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Nova Iguaçu tem mudanças na frota de ônibus

terça-feira, 8 de março de 2016

No próximo dia 14, as ruas de Nova Iguaçu terão novas cores. Os 454 ônibus de 83 linhas do município começarão a circular com a nova pintura padronizada. Os veículos serão operados pelos consórcios Reserva de Tinguá e Serra do Vulcão, que venceram a concorrência e são os novos concessionários do transporte na cidade. O lay-out dos coletivos será apresentado nesta terça-feira, em cerimônia no Bairro da Luz. A mudança visual tem o objetivo de facilitar a identificação pelos usuários e a fiscalização da prefeitura, além de ser uma das exigências da licitação, que promete oferecer mais conforto.

Na operação, pelo menos uma alteração. A Salutran, que atualmente tem a maior frota do município, ficou fora da concorrência, iniciada no ano passado. “As linhas licitadas não são fixas. Elas podem ser reduzidas ou ampliadas, se houver necessidade. Vão circular veículos com idade média de cinco anos. Este número pode, também, aumentar ou diminuir. Antes, as empresas só tinham permissões, agora são concessões”, afirmou o secretário municipal de Transporte, Trânsito e Mobilidade Urbana, Rubens Borborema.

Sete empresas formam os dois consórcios: Vera Cruz, Linave, Brazinha, Mirante, Nilopolitana, Expresso Nossa Senhora da Glória e São José. “No dia 14 haverá fiscalização e só vão circular os ônibus padronizados. Faremos divulgação com panfletos e banners para não pegar a população de surpresa. O que está em questão não é só a nova cor dos ônibus, mas sim uma melhor qualidade no serviço, com maior pontualidade e motoristas mais treinados”, acrescentou Borborema.

Não há na licitação, no entanto, meta para que as empresas substituam a frota por veículos refrigerados. A tarifa de R$ 3,50 será mantida.

Ainda segundo ele, as cores dos novos ônibus foram escolhidas para lembrar a história de Nova Iguaçu. “O laranja lembra a época dos laranjais, o branco, uma das cores da cidade, e o cinza, que está na parte debaixo do coletivo, é para sujar menos. Outra novidade é que eles não terão apenas o nome do trajeto de identificação, mas também os números”, disse. 

Ampliação de terminal deve melhorar trânsito da cidade

Dois terminais rodoviários da Baixada Fluminense devem ser reformados e ampliados até o fim do ano. Além de Nilópolis, a rodoviária de Nova Iguaçu já teve as obras iniciadas. O terminal ganhará quatro plataformas, ampliando a capacidade e passam a ter acessibilidade, novo sistema de câmeras de monitoramento e controle de acesso, além de nova iluminação. Haverá também cobertura, lojas, áreas de alimentação e melhor organização para embarques.

A nova estrutura da rodoviária vai contar ainda com seis guichês de bilheteria, estacionamento com 30 vagas e novos banheiros. Serão instaladas 39 novas baias para ônibus, aumentando de 30 para 33 o número de linhas e de 17 para 20 empresas operando no terminal. Ao todo, serão 59 novas lojas e 25 quiosques, em área de 10.950 m².

“Com ônibus padronizados e um terminal moderno e ampliado, o trânsito ficará melhor, pois hoje muitos não cabem nas baias e ficam circulando próximos da rodoviária em busca de uma vaga”, lembrou Rubens Borborema.

Empresas tradicionais ficam de fora

Empresas tradicionais como a Salutran e Niturvia ficaram fora da licitação e não vão poder mais circular por Nova Iguaçu. “Será estranho não ver mais um ônibus da Salutran passando pelas ruas. Todos os dias embarco na linha Nova Iguaçu x Cerâmica e vamos ficar um pouco órfãos, pois estavá-mos acostumados com as cores cinza e azul. Com a padronização será melhor a visualização. Hoje, muitos dos letreiros não estão bem iluminados”, contou a dona de casa Lilian Reis, 38 anos.

Para o presidente do consórcio Reserva de Tinguá, Ramiro Brandão, a população sentirá diferença significativa na operação do transporte. “Haverá mais pontualidade e frequência dos ônibus. Acabou essa história de a empresa definir o tempo de intervalo dos coletivos. Os passageiros vão ficar menos tempo nos pontos e o serviço será mais ágil”, afirmou.

Informações: O Dia
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Motoristas de ônibus de Maringá aceitam proposta e encerram greve

A greve dos motoristas de ônibus de Maringá, no norte do Paraná, foi encerrada na noite de segunda-feira (7). A categoria aceitou a proposta acordada com o Tribunal Regional do Trabalho do Paraná (TRT-PR) em audiência realizada na sexta-feira (4).

A paralisação começou em 1° de março, quando nenhum ônibus circulou pelo município, mas foi suspensa no dia 2. Em assembleia, os motoristas decidiram retomar as atividades até a realização de audiência entre o Sindicato dos Motoristas do Transporte de Maringá e Região (Sinttromar), as empresas Transporte Coletivo Cidade Canção e Cidade Verde Transporte e o Ministério Público do Trabalho do Paraná (MPT-PR).

saiba maisMotoristas aprovam greve nos ônibus urbanos e metropolitanos de MaringáPrimeiro dia de greve de motoristas de ônibus de Maringá é tumultuado

Por unanimidade os trabalhadores aceitaram a proposta acordada no TRT-PR entre empresas e sindicato.

Ficou definido que os salários dos motoristas serão reajustados conforme o Índice Nacional de Preço ao Consumidor (INPC), será implementado o Programa de Participação nos Resultados (PPR) no valor anual de R$ 1.860, a partir de junho e a gratificação de função será mantida. Ainda conforme a ata divulgada pelo TRT-PR, o valor do PPR deverá ser pago em duas parcelas iguais, a primeira em setembro e a segunda em fevereiro de 2017.

O acordo ainda prevê que o Sinttromar e as empresas devem discutir, em 2017, a transformação do PPR em vale-alimentação.

Informações: G1 PR
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Uber chega ao Recife com promessa de preço até 40% menor que táxi

quinta-feira, 3 de março de 2016

O aplicativo de solicitação de corridas Uber, que conecta motoristas cadastrados com o usuários através do celular, chega ao Recife nesta quinta-feira (3), a partir das 14h. O aplicativo  já pode ser baixado nos celulares de forma gratuita. O serviço promete preços até 40% mais acessíveis, mas pode enfrentar problemas para circular já em seu primeiro dia.

A Secretaria de Mobilidade do Recife aponta que a Lei Federal 12.587/2012, que trata das atividades de transporte remunerado de passageiros, seja coletivo, escolar ou individual, determina em seu artigo 2º que “é atividade exclusiva dos profissionais taxistas a utilização de veículo automotor, próprio ou de terceiros, para o transporte público individual remunerado de passageiros, cuja capacidade será de, no máximo, 7 (sete) passageiros.”.

A mesma lei é utilizada pelo diretor de comunicação da Uber no Brasil, Fábio Sabba, para defender a legalidade do serviço. "Os motoristas prestam serviço de transporte individual privado, que consta no segundo parágrafo da lei de Mobilidade Urbana. A gente não vê o Uber como uma competição com o táxi. Nossa ideia é de que existam várias plataformas para que o usuário deixe o carro em casa e use outras alternativas. Você aumenta o mercado existente, é diferente", garante.

Os carros do Uber já operam em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre, Goiânia e Campinas. Recife é a oitava cidade no Brasil a aportar o aplicativo. Em várias cidades, o serviço gera polêmica: os taxistas acreditam que os motoristas do aplicativo competem pela clientela. Além de que, de acordo com a categoria, eles não pagam tributos ou possuem permissão para circular com passageiros.

Em cada cidade, uma reação diferente: em Guarulhos, em São Paulo, um juiz autorizou uso do aplicativo nesta quarta-feira (2). Também na capital paulista, motoristas do Uber dizem ter sido agredidos por taxistas em fevereiro.

Também no âmbito da política, o Uber vem rendendo assunto. Em Goiás, um deputado apresentou projeto de lei que propõe a proibição do aplicativo Uber sem regulamentação. No Rio, a votação do projeto que proíbe a atuação da empresa Uber no município do Rio foi adiada na terça-feira (1º).

Valores mais modestos
De acordo com o diretor de comunicação do Uber no Brasil, Fábio Sabba, os valores do serviço são entre 30% e 40% menores que em corridas de táxi comum."É como você ter um carro e não precisar pagar seguro ou Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). O aplicativo também permite estimar o preço da viagem. Colocando o destino inicial e o final, ele calcula uma média do valor da corrida", diz o diretor.

No Recife, a bandeirada, que é o preço por solicitar um táxi, custa R$ 4,75. No Uber, o valor é de R$2,50. A bandeira 1 é R$ 2,31, enquanto que a bandeira 2 custa R$ 2,79 nos táxis. Já no Uber, o valor do quilômetro é R$ 1,15 com acréscimo de R$ 0,17 por minuto. O pagamento no Uber, no entanto, só pode ser feito através de cartão de crédito.

Segurança
Como os carros não possuem um padrão, já que qualquer modelo de carro que tenha data de fabricação a partir do ano de 2008, possua quatro portas e ar-condicionado, pode fazer as corridas pelo aplicativo, pode gerar receio no usuário sobre a confiança no motorista.

Mas, segundo Fábio, a tecnologia assegura o passageiro de que sua corrida será a mais segura possível. "Nós checamos antecedentes criminais dos motoristas e diversas outras formas legais. Além de que a tecnologia é usada para oferecer segurança, uma vez que todas as corridas são rastreadas pelos próprios usuários. O itinerário também pode ser compartilhado com outra pessoa", afirma o diretor de comunicação da empresa.

Em caso de perda de objeto dentro do veículo ou se achar que o motorista fez uma rota que cobrasse mais caro ao passageiro, ao final da corrida surge um botão "pedir ajuda". Quando terminar a corrida também aparece um botão para avaliar o motorista: com notas de 3 para baixo, em um ranking que tem 5 como nota máximo, surge um chat com funcionários do Uber perguntando a razão da insatisfação do usuário.

Informações: G1 PE


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Consórcios notificam EPTC sobre quebra de contrato

Os consórcios de ônibus Via Leste e Mais entregam hoje, à Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), uma notificação extrajudicial sobre a quebra do contrato assinado entre a prefeitura e as empresas vencedoras da licitação. A medida é um alerta de que, se o valor da passagem não voltar aos R$ 3,75, elas ingressarão com uma medida judicial cobrando a indenização do prejuízo. De acordo com o presidente do consórcio Via Leste, Ênio Roberto Dias dos Reis, a medida judicial que reduziu a tarifa para R$ 3,25, a partir de ação de autoria do P-Sol, é o início do caos no sistema. "Hoje, as empresas estão trabalhando fora da realidade. Fizemos investimentos altos recentemente. Podemos, daqui a pouco, não conseguir pagar a folha de pagamento dos funcionários, e os bancos em que fizemos os financiamentos podem vir e nos tomar os ônibus novos", afirma.

Reis diz que a decisão é encarada por ele com espanto, pois a licitação foi amplamente discutida com a população, a Justiça e o Tribunal de Contas. "Se isso não se resolver, o município terá que nos indenizar. A responsabilidade é da prefeitura que foi quem firmou o contrato com os consórcios", ressalta. Ele argumenta que o prejuízo das empresas ainda não foi mensurado, mas que o reajuste da tarifa foi feito sobre os R$ 3,46, valor da menor tarifa apresentada em julho do ano passado pelos vencedores da licitação, e não R$ 3,25. É a partir deste valor que o reajuste foi praticado, considerando os novos salários dos rodoviários e o IPCA acumulado até o dia de início da nova operação. O cálculo utilizado está previsto no documento assinado entre as partes.

O prefeito José Fortunati já havia declarado que o temor da prefeitura era ter que indenizar os consórcios. Em abril de 2013, após ação também movida pelo P-Sol, a passagem retornou de R$ 3,05 para R$ 2,85. "A minha preocupação é a mesma de 2013. Naquele ano, o juiz de primeira instância mandou baixar a passagem. Depois, o Tribunal de Justiça extinguiu a ação, e as empresas ingressaram contra a prefeitura, que hoje poderá ter que desembolsar R$ 20 milhões para pagá-las. Ou seja, pagar por algo que não fizemos, por uma decisão equivocada de um juiz de primeira instância", criticou Fortunati na quinta-feira passada.

A Procuradoria-Geral do Município apresentou, nesta semana, a sua contestação à Justiça e um pedido de reconsideração. Hoje, será realizada uma reunião da EPTC com o Conselho Municipal de Transporte Urbano (Comtu). De acordo com nota emitida pela empresa, a convocação objetiva apenas a ratificação e consequente explicitação da efetiva participação do conselho durante todo o processo que resultou na tarifa do novo sistema de transporte coletivo da Capital. "O Comtu, nos termos da lei em vigor, fiscalizou e acompanhou todas as etapas da licitação, tendo exercido papel relevante na discussão, elaboração e definição das regras do novo sistema, inclusive no regramento resultante da tarifa fixada", explicou.

O principal argumento que levou à redução da tarifa foi a não votação do reajuste pelo Comtu, conforme determina legislação municipal. No entender do município, a nova tarifa foi decretada com base nas propostas financeiras apresentadas na concorrência, sem qualquer vinculação ou relação com a tarifa praticada anteriormente. Assim, não se trataria de um reajuste tarifário, mas da decretação da primeira tarifa do transporte coletivo posteriormente à realização de uma licitação.

Por Jessica Gustafson
Informações: Jornal do Comércio


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EMTU/SP inicia a operação de ônibus a hidrogênio com passageiros

A Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo deu início nesta quarta-feira, 02/03, em São Bernardo do Campo, à operação com passageiros de dois novos ônibus movidos a hidrogênio.

A EMTU é a gestora dos ônibus intermunicipais nas regiões metropolitanas do Estado de São Paulo, e é vinculada à Secretaria Estadual dos Transportes Metropolitanos.

Os ônibus estão circulando no Corredor São Mateus-Jabaquara (ABD), inicialmente na linha 287-P, que liga o Terminal Santo André Oeste ao Terminal Piraporinha, em Diadema, operada pela concessionária Metra.

O projeto foi implementado numa parceria do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento - PNUD, do Ministério de Minas e Energia - MME, da Agência Brasileira de Cooperação - ABC e da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo S.A. - EMTU/SP, que exerce a Coordenação Nacional do Projeto. 

Os recursos financeiros para o desenvolvimento do projeto vieram do Global Environment Facility - GEF, através do PNUD, e da Financiadora de Estudos e Projetos, atual Agência Brasileira de Inovação - FINEP, através do MME.

A construção de três novos ônibus e da estação de produção e abastecimento de hidrogênio foi feita por um Consórcio formado por empresas nacionais e internacionais líderes em seus segmentos.

O hidrogênio é obtido por eletrólise da água na estação de produção e abastecimento de hidrogênio construída nos próprios da EMTU/SP, em São Bernardo Campo/SP, onde os ônibus são abastecidos.

Apenas um seleto grupo de países conseguiu desenvolver e operar ônibus com essa tecnologia, inclusive o Brasil, que a partir de agora terá capacidade de produzir e comercializar os veículos. 

A concepção deste Projeto, totalmente brasileira, propicia e amplia a capacitação da indústria nacional.

Tecnologia

Essa tecnologia de propulsão é totalmente livre de emissões de poluentes (material particulado e gases de efeito estufa). Somente vapor d’água é eliminado pelo escapamento dos ônibus. Os três novos ônibus já são considerados comerciais e trazem inovações em relação ao ônibus protótipo, lançado em 2010, com a nacionalização de todo o sistema de tração, maior capacidade de carregamento de passageiros e o aperfeiçoamento dos sistemas de controle e integração a bordo.

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Em João Pessoa, Semob permite circulação de táxis em faixas exclusivas de ônibus

A partir da próxima segunda-feira (7), as faixas exclusivas para ônibus à direita serão liberadas para a circulação de táxi com passageiro. A Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana (Semob-JP) explica que está atendendo reivindicação de taxistas cadastrados na cidade de João Pessoa e usuários. A autorização tem como objetivo agilizar as viagens sem prejuízo ao transporte coletivo.

Esta medida beneficia exclusivamente taxistas cadastrados na Semob-JP, em qualquer horário e dia da semana em todas as faixas exclusivas de ônibus existentes e a serem implantadas no município de João Pessoa.

O superintende da mobilidade, Carlos Batinga, falou que a liberação será usufruída por taxistas com passageiros. “Esta permissão é apenas para as faixas que ficam à direita nas vias, quando esta faixa é no lado esquerdo, a exemplo do anel externo da Lagoa, não é permitido o uso pelos táxis e continua exclusiva aos ônibus”, explicou.

Durante os primeiros dias da concessão, a Semob-JP continuará monitorando e avaliando a circulação nas faixas, sempre primando pela velocidade dos coletivos.

Existe faixa exclusiva no anel externo da Lagoa, Viaduto Miguel Couto, Avenida Cardoso Vieira, Avenida Candido Pessoa e Avenida Sanhauá até o Terminal de Integração do Varadouro. Após o terminal, a faixa segue pela Rua Padre Azevedo, Rua Padre Meira até o cruzamento da Avenida General Osório com a Rua Guedes Pereira e na Avenida Epitácio Pessoa.

CTB – Atualmente, a infração para o motorista que for pego dirigindo em corredores de transporte coletivo é gravíssima com multa de R$191,54, além de 7 pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH). A mudança no artigo 184 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) foi publicada no Diário Oficial da União do dia 31 de julho de 2015. Antes, trafegar na faixa exclusiva era considerado infração leve (3 pontos) sujeita a multa no valor de R$53,20.

Os motoristas de ônibus que saírem de sua faixa exclusiva também estão sujeitos à autuação pelo CTB no valor de R$85,13. A infração é considerada média e acarreta em 4 pontos na carteira de habilitação.

Informações: Governo da Paraíba

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Governo de SP deixa de repassar R$ 66 mi para Metrô

A gestão do governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) deixou de repassar para o Metrô no ano passado 66 milhões de reais referentes aos custos das passagens gratuitas. Segundo a edição desta quarta-feira do jornal Folha de S. Paulo, o governo estadual trabalhava com orçamento de 330 milhões de reais para esses gastos no início de 2015, mas apenas 264 milhões de reais foram desembolsados ao final do ano - 20% a menos.

Concedida por decisões políticas, a gratuidade no transporte público é válida para desempregados, idosos com mais de 60 anos, deficientes e estudantes. Em 2015, as pessoas que usufruíram do benefício representaram 16,88% do 1,12 bilhão de passageiros transportados, de acordo com a Folha.

Os custos das gratuidades no ano passado é 9% menor do que em 2014, quando foram repassados 289 milhões de reais para essas despesas.

Na prática, sem receber os recursos do governo, o Metrô precisa abrir mão de investimentos e melhorias no serviço e no quadro de funcionários para arcar com as despesas. Conforme explicou ao jornal o secretário-geral do sindicato dos metroviários, Alex Fernandes, o impacto se dá na folha de pagamento e na discussão sobre a participação nos resultados da empresa. O caso veio à tona justamente durante as negociações para pagamento da participação dos resultados.

Em nota enviada à Folha, o Metrô e a Secretaria dos Transportes Metropolitanos informaram que "não há qualquer prejuízo aos passageiros do Metrô beneficiados pela gratuidade". Disseram também que "o percentual de contingenciamento aplicado nos recursos da gratuidade, previsto no decreto de execução orçamentária, pode ser revisto [aumentado ou reduzido] à medida que a empresa precisar e o governo entender necessário".

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Lixeiras vazias e trilhos sujos no metrô do Recife

quarta-feira, 2 de março de 2016

Cinquenta toneladas de lixo foram retiradas do metrô do Recife em 2015, número que já foi maior do que em 2014. Este ano está só começando, mas os entulhos, as embalagens de pipoca, as garrafas de água e outros objetos já estão lá nos trilhos. Enquanto isso, muitas das lixeiras disponibilizadas nas estações estão vazias.

Passageiros culpam os próprios usuários pela sujeira. "Não sei se é por vício ou por falta de informação, mas é recorrente. As pessoas têm que ter consciência de que aquilo prejudica todo mundo", diz a universitária Fernanda Gonçalves, 25 anos. A estudante sugere que, se não houver lixeiras próximas, cada um guarde o seu lixo na bolsa até chegar em casa, uma lição que aprendeu com um professor na escola e é o que faz até hoje.

Pombos tomam conta de terminais integrados e do metrô, colocando passageiros em risco
A cuidadora de idosos Dulce Maria da Silva, 52, conta que já abordou um jovem para reclamar sobre o lixo que ele estava jogando nos trilhos. "Ele respondeu que o metrô teria que pagar alguém para limpar", relata. "Isso não é certo."

De acordo com a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), em 2014, o metrô gastou R$ 10 milhões com limpeza de estações e composições, além da retirada de entulhos dos trilhos. O orçamento diminuiu no ano passado para R$ 8,5 milhões, segundo a empresa, por causa da crise econômica.

Informações: JC Trânsito


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