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Campinas admite novo atraso em obra do BRT

domingo, 3 de julho de 2022

As obras dos corredores do BRT (Bus Rapid Transit) de Campinas estão novamente atrasadas. Os trabalhos, que deveriam ser concluídos nesta quinta-feira (30), não serão entregues devido a problemas no Corredor Ouro Verde. 

Segundo o secretário municipal de Infraestrutura, Carlos José Barreiro, o corredor integra o Lote 4, que está atualmente com 89% do trecho pronto. Porém, para que as obras continuem, a cidade terá que fazer uma nova licitação. 

"Pela complexidade, o projeto foi impactado pela pandemia. Em especial, no trecho do Corredor Ouro Verde, no Lote 4. A empresa foi penalizada, porque não cumpriu o contrato. Vamos relicitar o trecho, que corresponde a 11%", diz. 

O investimento no BRT é de R$ 450 milhões - veja mais abaixo. 

NOVO PRAZO 

Questionado sobre um novo prazo, Barreiro justificou hoje que o projeto total está 96% concluído. Segundo ele, se tudo ocorrer dentro da normalidade no processo licitatório, os trabalhos devem ser entregues até o início do ano que vem. 

"O Lote 4 tem três estações a serem feitas, que são obras simples, e dois terminais. O Terminal Ouro Verde tem 40% concluído. Já o Terminal Vida Nova tem 70% de conclusão. Até o começo do ano que vem, deve estar pronto", alega. 

Apesar de justificar o atraso, o secretário lembra que o sistema só deverá operar como o planejado depois da conclusão da licitação do transporte público, que passou por audiências públicas em maio e segue em trâmite.

"A Emdec (Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas) vai iniciar a operação parcial do Corredor Campo Grande, a partir do Terminal Satélite Íris, com somente uma linha", afirma. 

O QUE FALTA 

Enquanto isso, ao longo da Avenida Ruy Rodriguez, vários trechos estão inacabados. A situação ocorre, por exemplo, perto do Terminal Ouro Verde, onde a faixa que será usada pelos coletivos está atualmente sem a pavimentação. 

Até esta quinta, 96% das obras previstas no cronograma dos três corredores - Campo Grande, Ouro Verde e Perimetral - estão entregues ou em acabamento. A porcentagem é a mesma divulgada em julho do ano passado. 

O sistema do BRT foi proposto para beneficiar 450 mil pessoas em 36,6 km de vias, com investimento de R$ 450 milhões. Ao todo, são 36 estações, sete terminais e 18 pontes e viadutos, incluindo o primeiro viaduto estaiado de Campinas.  

Em julho do ano passado, a Prefeitura de Campinas ampliou por mais 12 meses o prazo final da conclusão. Na época, a informação foi publicada no DOM (Diário Oficial do Município) pela secretaria municipal de Infraestrutura. 

A construção dos corredores começou em 2017 e a última previsão da prefeitura, era de concluir a construção ainda no primeiro semestre de 2021. Com a ampliação, o novo prazo para término dessas estruturas é julho de 2022. 

Segundo a Prefeitura, a finalização da obra do BRT teria sido impactada pela construção de dois viadutos no Corredor Campo Grande. Um viaduto ficará sobre a Avenida Transamazônica e outro, sobre a Rodovia dos Bandeirantes. 

"No momento, a prorrogação é apenas um aditivo de prazo, sem impacto orçamentário. O principal motivo para isso é a maior dificuldade para aprovações em órgãos reguladores. Devido à pandemia de covid-19, essas têm sido mais complexas e demoradas", informou a nota da secretaria na ocasião. 

COMO SERÁ 

Quando estiver em operação, a circulação será em faixas exclusivas, separadas do trânsito, feitas em pavimento de concreto. Os usuários farão embarque e desembarque pela esquerda, com acessibilidade no nível dos ônibus. 

Os veículos serão articulados, com ar-condicionado. A tarifa será paga antes de embarcar. 

As linhas convencionais (alimentadoras) funcionarão integradas às do BRT. São três corredores: Campo Grande, Ouro Verde e Perimetral, totalizando 37 estações, 6 terminais e 18 pontes/viadutos. 

O Corredor Campo Grande começa no Terminal Mercado, passa próximo ao Terminal Rodoviário Ramos de Azevedo, depois segue pelo leito desativado do antigo VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) e segue pela Avenida John Boyd Dunlop a partir do Jardim Aurélia. Ele vai até o Terminal Itajaí, totalizando 17,9 km. 

O Corredor Ouro Verde parte do Terminal Central e percorre as avenidas João Jorge, Amoreiras, Piracicaba, Ruy Rodriguez e Camucim até o Terminal Vida Nova, totalizando 14,6 km. 

O Corredor Perimetral liga os corredores Campo Grande e Ouro Verde. Os 4,1 km do Perimetral passam pelo leito do VLT, entre Vila Aurocan e Campos Elíseos. 

A NOVA LICITAÇÃO 

A atual licitação do transporte público municipal é de 2005 e foi considerada irregular pelo TCE-SP (Tribunal de Contas do Estado de São Paulo) desde agosto de 2015. O prazo da concessão será de 15 ou 20 anos e os parâmetros da licitação serão de menor tarifa e maior outorga. 

Além do TCE-SP, o novo edital irá atender também as sugestões do MP (Ministério Público), feitas em relação ao edital anterior. Entre os objetivos, deve contemplar a racionalização das linhas para adequação ao plano viário do município. 

"O cenário de concessão por 20 anos possui mais vantagens para o município, como tarifa técnica (tarifa que o concessionário tem o direito de receber) de R$ 5,02, contra R$ 5,14 de 15 anos; e subsídio anual de R$ 63,3 milhões, contra R$ 72,8 milhões no cenário de 15 anos", informou a Prefeitura no final do ano passado. 

O modelo operacional da concessão inclui a criação de uma estação central de recarga e de uma unidade de energia solar, o incentivo ao uso de combustível limpo, assim como limpeza e segurança das paradas do BRT (Ônibus de Trânsito Rápido). 

Além disso, deve incluir dois lotes. O Lote 1 abrange as áreas Norte, Oeste e Noroeste. Já o Lote 2, as áreas Leste, Sul e Sudoeste. Serão, quatro linhas BRT e 10 linhas troncais, que poderão ser convertidas em BRT, e três linhas centrais. 

A demanda de passageiros foi projetada para 88 milhões por ano, em 2022. 

Parte da frota operacional será elétrica, começando com 85 veículos no primeiro ano, e chegando a 306 a partir do quarto ano da concessão, ainda segundo o município. 

Informações: A Cidade
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Situação dos abrigos de ônibus é precária em São Luís

Passageiros de transporte coletivo denunciam a falta de abrigos para a espera de ônibus nas principais avenidas da Região Metropolitana de São Luís. O estado de má conservação dos pontos de embarque também é alvo de queixas.

Buracos, falta de assentos e o desgaste causado pelos anos comprometem a estrutura dos abrigos destinados à espera dos ônibus, na capital. Cartazes e pichações também ocasionam desgastes na manutenção dos espaços. Sem reparos, os pontos de embarque podem deixar passageiros vulneráveis aos riscos de acidentes.

O vigilante, Carlos Santos, informa que, em sua experiência como passageiro de ônibus, tem sido preferível aguardar o transporte distante dos abrigos.

“Acho que é um risco; acho um desrespeito. Não protege de nada (os abrigos). Nos deixa às intempéries da natureza. Um absurdo’’, diz.

Na região do Centro Histórico, os pontos de embarque para transporte coletivo, apesar de mais novos em relação a outras áreas da cidade, também prejudicam o momento de espera, antes do deslocamento de passageiros. Parte do acrílico que reveste a estrutura do local se desfez.

A estudante Gleiciele Mendes explica que, durante o período chuvoso, a situação, no abrigo, se torna delicada, sem a proteção necessária para aguardar o transporte.

“É muito ruim, demais, até quando a gente vem pra se esconder de chuva, é muito difícil. A gente se molha todo, não adianta de nada”, conta.

A Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT) informou, em maio de 2021, que 30 novos abrigos para a espera de ônibus estavam sendo preparados para instalação em São Luís. Neste ano, a SMTT afirma que novos pontos de espera devem ser instalados na capital.

Informações: G1 MA
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Mercedes-Benz vende 170 ônibus para renovação de frota em Recife

quinta-feira, 30 de junho de 2022

Frotista 100% Mercedes-Benz, o Grupo Paulo Chaves, de Recife (PE), adquiriu 170 ônibus da marca para renovação de frota. Todas as unidades são do modelo OF 1721, sendo 85 para a empresa Caxangá e 85 para a Metropolitana. Ambas atuam no transporte urbano e metropolitano da Grande Recife, operando na capital do Estado e nas cidades de Olinda e Jaboatão dos Guararapes.
Equipados com carroçarias Marcopolo, os novos ônibus foram comercializados pela Rodobens Veículos Comerciais, concessionário Mercedes-Benz de Jaboatão dos Guararapes.

“Nos últimos 10 anos dos 45 do nosso Grupo só trabalhamos com produtos Mercedes-Benz. Nossa frota em Recife chega a 700 ônibus, sendo 380 da Caxangá e 320 da Metropolitana”, informa o diretor executivo Paulo Chaves Junior. “Além disso, temos mais 200 unidades na Transportes Guanabara, na Grande Natal, no Rio Grande do Norte”.
De acordo com o cliente, apesar dos impactos da pandemia, que reduziu o número de passageiros, o Grupo volta a renovar sua frota. Para celebrar essa retomada, os primeiros ônibus que entraram em operação ganharam uma decoração especial para as viagens inaugurais e foram recebidos por representantes das comunidades atendidas e usuários. “Nós até cortamos fita em frente aos ônibus. Também realizamos um café da manhã com busólogos para apresentar os novos veículos e criamos no Instagram as páginas Vou de Caxangá e Vou de Metropolitana”, diz Paulo Chaves Junior. “Essa renovação de frota é motivo de comemoração para nossa empresa e para os usuários”.


O Grupo Paulo Chaves tem predileção total pelo OF 1721. “Além do bom desempenho, é um veículo que nos traz excelente resultado em termos de consumo, o que é essencial devido ao custo do diesel”, afirma Paulo Chaves Junior. “O OF 1721 também nos proporciona uma manutenção simples, todos os mecânicos entendem bem e, com isso, não há demora na oficina, garantindo disponibilidade dos ônibus para a operação e, consequentemente, para os usuários. Outra importante vantagem da padronização da frota com o OF 1721 é que isso nos traz redução de custos com peças”.

OF 1721 é o campeão de vendas de ônibus do Brasil
“É uma satisfação e um orgulho muito grande seguir contando com a preferência do Grupo Paulo Chaves, que é uma referência no transporte coletivo urbano da Grande Recife”, afirma Walter Barbosa, diretor de Vendas e Marketing Ônibus da Mercedes-Benz do Brasil. “Ainda mais por verificar, novamente, o sucesso do OF 1721, nosso campeão histórico de vendas, que oferece robustez e resistência nas severas operações do transporte de massa. Além disso, os ônibus da nossa marca são reconhecidos no mercado pelo reduzido consumo e baixo custo operacional, contribuindo para a obtenção da rentabilidade desejada pelos clientes e pelo ótimo nível de conforto e segurança que oferece aos usuários e ao motorista”.

Atendimento especializado aumenta as vantagens para os clientes
A forte presença da marca nas vendas de ônibus para a Região Metropolitana de Recife demonstra o êxito do trabalho que a Mercedes-Benz desenvolve na região visando maior aproximação com clientes. “Isso inclui, por exemplo, o atendimento especializado dos concessionários Center Bus, o que é o caso da Rodobens de Jaboatão dos Guararapes”, ressalta Walter Barbosa. “Eles oferecem uma estrutura voltada exclusivamente para ônibus, na qual os clientes encontram uma equipe de profissionais treinados para tal finalidade, com gerentes, vendedores e assessores ao frotista”.

Por meio do Center Bus, é dado todo apoio ao cliente, desde o processo de vendas até o treinamento de seus motoristas e mecânicos, além da disponibilização de oficinas volantes, devidamente equipadas, para atender às necessidades de assistência técnica dos frotistas onde eles precisarem.

OF 1721 oferece opções de suspensão metálica ou pneumática
Além de atender ao transporte urbano de passageiros, o OF 1721 é indicado também para fretamento contínuo, como o transporte de funcionários, e fretamento eventual, em caso de grupos de turistas, além de transporte rodoviário de curtas distâncias. Nestes casos, recebem carroçarias com características de ônibus rodoviários.

Desenvolvido para receber carroçarias de até 13,2 metros, o OF-1721 vem equipado com o motor eletrônico OM-924 LA de 4 cilindros, que oferece potência de 208 cv a 2.200 rpm e torque de 780 Nm de 1.200 a 1.600 rpm. Este motor se destaca pela economia no consumo de combustível e por um alto torque em baixas rotações.

Informações: Mercedes-Benz
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Avanços tecnológicos na mobilidade urbana prometem mais qualidade de vida

Semáforos inteligentes, carros autônomos, iluminação guiada por sensores e outras tecnologias estão tornando os grandes centros urbanos mais sustentáveis e eficientes, melhorando a qualidade de vida das pessoas. Em entrevista ao Jornal da USP no Ar 1ª Edição, Clovis Armando Alvarenga Netto, professor do Departamento de Engenharia de Produção e colaborador do Centro de Estudos Sociedade e Tecnologia (Cest) da Escola Politécnica (Poli) da USP, garante que “o Brasil não está fora disso [tudo]”. O movimento das cidades inteligentes e os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU) são as linhas mestras de ações que guiam as melhorias.


Na mobilidade, algumas das possibilidades são a indicação de caminhos menos congestionados e os locais mais seguros para a prática de uma atividade específica, além da redução dos deslocamentos com as reuniões virtuais, que também permitem a comunicação com pessoas muito distantes. A análise estatística das regiões e dos horários nos quais há maior concentração de emissão de poluentes para um futuro remanejamento é outro avanço. 

A tecnologia pode atender ao aspecto psicológico da caminhabilidade das ruas, que é quando as calçadas estão bem conservadas, sem buracos e riscos de acidentes. “As pessoas querem poder andar na rua, andar a esmo, para ver o que está acontecendo, ver movimento de pessoas, vitrines e coisas parecidas”, conta o professor. Com a informação de quais comércios e outros atrativos há naquela localidade e seus horários de funcionamento, as pessoas podem se programar melhor antes de sair de casa.

Obstáculos a serem superados
O professor explica também que, na prestação de serviços aos cidadãos, há três elementos importantes a serem considerados: a tecnologia em si, as pessoas envolvidas com isso e os processos de geração de valor dela para a sociedade. Um dos entraves pode ser a viabilidade econômica da inovação. 

O modelo de negócios dos totens, que, “fazendo propaganda de vários tipos de produtos ou serviços, é uma forma de as empresas, de a iniciativa privada entrar no circuito, fazer aportes de investimento para que aquele totem seja disponibilizado”, cita o professor. O setor público também pode trazer esses projetos à vida, sem deixar de se preocupar com a proteção dos dados das pessoas.

Informações: Jornal da USP
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Lei que inclui autistas em assentos preferenciais do transporte coletivo em Caxias é sancionada

O projeto de lei que facilita o acesso de autistas ao transporte coletivo de Caxias do Sul foi sancionado pelo prefeito Adiló Didomenico nesta segunda-feira (27). Com a sanção, o símbolo das Pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) é inserido no adesivo do ônibus que sinaliza os públicos dos assentos preferenciais, como as Pessoas com Deficiência (PCDs) e os idosos. 
O projeto foi proposto pelo vereador Rafael Bueno a partir de sugestões encaminhadas pela advogada Andrea Argenta Stefenon e pela assistente social Nicole Caprini, e aprovado na Câmara dos Vereadores antes de ser sancionado. Todos os 240 ônibus da Visate serão adesivados e a primeira leva de impressão é de 500 adesivos.

 —  Este projeto, além de garantir acessibilidade para as pessoas com autismo, vai gerar visibilidade na causa. As pessoas vão buscar entender mais o que significa o laço do autismo e romper muitas barreiras de preconceitos que tem na sociedade e de desconhecimento para que a gente possa gerar mais política públicas  —  destaca Bueno, lembrando que o projeto foi construído por “várias mãos”, como as mães de crianças com TEA, a Visate e as Secretarias de Trânsito, Transportes e Mobilidade (SMTTM) e Segurança Pública e Proteção Social (SMSPPS). 
O símbolo do autismo que é visto nos adesivos é um laço com estampa de quebra-cabeça. 

O primeiro adesivo foi colocado logo após a sanção em um ônibus da Visate, que estava estacionado no Largo da Prefeitura. O ato teve acompanhamento de mães e responsáveis por pessoas com autismo e dos representantes da concessionária. Também participaram os secretários Alfonso Willenbring, do Trânsito, e Paulo Roberto Rosa da Silva, da Segurança Pública e Proteção Social, e a secretária Grégora Fortuna dos Passos, de Governo, além do vereador Velocino Uez.

Como fazer o cartão de transporte coletivo para pessoas com autismo 

Pais, mães ou responsáveis de pessoas com autismo devem seguir o mesmo procedimento de pessoas com deficiência para tentar conseguir a gratuidade no transporte coletivo. Para isso, devem procurar uma UBS (Unidade Básica de Saúde) ou uma entidade que auxilie PCDs (Pessoas com Deficiência) para que um médico dê um atestado. 

No mesmo local, um cadastro será feito para a pessoa com TEA. Por isso, os pais ou responsáveis devem levar os seguintes documentos: 

Documento de identificação de todos os membros que moram na residência (como RG e CPF);
Comprovante de renda de todos os membros da família com mais de 16 anos; 
Comprovante de residência ou domicílio;
Atestado médico com CID (código da Classificação Internacional de Doenças)

Após o cadastro, os pais ou responsáveis devem procurar o setor de Acessibilidade da Secretaria de Trânsito, Transportes e Mobilidade (SMTTM). A secretaria está localizada na Rua Moreira Cesar, nº 1666, bairro Pio X. 
Se o pedido for aprovado, ele é repassado para Visate. 

Informações: Zero Hora
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Linhas de Metrô e VLT de Fortaleza geram economia de 93,8 milhões e mudam vidas

Balanço Socioambiental do ano de 2021 revela que os deslocamentos de passageiros sobre trilhos no ano passado geraram uma economia de R$ 93,8 milhões em diversos setores da sociedade. Esse é o montante de custos que deixaram de acontecer por haver menor fluxo de ônibus, carros e motos nas ruas, devido ao funcionamento das linhas de Metrô e VLT, de janeiro a dezembro. Se compararmos com o ano anterior, a economia gerada cresceu 12%, já que em 2020, os benefícios socioambientais do metrô e VLT contabilizaram R$ 83 milhões.
Operando com três linhas em Fortaleza e Região Metropolitana, o Metrofor é responsável diariamente por parcela significativa dos deslocamentos públicos necessários para as atividades econômicas. No conjunto de suas linhas, a empresa oferta trens elétricos que operam sem queimar combustível, nem emitir gases poluentes, e também viagens rápidas, sem enfrentar lentidão do trânsito.
Em 2021, foram mais de 4 mil toneladas de CO2 que deixaram de ser emitidas na atmosfera, graças ao funcionamento da Linha Sul do Metrô de Fortaleza. Tais vantagens favorecem o bem estar e a saúde da população. Além disso, as viagens de ônibus, carros e motos que deixam de ser realizadas por causa da operação dos trens, é traduzida em preservação da vida, através do não acontecimento de acidentes, que em muitos casos deixariam vítimas fatais e feridos, demandando gastos, como tratamentos de saúde e pagamentos de seguro

O estudo técnico do Metrofor considera todos esses fatores para calcular a monetização dos benefícios socioambientais gerados pelo transporte sobre trilhos. Mas nenhum resultado é tão impactante quanto a transformação na vida de quem usa as linhas de metrô e VLT no seu dia a dia e desfruta dos benefícios.
É o caso do estudante universitário Yuri Magalhães, que estuda Ciências da Computação, e usa o VLT Parangaba-Mucuripe para ir às aulas. “Essa é uma maneira mais sustentável de se movimentar. Tem o ganho de tempo e de dinheiro, pois eu não posso estar gastando com ônibus ou combustível, e é muito prático e útil”, afirma ele. Veja abaixo os detalhes do estudo:

Informações: Metrofor
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No DF, Lançado edital para expansão do metrô em Samambaia

A Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) lança edital de licitação para a expansão da linha 1 do Metrô, no ramal Samambaia. A licitação prevê a extensão da via em 3,6 quilômetros, a partir do Terminal Samambaia.
No novo trecho, haverá duas estações, uma próxima à UPA de Samambaia e outra, que passará a funcionar como terminal, próxima ao Centro Olímpico. Serão instaladas ainda três subestações retificadoras de energia, que, além de atender ao novo trecho, reforçará a capacidade energética do sistema. Estão previstos três viadutos e quatro passarelas de pedestres.

Com investimentos da ordem de R$ 362 milhões, a previsão de duração das obras é de quatro anos. O projeto de expansão deve beneficiar uma população de 10 mil pessoas.

“A expansão do metrô é uma necessidade da nossa população. Em nosso governo já inauguramos três estações – duas na Asa Sul e uma em Taguatinga – e agora vamos cuidar da expansão da linha buscando melhorar a mobilidade no DF”, disse o governador Ibaneis Rocha.

Para o presidente do Metrô-DF, Handerson Cabral, a iniciativa reforça o projeto desta gestão, liderada pelo governador Ibaneis Rocha, de proporcionar ao brasiliense mais conforto e eficiência na sua mobilidade.

“Entendemos que o transporte metroviário é um modal importantíssimo para garantir uma mobilidade mais segura e confortável à população do DF. Continuamos trabalhando na modernização do nosso sistema e, agora, chegou o momento de dar a largada na expansão que os moradores de Samambaia esperam há muito tempo”, afirmou.

“O transporte sobre trilhos está consolidado como modal mais eficiente. Nosso governo agora anuncia essa expansão, aguardada há mais de dez anos. E não vamos parar por aí: já estamos trabalhando na expansão de Ceilândia”, diz o secretário de Transporte e Mobilidade, Valter Casimiro.

Atualmente, o Metrô-DF tem 42,5 quilômetros de extensão e 27 estações operacionais: três delas (EPQ, 106 Sul e 110 Sul), inauguradas nos últimos três anos. Por dia, passam, em média, 130 mil pessoas pelo Metrô-DF – antes da pandemia, a demanda de usuários chegava a 160 mil/dia.

Metrô-DF também está trabalhando no edital de licitação para a construção de uma passarela de acesso à Estação EPQ, que será lançado nos próximos dias. Trata-se de uma reivindicação da população de Águas Claras, para garantir um acesso mais seguro à EPQ.

*Com informações do Metrô-DF
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Governo do Estado vai subsidiar transporte coletivo de Campo Grande para evitar reajuste

O Governo de Mato Grosso do Sul vai subsidiar o valor da passagem dos estudantes da rede estadual de Educação para que não haja aumento da tarifa de ônibus em Campo Grande. Reunião entre o governador Reinaldo Azambuja e a prefeita Adriane Lopes nesta tarde definiu o repasse, desde que o Consórcio Guaicurus o aprove também.


Para Azambuja, é preciso ter não apenas aprovação, mas garantia das empresas de ônibus de que com o repasse estadual, não haverá reajuste na passagem. “Não adianta fazer esse aporte e ter aumento pro usuário regular. Para custear e fazer esse repasse para a prefeitura, tem que ter garantia do consórcio e se concordarem, vamos lavrar o convênio”, sustentou.

Conforme Adriane, esse repasse será feito até dezembro, último mês de mandato de Azambuja, e também data-base da tarifa do transporte coletivo. “Nós já zeramos o ISS, pagamos a passagem dos alunos municipais e dos deficientes e agora – deixando claro que não é uma obrigação do Estado – o Estado vai fazer esse repasse”, sustentou.

Serão necessários cerca de R$ 1,2 milhão por mês para custear o serviço e dar fôlego às empresas do transporte coletivo. Entre todas as gratuidades concedidas, a tarifa dos alunos da rede estadual representa a maior fatia, representando pouco mais de 40% do benefício.

O diretor-presidente da Agems (Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Mato Grosso do Sul), Carlos Alberto Assis afirma que a equipe técnica da agência será reunida ainda hoje para trabalhar em cima de números, que ainda estão sendo ajustados.

Na reunião, foi citado que na Capital, os estudantes da rede estadual realizam 218 mil viagens no mês, o que corresponde a R$ 959,2 mil pelo mesmo período em repasse.

Segundo informações da SED (Secretaria de Estado de Educação), Mato Grosso do Sul tem 191 mil estudantes matriculados e desses, 43,8 mil estudam na Capital. Entretanto, somente 20% deles usam o transporte coletivo, o que corresponde a 8.760 alunos. - CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS

Informações: Campo Grande News
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