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Usuários reclamam de sujeira e perigo no terminal de Santana, em São Paulo

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

O Terminal de Ônibus de Santana, bem ao lado da estação do Metrô da Linha 1-Azul de mesmo nome, na Zona Norte da capital, apresenta uma série de problemas que têm incomodado os passageiros. Os dois mais recorrentes são o lixo espalhado na área de circulação dos passageiros e nos jardins e moradores de rua que utilizam o gramado como banheiro e os bancos como dormitório.

A funcionária pública Luciene Batista, de 52 anos, tem de pegar ônibus todas as tardes no local. A situação incomodou tanto que ela enviou uma denúncia ao Whatsapp do DIÁRIO. “É horrível. A estação está totalmente degradada”, desabafou. Luciene também disse que a assistência social da Prefeitura tenta retirar os moradores de rua de lá para levá-los aos albergues públicos, mas muitos recusam a ajuda e insistem em permanecer no local.

Na manhã de sexta-feira (2), mendigos dormiam nos bancos e consumiam drogas nos jardins como se estivessem numa área livre. Ao perceberem a presença da reportagem, eles chegaram a partir para cima do repórter-fotográfico Nelson Coelho, que foi obrigado  sair do local. Não havia nenhuma polícia no local nesse momento.

“Essa situação piorou de alguns meses para cá”, contou a dona de casa Dora Dias, 62. “Antes eles ficavam do lado de fora da estação, mas agora eles estão utilizando o terminal como casa. Outro dia vi um defecando perto de um banco. Foi horrível”, relatou.

Também há reclamações de furtos. “Tem uns trombadinhas que ficam aqui à noite para isso”, disse o motorista Gualter Olivieri Neto, de 62 anos.

Ações permanentes

Em nota, a Secretaria Municipal de Assistência Social informou que atua no local com orientadores sociais do Serviço Especializado de Abordagem Social Santana. A pasta respondeu  que nas abordagens são oferecidos encaminhamentos aos serviços da rede socioassistencial. O Metrô, responsável pela manutenção do terminal, informou que faz a limpeza do local diariamente, com retirada de resíduos e varrição. Também há rondas de vigilantes e ações conjuntas com a Guarda Civil Metropolitana, medidas que serão reforçadas agora. A Secretaria de Segurança Pública disse ter prendido 12 pessoas, esclarecido 37 roubos e furtos e nos últimos três meses houve queda de 12,33% nos furtos entre janeiro e agosto de 2015 na região.

Por Filipe Sansone  
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Atrasos e mudanças nos trajetos de ônibus motivam dez reclamações por dia em São Paulo

Cerca de 3,5 milhões de pessoas disputam espaço diariamente para utilizar o transporte público na capital paulista, seja em ônibus da SPTrans ou nas composições do Metrô e da CPTM.
Rogerio Cavalheiro/Futura Press
E se a lotação em si já causa atrasos durante os embarques e desembarques nos pouco menos de 15 mil ônibus que circulam em toda a cidade, o dia a dia de quem depende desse tipo de transporte fica ainda mais difícil quando o motorista resolve alterar o itinerário programado ou desrespeita os horários previstos para as viagens.

Essas situações motivaram ao menos dez reclamações por dia à SPTtrans de janeiro a agosto deste ano. Foram 2.472 passageiros se queixando do mesmo problema em apenas oito meses.

Além da lotação, usuários de ônibus em SP convivem com atrasos e itinerários alterados
E o número poderia ser ainda maior, pois muitos dos prejudicados resolvem não formalizar a queixa. A estudante Julia Petterssen mudou-se neste ano para a região do Morumbi, na zona sul de São Paulo, e precisa exercitar a paciência diariamente devido aos atrasos do micro-ônibus da única linha que passa pela sua casa. 

"Os funcionários dessa linha não parecem comprometidos. Às vezes eles encerram a viagem antes de chegar ao ponto final. Já aconteceu de, ao passar pela garagem na avenida Eliseu de Almeida, o motorista mandar os passageiros descerem e pegar outro ônibus", relata Julia, que apesar da indignação, nunca fez uma queixa à SPTrans.

"Fora que demora demais para ele passar, no mínimo uma hora. Se tiver sorte, talvez consiga em quarenta minutos", completa a estudante. Pelo cronograma de partidas da SPTrans, a linha 8026-10 Jardim Ingá/Butantã, utilizada por Julia, deveria ter intervalos de 20 minutos entre um veículo e outro.

Há também relatos de motoristas que, antes de iniciar a última viagem da noite, questionam o destino dos passageiros que já embarcaram no coletivo. Sabendo até onde precisarão dirigir, os motoristas fazem a viagem com as luzes internas do ônibus apagadas para não precisar pegar novos passageiros durante o trajeto. Ao deixar o último usuário em seu destino, eles retornam à garagem sem concluir o itinerário da linha.

A SPTrans informou, em nota, que a metodologia adotada para fiscalizar o trabalho de motoristas e cobradores foi alterada neste ano, visando garantir o cumprimento dos horários determinados para as partidas.

Os índices demonstram que, de fato, as reclamações diminuíram nos últimos anos. O pico foi atingido em 2013, quando 7.375 passageiros expressaram insatisfação com os atrasos ou mudanças nas rotas. No ano passado, esse número caiu para 5.822.

A campeã de queixas entre as empresas é a Via Sul, que atua na zona Sudeste da cidade, atendendo aos bairros Cursino, Ipiranga, Sacomã, São Lucas, São Mateus, Sapopemba e Vila Prudente. Foram 266 reclamações de motoristas da empresa descumprindo horários e/ou itinerários neste ano – média superior a uma queixa por dia.

As empresas que não cumprem com as exigências contratuais, o que inclui a qualidade e regularidade dos serviços prestados, estão sujeitas a sanções. No primeiro semestre de 2013, por exemplo, foram aplicados R$ 30 milhões em multas para as operadoras do sistema, segundo a SPTrans.

Por Nicolas Iory
Informações: iG São Paulo 

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Em Maceió, Linhas de ônibus 'corujões' serão ampliadas

A partir da próxima segunda-feira (05), a Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT) vai ampliar a programação de todas as linhas de ônibus que circulam durante a madrugada. As linhas “corujões”, como são conhecidas, funcionam em caráter social, pois mesmo sem ter a grande demanda ou alto retorno financeiro das linhas normais, operam para atender a população que trabalha numa faixa horária mais atípica.

Dentre as principais modificações previstas para as linhas corujões destacam-se a expansão do alcance de seus itinerários e a transferência do ponto de integração temporal das linhas, passando da Praça da Faculdade, no bairro do Prado, ao Terminal Rodoviário de Maceió, no Feitosa. Na última quarta-feira (30), uma reunião entre o corpo técnico, as empresas de ônibus e a Associação dos Transportadores de Passageiros do Estado de Alagoas (Transpal) definiu os detalhes das alterações.

De acordo com a Coordenação de Programação de Linhas da SMTT, o objetivo da mudança no ponto de integração temporal é garantir conforto e segurança aos passageiros que precisarem pegar um segundo ônibus corujão para chegar ao seu destino. “A integração temporal permite que você pegue outro ônibus sem pagar mais uma passagem por isso, contanto que utilize a bilhetagem eletrônica e esteja dentro do intervalo de duas horas”, aponta o coordenador de Programação de Linhas, Sílvio Sarmento.

“Você não precisa estar no terminal para realizar a integração. Basta descer em um ponto onde a próxima linha irá passar. O ponto de integração temporal é uma medida que visa dar maior comodidade aos passageiros, levando em conta também o horário dos corujões e à segurança dos usuários do sistema”, detalha Sarmento.

A mudança nos itinerários associada à integração temporal entre as linhas permitirá que o sistema corujão consiga alcançar outras partes da cidade, antes não alcançadas. Algumas das comunidades que passam a ser beneficiadas são o Loteamento Acauã, Village Campestre II, Avenida Paulo Holanda, Santos Dumont, Morada do Bosque e Morada dos Palmares.

As linhas 196 (Eustáquio Gomes/Trapiche) e 199 (Jardim Vaticano/Pontal) deixarão de circular, mas as mudanças no itinerário das outras linhas e a integração temporal farão com que os passageiros não fiquem sem o transporte.

Confira o novo horário de circulação das linhas corujões a partir de segunda-feira (05):

097 (Village II/Centro): 00h, 02h10 e 04h20;
197 (Ipioca/Trapiche): 23h40, 02h, 04h10;
599 (Cruz das Almas/Feitosa/São Jorge): 23h40, 02h, 04h10;
796 (Benedito Bentes/Ponta Verde): 00h, 02h10, 04h20;
797 (Joaquim Leão/Ponta Verde): 23h30, 01h40, 03h50;
798 (Fernão Velho/Ponta Verde): 23h50, 02h10, 04h30.

Por Leonardo Araújo
Informações: Tribuna Hoje

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Em Santos, Faixa de ônibus na Av. Ana Costa poderá ter ampliação de horários

O horário de restrição para carros e motos trafegarem na faixa destinada aos coletivos, na Avenida Ana Costa, em Santos, poderá ser ampliado pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). A avenida foi a primeira via de Santos a ter uma faixa exclusiva para ônibus, em horários de pico, das 6h às 9 horas, na pista praia-Centro e das 17h às 20 horas, na pista Centro-Praia. 


Segundo o presidente da CET, Antônio Carlos Silva Gonçalves, apesar da remodelação ainda não ter data, a restrição nos corredores não deverá ocorrer 24 horas, como acontece na Rua João Pessoa, no Centro de Santos. 

“Vamos fazer adequações necessárias, como tirar pontos de ônibus onde há conversões à direita. Também temos um estudo para ampliar a largura das faixas de rolamento, que são estreitas. Hoje, é muito comum ter casos de abalroamento de retrovisores. Não é uma avenida confortável para o motorista. Por isso, estamos fazendo um grande estudo que deverá ser implantado até o final do ano ou o início de 2016”, antecipa. 

Em Santos, além dos corredores exclusivos, há faixas preferenciais nas Avenida Conselheiro Nébias (das 12h às 20h no sentido Centro/praia) e na Avenida Bernardino de Campos (das 17h às 20 horas no sentido Centro/praia. 

Diferente da exclusiva, a faixa preferencial permite compartilhar no mesmo espaço ônibus e veículos, desde que respeitada a preferência aos coletivos. O estacionamento de veículos fica proibido no horário de ativação da faixa preferencial.

Informações: A Tribuna

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Manaus está atrasada com o Plano de Mobilidade

Seis meses após vencer o prazo para que as capitais brasileiras enviassem seus planos de mobilidade urbana (Planmob) ao Ministério dos Transportes, mais da metade ainda continua em processo de elaboração. Manaus é uma delas, segundo informação do presidente da Comissão de Transportes da Câmara Municipal de Manaus (CMM), vereador Rosivaldo Cordovil (PTN).

De acordo com o parlamentar, a demora se dá porque a Prefeitura de Manaus contratou uma empresa terceirizada, a Oficina Engenheiros Consultores Associados Ltda., no valor de R$ 2.827 milhões para a execução de serviços especializados de engenharia na área de planejamento urbano e de transporte, mas esses dados estão sendo tabulados e analisados em São Paulo na sede da empresa. Somente após essa análise é que será elaborada uma minuta, com as demandas discutidas nas dez audiências públicas, realizadas pela prefeitura nas zonas da cidade.

A minuta deverá ser entregue posteriormente à CMM para apreciação dos vereadores e somente após essa análise é que deverá se iniciar as audiências públicas pré-agendada pela casa legislativa.

Para a oposição, essa demora demonstra um total desrespeito com a sociedade, é o que afirma o vereador Professor Bibiano (PT), que desde março luta para que sejam explicada e esclarecida essa elaboração do Planmob. “Trata-se de uma morosidade da Prefeitura de Manaus, que não tem respeito pela população que diariamente pena com o transporte caótico da capital”, ressaltou o vereador.

Baseado nesse descaso, o parlamentar ingressou com duas ações contra a prefeitura, divididas em dois processos, sendo um no Ministério Público Federal (MPF) e o outro no Ministério Público do Estado (MPE), que solicitam explicações sobre a demora na apresentação da minuta e cobram ainda exigência do cumprimento das recomendações exigidas pelo MPF-AM, que é encaminhar à Câmara o projeto do Planmob.

O petista chama a atenção para o fato de que o Plano Municipal de Mobilidade Urbana deverá atender aos objetivos previstos na política nacional da área: reduzir as desigualdades e promover a inclusão social; promover o acesso aos serviços básicos e equipamentos sociais; proporcionar melhoria nas condições urbanas da população no que se refere à acessibilidade e à mobilidade; promover o desenvolvimento sustentável com a mitigação dos custos ambientais e socioeconômicos dos deslocamentos de pessoas e cargas nas cidades e, por fim, consolidar a gestão democrática como instrumento e garantia da construção contínua do aprimoramento da mobilidade urbana.

Por Mairkon Castro
Informações: Em Tempo

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SPTrans estuda pré-embarque em Corredores e Faixas Exclusivas

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Os pontos e paradas de ônibus instaladas nos eixos de corredores e faixas exclusivas podem ganhar serviço de pré-embarque na cidade de São Paulo, de acordo com a São Paulo Transportes – SPTrans.

O estudo está sendo feito após a gerenciadora constatar que a “operação pré-embarque”, instaladas em alguns terminais, reduziu em média 10 minutos o tempo de embarque. O tempo caiu de 12 minutos para um minuto e 10 segundos.

O serviço se assemelha bastante as paradas instaladas em corredores do tipo Bus Rapid Transit (BRT) e Bus Rapid Service (BRS), este último aplicado em faixas exclusivas.

No final do mês de agosto, a empresa já havia divulgado estudava um novo modelo de parada de ônibus visando a integração das linhas. Os pontos podem ser identificados pelas letras A, B, C e D, além da instalação de demarcações nas calçadas para auxiliar os passageiros. O projeto prevê 160 pontos de conexão.

Por que melhora o pré embarque melhora a fluidez

O conceito do pré embarque é dar agilidade ao veículo, sem que o passageiro tenha que aguardar a fila formada antes da catraca, já que o pagamento é feito na própria parada.

Este conceito é aplicado no Expresso Tiradentes, usado no sistema de Curitiba e segue o conceito do sistema metroferroviário. Os passageiros efetuam o pagamento nas paradas, e embarcam através das portas traseiras e centrais do veículo.

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Zona Sul de SP ganha 90 ônibus novos com ar-condicionado e wi-fi

A partir do próximo dia 3 de outubro de 2015, passageiros de seis linhas de ônibus na zona Sul da Capital Paulista vão contar com 90 veículos zero quilômetro dotados de tomada USB, conexão 4 G à internet por wi-fi e ar-condionado, além de portas elétricas, consideradas mais seguras e silenciosas que as atuais pneumáticas.

Os veículos foram adquiridos pela Transwolff, empresa que teve origem na Cooper Pam, cooperativa de transportes.

Por causa da licitação dos transportes da Capital Paulista, que vai reunir os operadores em SPEs – Sociedades de Propósito Específico, as cooperativas se transformam em empresas.

Entre os 90 veículos novos da Transwolff, estão ônibus do tipo midi (micrão), com 25 passageiros sentados e 28 em pé cada, e convencionais, que são modelos que acomodam cada um, 36 sentados e 37 passageiros em pé.

As linhas que vão receber os veículos novos são:

6075-21 – Jd. Aruan – Term. Varginha,
6118 -10 – Jd. Icaraí – Term. Santo Amaro,
6030-10 – Unisa – Term. Santo Amaro,
6016-10 – Jd. Noronha – Term. Grajaú,
6044-10 – Dom José – Term. Campo Limpo
7055-10 – Jd. Guarujá – Term. Campo Limpo
O presidente da Transwolff, Luiz Carlos Pacheco, disse que a vantagem desta renovação de frota é levar mais conforto aos passageiros de áreas mais distantes da cidade.

“O importante também é que esses veículos irão circular nas áreas mais periféricas da zona sul, o que é motivo de muito orgulho para a empresa”, relatou Pacheco em nota.

A Transwolff tem cerca de 1200 veículos e transporta diariamente em torno de 700 mil pessoas.

A renovação ocorre a poucos dias da apresentação do edital definitivo da licitação dos transportes em São Paulo, que prevê contratos de 20 anos, renováveis por mais 20 se necessário. Os contratos somam R$ 70 bilhões por período de 20 anos e deve haver uma reformulação nas linhas da cidade.

Por Adamo Bazani
Informações: Ônibus Brasil

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Governo federal libera R$ 340 milhões para BRT de Campinas

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

O governo federal autorizou a liberação de R$ 340 milhões dos R$ 540 milhões para o projeto do BRT, em Campinas (SP), por meio do Ministério das Cidades. Os outros R$ 200 milhões serão objeto de uma nova carta consulta para financiamento junto à linha de crédito Pró-Transporte. Campinas tenta implementar os corredores de BRT desde 2001. A prefeitura enviou os projetos ao Ministério das Cidades dentro do PAC da Mobilidade Grandes Cidades.

A prefeitura da cidade irá executar o projeto em duas fases, ao priorizar a implantação do corredor Campo Grande, a estação de transferência Campos Elíseos e a perimetral que ligará este corredor à estação.

O Corredor Ouro Verde ficará para a segunda fase que terá audiência para licitação do projeto executivo e obra. A opção pelo Campo Grande deve-se à necessidade de dotar aquela região de um transporte público de média capacidade. São 17,8 km de extensão saindo do Centro, seguindo pelo leito desativado do antigo VLT, John Boyd Dunlop e chegando ao Terminal Itajaí. Junto com ele, será construída uma perimetral com 4 km de extensão, ligando a Vila Aurocan até Campos Elíseos, seguin­do pelo leito desativado do VLT.

A Caixa Econômica Federal já aprovou o projeto básico de custos que elevou de R$ 340 milhões para R$ 540 milhões os custos de implantação do projeto. O encarecimento ocorreu por três motivos: o primeiro é que o orçamento anterior havia sido feito em cima de estimativa de custo e não de projeto; o segundo é que a necessidade de obras de arte (pontes, viadutos) foi superior ao estimado inicialmente e o terceiro foi que a prefeitura resolveu aplicar outra técnica de pavimento no corredor, com piso rígido de concreto em toda a extensão.

A curto prazo, não haverá dinheiro para os dois corredores. Então, mudanças farão com que os BRTs tenham uma única chegada à área central — virão pela avenida John Boyd Dunlop, pelo leito desativado do extinto VLT, passarão pelo Terminal Ramos de Azevedo e chegarão à estação de transferência na região do Mercado Municipal.

A prefeitura decidiu fazer os corredores Campo Grande e Ouro Verde para biarticulados, construir interligações entre os corredores, reformar e construir mais uma faixa de trânsito no Viaduto Cury e implantar uma nova avenida, com corredor de ônibus, no antigo leito da Companhia Mogiana de Estrada de Ferro ligando a Rodovia D. Pedro ao Guanabara.

Em Campinas, o governo federal, por meio do Ministério das Cidades, tem, desde 2003, uma carteira de investimentos no valor de R$ 3,64 bilhões, sendo que somente para mobilidade urbana, o montante é de R$ 1,09 bilhão.

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