valter Casimiro.

Casimiro também ressaltou a importância do corredor para a população do Distrito Federal: “Esse corredor de ônibus é fundamental para garantir mais agilidade e qualidade no transporte coletivo. A expectativa é que possamos reduzir em cerca de 30 minutos o tempo de viagem entre a EPTG e o Terminal Asa Sul, beneficiando diretamente milhares de pessoas que dependem desse trajeto para se deslocar”.

Desde que as obras foram retomadas, em maio deste ano, a concretagem do pavimento do corredor foi totalmente concluída. Agora, os esforços estão voltados aos acabamentos finais. “Queremos entregar para a população do Distrito Federal uma infraestrutura moderna e de qualidade, que ofereça mais eficiência ao sistema de transporte público”, conclui o secretário.

*Com informações da Agência Brasília

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Em Belém, Empresas de ônibus mantêm veículos com ar-condicionado parados nas garagens

A frota do transporte coletivo em Belém deveria contar com reforço de 300 novos ônibus, com ar condicionado, que dariam mais conforto a cerca de 500 mil passageiros que utilizam o serviço diariamente. Na prática, 51 veículos estão na capital e ainda por cima estão parados nas garagens. A Procuradoria Geral do Município (PGM) de Belém entrou na Justiça para cobrar a circulação desses ônibus na capital.

Belém é uma cidade com altas temperaturas e calor intenso. Com o termômetro marcando 31ºC, o transporte público se torna um desconforto, motivo de reclamação entre passageiros. "Está parece que pegando fogo", diz o operador de produção Valcimar Campos.

A rotina de quem depende dos coletivos para se locomover na região metropolitana de Belém é a mesma desde o anúncio da chegada de novos ônibus com ar condicionado e Wi-Fi.

Enquanto isso, já faz um ano do acordo entre a Prefeitura de Belém, Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belém (Setransbel) e o Governo do Estado, que garantiria a circulação de novos veículos.

Mas, nas ruas nada mudou - Belém continua com apenas a frota de cerca de 1.115, com idade média de oito anos e meio, segundo dados da Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana (Semob).

A primeira remessa dos novos ônibus chegou à capital ainda em junho deste ano. A previsão era de que eles começariam a circular no final de agosto.

O investimento das empresas deve totalizar R$ 250 milhões, já que desde o acordo estão recebendo incentivos fiscais pelo Município de Belém e o Estado do Pará.

Os poucos que chegaram, dos 300 previstos, estão parados e nunca circularam. Vinte deles estão em empresas que fazem a linha municipal:

TRANSCOL: 1 VEÍCULO;
MONTE CRISTO: 8 VEÍCULOS;
SANTA ROSA: 3 VEÍCULOS;
SÃO JOSÉ: 1 VEÍCULO;
ARSERNAL: 7 VEÍCULOS;

Já os outros 31, estão em empresas que fazem a linha metropolitana.

ÁGUAS LINDAS: 11 VEÍCULOS;
AUTOVIÁRIA PARAENSE: 10 VEÍCULOS;
FORTE: 5 VEÍCULOS;
VIALOC: 5 VEÍCULOS;

Ainda em dezembro de 2023, a lei que garantiu as isenções fiscais para a implantação do novo sistema integrado de transporte público coletivo de passageiros de Belém foi publicada no Diário Oficial do Município.

Até esta segunda-feira (21), apenas duas empresas deram início ao processo de licenciamento de 11 veículos - o que ainda está em curso, segundo a superintendente da Semob, Ana Valéria Borges.

Em setembro, a PGM entrou na Justiça solicitando o cumprimento do acordo, por parte das empresas, e a ação pedia que os ônibus adquiridos passassem a circular imediatamente.

Em nota, o Setransbel disse que "todos os 300 novos ônibus foram adquiridos pelas empresas associadas e que a documentação referente à compra foi devidamente apresentada". Quanto ao início da operação dos veículos, que já estão em Belém, o sindicato pontuou que "o assunto está sendo tratado na Justiça".

Informações: g1 Belém e TV Liberal

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Estação BRT Capivari passa a operar a partir da próxima sexta-feira

quarta-feira, 23 de outubro de 2024

Os usuários do transporte público coletivo das regiões do Jardim Capivari e Jardim Yeda serão beneficiados com a ativação da Estação BRT Capivari, no Corredor Ouro Verde, a partir desta sexta-feira, 25 de outubro. Ela passa a atender as linhas BRT10 e BRT11, que partem dos terminais Ouro Verde e Vida Nova, respectivamente, com destino ao Centro. Não haverá alterações nos intervalos e programação horária das linhas.

A gestão da estação passa a ser realizada pela Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec). Trata-se da última das estações do Corredor BRT Ouro Verde a ser ativada. O Corredor estará 100% operacional após a finalização das obras dos terminais BRT Ouro Verde e Vida Nova.

A estação conta com dois módulos BRT. O primeiro, logo após o Terminal BRT Santa Lúcia, na altura da rua Afonso Coppola, será dedicado à circulação dos ônibus no sentido Centro – bairro. O segundo, na altura da rua Maria Julieta Godoi Cartezani, será utilizado para o deslocamento bairro – Centro.

O acesso dos usuários à estação será feito pelas catracas eletrônicas, por meio de Bilhete Único ou QR Code. As catracas PNE (pessoas com necessidades especiais) é exclusiva para pessoas com mobilidade reduzida e idosos.

“Assumimos o compromisso de colocar em funcionamento as estruturas dos Corredores BRT. A Capivari é a última das estações do Ouro Verde a ser ativada, as demais estão em plena operação. O próximo passo será a operação total dos terminais BRT Santa Lúcia e Vida Nova; e o início da operação no Terminal BRT Ouro Verde”, explica o presidente da Emdec, Vinicius Riverete.

Características

A estação BRT Capivari fica na avenida Ruy Rodriguez, entre as vias Afonso Coppola e Maria Julieta Godoi Cartezani, entre a estação BRT Morumbi e o Terminal BRT Santa Lúcia. Conta com estrutura metálica, pisos em granito, acessibilidade e bancos metálicos.

O espaço receberá nova comunicação visual nos painéis de informações e a sinalização horizontal (solo) foi revitalizada em seu entorno. Faixas informativas serão fixadas para orientar usuários sobre a importância de atravessar nas faixas de pedestres para acessar a estação com segurança.

A região conta com diversos polos geradores de tráfego, como as escolas estaduais “Professora Laís Bertoni Pereira” e “Dr. Antônio Pires Barbosa”, o Centro de Saúde (CS) “Dr. Armando Rocha Brito Junior”, escolas de idiomas e outros estabelecimentos comerciais.

Novos semáforos

Para viabilizar o acesso seguro dos pedestres à Estação BRT Capivari, um novo conjunto semafórico será ativado na região, na próxima quinta-feira, 24 de outubro, a partir das 10h. Os semáforos estão instalados na pista expressa da avenida Ruy Rodriguez e na marginal (rua Joaquim Lacerda Coelho), no sentido bairro – Centro.

Os equipamentos contam com botoeiras para acionamento dos pedestres e permitem o acesso dos usuários à estação, com segurança, especialmente das pessoas com mobilidade reduzida. A travessia conta com rampas, piso tátil e acesso dedicado às pessoas com mobilidade reduzida, isolado por gradis. A Emdec investiu R$ 120 mil na implantação dos equipamentos.

Operação das linhas 

A linha BRT10 parte do Terminal Ouro Verde, acessa o Centro pelo Corredor Amoreiras, atendendo a cinco terminais (Ouro Verde, Santa Lúcia, Campos Elíseos, Central e Mercado). Agora, atenderá a nove estações BRT (Morumbi, Capivari, Piracicaba, Vila Rica, Anhanguera, Parque Industrial, São Bernardo, Mário Gatti e João Jorge), além do Corredor Central (Rótula – paradas nas avenidas Irmã Serafina / Allan Kardec, Anchieta / Prefeitura e CPFL, Dona Libânia e Orosimbo Maia). Em dias úteis, tem partidas entre 4h40 e 0h (Terminal Ouro Verde) e entre 5h15 e 0h35 (Terminal Central), com intervalos de 10 minutos nos picos. 

A linha BRT11 tem partida do Terminal Vida Nova e acessa o Centro pelo Corredor Amoreiras, atendendo cinco terminais (Vida Nova, Santa Lúcia, Campos Elíseos, Central e Mercado). Passa, então, a atender 10 estações BRT (Marajó, Morumbi, Capivari, Piracicaba, Vila Rica, Anhanguera, Parque Industrial, São Bernardo, Mário Gatti e João Jorge), além do Corredor Central. Em dias úteis, tem partidas entre 4h30 e 0h10 (Terminal Vida Nova) e entre 5h15 e 0h50 (Terminal Central), com intervalos de 11 minutos nos picos. 

Nada muda no atendimento realizado pelas linhas convencionais, que seguem realizando embarque e desembarque nos pontos localizados à direita da via. São elas: 116 (Terminal Ouro Verde / Shopping Dom Pedro), 118 (Terminal Ouro Verde), 119 (Terminal Ouro Verde / Shopping Dom Pedro), 125 (Terminal Ouro Verde / Shopping Iguatemi), 131 (Terminal Vida Nova), 133 (Vida Nova), 134 (Terminal Barão Geraldo), 136 (Terminal Vida Nova / Terminal Central), 142 (Jardim Santa Terezinha) e 199 (Vida Nova / Terminal Mercado I – Corujão).

Estações Piracicaba e Morumbi

Em agosto, outras duas estações BRT do Corredor Ouro Verde entraram em operação – Piracicaba e Morumbi. Ambas são atendidas pelas linhas BRT10 (Ouro Verde) e BRT11 (Vida Nova).

E no início de setembro, seis estações BRS (piso baixo) do Corredor Ouro Verde entraram em funcionamento para atender a linha 137 (Vida Nova / Ouro Verde): Campina Verde, São José, Jardim Marajó, Vista Alegre, Arymana e Coacyara. A 137 atendeu, em setembro, cerca de 160 passageiros em dias úteis.

Orientações aos usuários

No primeiro dia de funcionamento da Estação BRT Capivari, educadores e agentes da mobilidade urbana da Emdec irão orientar usuários sobre a operação e a nova opção de deslocamento nas linhas BRT10 e BRT11, nos horários de pico. Também irão reforçar a importância de atravessar nas travessias semaforizadas para acessar a estação com segurança. As orientações serão direcionadas aos usuários dos polos geradores de tráfego presentes na região. A estação BRT Capivari integra o Lote 4 / Trecho 2 do Corredor BRT Ouro Verde.

Informações: Prefeitura de Campinas 

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Prefeitura do Rio promete nova licitação dos ônibus e quer implantar linhas de VLTs nas calhas do BRT Transcarioca e Transoeste

domingo, 20 de outubro de 2024

Em lugar de óleo diesel que despeja toneladas de gás carbônico na atmosfera, veículos sobre trilhos, movidos a eletricidade e que ainda acumulam energia para seguir viagem. Nas ruas, ônibus com ar-condicionado e horários exibidos nos pontos, além de linhas organizadas atendendo a toda a cidade e integradas a outros modais. Sonho dos passageiros? Não. É o plano do prefeito Eduardo Paes, que promete uma revolução no transporte público em seu próximo mandato.

Deixar para trás anos de atraso tem o seu preço. A proposta da prefeitura é implantar três novas linhas de VLT — a um custo estimado de R$ 16 bilhões. Duas delas aproveitariam as calhas do BRT Transcarioca (que vai do Terminal Alvorada, na Barra, até o Aeroporto Tom Jobim) e do BRT Transoeste (que liga o Jardim Oceânico, na Barra, a Campo Grande e Santa Cruz). Já o terceiro corredor partiria do zero para conectar sobre trilhos Botafogo à Gávea, trajeto antes previsto para ser feito pelo metrô — em um de tantos projetos ainda no papel.

Subsídios mantidos
A outra frente não requer novo investimento tão alto, mas será igualmente trabalhosa. Trata-se da licitação das linhas de ônibus municipais, que terá no contrato a exigência para que toda a frota seja climatizada, encerrando uma discussão que se arrasta há quase 15 anos. Assinados em 2010, os atuais contratos com os quatro consórcios que operam as linhas da cidade vencem em 2028 — último ano do quarto mandato de Paes — e não previam ar-condicionado nos coletivos. Além disso, está prevista uma nova racionalização das linhas, processo que foi interrompido em 2016. Essa parte deve mudar origens e destinos, para evitar superposição de trajetos e garantir a capilaridade do sistema.

A tendência, segundo fontes da prefeitura, é que o município mantenha as tarifas subsidiadas como acontece hoje, assim como remunere as empresas por quilômetro rodado. Essas duas iniciativas foram adotadas em junho de 2022 para recuperar o sistema.

Procurado, o prefeito Eduardo Paes não quis dar mais detalhes sobre seus planos. O GLOBO apurou que, internamente, o município tem a perspectiva de concluir em três anos as obras em cada corredor. O projeto da Zona Sul está pronto. Já a modelagem dos contratos de concessão e dos estudos de demanda para a “VLTização” dos corredores de BRT existentes está a cargo do BNDES e será concluída em dezembro.

O município trabalha com vários cenários para viabilizar os projetos. Um deles é tentar captar recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) junto ao governo federal. Outra opção é abrir uma concorrência, conhecida como concessão patrocinada — o futuro operador se encarregaria das obras, sendo ressarcido pelo poder público em pagamentos parcelados.

— O prefeito ainda não decidiu qual dos corredores de BRT vai priorizar. O que sabemos é que é possível manter os ônibus articulados em operação enquanto são feitas as adaptações para o VLT — disse uma fonte.

VLT na zona sul
Caso saiam mesmo do papel, os três VLTs terão ao todo 226 quilômetros de extensão. Dos três projetos, o mais barato é a implantação do VLT da Zona Sul, cujo custo é estimado em R$ 1,3 bilhão. O traçado teria 12 quilômetros e 13 estações, com o uso de faixas de trânsito já existentes em vias como as ruas Jardim Botânico, Humaitá e Voluntários da Pátria. Em julho de 2022, Paes chegou a anunciar que iniciaria a obra ainda no atual governo, para inaugurar a conexão no início de 2025, mas acabou desistindo.

O município estima que as adaptações no Transoeste e no Transcarioca exigiriam mais R$ 14,7 bilhões. A conta poderia chegar a R$ 21 bilhões, caso as obras partissem do zero.

As mudanças em estudo ocorrem após a prefeitura gastar, nos últimos três anos e meio, cerca de R$ 2 bilhões na compra de 700 articulados e de terrenos para implantar garagens para o sistema BRT. O recurso foi obtido por meio de empréstimos contraídos junto ao Banco do Brasil e à Caixa Econômica Federal, que ainda estão sendo pagos. Com a conversão para VLT, os articulados recém-comprados formariam uma reserva técnica para os demais corredores: Transolímpico (Recreio-Deodoro) e Transbrasil (Deodoro-Caju). Assim, os veículos rodariam menos e teriam uma vida útil maior, o que representaria uma economia para a prefeitura, já que são bem mais caros que os ônibus convencionais. Em uso intenso, os articulados têm que ser totalmente renovados depois de oito anos.

Mudança nos prazos
A exemplo de 2010, a nova concorrência dos ônibus, que pode ser lançada em 2026, permitirá a participação de grupos estrangeiros. Mas com diferenças. O novo edital deve prever prazos mais longos, para que as vencedoras comprem os coletivos e encontrem terrenos para implantar as garagens de ônibus. O sistema de bilhetagem será administrado pelo Jaé, que está nas mãos da prefeitura. Na última licitação, a prefeitura fixou um prazo de apenas seis meses para o cumprimento de todas as exigências, inclusive a implantação da bilhetagem, que foi assumida pela Riocard (ligada aos empresários). Por causa do prazo exíguo, grupos franceses e argentinos que se interessaram pelo negócio desistiram de participar, deixando o caminho livre apenas para empresas que já atuavam no Rio.

A prestação dos serviços pelos novos operadores dos ônibus terá ainda outra inovação. Enquanto esperam nos pontos, os usuários poderão saber quando chegará o próximo coletivo, assim como ocorre hoje no metrô e no VLT. A novidade não tem ligação com a próxima concorrência, mas com os novos contratos para a renovação do mobiliário urbano: 2,5 mil abrigos serão instalados a partir de 2027 — e terão painéis conectados ao GPS dos ônibus.

Informações: O Globo

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Trens do VLT de Salvador começam a ser transportados para procedimentos na fábrica em São Paulo

Os novos trens do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) de Salvador e Região Metropolitana, adquiridos pelo Governo da Bahia do estado de Mato Grosso, começaram a ser transportados, nesta terça-feira (15), para a sede da CAF, empresa fabricante do equipamento, localizada em Hortolândia (SP). No local, os trens passarão por procedimentos de restabelecimento técnico e operacional. A previsão é de que os 40 trens começarão a ser enviados para Salvador no segundo semestre de 2025.

O VLT abrangerá três trechos: da Ilha de São João à Calçada, de Paripe a Águas Claras e de Águas Claras à orla de Piatã. No total, o percurso será de 36,4 quilômetros, com 34 paradas. O orçamento total das obras, somando os três lotes, ultrapassa R$ 5 bilhões. Por onde passar, o modal oferecerá transporte rápido, seguro, confortável e será um vetor de desenvolvimento econômico.

Em setembro, chegaram ao canteiro de obras do bairro da Calçada, no Subúrbio Ferroviário de Salvador, os primeiros carregamentos de trilhos para a implantação do VLT. Além dos trilhos, vindos também do estado de Mato Grosso, um conjunto de equipamentos, que inclui o sistema de rede aérea, subestações, aparelhos de mudança de via (AMV) e de telecomunicações. O cronograma de transporte desses equipamentos segue o planejamento, com as entregas sendo realizadas em etapas até março de 2025.

Para a presidente da Companhia de Transportes do Estado da Bahia (CTB), Ana Cláudia Nascimento, há, em diversas esferas do Governo do Estado, esforços para a concretização do projeto. "Nós na CTB, assim como em todo o governo estadual, seguimos trabalhando firme, com muito empenho, para entregar esta importante intervenção, que vai muito além de uma obra de transporte. O VLT será uma verdadeira revolução urbana em Salvador e Região Metropolitana, levando melhores condições de mobilidade e contribuindo para qualidade de vida de milhares de baianos e baianas".

Evolução do VLT

Considerado uma marca histórica para a mobilidade de Salvador e da Região Metropolitana (RMS), o VLT teve autorização para o início das obras em junho de 2024. Em julho, foi oficializada a compra de equipamentos elétricos e de 40 trens em parceria com o Governo de Mato Grosso. A previsão é que os primeiros testes com o modal comecem em 2026. Além disso, estão sendo realizados estudos para a ampliação da obra, estendendo o trajeto da Calçada até o Comércio e da Calçada até Itapagipe.

Economia

Os desdobramentos da licitação das Obras Civis, Energia e da aquisição do material rodante, provenientes do estado de Mato Grosso, resultaram em uma economia de R$ 846.113.675,17 em relação ao valor global do empreendimento, representando uma redução de 15,6% no custo total. Essa economia reflete o compromisso do Governo do Estado com a gestão eficiente dos recursos e com a entrega de um serviço de qualidade à população.
 
Informações: Governo da Bahia

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Novo trem da Linha 15-Prata do Metrô de SP chega ao Brasil

O novo trem da Linha 15-Prata chegou ao Brasil após o navio que o transportou atracar no Porto de Santos na noite de terça-feira (15). A unidade é a primeira de uma frota de 19 trens encomendados pelo Metrô e que estão em fabricação na China para atender a expansão da linha, que já tem obras de construção de três novas estações.

Após o desembarque, o trem passará pelo processo de liberação aduaneira, que pode levar até 45 dias. Em seguida, será transportado em sete carretas até o Pátio Oratório, na zona leste de São Paulo, onde iniciará os testes dinâmicos e estáticos, necessários para a certificação de segurança e posterior operação.

Esse novo lote de composições segue o mesmo layout das que já estão em operação na Linha 15-Prata, mas com atualização tecnológica do que existe de mais moderno no setor metroferroviário. A composição tem sete carros interligados, sistemas de telecomunicações avançados, monitoramento por câmeras, iluminação LED e gestão inteligente de energia.

Os novos trens vão melhorar a capacidade de atendimento aos passageiros, acompanhando o crescimento da Linha 15-Prata e de sua demanda, que hoje é de 140 mil pessoas por dia, garantindo maior conforto e segurança.

O lote foi encomendado junto ao Consórcio CEML – responsável pelo fornecimento dos carros para a Linha 15-Prata – e fabricados na China pela joint-venture PATS, sob a liderança da Alstom, com a participação da CRRC.

Tecnologia de ponta

Os 19 novos trens, assim como a atual frota da Linha 15-Prata, têm tecnologia de ponta, com capacidade para operar em sistema UTO (Operação de Trem sem Condutor), onde os trens funcionam de forma totalmente automatizada, semelhante à Linha 4-Amarela. Esse sistema, que já está em uso nesta linha, foi projetado com múltiplas camadas de segurança e redundância para evitar falhas graves, garantindo uma operação 100% segura, a exemplo das demais linhas do sistema metroviário.

A segurança do passageiro sempre foi prioridade no Metrô. Por isso, o sistema UTO da Linha 15 é monitorado em tempo real pelo Centro de Controle Operacional (CCO), além de já ter passado por exaustivos testes pelo fornecedor com a supervisão do Metrô para assegurar sua confiabilidade.

Nesta fase inicial, os trens ainda contam com operadores a bordo e, em breve, as estações terão profissionais especializados. Nenhum funcionário será demitido, pois serão realocados para atender as necessidades da empresa.

O monotrilho

A Linha 15-Prata do Metrô de São Paulo atualmente conta com 15 km de extensão e 11 estações, ligando o Jardim Colonial à Vila Prudente. Ela permite a redução do tempo de viagem de 50% do extremo leste ao centro.

A linha está em expansão pelo Metrô com a construção de mais 4,6 km de extensão e as estações Boa Esperança e Jacu Pêssego (a leste de Jardim Colonial), além da Ipiranga (a oeste de Vila Prudente), que vai proporcionar a conexão com a Linha 10-Turquesa, agilizando o trajeto do extremo leste ao centro de São Paulo e ao ABC Paulista.
 
Informações: Governo de SP

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Prefeitura de Salvador entrega novos ônibus com ar-condicionado

Mais 18 ônibus novos climatizados foram entregues à população de Salvador nesta quinta-feira (16), pela Prefeitura de Salvador, através da Secretaria de Mobilidade (Semob), na garagem G3 da concessionária OTTrans, em Campinas de Pirajá. Os novos veículos fazem parte da renovação anual da frota da cidade. Os coletivos serão destinados para linhas que operam no Terminal Acesso Norte, e devem beneficiar bairros como: Pernambués, Cabula VI, São Gonçalo do Retiro, Saboeiro, Resgate, Tancredo Neves, Sussuarana, Mata Escura, Novo Horizonte, Jardim Santo Inácio, Pau Miúdo e Macaúbas. Agora, Salvador possui 465 veículos com ar-condicionado em sua frota.

Para o titular da Semob, Fabrizzio Muller, a renovação de frota representa um esforço da gestão municipal para melhorar o transporte público da cidade. “É um esforço conjunto da Prefeitura e dos concessionários para que a gente consiga avançar na renovação de frota da cidade, oferecendo aos usuários ônibus mais novos, com ar condicionado e com muito mais conforto para a população”, destacou. Com estes 18 novos ônibus, a cidade conta com 75 veículos novos entregues na renovação de 2024, e mais 55 devem chegar ao longo do mês de novembro.

Menos poluentes – Os novos ônibus possuem motor Euro 6, com tecnologia que diminui a emissão de poluentes, ruídos e tem maior eficiência energética. Este tipo de motorização traz várias vantagens significativas que beneficiam tanto o meio ambiente quanto as pessoas. Em primeiro lugar, esse sistema foi projetado para reduzir drasticamente as emissões de poluentes, como dióxido de nitrogênio (NOx) e partículas finas. Isso ajuda a melhorar a qualidade do ar nas cidades e a diminuir os impactos negativos na saúde das pessoas, como problemas respiratórios e cardiovasculares. 

Os coletivos Euro 6 também são mais eficientes no consumo de combustível. Isso significa que eles conseguem percorrer maiores distâncias com uma quantidade menor de combustível, o que é ótimo para reduzir os custos operacionais das empresas de transporte público. Além disso, uma maior eficiência energética também contribui para a diminuição das emissões de gases do efeito estufa, ajudando a mitigar os impactos da mudança do clima.  

Outra vantagem importante da nova motorização é a utilização de tecnologias mais avançadas de controle de emissões. Isso inclui sistemas de pós-tratamento, como catalisadores e filtros, que ajudam a eliminar ainda mais os poluentes antes de serem liberados na atmosfera.
 
Informações: Governo da Bahia

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