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Transporte público do DF recebe mais 36 ônibus novos

domingo, 18 de fevereiro de 2024

O Distrito Federal recebeu mais uma parte dos 195 ônibus novos, adquiridos pela Viação Pioneira para integrar a frota da Área 2 do Sistema de Transporte Público Coletivo (STPC-DF). Foram apresentados 36 coletivos pela concessionária nesta sexta-feira (16). Somados aos 59 ônibus que chegaram em setembro do ano passado, agora a empresa conta com 95 veículos novos.

São 20 ônibus do tipo Padron BRT, dos quais 12 vão ampliar a oferta nas linhas de Santa Maria, e oito serão utilizados para renovação da frota de articulados. Ao todo, o BRT atende cerca de 67 mil passageiros por dia. Os outros 16 coletivos são do tipo Super Padron, que também vão substituir articulados e atenderão as linhas do Paranoá e Itapoã.

Antes de entrar em operação, todos os veículos terão de passar por vistorias, emplacamento, documentação, instalação dos validadores nas catracas e registro no sistema da Secretaria de Transporte e Mobilidade do Distrito Federal (Semob-DF). “Se não houver atrasos na documentação, os veículos Padron BRT deverão entrar em operação em março”, explicou o subsecretário de Operações da Semob-DF, Márcio Antônio de Jesus.

Menos poluentes

Os novos ônibus têm tecnologia avançada e foram fabricados de acordo com as normas Euro 6. São movidos a biodiesel e possuem motor que reduz em 80% a emissão de gases poluentes e libera 50% menos partículas no ar.

“Recebemos mais uma remessa desses modernos veículos que vão atender os usuários do transporte público coletivo na Área 2”, disse o gerente operacional da Pioneira, Enver Soares. Segundo ele, todos os ônibus contam com ar-condicionado e bastante tecnologia embarcada.

“São veículos com circuito de imagem interna, validadores V6, GPS interligado 24 horas por dia e um sistema de captação de energia que mantém o sistema elétrico do veículo e alimenta as baterias até mesmo quando o ônibus estiver parado nos intervalos das viagens ou nas garagens”, explicou o gestor da concessionária.

Renovação da frota

Entre os 195 coletivos adquiridos pela Pioneira, 79 serão destinados ao aumento da frota, que passa para um total de 704 veículos. Outros 116 vão substituir os modelos mais antigos. No fim de 2022, a empresa já havia renovado 100% da sua frota, e agora continua adquirindo coletivos para prosseguir ampliando o serviço.

A renovação da frota do transporte público coletivo vem recebendo atenção especial do GDF, com fiscalização da Semob-DF. As concessionárias Piracicabana (Área 1), Pioneira (Área 2) e Urbi (Área 3) já renovaram 100% de suas frotas.

A Expresso São José, que agora opera com nome de BsBus, adquiriu 473 ônibus novos, dos quais 64 já estão em operação nas regiões de Sol Nascente e Ceilândia. O restante da frota da São José deverá entrar em operação até o início do segundo semestre deste ano. Já a Viação Marechal tem previsão de apresentar em breve o cronograma de substituição de sua frota.

*Com informações da Secretaria de Transporte e Mobilidade do Distrito Federal (Semob-DF)

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BRT-ABC avança na construção do novo terminal São Bernardo

As obras de construção do Terminal São Bernardo do BRT-ABC deram passos significativos nas últimas semanas, marcando um novo capítulo na modernização da mobilidade urbana do ABC. A estrutura metálica da antiga cobertura está sendo removida para dar lugar ao novo terminal, que abrigará o CCO – Centro de Controle Operacional, uma peça fundamental para o planejamento e controle centralizado de toda a operação do BRT ABC.

O novo terminal, que ocupará uma área de 9.000m², promete ser um marco de acessibilidade e conforto para os usuários, com plataforma em nível, climatização, wi-fi e sistema de cobrança antes do embarque. Além disso, o terminal contará com tecnologia de ponta, suportada pelo uso de Sistemas de Transporte Inteligente (ITS), visando aprimorar os níveis de mobilidade e segurança no transporte público.

Uma das etapas cruciais para o avanço das obras foi a colocação do tapume ao redor de toda a praça do Terminal, permitindo a construção da plataforma no local. Além disso, o remanejamento das partes do terminal que continuarão operando durante a obra foi iniciado para garantir o atendimento público.

Fase 1

O Terminal São Bernardo é apenas um dos três terminais que serão atendidos pelo BRT-ABC, sendo os outros dois os Terminais Tamanduateí e Sacomã. A Fase 1 do projeto também está em pleno andamento, com a conclusão da preparação e concretagem da pista no trecho de 2,5 km, além do início das obras no sentido oposto.

Números impressionantes acompanham o projeto do BRT-ABC, que terá capacidade para até 600 mil passageiros por dia, com uma demanda inicial estimada em 173 mil passageiros diários. A operação contará com 92 ônibus totalmente elétricos, fabricados no Brasil, em parceria entre empresas como Eletra, Mercedes-Benz, WEG, Caio, entre outras. Esses veículos serão não poluentes, silenciosos e confortáveis, equipados com wi-fi e ar condicionado.

O investimento total estimado para o projeto é de R$ 950 milhões, inteiramente financiado pela empresa privada operadora, Next Mobilidade. A interligação com três terminais e a oferta de três opções de linhas – Paradora, Semiexpressa e Expressa – prometem oferecer aos usuários uma alternativa eficiente e moderna de transporte público na região do ABC.

Informações: ABC Reporter

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Em Salvador, Linhas de ônibus na Lapa são realocadas

Passageiros que utilizam transporte público na Estação da Lapa devem ficar atentos às mudanças de alguns itinerários. Por causa do andamento das obras do BRT, as linhas de ônibus com parada de embarque e desembarque no primeiro piso do terminal serão remanejadas para o subsolo. As mudanças serão definitivas para permitir a construção das estações de embarque e desembarque do trecho do modal de Salvador.

“As obras do novo trecho estão avançando e essas mudanças são necessárias para que as obras na região da Lapa possam seguir. Não haverá retirada das linhas que já operam na Lapa, apenas a redistribuição dessas linhas nas plataformas do subsolo”, explicou Fabrizzio Muller, secretário de Mobilidade

Com isso, a Plataforma F irá abrigar as linhas 0136 – LB1 x Chame Chame, 0903 – Lapa x Boca do Rio, 0137 – LB2 x Barra Avenida/Barra, 0138 – LB3 x Garibaldi x Ondina, 0138-01 – Lapa x Vale do Canela, 0140 – Lapa x Rio Vermelho (via Cardeal da Silva) e a 0140-01 – Lapa x Federação/HGE.

Já a Plataforma G irá abrigar as linhas 0720 – Lapa x Vila Rui Barbosa, 0224 – Lapa x Thomé de Souza, 0216 – Lapa x Ribeira, 0208 – Lapa x Massaranduba x Vila Rui Barbosa, 0718 – Lapa x Barroquinha, 0403 – Lapa x Caixa D’Água, 0417 – Lapa x IAPI, 0420 – Lapa x Pau Miúdo, e a linha 0332 – Lapa x Fazenda Grande do Retiro.

Na Plataforma H serão alocadas 10 linhas. São elas a 0530 – Lapa x Engenho Velho de Brotas/Cosme de Farias, 0117 – Lapa x Brotas/Daniel Lisboa, 0503 – Lapa x Brotas, 1615 – Lapa x Plataforma/São João do Cabrito, 1648 – Lapa x Boa Vista do Lobato/Alto do Cabrito, 1533 – Lapa x Fazenda Coutos, 1651 – Lapa x Base Naval/São Tomé, 1604 – Lapa x Base Naval/São Tomé/Escola de Menor, 1627 – Lapa x Alto de Santa Terezinha e 1628 – Lapa x Rio Sena.

Seis linhas terão embarque na Plataforma I, são elas 1334 – Lapa x Sete de Abril, 1372 – Lapa x Jardim Nova Esperança/Vilamar, 1413 – Lapa x Boca da Mata, 1225 – Lapa x Sussuarana, 1102 – Lapa x Cabula 6 e 1215 – Lapa x Engomadeira.

Na Plataforma J ficarão as linhas 0116 – Lapa x HGE, 0718 – Lapa x Vale das Pedrinhas, 0715 – Lapa x Santa Cruz, 1005 – Lapa x Itapuã/Praia do Flamengo, 1007 – Lapa x Terminal Aeroporto/Jardim das Margaridas e 0805 – Lapa x Pituba.

Agentes da Semob e prepostos das concessionárias estarão pela estação para orientar os usuários sobre as mudanças.

Confira a nova disposição das linhas na Lapa:

Informações: Bahia.com

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IVECO BUS fornecerá 200 ônibus elétricos as cidades de Marselha e Saint Nazaire na França

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2024

O sucesso mais recente da IVECO BUS na França, vencendo contratos nas cidades de Marselha e Saint Nazaire, é uma demonstração perfeita da capacidade do fabricante de atender às diversas necessidades do transporte público com sua extensa oferta de ônibus elétricos. As operadoras de transporte podem escolher entre uma variedade de comprimentos, opções de abastecimento, BRT e soluções completas integradas a um amplo portfólio de serviços.
A empresa de transporte público de Marselha, Régie des Transports Métropolitains (RTM), receberá 200 ônibus elétricos GX 337 ELEC HEULIEZ ao longo de três anos, até 2027, eletrificando um terço de sua frota. Espera-se que um primeiro lote de 35 unidades esteja rodando na cidade de Marselha até o fim de 2024. Esses novos ônibus se juntarão aos três GX 337 ELEC HEULIEZ que vêm operando há três anos na rede de Marselha.

A nova geração do GX 337 ELEC HEULIEZ selecionada pela RTM apresentará baterias projetadas pela FPT Industrial, oferecendo uma capacidade total de 416 kWh e uma melhoria significativa na autonomia. Os veículos, equipados com trilhos de teto, podem ser carregados de maneira alternativa na garagem ou rapidamente pelo pantógrafo descendente.

Áreas urbanas de Saint-Nazaire recebem 40 ônibus elétricos BRT articulados

A IVECO BUS fornecerá às áreas urbanas de Saint-Nazaire 40 ônibus BRT elétricos articulados GX 437 ELEC LINIUM, equipados com um pantógrafo de carga ascendente para o projeto de eletromobilidade hélYce+ da cidade. Os veículos entrarão em operação em duas fases: com a primeira entrega de 23 unidades a partir de meados de 2025, seguida por mais 17 ônibus, a partir de meados de 2027. Todos os veículos serão beneficiados com um ano de serviço de manutenção.

O GX 437 ELEC LINIUM se destaca pela sua forte identidade estética e oferece excelente conforto tanto para o motorista quanto para os passageiros. Eles acomodarão mais de 140 passageiros, incluindo 36 sentados, para uma viagem tranquila graças à aceleração progressiva, iluminação ambiente, telas informativas e portas USB. Eles contam com um sistema de câmera de ré que substitui os tradicionais espelhos externos, além de novos equipamentos ADAS, em conformidade com os desenvolvimentos regulatórios do GSR.

A infraestrutura de abastecimento será fornecida, implantada e mantida pela ABB E-mobility e Dalkia Electrotechnics como planejado na oferta técnica conjunta enviada pela IVECO BUS junto com seus dois parceiros técnicos.

“Estamos felizes que Marselha e Saint Nazaire optaram pela IVECO BUS para seus projetos de eletrificação em grande escala. Isso confirma como nossas soluções de mobilidade elétrica são adequadas para atender às expectativas de descarbonização no transporte público francês”, diz Giorgio Zino, head de Operações Comerciais da IVECO BUS na Europa.

Informações: IVECO
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Governo da Bahia faz planos de investimentos para o transporte ferroviário

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2024

São diversos os projetos ferroviários que o governo do estado vem trabalhando para melhorar a mobilidade na Bahia. Dentre os projetos, estão a ampliação do Sistema Metroviário de Salvador e Lauro de Freitas (SMSL); a criação do VLT (veículo leve sobre trilhos) na capital baiana; e a instalação de um novo trem de passageiros intermunicipal, atendendo a cidades importantes do interior do estado.

Todas essas ideias já estavam previstas, de uma forma ou de outra, no Programa de Governo Participativo publicado pela campanha do então candidato a governador Jerônimo Rodrigues e construído após plenárias com militantes partidários em todos os cantos da Bahia.

VLT de Salvador

O plano mais avançado é o do VLT de Salvador, que já teve suas licitações publicadas pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT) no último mês de dezembro de 2023. O recebimento das propostas para o projeto está marcado para o próximo dia 12 de março de 2024, enquanto o início das obras estão previstas para julho deste ano.

O anteprojeto entregue pelo governo Jerônimo prevê um VLT dividido em três eixos. O primeiro primeiro trecho compreende a região do Subúrbio Ferroviário, entre o bairro da Calçada, em Salvador, e a localidade de Ilha de São João, no município de Simões Filho, substituindo a fracassada ideia de instalação de um monotrilho na região.

Na avaliação da gestão estadual, esse primeiro eixo é primordial, pois o governo da Bahia estaria em dívida com a população do Subúrbio desde a retirada da linha de trem que atendia a região, em fevereiro de 2021.

O segundo trecho ligará, através da Estrada do Derba, os bairros de Paripe, no Subúrbio, e de Águas Claras, no miolo de Salvador, onde haverá a primeira integração com o SMSL. De lá, o eixo final partirá pelas avenidas 29 de Março e Orlando Gomes, em direção a Piatã, na orla Atlântica de Salvador.

A previsão do governo do estado é de término completo das obras em agosto de 2028. Porém, a expectativa é que o primeiro trecho, que atende especificamente ao Subúrbio Ferroviário, esteja em funcionamento já em junho de 2027.

A obra do VLT será pública, mas a administração deve ser concedida à iniciativa privada. Uma das possibilidades é que a CCR Metrô Bahia assuma a gestão do futuro equipamento, interligando definitivamente ao SMSL.

O que é VLT?

O veículo leve sobre trilhos é um modal de transporte essencialmente urbano, que costuma circular próximo a carros, ônibus e bicicletas nos centros das cidades. Comum há décadas na Europa, onde é muitas vezes chamado de “tram”, o VLT começou a ser falado no Brasil a partir dos preparativos para a Copa do Mundo de Futebol de 2014.

Diversos projetos foram pensados no Brasil, mas nem todos saíram do papel. O VLT que ligaria os municípios de Cuiabá e Várzea Grande, no Mato Grosso, não foi implantado e o governo da Bahia negocia a compra de todos os 280 vagões adquiridos pela gestão mato-grossense há mais de 10 anos.

No Rio de Janeiro e em Santos, litoral paulista, porém, o sistema funciona. O VLT carioca, por exemplo, foi acompanhado de um grande processo de urbanização na região portuária da cidade, com a derrubada de elevados e a criação de espaços públicos.

No caso de Santos, o governo baiano estuda como um exemplo a ser seguido. A Companhia de Transportes do Estado da Bahia (CTB) chegou a enviar um representante ao litoral paulista, para uma visita técnica, em que o sistema VLT da cidade foi analisado.

Expansão Sul

O próximo passo do governo Jerônimo Rodrigues deve ser a Expansão Sul do SMSL, com a instalação de uma nova estação no bairro do Campo Grande, ligada através da atual Estação da Lapa, na Linha 1 do metrô.

O projeto da Expansão Sul do metrô até o Campo Grande foi aprovado pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), através do ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), para receber investimentos federais do novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). A licitação para a ampliação do SMSL em sua Linha 1 está prevista para ser publicada ainda no primeiro semestre de 2024.

Inicialmente, a Expansão Sul previa uma ampliação ainda maior do sistema, com estações também nos bairros da Graça e da Barra. Entretanto, neste momento, devido ao alto custo do projeto, o foco da Secretaria de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Sedur-BA), comandada pela secretária Jusmari Oliveira (PSD), é dar o primeiro passo rumo ao Campo Grande.

Isso não significa, porém, que o governo Jerônimo tenha desistido de levar o metrô até a orla da Barra. Estudos foram solicitados pela Sedur-BA, ainda em 2023, para que a CCR Metrô Bahia analisasse a demanda e os custos da construção da nova estação.

Dois modelos são estudados. O primeiro seria o cumprimento do projeto inicial da Expansão Sul do metrô, com estações subterrâneas no Campo Grande e na Graça, até chegar na Barra, na superfície. Já a segunda opção, avaliada neste momento como menos custosa, seria a criação de uma nova linha de VLT, ligando a Estação da Lapa à Barra.

Tramo 2 da Linha 2

O governo do estado também estuda acelerar a ampliação da Linha 2 do metrô, no chamado “vetor norte” do sistema, com a construção de uma nova estação no centro de Lauro de Freitas, nas proximidades do Parque Shopping.

A estação Lauro de Freitas já está contratada junto à CCR Metrô Bahia, mas seu destravamento está ligado a um gatilho no contrato de concessão: para que a concessionária seja obrigada a ampliar o SMSL, a Estação Aeroporto deverá alcançar, durante seis meses, a média de 6 mil passageiros/hora-pico, entre 17h e 19h.

Tratada contratualmente como “Tramo 2 da Linha 2”, a ampliação pode ser acelerada pelo governo da Bahia através de um reequilíbrio econômico-financeiro do contrato, destravando a obra antes do gatilho ser atingido. Atualmente, a média de circulação na Estação Aeroporto é de 4,5 mil passageiros/hora-pico.

Em outubro, a gestão estadual chegou a contratar a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), para avaliar o possível reequilíbrio contratual da entre o Estado e a CCR Metrô Bahia, visando entender quanto seria necessário aportar no contrato para tirar a Estação Lauro de Freitas do papel.

O que é metrô?

Assim como o VLT, o metrô também é um sistema ferroviário essencialmente urbano. Porém, como o próprio nome diz, o modal é ideal para fazer transporte metropolitano, entre cidades conurbadas, sem uma separação definida, como é o caso de Salvador e Lauro de Freitas.

O metrô começou a ser construído em Salvador em 1999, pela prefeitura de Salvador, sob o comando do então prefeito Antônio Imbassahy (na época, no PFL, atual União Brasil; hoje, filiado ao PSDB).

A obra, entretanto, foi paralisada durante a gestão de João Henrique Carneiro (primeiro no PDT, depois no MDB; atualmente, sem partido) e só voltou a ser tocada em 2013, quando foi assumida pelo governo da Bahia, com o então governador Jaques Wagner (PT), que colocou o SMSL para funcionar.

No passado, havia a ideia de iniciar a Linha 2 do sistema no bairro da Calçada, passando por Água de Meninos e Dois Leões, até chegar ao Acesso Norte, de onde o metrô partiria rumo ao Aeroporto de Salvador. O projeto, então, acabou sendo mudado com o passar do tempo.

O governo da Bahia, sob o comando de Rui Costa (PT), também chegou a estudar a possibilidade de construir uma terceira linha do metrô, saindo da Estação da Lapa em direção à Pituba. Mas a ideia foi abortada após a prefeitura de Salvador lançar seu projeto de BRT (sigla para “ônibus de trânsito rápido”, em tradução livre do inglês), que faz o mesmo percurso.

Trem regional

O terceiro modelo de transporte ferroviário estudado pelo governo da Bahia é o velho e conhecido trem. O plano é construir uma linha regional saindo de Salvador e chegando a Feira de Santana. O traçado, todavia, ainda está sendo avaliado.

No Plano de Governo Participativo da campanha de Jerônimo, a intenção divulgada era estudar a construção de um trem regional ligando Salvador a Feira de Santana e à região da Chapada Diamantina.

Em agosto de 2023, o portal A TARDE revelou os estudos de viabilidade contratados pelo governo do estado junto à CCR Metrô Bahia para a realização do novo trem regional entre Salvador e Feira de Santana, com paradas em Simões Filho, Candeias e Santo Amaro e duração máxima da viagem estimada em 45 minutos.

De acordo com a avaliação da CCR, o novo modal atingiria cerca de 4 milhões de pessoas, com um custo de R$ 2,6 bilhões para construção e R$ 280 milhões anuais para manutenção.

Com o passar do tempo, porém, a ideia ficou mais simples: reativar a antiga linha de trem entre Salvador e Alagoinhas, passando por Simões Filho, Camaçari, São Sebastião do Passé e Dias D’Ávila. Desse percurso criado em 1860 e desativado completamente em 2021, haveria um novo trecho, que levaria até Feira de Santana.

O que é trem regional?

Diferentemente do VLT e do metrô, o trem regional é um modal pensado para longas distâncias, com passagens por áreas pouco habitadas e até mesmo rurais. Além disso, o modelo pode transportar mais do que passageiros, mas também cargas comerciais.

Em 1860, a Bahia inaugurou uma das mais importantes linhas férreas do país: a Bahia and San Francisco Railway. A ferrovia passou por uma grande reforma, com duplicação, em 1940 e, em 1957, passou a ser controlada pela União, através da Rede Ferroviária Federal Sociedade Anônima (RFFSA).

Com o passar do tempo, o transporte ferroviário foi perdendo espaço para o rodoviário, fazendo com que a linha férrea fosse encurtada, até ficar restrita ao Subúrbio Ferroviário de Salvador, a partir da privatização da RFFSA pelo presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) em 1996.

Em fevereiro de 2021, o governo da Bahia desativou 100% a linha ferroviária, com a promessa de colocar um VLT no local.

Interior

Durante a campanha, Jerônimo fez diversas críticas ao projeto de BRT instalado pela prefeitura de Feira de Santana e prometeu um novo projeto de mobilidade para a “Princesa do Sertão”. Na época, ele afirmou que o modal instalado pelo prefeito Colbert Martins (MDB) parecia “casas de pombo”.

“Feira tem um desafio muito grande para a gente. Eu vou assumir a responsabilidade aqui, para a gente poder pensar um programa de mobilidade em Feira de Santana. Uma cidade importante, daquele porte, e o que nós temos é o mesmo modelo que temos aqui [em Salvador]. Um BRT que não serve para nada, que parece umas casas de pombo”, disparou o então candidato.

Durante o governo, Jerônimo já revelou qual é a sua ideia, não só para Feira de Santana, mas para outras grandes cidades do estado, como Vitória da Conquista, Camaçari, Itabuna e Ilhéus: a instalação de sistemas VLT.

Esses modais no interior, porém, ainda são ideias para o futuro, sem estudos de viabilidade contratados pelo governo da Bahia.

Informações: A Tarde

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SPTrans cria a linha circular 3098/31 São Mateus - Jd. Elizabeth (circular)


A SPTrans informa que a partir de sábado (17) a linha 3098/31 São Mateus – Jd. Elizabeth (circular) entrará em operação nos dias úteis, sábados e domingos, e passará a atender a Rua Santo André Avelino, para ampliar o atendimento aos moradores do Parque São Rafael, na Zona Leste.

Conheça as informações da linha:

3098/31 São Mateus - Jd. Elizabeth (circular)

Ponto inicial: Rua Maria Luiza do Val Penteado, nº 49 (oposto)

Horário de operação:

Dias úteis: 3h50 às 23h20
Sábados: 4h25 às 23h25
Domingos: 4h30 às 22h30

Sentido único – R. Maria Luiza Do Val Penteado, Av. Claudio Augusto Fernandes, R. Edmur Whitaker, Av. Mateo Bei, Pça. Felisberto Fernandes da Silva, Av. Sapopemba, Av. Rodolfo Pirani, R. Santo André Avelino, retorno sob os viadutos da Av. Oscar Niemeyer (município de Mauá), R. Santo André Avelino, Av. Rodolfo Pirani, Av. Sapopemba, Pça. Felisberto Fernandes da Silva, Av. Sapopemba, Av. Claudio Augusto Fernandes, R. Dr. Felice Buscaglia, R. Maestro João Balan e R. Maria Luiza Do Val Penteado.

ATENÇÃO

Com a criação da linha 3098/31, a linha 3098/10 terá seu itinerário alterado e passará a circular direto pela Rua Morro das Pedras e Av. Rodolfo Pirani. 

Os passageiros interessados na ligação com o Shop. Aricanduva deverão realizar a transferência para a linha 3098/10 na Av. Rodolfo Pirani nº 901.

Dessa forma, a linha passará a ter o seguinte itinerário:

3098/10 Jd. São Francisco – Shop. Aricanduva

Ida: normal até a Rua Morro das Pedras, Av. Rodolfo Pirani, Av. Sapopemba, prosseguindo normal.

Volta: normal até Av. Sapopemba, Av. Rodolfo Pirani, Rua Morro das Pedras, prosseguindo normal.

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Em SP, Apenas 3 em cada 10 domicílios ficam perto de estações de metrô e trem

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2024

São Paulo tinha quase 5 milhões de domicílios em 2022, mas só 1,4 milhão deles (29% do total) ficam próximos de alguma estação de metrô ou trem. A análise foi a partir de dados inéditos do Censo Demográfico 2022, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No levantamento, foram considerados os endereços visitados pelos recenseadores e classificados como domicílios (particulares ou coletivos). Em seguida, foi traçado um raio de 1km ao redor do endereço de cada uma das 145 estações de Metrô e trem dentro da cidade. Por fim, a análise verificou se cada um dos 4.996.529 domicílios no território da capital ficava dentro de um desses raios.

No total, 1.444.368 domicílios foram localizados “próximos” de pelo menos uma estação. Isso quer dizer que 3,5 milhões de domicílios estão a mais de mil metros de qualquer estação de Metrô, incluindo as de administração direta e as que estão sob concessão.

A distância de 1km é adotada por especialistas em mobilidade porque representa uma caminhada de 10 e 15 minutos da casa de uma pessoa até o transporte público de média ou alta capacidade, como é o caso do transporte sobre trilhos (subterrâneo ou não) e de alguns corredores de ônibus de alta velocidade (ou BRT, na sigla em inglês: Bus Rapid Transport).

Estar perto do transporte público, segundo eles, significa acessar mais oportunidades de emprego ou gastar menos tempo no deslocamento entre a casa e o trabalho, além de maior acesso a atividades de lazer.

O levantamento também mostra que as cinco estações com mais domicílios próximos são todas de Metrô e ficam concentradas no Centro de São Paulo. Só no raio de 1km da Estação Higienópolis-Mackenzie, da Linha 4 – Amarela, são 61.183 domicílios.

As outras são Santa Cecília, República e Marechal Deodoro (da Linha 3 – Vermelha) e Japão-Liberdade, da Linha 1 – Azul do Metrô. Em cada uma os recenseadores do IBGE localizaram entre 43 mil e 58 mil domicílios a uma distância de até mil metros.

No outro extremo estão quatro estações de trem da Linha 9 – Esmeralda e uma de metrô; a Estação Cidade Universitária tem apenas 1.811 domicílios próximos, seguida da Estação Portuguesa-Tietê, da Linha 1- Azul, e das estações Villa-Lobos Jaguaré, Jurubatuba e Santo Amaro.

Informações: G1

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Brasil prepara lançamento do primeiro VLT movido a hidrogênio verde

Os estudos para a implementação do primeiro Veículo Leve sobre Trilho (VLT) movido a hidrogênio verde já foram iniciados. O projeto é uma iniciativa do Grupo CCR, empresa de concessão de infraestrutura, transporte e serviços do país.

Segundo a empresa, o próximo passo é alinhar os estudos à região que melhor se adequa às necessidades de um VLT. (“Um desses parâmetros de instalação é, por exemplo, a proximidade de um centro de produção de hidrogênio verde.”) A Bahia aparece como um dos Estados que podem sediar o projeto piloto.

Por enquanto, não há expectativa de participação do poder público no projeto. (“O aporte também deve variar conforme a localização em que o VLT movido a hidrogênio será implantado.”)

Para Marcio Hannas, presidente da CCR Mobilidade, o Brasil já tem um grande potencial de produção de energia limpa. “É um país onde essa solução de ferrovia a hidrogênio pode ter uma presença importante no segmento ferroviário aqui no país. A gente foi buscar essas soluções justamente por acreditar no potencial do Brasil para utilização da energia por hidrogênio verde”, afirma.

Além do baixo impacto ambiental de um VLT movido a hidrogênio verde, a implementação de um trem como esse também pode representar economia a longo prazo. (“Apesar de o custo de operação ser maior que um veículo semelhante movido a energia elétrica, o investimento estrutural é mais baixo.”) Segundo o presidente, os custos de manutenção com bancos de rede elétrica, por exemplo, são menores.

Informações: Agrimidia

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