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Em SP, Multas para quem invade faixa de ônibus sobem 271%

terça-feira, 13 de outubro de 2015

Entre 2013, primeiro ano da gestão do prefeito Fernando Haddad (PT),  e 2015, explodiram as multas por dirigir sobre a faixa exclusiva de ônibus em São Paulo. De acordo com dados da Lei de Acesso à Informação, só nos seis primeiros meses deste ano foram mais de 838 mil autuações para motoristas por infrações desse tipo. No mesmo período de 2013 foram 225 mil punições a condutores infratores – ou seja, um crescimento de 271%.

A diferença para 2014 também é grande: 527 mil anotações de janeiro a junho, segundo a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego).

Já os números mensais mostram, em média, 37,6 mil multas anotadas pelos agentes de trânsito em 2013. Em 2015, esse número saltou para 139,7 mil. Como as multas aplicadas nesse período foram no valor antigo (veja mais ao lado), pelo menos R$ 4,46 milhões foram arrecadados pela Prefeitura só nesse tipo de infração.

De acordo com o especialista em trânsito Valmir Fernandes, do Ceat (Centro de Estudos Avançados de Trânsito), existem duas explicações para a alta. “Houve um aumento na fiscalização, com os agentes da SPTrans também anotando infrações dos motoristas.”

A segunda hipótese é a cultural falta de respeito no trânsito. “O que existe é o desrespeito à legislação. Acho que boa parte dos motoristas cometem muitas infrações porque não acreditam na fiscalização. Fala-se muito da indústria da multa, mas os motoristas também colaboram bastante.”

Na visão de quem usa a faixa todos os dias legalmente, seria possível a convivência entre ônibus e carros. Essa é a opinião do motorista  de ônibus Mauro Marques Mareco, de 56 anos. “Falta educação no trânsito. Acho que as pessoas deveriam fazer o possível para colaborar no trânsito. Deveríamos orientar as pessoas já na escola.”

PEGADINHA/ Há casos, porém, nos quais o motorista é surpreendido por falhas de sinalização. “Principalmente nos bairros, a via ficou mais afunilada. Aí o carro invade mesmo a faixa de ônibus”, disse Mauro, saindo em defesa dos colegas que estão nos carros.

Na Avenida São Miguel, por exemplo, na Zona Leste, a faixa exclusiva funciona  entre 17h e 20h. Porém, a operação muda logo adiante e, sem avisar o motorista com antecedência, passa a funcionar das 6h às 20h. Alguns metros depois, a faixa termina. Ontem, a reportagem flagrou pelo menos dois automóveis trafegando por ali no horário restrito.

Já na Avenida Cruzeiro do Sul, em Santana, Zona Norte, também falta sinalização para indicar a existência de uma faixa dupla bem em frente ao terminal de ônibus do bairro. Tanto os motoristas que acessam lateralmente a avenida, quanto os que já estavam nela,  se deparam com duas faixas exclusivas, sem aviso prévio.

Nesses casos, segundo Fernandes, a aplicação de multas é ilegal. “Todas as faixas de devem ser sinalizadas, explicando o horário em que funcionam”, disse. “O Código de Trânsito diz que, quando falta sinalização, não se pode multar.”

MOTORISTAS DE ÔNIBUS RECLAMAM DE DESRESPEITO DOS MOTORISTAS/ É unânime: na opinião dos motoristas de ônibus, atrapalha - e muito - a presença do carro nas faixas exclusivas.

O condutor André Júnior, de 42 anos, acredita que  tudo uma questão de segurança. Ele diz já ter até se envolvido em um acidente com um carro que estava onde não deveria. “Às vezes você está na faixa ou no corredor, e o carro está parado ao lado. De repente ele sai, sem aviso. Para isso terminar em colisão é rapidinho”, afirmou.

Já o motorista José Ferreira, 63, reclama da pressa com que os carros andam hoje na capital paulista. “Na hora da pressa, os carros invadem mesmo, o que passa na cabeça eles fazem. Se você buzina, te respondem com algum gesto (mal educado). E tem hora que atrapalha muito, porque você poderia já estar em outro ponto”, lamentou.

Quem se sentir prejudicado tem direito a entrar com recurso. “Já que foi feita a autuação, deve-se fazer um recurso explicando que no local há defeito de sinalização e, se possível, incluir fotos comprovando isso”, explicou o especialista.

RESPOSTA DA CET

De acordo com a CET, o maior número de fiscais atuando nas ruas foi o principal responsável pelo considerável aumento das multas. “Entre os fatores que explicam o crescimento no número de autuações, além do descumprimento do Código de Trânsito Brasileiro por parte dos motoristas, está o rigor da fiscalização, em especial quanto à invasão de faixas exclusivas e corredores de ônibus”, afirmou em nota. “Para a fiscalização, há 1.850 agentes da CET, 690 da SPTrans, além de 4.200 Guardas Civis Municipais. No início da atual gestão, eram 467 locais fiscalizados por radar, atualmente são 890 localidades. Os equipamentos podem monitorar, de acordo com a característica do local, a velocidade, desrespeito a semáforo, rodízio, restrição a circulação de caminhões e veículos de fretamento”, completou. A CET explicou ainda que, com as faixas , aumentou as velocidades dos coletivos e caiu o índice de congestionamento em toda a cidade de São Paulo.

Por Caio Colagrande 
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Em Porto Alegre, Empresas de ônibus vencedoras assinam contrato

Um novo patamar do transporte público de Porto Alegre teve início nesta sexta-feira, 9, a partir da assinatura dos novos contratos de concessão para a prestação do serviço com as empresas vencedoras do processo licitatório. Considerado um momento histórico tanto por parte da prefeitura, quanto das empresas e de técnicos de setor, a contratualização irá aumentar a qualidade do serviço para o usuário e para a cidade. Durante o evento, também foi assinado o projeto de lei a ser encaminhado ao Legislativo com o objetivo de incentivar o uso de tecnologias sustentáveis na frota da Capital para o uso de veículos elétricos, híbridos ou a gás, com menor emissão de gases poluentes. 

A primeira licitação nestes 243 anos de Porto Alegre teve início em 2011. O processo passou por audiências públicas e reuniões nas 17 regiões do Orçamento Participativo, além da criação de um canal de participação pela internet. A partir dos debates e sugestões, o edital contemplou as exigências dos usuários, como ar-condicionado, acessibilidade plena, redução do número máximo de passageiros por veículo, monitoramento por GPS e uma série de outros critérios para oferecer um serviço de qualidade. A partir de hoje, dentro de 180 dias o novo sistema deve entrar em operação. 

Para o prefeito José Fortunati, a data é histórica em função dos desafios em viabilizar a licitação, cuja exigência legal sempre existiu. “Quem conhece, minimamente, as dificuldades para a produção de um dos editais mais complexos que uma cidade pode enfrentar, imagina o esforço necessário. Foi uma caminhada difícil, com muitos obstáculos, o que exigiu a dedicação de dezenas de pessoas. Considero que todos estão de parabéns, os responsáveis por este processo e, sobretudo, a cidade. Não tenho dúvida de que é um momento que marca a história dos 243 anos de Porto Alegre”, avaliou. 

Além do extenso trabalho dos técnicos da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) e da Comissão de Licitações, o prefeito citou a busca de parcerias, como o Ministério Público e o Tribunal de Contas do Estado. Também houve a participação da comunidade por meio do Orçamento Participativo. “Graças a essas pessoas, esses contratos assinados hoje não têm um significado apenas no papel, mas irão qualificar a cidade como um todo”, disse, ao destacar a confiança na execução pelas empresas que disputaram o processo de forma transparente e democrática. Fortunati também citou a criação do Comitê de Usuários e o incentivo às novas tecnologias, o que irá colaborar para o sistema ser, mais uma vez, modelar para o país. 

O diretor-presidente da EPTC, Vanderlei Cappellari, falou da demanda recebida pelo prefeito em 2011 e também sobre o desafio de tornar a cidade menos poluente a partir da implantação das novas tecnologias. “É uma questão estratégica, porque não só irá colaborar com a diminuição dos índices de poluição, como reduzirá o impacto tarifário”, explicou. "Hoje, a vida útil da frota tem um impacto de 29% na tarifa. Com os novos veículos híbridos, mais leves e com vida útil estendida, esse impacto será minimizado.” 

O ato também contou com a presença do vice-prefeito Sebastião Melo, do diretor-presidente da Carris, Sérgio Zimmermann, e da procuradora-geral do município, Cristiane Nery.

Qualificação do serviço – O edital é resultado de mais de quatro anos de trabalho das equipes da EPTC, da Procuradoria-Geral do Município (PGM) e de demais órgãos da prefeitura. O conteúdo, que prevê ampliação e qualificação do serviço prestado ao cidadão, foi enriquecido com contribuições efetivas dos usuários. O presente edital, publicado no Diário Oficial de Porto Alegre (Dopa) em 6 de maio deste ano, aberto também às empresas internacionais, foi dividido em seis lotes, para prestação do serviço por 20 anos, e teve as propostas entregues em 6 de julho. O documento prevê a ampliação gradual de ar-condicionado na frota, para não pesar no preço da tarifa. No prazo máximo de 10 anos, 100 % da frota terá ar-condicionado, sendo 25% já no primeiro ano, em todos os lotes das bacias.

A licitação definiu ainda previsão de acessibilidade em toda a frota; diminuição da ocupação para quatro pessoas por metro quadrado; a criação do Sistema de Qualidade de Serviço, para analisar o atendimento à população, podendo resultar em penalizações para as empresas; e instalação de GPS em toda a frota, entre outros avanços em relação ao atendimento prestado atualmente. Os consórcios possuem prazo de até 180 dias para iniciar a operação, que terá um total de 1.781 ônibus, um aumento de 72 ônibus na frota, sendo 241 veículos novos, que já terão nova identidade visual, com cores que identificarão a região correspondente: Centro e linhas transversais - Carris (ocre); Norte (vermelho); Leste (verde); e Sul (azul).

Tarifa - De acordo com o edital, o valor proposto para cada lote sofrerá uma atualização monetária pelo Índice de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA), medido pelo IBGE, do período compreendido entre a data de apresentação da proposta (06/07) e a data do início da operação dos serviços. Fortunati anunciou que a cidade terá uma única atualização do valor da tarifa em 2016. Fica, assim, garantido apenas um reajuste da tarifa em 2016.

Sobre os ônibus elétricos – Durante o evento, a Carris apresentou o novo ônibus elétrico, que entrará em teste pela Companhia. O coletivo opera com motor movido exclusivamente à energia elétrica, com zero emissão de poluentes na atmosfera e autonomia para rodar cerca de 250 Km com uma carga completa, ou mais. O veículo iniciará o período de testes na linha 353 – Ipiranga/PUC e, após, a mudança passará para a linha T9. Trata-se de uma iniciativa pioneira em Porto Alegre. O motor é equipado com um sistema que permite que a carga dure mais, multiplicando o rendimento. Enquanto o ônibus roda, o motor consome bateria, como em subidas e lugares mais planos, com aceleração normal. Mas quando o motorista trava ou desce uma ladeira, a bateria se recarrega.

O ônibus elétrico, marca BYD, modelo Padron K9, é equipado com baterias à prova de fogo, feitas de fosfato de ferro, mais rapidamente carregáveis e econômicas do que as de lítio. O coletivo tem piso baixo e opera com dois motores, localizados um em cada roda traseira.

Consórcios vencedores da licitação:

Bacia Norte – Lotes 1 e 2
Consórcio Mob Mobilidade em Transportes
Empresas: Sopal / Nortran / Navegantes

Bacia Sul – Lotes 3 e 4
Consórcio Sul
Empresas: Trevo / Viação Teresópolis Cavalhada / Viação Belém Novo / Restinga

Bacia Leste – Lote 5
Consórcio ViaLeste
Empresas: Viação Alto Petrópolis / Auto Viação Presidente Vargas / Viação Estoril

Bacia Leste – Lote 6
Consórcio de Mobilidade da Área Integrada Sudeste Mais
Empresas: Sudeste / Gasômetro

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Prefeitura de Santos lança edital de licitação para obras na entrada da cidade

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

A Prefeitura de Santos, no litoral de São Paulo, publicou nesta terça-feira (6) o edital de licitação para contratação da empresa responsável pela execução da primeira fase de obras na entrada da cidade. A abertura dos envelopes de habilitação está marcada para o dia 6 de novembro.

Serão feitos serviços de drenagem, calçadas, além de pavimentação nos corredores de ônibus na região contemplada. De acordo com a administração pública, as obras, que preveem melhorias em 18 km de vias da Zona Noroeste

O valor estimado para os serviços é de R$ 36 milhões e será financiado pela Caixa Econômica Federal. A empresa vencedora da licitação deverá fornecer material, equipamentos e mão de obra. Os serviços devem ter início nos primeiros meses de 2016.

Informações: G1 Santos

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No Grande Recife, Créditos estornados do Cartão VEM já renderam mais de R$100 milhões

Os créditos do sistema VEM (Vale Eletrônico Metropolitano) não utilizados por exceder o prazo de uso estão rendendo uma pequena fortuna para o Sistema de Transporte Público de Passageiros (STPP) da Região Metropolitana do Recife. São R$ 104 milhões desde 2011, quando foi criada a Lei 14.474 que estipula o prazo de 180 dias (seis meses) para que os créditos eletrônicos comprados antecipadamente sejam usados. Caso contrário, eles são “confiscados” pelo governo do Estado. O poder público garante que o dinheiro está retornando para o sistema, como exige a lei, em forma de subsídio e custeio. Mas o assunto é polêmico e volta à discussão com o projeto de lei que tramita na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) propondo o fim do prazo de utilização.
Foto: Sérgio Bernardo/JC Imagem
O acumulado de R$ 104 milhões representa uma média mensal de R$ 2 milhões e é dinheiro pago pela população. São os usuários do VEM Trabalhador, VEM Estudantil e VEM Comum que estão gerando essa renda. Para se ter ideia do valor, representa quase o custo completo do Corredor de BRT (Bus Rapid Transit) Leste–Oeste, orçado em R$ 145 milhões. Além da apropriação do valor pago pelo cidadão, considerada por muitos indevida, a utilização do recurso é a grande questão. A lei permite que o dinheiro seja utilizado para cobrir o subsídio das empresas concessionárias – vencedoras da primeira parte da licitação das linhas – e também a manutenção do sistema.

E, segundo o Grande Recife Consórcio de Transporte, gestor do sistema, é na cobertura dos subsídios que o resíduo do VEM está sendo investido. Tudo como determina a lei, sem beneficiar o setor empresarial como muitos pensam, ao contrário, garantindo benefícios para a população. O governo de Pernambuco, aliás, já não imagina operacionalizar o sistema sem essa receita. “Estamos cobrindo a despesa com as linhas alimentadoras (que são gratuitas e levam os passageiros de locais de difícil acesso até o ônibus), com o VEM Passe Livre (promessa de campanha do governador Paulo Câmara, que atende a 50 mil estudantes da rede pública de ensino) e, quando sobra, cobrindo o subsídio das concessionárias dos Lotes 1 (Conorte) e 2 (Mobibrasil). Mas quando fazemos a conta mensal, o dinheiro mal dá para essa cobertura”, explica Carlos Eduardo Figueiredo, diretor de gestão organizacional do Grande Recife Consórcio de Transporte.

Nos valores oficiais, divulgados pelo órgão, a média de despesa mensal é a seguinte: R$ 1,8 milhão com o VEM Passe Livre, R$ 900 mil com as 18 linhas alimentadoras em operação no Recife e R$ 2 milhões de subsídios às concessionárias. “A prioridade do governo tem sido em cobrir o custo das linhas alimentadoras, extremamente importantes para a população de baixa renda, que mora distante, e em seguida o Passe Livre. A cobertura do subsídio, que está prevista em contrato assinado com as concessionárias, vem depois”, reforça o diretor.

A Lei 14.474 foi alterada em 2013, pela Lei 15.190, mas o prazo de uso dos créditos do VEM foi mantido. Em seu artigo 17, diz que “os créditos oriundos das vendas antecipadas de bilhetes do STPP/RMR, sejam créditos de VEM Estudante, VEM Comum, VEM Trabalhador ou de qualquer outro tipo de vale existente ou a ser criado, quer tais créditos já tenham sido adquiridos, quer sejam adquiridos após a publicação desta Lei, todos têm validade de 180 (cento e oitenta) dias corridos”. A inconstitucionalidade da lei, sob o argumento do “confisco” do dinheiro do cidadão já foi alegada até pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE), sem sucesso.

A lei em vigor estabelece que os valores em questão, havendo subsídio, devem ser utilizados para cobrir os montantes correspondentes aos concessionários do STPP/RMR conforme critérios de cálculo estabelecidos nos instrumentos de concessão de operação do sistema. E não havendo subsídio, devem ser apropriados pelo Grande Recife Consórcio para manutenção do sistema, desde que a conta garantia apresente saldo positivo superior a quatro meses de arrecadação tarifária. Também o mesmo texto do projeto atual.

Por Roberta Soares
Informações: De Olho no Trânsito

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São José dos Campos recebe 16 propostas de empresas para implantação do BRT

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Três empresas e 13 consórcios estão na disputa para executar as obras do Mobi – sistema de transporte público de massa com o uso de BRT (Bus Rapid Transit) que a Prefeitura vai implantar em São José dos Campos.

Os concorrentes participaram na tarde desta terça-feira (6) da sessão pública de entrega e abertura dos envelopes de pré-qualificação ao certame, que irá definir o nome das empresas habilitadas a disputar a próxima fase da licitação, com apresentação das propostas comerciais.

Conforme edital publicado pela Prefeitura, a licitação foi dividida em dois lotes distintos e todos os participantes se inscreveram para ambos os lotes. “Isso demonstra, entre outras coisas, a credibilidade do certame junto ao mercado. As empresas ou consórcios se apresentaram, porque têm confiança no processo e querem executar esta obra, que nós pretendemos dar início em janeiro do próximo ano”, disse o secretário de Obras.

Durante a sessão desta terça-feira (6), toda a documentação entregue pelas empresas foi conferida e rubricada pela Comissão de Licitação de Obras de Engenharia e por cada um dos representantes das empresas presentes.

Agora, a comissão irá analisar a documentação entregue. Não há prazo legal para a conclusão da análise, mas a expectativa é de que a relação das habilitadas possa ser divulgada em cerca de 30 dias. Após o cumprimento dos prazos de recurso, as empresas aptas receberão o credenciamento e serão chamadas para apresentar proposta comercial, conforme novo edital, a ser divulgado pela administração.

As empresas e consórcios inscritos são:

Consórcio HFTBC – BRT MOBI
Consórcio Construcap – COMSA
Andrade Gutierrez Engenharia AS
Consórcio BRT 001 – SJC
Consórcio Carioca/Ferrovial
Serveng – Civilsan S.A.
Consórcio BRT-FCE
Construtora Queiroz Galvão AS
Consórcio Ferreira Guedes – Paulitec – Ttrans
Consórcio Via – CR Almeida
Odebrecht Engenharia e Construção Internacional AS
Consórcio AAT – BRT
Consórcio Cappellano, WVG e Cronacon
Consórcio JTC – Corredor BRT
Consórcio Mobilidade BRT São José dos Campos
Consórcio EDE-BRT

Lotes

A empresa vencedora do Lote 1 vai construir os dois corredores que atenderão a zona Sul (Andrômeda e Bacabal), além de ser responsável pelo desenvolvimento e implantação do sistema de gerenciamento que irá controlar o fluxo dos veículos do Mobi. Este lote terá o valor referencial de R$ 427 milhões.

O Lote 2 vai englobar todos os demais corredores, incluindo as avenidas dos Astronautas e Juscelino Kubitschek, o corredor Santana e os três corredores que atenderão o centro. Este segundo lote terá o valor de referência de R$ 373 milhões.

Mobi

No Mobi, os ônibus vão trafegar em canaleta segregada, com uma extensão aproximada de 51 quilômetros em todas as regiões da cidade. Também serão construídas estações que permitam a cobrança externa, para tornar mais rápido o acesso dos passageiros e aumentar velocidade operacional.

O sistema conta ainda com monitoramento centralizado, ônibus com GPS, semáforos inteligentes para passagem preferencial aos coletivos, integração com o sistema de transporte público e informações em tempo real ao usuário. Esse sistema tem sido adotado em cidades de médio porte para o transporte rápido de massa.

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Prefeitura de São Paulo deve criar, o "táxi virtual”

A nova categoria de táxis que a Prefeitura de São Paulo deve criar, o "táxi virtual”, pretende integrar veículos da categoria especial (vermelho e branco) e os táxis de luxo da cidade. Serão táxis com bandeira mais cara, e devem servir de parâmetro para uma eventual regulamentação do Uber, aplicativo que oferece motoristas não cadastrados pela Prefeitura para serviços.

O prefeito Fernando Haddad (PT) recebeu uma comissão de representantes de taxistas nesta terça-feira, 6, em seu gabinete. Na segunda, havia se encontrado com representantes da Uber. Há a expectativa de que Haddad divulgue detalhes das mudanças no serviço de táxi e regras para a Uber entre hoje e amanhã. A ideia não é proibir a empresa de funcionar, desde que ela siga as regras municipais.

Segundo interlocutores, o prefeito encomendou um estudo detalhado sobre a situação dos táxis em São Paulo antes de ir a Paris, na França, na semana passada. Os técnicos entregaram um diagnóstico apontando para a migração dessas categorias especiais para os aplicativos. Empresas que já têm aplicativos de táxi, como a 99Táxis, têm feito pressão no Executivo para aumentar a quantidade de táxis de luxo na cidade. Há 175 veículos nesta categoria. A 99Táxis diz que há mercado para até 5 mil carros.

Conforme o Estado já informou, os táxis virtuais serão uma categoria nova na cidade que só vai atender corridas feitas pelos aplicativos. Eles terão de pagar uma taxa ao Município. O vereador Adilson Amadeu (PTB), um dos principais articuladores do projeto de lei que proibiu a Uber, e aguarda sanção do prefeito, afirmou ter saído da reunião com Haddad seguro de que o chefe do Executivo vai aprovar o texto.

Presente na reunião desta terça na Prefeitura, o presidente do Sindicato dos Taxistas (Sinditaxi), Natalício Bezerra, não quis adiantar se Haddad vai sancionar ou vetar a lei que proíbe a Uber na capital, mas disse que o resultado do encontro foi "positivo”. "Ele falou que vai nos atender, que tem uma admiração muito grande pela categoria e não vai deixar mais de 30 mil pais de família numa situação difícil. Confio no prefeito”, afirmou Bezerra. Na conversa, a categoria pressionou para que o prefeito sancione o texto aprovado na Câmara Municipal.

Em relação aos "táxis virtuais”, Bezerra disse que a categoria não é contra. "Apenas é um serviço mais moderno. Desde que seja para táxi, para o nosso segmento, tudo bem.”

A Uber informou que só vai se manifestar após Haddad tomar sua decisão.

Informações: ANTP

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CBTU João Pessoa abre inscrição para Trem Criança 2015 nesta quarta, 07

Começa nesta quarta-feira, 07, na Coordenadoria de Comunicação e Marketing (Comak), no 1º andar da Estação Ferroviária de João Pessoa, as inscrições gratuitas para escolas interessadas em participar do Projeto Trem Criança 2015. O evento será realizado no período de 20 a 23 de outubro, das 8 às 11h e das 13h30 às 16h30, na estação João Pessoa. O Trem Criança tem por finalidade orientar estudantes de escolas públicas da região da beira da linha para a importância da preservação da vida, do trem e do patrimônio público. As inscrições terminam no dia 14 de outubro.

Para se inscrever, os representantes das escolas devem apresentar ofício solicitando a inclusão no evento e a reserva de vagas para 100 crianças. Dentro das atividades estão incluídos passeios de trem, competições, educação e informação com arte-educadores e distribuição do joguinho “Trilha do Trem”. Ao todo, a CBTU em João Pessoa pretende atender cerca de 2 mil crianças. Também serão aceitas inscrições através do e-mail imprensajp@cbtu.gov.br.

O Trem Criança, ao longo desses 18 anos, tem sido responsável pela redução de acidentes envolvendo meninos e meninas de 4 a 17 anos de idade. Desde a sua implantação, cerca de 60 mil estudantes já foram assistidos pelo projeto, que já distribuiu Cartilhas Educativas, jogos da Memória e Quebras Cabeças educativos. Neste ano, a CBTU em João Pessoa preparou a Trilha do Trem, um joguinho educativo que traz dicas de segurança e trabalha a coordenação motora.

De acordo com superintendente da CBTU João Pessoa, Paulo Barreto, a ação mostra a preocupação da Companhia com o futuro desses jovens. “Todos que já participaram do Trem Criança têm uma postura diferenciada das demais porque conheceram o sistema e aprenderam o que é certo e o que é errado ao viajar de trem, os cuidados ao brincar nas proximidades da via férrea e a preservar o patrimônio ferroviário e público”, diz.

De acordo com superintendente, o projeto também criou uma relação positiva com as escolas e as aproximou do dia a dia da ferrovia. Maiores informações através do telefone (83) 3241-4240 ramais 220.

Informações: CBTU

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Rodoterminal de Santa Bárbara D’Oeste recebeu 20 mil usuários desde o início da operação

Ainda em fase de testes, o Rodoterminal de Santa Bárbara D´Oeste, inaugurado pelo governador Geraldo Alckmin em agosto último, já foi utilizado por cerca de 20 mil usuários desde o início da operação, em 12/08. Além de fazer uso da moderna infraestrutura, eles embarcaram nas cinco linhas metropolitanas, quatro municipais e 17 linhas rodoviárias disponíveis – todas em operação plena.

As linhas intermunicipais oferecem 100 viagens por dia entre Santa Bárbara D´Oeste e os municípios da região. Os ônibus municipais propiciam ligação com os bairros Jardim das Orquídeas, Vista Alegre, Parque do Lago e Terminal Urbano, passando pela Câmara Municipal e Rodoviária. Os usuários também contam com linhas rodoviárias gerenciadas pela Artesp que se destinam a Campinas, Piracicaba, Paulínia, São Pedro, Paulínia, Limeira, São Paulo e Ourinhos, além de cidades do litoral sul como: Mongaguá, Itanhaém, Praia Grande, Santos e São Vicente.

Infraestrutura
O Rodoterminal tem 2.990 m2 de área construída com cobertura em estrutura metálica em grandes arcos, contando ainda com duas plataformas, divididas em quatro baias (três para os ônibus metropolitanos e uma para municipais) e sete plataformas reservadas para os ônibus das linhas rodoviárias. Há também estacionamento para veículos particulares e bicicletário com 20 vagas. 
O mezanino conta com salas de apoio técnico e de administração. No pavimento térreo foi instalada a bilheteria para atender aos passageiros das linhas rodoviárias, área para um futuro centro comercial e banheiros públicos.

Informações: EMTU SP

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