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Em Brasília, 40% dos deslocamentos são feitos por carros

domingo, 19 de abril de 2015

Prestes a completar 55 anos, Brasília, uma cidade planejada, luta para resolver o problema da mobilidade. A questão, no entanto, não será resolvida apenas com dinheiro, de acordo com especialistas ouvidos pelo R7. É preciso estratégia para inverter de vez a lógica dos deslocamentos e jogar o automóvel para o último lugar nessa hierarquia. Além disso, a integração é apontada como chave para resolver os enormes problemas de deslocamento da capital. 
Foto: Andressa Anholete / 247
Para obter mais recursos, ainda este ano, Brasília deve apresentar um plano de mobilidade para o governo federal  para poder ter acesso a verba para realização de obras de melhoria do transporte. Chamado de PDTU (Plano Diretor de Transporte Urbano e Mobilidade), o plano, elaborado em 2011, será entregue ao Ministério das Cidades após ser revisado.

De acordo com dados do próprio PDTU, a distribuição modal no DF é dominada pelo carro: 39,2% dos deslocamentos são feitos por transporte individual, contra 31,5% em coletivo, 20,7% a pé e apenas 2,3% de bicicleta.

— O motorista está sempre em primeiro lugar no Brasil. Tanto na hora de fazer políticas públicas quanto no sistema viário e na sinalização. As prefeituras vivem fechando buraco de via, mas nada de consertar calçadas, afirma o coordenador-executivo do programa Cidades Sustentáveis, Maurício Broinizi.

De acordo com especialistas, para inverter esse quadro, a solução passa necessariamente por integração (tarifária e de modais), diálogo com a sociedade e educação. 

Estes pontos-chave estão presentes no plano de mobilidade apresentado pelo governador Rodrigo Rollemberg. A mudança de nome da Secretaria de Transportes para Secretaria de Mobilidade já foi vista por especialistas como um indício positivo. Para avançar mais, no entanto, será preciso vontade política para não cair nos vícios dos governos anteriores.

Agnelo Queiroz, por exemplo, fez alguns investimentos em mobilidade, como a construção de ciclovias, a implantação do Expresso DF Sul e a troca da frota de ônibus. Mas, se essas ações faziam parte de um projeto amplo de mobilidade, que ficou pela metade. 

O caso mais emblemático foi a construção das ciclovias. Com um projeto reciclado e desatualizado do governo anterior, a gestão de Agnelo construiu 600 km de ciclovias. Segundo o ex-governador, a maior malha do país. No entanto, os principais interessados – os usuários – reclamam que a obra carece em estratégia.

Um levantamento da ONG Rodas da Paz mostra que as ciclovias foram construídas em locais onde há os menores índice de acidentes envolvendo ciclistas. Brasília concentra 43,2% da malha e apenas 4% dos acidentes, enquanto Planaltina tem 16% das fatalidades com apenas 2,4% da  malha.

— A implantação das ciclovias se resumiu a um programa de obras e não chegou a ser um projeto de mobilidade. Satisfaz ao governo, às empreiteiras, mas não ao usuário, porque ele não foi ouvido, diz o especialista em mobilidade urbana e professor da UnB (Universidade de Brasília), Paulo César Marques.

O presidente da ONG Rodas da Paz, Jonas Bertucci, afirma que a campanha educativa para integração das bicicletas no trânsito foi muito descoordenada e tímida no governo anterior.

Outra política que ficou pela metade foi o projeto para os ônibus. A divisão do DF em bacias e a troca da frota são vistas como ações positivas pelos especialistas, mas não houve reestruturação do sistema nem racionalização das linhas. Além disso, a remuneração das empresas é pouco transparente.

— O financiamento do sistema é uma caixa preta. A planilha de custo das empresas não é pública. Não sabemos os itens que são ressarcidos, explica Marques.

O metrô, a menina dos olhos da gestão atual, deve receber bastante atenção deste governo. A começar pela liderança da companhia: o presidente do Metrô, Marcelo Dourado, é bastante próximo de Rollemberg. Este ano, há a previsão de construção de mais 7 km de trilhos, incluindo a primeira estação da Asa Norte, e de conclusão de um estudo para construir metrô em toda Asa Norte.

Para avançar, no entanto, o metrô precisará combater forças ocultas dentro da Secretaria de Mobilidade que, segundo interlocutores, pressionam em direção a políticas para veículos sobre pneus.

A questão da integração entre as regiões administrativas, o Entorno e Brasília também continua uma preocupação. Um dos compromissos do governo de Rodrigo Rollemberg é criar linhas de trem regionais.

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Cores diferentes identificam grupos de consórcio de ônibus em Salvador

Os consórcios que venceram a licitação das linhas de ônibus de Salvador passaram a rodar nesta sábado, 18, nas bacias que adquiriram no processo de concessão. As alterações, que vão afetar 160 linhas até segunda, 20, limitam-se às empresas que operam cada itinerário, explica o secretário de Mobilidade da capital baiana, Fábio Mota.
Fernando Vivas | Ag. A TARDE
"A única mudança é na cor do carro, porque cada consórcio vai passar a atuar na sua bacia. Mas o código da linha continua o mesmo, a linha é a mesma, com o mesmo nome e percurso", diz.

A partir de agora, os consórcios têm um ano para realizar a pintura dos ônibus conforme a área de operação (azul para orla e Centro, amarelo no Subúrbio Ferroviário e Península Itapagipana e verde no miolo).

Os ônibus que ainda não estão pintados terão um adesivo colado, indicando o consórcio a que pertencem. São três os grupos que agora operam o transporte da capital: Plataforma (Subúrbio), OT Trans (miolo) e Salvador Norte (orla e Centro).

Atenção
As mudanças vão obrigar os passageiros a prestarem atenção no código e no nome da linha - e não na cor do coletivo, como é comum.

Neste sábado, a equipe de A TARDE circulou pela cidade entrevistando usuários e não identificou dificuldade diante das alterações. Na Lapa e na Estação Iguatemi, agentes estavam de prontidão para tirar dúvidas dos passageiros.

A lista das linhas que mudaram de empresa pode ser encontrada no site www.integrasalvador.com.br.

De acordo com o secretário Fábio Mota, todos os ônibus com mais de quatro anos de uso - ou seja, que rodam antes de 2009 - estão proibidos de operar na cidade, por determinação do contrato de licitação.

Conforme Mota, após a exigência, Salvador passou a ter uma frota com idade média de 3,6 anos. Cerca de 700 novos coletivos chegaram na cidade entre 2014 e 2015, segundo ele. Os outros dois mil que compõe a frota (de 2.700 no total) passaram por vistorias para serem autorizados a operar.

A prefeitura estima que, em cinco anos, todos os ônibus antigos sejam trocados na cidade, por causa da nova idade limite estabelecida.

Por Yuri Silva
Informações: A Tarde Online


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Metrô do DF terá rede pública de Wi-Fi a partir desta terça-feira

O Metrô-DF inaugura, nesta terça-feira (21), às 17h, a rede pública de Wi-Fi para os usuários do serviço de transporte sobre trilhos. O sinal estará disponível, a princípio, nas estações Central, Galeria, Feira e Águas Claras. Mas a empresa já planeja estender às outras 20 estações, atendendo a um pedido constante dos usuários.

O acesso será gratuito e livre, sem necessidade de cadastramento. Basta localizar a rede GDF Sin@l Livre no smartphone ou tablet e conectar. A velocidade de navegação será equivalente a 1 megabyte (1 mbps). Cada estação contará, em média, com oito pontos de acesso nas plataformas e um na bilheteria. Esses pontos têm um raio de alcance de aproximadamente 40 metros, o que abrange toda a extensão das plataformas. Com essa estrutura será possível atender em média 800 usuários nas estações menores e até 1200 acessos simultâneos nas estações de maior movimento, como Central e Galeria.

O presidente do Metrô-DF, Marcelo Dourado, garante que ainda pretende implantar outras inovações.

— Com a modernização do sistema operacional, será possível acessar a localização em tempo real dos trens pelo aplicativo para smartphones e tablets. A licitação está em fase de elaboração e estimamos que, em dois, anos, a população de Brasília poderá ter um serviço de melhor qualidade.  

O sinal é uma extensão da rede GDF Sin@l Livre já disponibilizada na área central do Plano Piloto e foi ampliado para as quatro estações do Metrô-DF.

Aplicativo

Também será lançado o aplicativo do Metrô-DF para smartphones e tablets. Desenvolvido pela equipe técnica da Companhia, o app reunirá informações institucionais e dos serviços oferecidos ao cidadão, informações sobre os pontos turísticos da cidade e um roteiro de como utilizar o metrô para chegar ao destino com agilidade, entre outras informações. O objetivo é auxiliar as pessoas durante o deslocamento pelo transporte metroferroviário.

O usuário poderá simular o caminho mais rápido entre as estações de embarque e destino com o Simulador de Viagem. Por meio de um mapa, o usuário terá acesso a todas as linhas para facilitar a visualização dos trajetos, com informações em tempo real de como está a operação em cada linha. Endereços, mapas, horários de funcionamento das estações, tempo estimado para a viagem, valor das tarifas e condições operacionais são algumas das outras novidades que a população pode acessar pelo smartphone.

O app está disponível apenas em português, e em breve terá uma atualização para inglês e espanhol. O interessado poderá fazer o download do aplicativo nas lojas de apps para Android já a partir da terça-feira (21). Para o sistema iOS, o download poderá ser feito a partir de maio. 

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Projeto prevê redução de veículos nas ruas de Sorocaba

Incentivar os transportes coletivo e não-motorizado deverá ser a palavra de ordem para os próximos anos no que se refere à mobilidade urbana na cidade de Sorocaba. Essa é a proposta do Plano Diretor de Transporte Urbano e Mobilidade (PDTUM), elaborado pela Urbes, que tramita na Câmara Municipal. Ele estabelece uma série de metas que o município pretende atingir nos próximos 12 anos, dentre as quais destaca-se a redução do número de veículos individuais nas ruas e o consequente incentivo ao uso do transporte coletivo e não-motorizado, o que, na visão da autarquia, deve otimizar a fluidez do trânsito. Com isso, a prioridades passam a ser voltadas a essas modalidades de transporte. 

O plano é uma condição imposta aos municípios com mais de 20 mil habitantes para que estes continuem recebendo recursos federais e estaduais para o setor. A determinação está prevista pela Política Nacional de Mobilidade Urbana, que propôs a apresentação de tal projeto até o último dia 12. Em Sorocaba, o plano foi elaborado em 2013, mas só agora tramita na Câmara. Como foi retirado de pauta e consequentemente não aprovado na última semana, em tese, o prazo se expirou, porém, a direção da Urbes não acredita que isso não comprometerá o recebimento das receitas de outras instâncias do poder público. Além da contrapartida para o recebimento de verba, o projeto irá nortear o modelo de mobilidade urbana da cidade até 2027, quando deverá passar por uma revisão. 

As discussões em torno do PDTUM se intensificaram desde o último dia 8, quando o projeto foi debatido em audiência pública realizada na Câmara Municipal. O evento contou com a presença do presidente da Urbes, Renato Gianolla, que detalhou diversos aspectos do plano aos vereadores, além da projeção de gastos que o plano demanda, podendo chegar a aproximadamente R$ 2 bilhões dentro dos próximos 12 anos. Os parlamentares, por sua vez, já trabalham na elaboração de emendas à proposta, que deverá retornar à pauta do Legislativo em breve. 

Propostas

De acordo com o assessor técnico da autarquia, Roberto Battaglini, o carro-chefe desse novo padrão de deslocamento na cidade será o sistema de ônibus rápido, o BRT, com projeto de ser implantado, a princípio, nos chamados principais vetores de crescimento da cidade, que são as zonas norte e oeste. Battaglini cita o modelo como a principal estratégia para reduzir o alto índice de uso do transporte motorizado individual pela população local - atualmente, 42% dos sorocabanos utilizam esse tipo de veículo enquanto o transporte coletivo responde por apenas 26% da demanda e os 32% restantes se distribuem no uso do transporte não-motorizado. "Precisamos reverter essa divisão modal, aumentando o uso do transporte coletivo dando qualidade e prioridade a ele". A intenção, segundo Battaglini, é equilibrar essa divisão. Atualmente, a taxa de motorização em Sorocaba é considerada elevada, com quase um automóvel para cada 1,5 habitante (são 436 mil veículos para uma população de aproximadamente 630 mil pessoas). 

No que se refere às ciclovias, a projeção é de aumentar as faixas para circulação de bicicletas em mais 120 quilômetros (a curto prazo serão 50 km e o restante até 2027), o que deve levar a cidade a contar com 236 km de malha cicloviária. De imediato, porém, o grande foco não é simples expansão, mas sim a conexão entre pontos importantes da cidade. Segundo o também assessor técnico da Urbes, José Carlos de Almeida, algumas dessas ligações a serem fortalecidas são as dos trechos entre as zonas norte e industrial e zonas sul e norte. 

Embora o cerne das diretrizes para a mobilidade urbana esteja voltado à alternativas ao automóvel convencional, as intervenções viárias não estão descartadas. Compõem a pauta do PDTUM obras como a ligação da avenida Adão Pereira de Camargo com a avenida Luiz Mendes de Almeida, a implantação de viadutos de conexão entre a avenida Ipanema e a J. J. Lacerda; a avenida Fernando Stecca e a Castelinho e a rua Ramon Haro Martini e o bairro Caputera. 

Estão em estudo ainda, de acordo com Almeida, a implantação de uma avenida de contorno do aeroporto da cidade e uma solução em desnível (provavelmente uma passagem subterrânea) ligando as avenidas Washington Luiz e Antonio Carlos Comitre, visando desafogar o tráfego daquele trecho. Na questão intermunicipal, a ideia é, a exemplo do que ocorre no trecho sul entre as rodovias Raposo Tavares, Celso Charuri e Castelinho, implantar um anel viário da região norte envolvendo a rodovia Emerenciano Prestes de Barros e a região do Éden, ligando ainda às demais rodovias que compõem o eixo sul. 

Outros planos já anunciados como a otimização do uso de calçadas e a mudança da política de poluição visual também complementam o PDTUM, porém, estes devem ser conduzidos pela Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob). O plano diretor do setor cita até mesmo a implantação de medidas de maior impacto, como o rodízio de placas e um pedágio urbano. No entanto, elas não deverão ser colocadas em prática, ao menos durante a vigência deste projeto. "Elas contemplam o plano, mas projeção é não utiliza-las dentro dos próximos anos. É apenas uma possibilidade para um futuro mais distante", explica José Carlos de Almeida.

Por César Santana
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VLT Goiânia tem previsão de entrega para 2017

Mais uma grande cidade brasileira aderiu à modernidade e à eficiência na mobilidade urbana. Trata-se da cidade que foi planejada e construída para ser a capital política e administrativa de Goiás. Oficialmente inaugurada em 5 de julho de 1942 nasceu bonita e com história, sob influência da “Marcha para o Oeste”, política desenvolvida pelo governo de Getúlio Vargas para acelerar o desenvolvimento e incentivar a ocupação do Centro-Oeste brasileiro. 

A parceria público-privada (PPP) envolvendo a União, Estado de Goiás e iniciativa privada vai injetar R$ 1,3 bilhão na construção de uma linha férrea para receber o Veículo Leve Sobre Trilhos, sendo R$ 215 milhões do governo federal, R$ 590 milhões do governo estadual e R$ 495 milhões da concessionária. 

O trecho de 13,6 km cortará a monumental Avenida Anhanguera. Terá 12 estações e cinco terminais atendendo as regiões desde o Terminal Padre Pelágio, passando por Capuava, Anicuns, Terminal Dergo, José Hermano, Campinas, Praça A, Alameda das Rosas, HGG, Museu Prof. Zoroastro Artiaga, Jóquei Clube, Bandeirantes Oeste, Bandeirantes Leste, Parque Botafogo, Rua 20, Praça da Bíblia, Palmito até o Terminal Novo Mundo. 

O prazo de entrega será de vinte e quatro meses. E 187 desapropriações de imóveis serão pagas à vista, a preço de mercado. 

Com o início de operação previsto para 2017, o VLT Goiânia vai proporcionar mais rapidez e conforto às pessoas que utilizam o transporte coletivo, com ar-condicionado, substituindo de vez o corredor de ônibus. 

O VLT Goiânia terá 30 composições de dois carros, com capacidade para transportar até 600 passageiros por viagem – muito mais que ônibus – a uma velocidade média de 23 km/hora, em intervalos de três minutos nos horários de pico. 

Existe acertada preocupação com a arquitetura moderna da capital goiana. Todo o trecho por onde os trens passarão será revitalizado, de fachada a fachada, incluindo novas calçadas, faixas dos carros, sistema de drenagem, paisagismo, iluminação Led e mobiliário urbano. Vale destacar que os novos terminais de integração e as estações terão rampas de acessibilidade. 

O exemplo de Goiânia bem que poderia contagiar a cidadania mato-grossense e a modernidade dos novos bondes ser incluída entre as prioridades de nosso planejamento urbano. Com uma população na região metropolitana de Cuiabá, que ultrapassa a 1 milhão de habitantes, o transporte ferroviário ligando as cidades próximas e se conectando com vários modais de transportes urbanos, incluindo ciclovias e modernização de acessos aos pedestres, e especialmente a implantação de uma ou mais linhas de VLT é, antes de tudo, uma exigência. Nada de sonho distante, planejar desde já e correr para colocar em prática essa proposta, é uma necessidade concreta e factível. 

Deixar para depois a implantação do VLT de Cuiabá poderá ser considerado, no futuro, irresponsabilidade de nossa geração. Cada vez mais a mobilidade urbana é considerada um direito social básico e sua falta é um entrave ao desenvolvimento. 

Por Vicente Vuolo
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Linhas de ônibus de Salvador começam a ser redistribuídas entre novas empresas

Em cumprimento ao projeto municipal de reestruturação do transporte coletivo de Salvador, 200 linhas de ônibus serão redistribuídas entre as novas empresas que passam a operar o sistema a partir de quarta-feira (22/4). 

A mudança começa neste sábado (18/4) e estará concluída na terça-feira (21/4). As três empresas que firmaram contrato de concessão com o município, mediante licitação, e que terão o mesmo padrão visual, diferenciado apenas pela cor, são: OT Trans (verde), Plataforma (amarelo) e Salvador Norte (azul).

De acordo com o contrato de concessão, a cidade foi dividida em três grandes áreas operacionais (ou bacias). A OT Trans fica com o Miolo (Mussurunga, Pernambués, Cajazeiras e Pau da Lima), a Plataforma cobre todo o Subúrbio Ferroviário (bairros compreendidos entre São Tomé de Paripe e Comércio) e a Salvador Norte atua na região da Orla (Centro, Praça da Sé, Itapuã).

Como nem todos os ônibus estão no novo padrão, o usuário terá que ficar atento ao número e nome da linha que costuma utilizar. Ou seja: a identificação deve ser feita pelo número e não pelas empresas e cores antigas. Para auxiliar a população neste momento de transição, está sendo disponibilizado farto material informativo. Quem preferir, pode buscar informações sobre as linhas no site www.integrasalvador.com.br.

Vale salientar que nas 200 linhas envolvidas nesta primeira mudança, os números e nomes, bem como horários e roteiros permanecerão inalterados. A alteração se dará apenas em relação à empresa que operava a linha.

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Curitiba e Araucária garantem passagem única entre as cidades

sexta-feira, 17 de abril de 2015

Os usuários do transporte de Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), irá pagar apenas uma passagem para se locomoverem entre as cidades de Curitiba e Araucária. A solução foi anunciada nesta quinta-feira,16, pelo prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet (PDT), após uma reunião a portas fechadas com o prefeito de Araucária, Olizandro José Ferreira (PMDB). O custo desta operação será pago pelos dois municípios que devem comunicar Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba (Comec) a medida. 

A linha que garantirá ao passageiro que vem de Araucária o beneficio de pagar apenas uma passagem irá se desolocar de Araucária até o Terminal do Pinheirinho e será implantada nos próximos dias. A ideia é implantar dois Linhões, com saídas dos bairros de Araucária, que façam o trajeto  até o Terminal do Pinheirinho, que será o ponto final, onde os usuários poderão fazer suas conexões. O valor da tarifa será de R$ 3,30 com a possibilidade de cobrança de R$ 3,15 no cartão da URBS.

“Agora iremos estudar com as empresas e analisar dentro do próprio sistema a viabilidade de implantar linhas, com menor capacidade com o uso de ligerinho que possam ser implantadas”, disse o prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet. "Com essa decisão, iremos atender a cerca de 80% dos usuários do transporte que utilizam a o linha."

A negociação entre as prefeituras começou na tarde desta quarta-feira, 15, após as tentativas frustradas da Comec – vinculada ao governo do estado – de resolver os problemas causados em Araucária com a desintegração do transporte coletivo.

Informações: Bem Paraná

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Grande Recife: Corredor Norte/Sul ganha mais duas estações

A partir desta quinta-feira (16), o Corredor Norte/Sul do BRT Via Livre passará a contar com mais duas estações em funcionamento. As estações Sítio Histórico e Quartel, localizadas na Rodovia PE-15, em Olinda, logo após o Terminal Integrado da PE-15, passarão a atender aos usuários do corredor das 5h30 às 22h30. 

Os usuários das linhas do BRT Via Livre 1915 – PE-15 (Dantas Barreto) e 1979 – TI Pelópidas (Dantas Barreto) agora contarão com 13 estações de embarque e desembarque ao longo do Corredor Norte/Sul, são elas: José de Alencar, Hospital Central, São Salvador do Mundo, Cidade Tabajará, Jupirá, Aloísio Magalhães, Quartel, Sítio Histórico, Tacaruna, Santa Casa da Misericórdia, Treze de Maio, Riachuelo e Praça da República. 

Informações: Sec. das Cidades

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