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BRT Move oferece conforto e rapidez, mas ainda há filas e superlotação

segunda-feira, 2 de março de 2015

Viagens bem mais rápidas e seguras em veículos confortáveis e com ar-condicionado para muitos passageiros. No sentido oposto, longas filas, baldeações, grandes intervalos entre as viagens e estações superlotadas para outros tantos usuários. Maior aposta da prefeitura para melhorar o transporte público em Belo Horizonte, o sistema BRT/Move (bus rapid transit em inglês transporte rápido por ônibus), com investimento de cerca de R$ 1 bilhão, completará um ano de operação no domingo. Para avaliar o desempenho do sistema, o Estado de Minas inicia hoje uma série de reportagens sobre a satisfação dos passageiros, a rotina das viagens e a estrutura oferecida.

Depois de três anos de obras e sete datas para inauguração, o Move começou a funcionar em 8 de março de 2014, com ônibus articulados e inicialmente com 23 quilômetros de malha viária em três corredores exclusivos nas avenidas Cristiano Machado, Antônio Carlos/Pedro I, Santos Dumont e Paraná. Chegar ao primeiro embarque, no entanto, não foi fácil. Quando o corredor Cristiano Machado estava praticamente pronto, em 2013, várias estações de transferência precisaram ser mudadas de lugar,  por causa de erros de projeto. Em plena Copa do Mundo, a queda do Viaduto Batalha dos Guararapes matou duas pessoas e atrasou o cronograma da Avenida Pedro I. De lá pra cá, o Move avançou. São 450 veículos e 3,6 mil viagens feitas por dia por 500 mil passageiros em 19 linhas troncais – que partem das estações de integração em direção ao Centro – e em 73 que alimentam esses terminais, vindas dos bairros.

Uma viagem feita em corredor exclusivo e em ônibus com ar-condicionado que nem de longe lembra a penúria de ficar horas parado em irritantes congestionamentos. Andar de Move em Belo Horizonte apresentou o lado bom do transporte coletivo aos passageiros, que sempre conviveram com veículos convencionais, de motor dianteiro e desconfortáveis. Na lista de vantagens há ainda redução no tempo das viagens. A BHTrans, que gerencia o transporte e o trânsito na capital, afirma ter havido diminuição de 47% no corredor Antônio Carlos e de 43% na Avenida Cristiano Machado, resultado do aumento da velocidade média nas duas pistas.

Enquanto nas pistas mistas coletivos circulam a 17km/h, na cidade, as linhas diretas chegam a 44km/h e as paradoras, 30km/h. O velocímetro mostra que trafegar com a mínima interferência das longas filas de carros, motos, caminhões e outros coletivos do sistema de transporte público ganhou a simpatia dos passageiros dos novos e modernos ônibus. Mas o sonho dourado do transporte público não dura toda a viagem. Andar no Move em BH é conviver ainda com estações lotadas, longas filas de espera para embarque, baldeações que atrasam deslocamentos e insegurança, já que não há presença policial, da Guarda Municipal ou de agentes particulares nos terminais.
Passageiros estão divididos entre os benefícios e as dificuldades. Há quem diga que o conforto dos novos coletivos supera qualquer problema, que na avaliação do empresário Pascoal Pimenta da Silva, de 60 anos, eram muitos antes da nova frota. “Só de ter ar-condicionado nesse calor estarrecedor de BH já está ótimo. As viagens no meu caso, que vou de Venda Nova ao Centro, também ficaram mais rápidas por causa dos corredores exclusivos.”

O recepcionista Cléber Inácio de Oliveira, de 51, fala em redução de até 50% no tempo de viagem na Cristiano Machado. Ele mora no Bairro Tupi, Região Norte, e elogia a rapidez do sistema. “Da minha casa até o Centro, gastava cerca de uma hora. Agora, mesmo tendo que fazer uma baldeação na Estação São Gabriel, gasto metade do tempo”, garante.

Vizinha da Avenida Cristiano Machado, a dona de casa Geovana Silva, de 33, que mora no Bairro Cidade Nova, Região Nordeste, também diz que não tem nada a reclamar. “Sempre que ia ao Centro, ficava presa em congestionamentos, a qualquer hora do dia. Hoje, mesmo no horário de pico, quando as outras pistas estão paradas, faço o percurso em tempo mínimo. É muito bom”, afirma.

Para o militar Ronaldo Fernandes dos Santos, de 46, as vantagens do Move ainda não superam a lotação do sistema. “Todos os dias as estações do Centro estão supercheias. A gente vive se espremendo nas filas de embarque e quem chega nos outros ônibus não tem espaço para sair. É uma situação terrível. Todo mundo apertado, mulher, criança, idoso, doente, deficiente, grávida. É um caos toda hora. O tempo de deslocamento também piorou demais. Tenho de pegar quatro ônibus para ir do Mantiqueira ao Centro, em uma hora e 30 minutos. Antes, pegava o 61 e eram 40 minutos”, lamenta. 

O confeiteiro Fabiano Campos de Souza, de 25, também está insatisfeito: “Tenho de esperar sentado na base dos pilares da Estação Pampulha até o meu ônibus, da linha 64, para a Estação Vilarinho, chegar. São mais de 30 minutos e não tem bancos nem cadeiras. Minha vida piorou demais” Ele completa dizendo que antes resolvia tudo com um ônibus e agora precisa pegar três, dependendo do lugar para aonde vai. “E o pior é que se estou em Venda Nova e quero ir para outro lugar da região, preciso pegar um ônibus do bairro para a estação e voltar para Venda Nova.  A gente anda para trás.”

Por Mateus Parreiras e Valquiria Lopes
Informações: Estado de Minas

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Transporte público em Foz é reduzido por falta de combustíveis nos postos

Os usuários do transporte público em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, terão que ter paciência nesta segunda-feira (2). Por causa dos protestos de caminhoneiros, os horários de ônibus vão circular em horários reduzidos: das 5h às 8h30, e das 16h30 às 19h. Conforme o diretor do Instituto de Transportes e Trânsito de Foz do Iguaçu (Foztrans), Carlos Juliano Budel, a medida foi necessária para garantir o transporte da população ao menos até o fim da semana. Caso os estoques nos postos sejam normalizados, os horários normais voltarão a ser cumpridos, garante Budel.

"Se não optássemos por essa redução, não teríamos como colocar os ônibus nas ruas nem até metade da semana. Desta forma, pelo menos conseguimos garantir o transporte para que as pessoas possam ir e voltar do trabalho", explica o diretor. Mais de dois milhões de passageiros dependem do transporte público na região. 

A medida havia sido anunciada na sexta (27) com provisão de ser aplicada a partir de terça (3), porém precisou ser antecipada para esta segunda. No domingo (1º), o transporte coletivo funcionou com o número total de ônibus apenas nas linhas do Aeroporto Internacional e do Parque Nacional do Iguaçu. O objetivo das restrições é economizar cerca de 40% do combustível por dia. A frota de 159 ônibus consome quase 13 mil litros diariamente.

Informações: G1 PR

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Pesquisa dá nota 5,4 aos ônibus de Joinville

O custo da passagem e a falta de conforto dos pontos de ônibus apresentaram as notas mais baixas em pesquisa com os usuários de Joinville. Realizado pela organização Embarq a pedido da Prefeitura, o levantamento sobre satisfação teve dados coletados no final do ano passado. Os resultados foram levados em conta na elaboração do minuta (a versão final fica pronta em março) do Plano de Mobilidade. Em escala de zero a dez, o transporte coletivo ganhou a nota 5,4, com 40% dos usuários se dizendo satisfeitos ou muito satisfeitos.

O índice de insatisfação ficou em 24%. Os demais não se disseram nem satisfeitos, nem insatisfeitos. O custo da passagem e os pontos ficaram com 3,4. Em mais um dado envolvendo a tarifa, a pesquisa divulgada ontem apontou que a maioria dos entrevistados não concorda que a qualidade oferecida pelo serviço seja adequada ao valor pago. São 59% dos usuários com essa posição. As facilidades para pagamento e ao atendimento aos clientes tiveram as melhores notas.

Promessa dos pontos
A Prefeitura tem a disposição de reformar e instalar novos pontos de ônibus, parte deles em curto prazo. Quanto à passagem, a tentativa de deixar o valor mais em conta seria de forma indireta, por meio de corredores que reduziriam os custos das empresas.

Subsídio
O Plano de Mobilidade fala em subsidiar a tarifa em até 50%, mas o tema não é aprofundado. A cobrança da taxa de circulação no Centro (“pedágio urbano”) para ajudar no transporte coletivo é citada, mas não entrou nas metas do plano. Portanto, não está sendo cogitada a curto prazo.

Binários
Os elevados não são citados. E viaduto aparece como uma das possibilidades de travessia sobre a BR-101 a partir da Benjamin Constant. E absolutamente mais nada. É que a opção preferencial continua sendo os binários. Hoje, a cidade tem 13. O plano quer mais 38.

Aluguel de bikes
Com a volta do estacionamento rotativo, ainda em 2015, vem também um conjunto de novas regras para estacionamentos privados de Joinville. Também para este ano está prevista a licitação para contratar empresa para alugar bicicletas.

Velocidade mais baixa
Anunciada no ano passado, a redução da velocidade máxima permitida em vias de maior movimento apareceu na versão do Plano de Mobilidade apresentada ontem. A sugestão é reduzir de 60 km/h para 50 km/h. E nas demais vias, é para baixar de 50 km/h para 40 km/h. Mas não há prazo.

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Apresentado projeto do sistema BRT para a Grande Aracaju

domingo, 1 de março de 2015

A preocupação com a mobilidade urbana da capital sergipana sempre foi uma das prioridades nas gestões de João Aves Filho, que investe maciçamente para melhorar o sistema viário e de transporte coletivo de Aracaju. Por causa disso, na manhã de hoje, 26, o prefeito se reuniu com representantes do escritório Jaime Lerner, responsáveis pelo projeto que implantará o BRT. Durante a reunião foi apresentado para os prefeitos de Nossa Senhora do Socorro, Barra dos Coqueiros e São Cristóvão o novo sistema integrado de transporte coletivo da Grande Aracaju.

Para que o transporte coletivo continue sendo integrado com os outros três municípios da região metropolitana, será preciso a criação de um consórcio entre as cidades envolvidas, para que as benfeitorias atinjam toda a população, que já utiliza esse tipo de sistema há aproximadamente 30 anos.

O prefeito João Alves destacou a importância de não haver a separação dos municípios e dos transtornos que causariam, caso o sistema integrado não mais funcionasse.

"A população que mora em Nossa Senhora do Socorro e trabalha em Aracaju, por exemplo, paga atualmente apenas uma passagem, mesmo pegando vários ônibus, pois os terminais são integrados. Queremos que com o BRT continue do mesmo jeito, para que a população não sofra. Estamos trabalhando para que esse benefício, que foi implantado durante a minha gestão, continue. Hoje estamos reunidos com os outros prefeitos para que eles conheçam todo o projeto que será implantando e para que possamos realizá-lo o mais rápido possível", destacou João Alves, solicitando ainda que o processo para implantação do novo sistema BRT fosse acelerado.

A secretária da Defesa Social e da Cidadania, Georlize Costa Teles, revelou que a reunião com os prefeitos foi para apresentar todo o projeto do sistema integrado de transporte coletivo. "Os técnicos do projeto já se reuniam há quase dois anos pensando todo o projeto metropolitano. Desde o início a prioridade é não acabar o sistema de integração que está implantado há décadas. Após a reunião de hoje os prefeitos se reunirão para deliberar sobre a assinatura do protocolo de intenções, posteriormente  será constituído o consórcio. A partir daí, deflagraremos o processo licitatório para o transporte público", disse a secretária, enfatizando ainda que essa reunião com os prefeitos apenas foi possível após a decisão do governo do Estado em manifestar seu posicionamento em acerca do processo.

"Aracaju já podia ter realizado o processo licitatório caso o sistema não fosse mais integrado. Esse processo já estava proposto e inclusive oficializado. Mas, o prefeito João Alves entendeu que não podíamos quebrar o sistema de integração já implantado, pois milhares de pessoas ficariam prejudicadas. Em dado momento foi imprescindível a participação do Governo do Estado na discussão. No final do ano passado chegamos o consenso de que o sistema deveria ser mantido, com a participação consultiva do Estado e gerenciado pelos quatros prefeitos", esclareceu.

Participação das Prefeituras

O processo de execução do novo projeto de mobilidade urbana vai além de apenas implantar o BRT. Contempla ainda a construção de vias exclusivas para os ônibus articulados, licitação para o transporte coletivo do sistema já existente e do BRT, sincronização de sinais, reforma e ampliação dos terminais de integração e outros. O projeto está pronto e para que os prefeitos de Nossa Senhora do Socorro, Fábio Henrique, de São Cristóvão, Rivanda Batalha, e da Barra dos Coqueiros, Airton Marthins, possam entender melhor como funcionará todo o sistema, os representantes viajarão a Curitiba onde vislumbrarão o projeto que será executado.

De acordo com Rivanda Batalha, a viagem facilitará o entendimento do projeto. "Hoje tiramos as pequenas dúvidas que ainda permeavam. Com essa reunião acredito que passaremos para o próximo passo que é assinarmos o tão esperado consórcio. A viagem a Curitiba servirá para conhecermos na prática todo o sistema, já que estaremos lá como usuários do transporte que já em existe na cidade", garantiu.

O prefeito Fábio Henrique destacou a sua persistência com o prefeito João Alves para que o sistema de transporte coletivo continuasse integrado. "A nossa preocupação sempre foi resguardar os interesses da população. Pleiteamos juntamente ao prefeito que fizesse a apresentação do sistema para conhecermos o projeto. O corredor do sistema BRT se estende até o Terminal do Marcos Freire, que para nós é excelente. Com esse projeto teremos uma melhoria significativa no sistema de transporte coletivo. O projeto anterior existente não contemplava as cidades metropolitanas. Isso era um absurdo. Juntei-me ao prefeito João Alves para que isso não acontecesse e até mesmo brinquei na época dizendo que, com isso, poderia haver uma guerra civil. Seria um retrocesso. Mas hoje, graças a Deus essa fase está superada", finalizou. 

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Em Campo Grande, Rodoviários prometem paralisação por melhores condições de trabalho

Trabalhadores do transporte coletivo urbano prometem cruzar os braços por duas horas, na próxima terça-feira (3), com manifestação no terminal Morenão, em Campo Grande. De acordo com o vice-presidente do STTUC (Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Coletivo Urbano de Campo Grande), Willian Alves da Silva, a reivindicação é por melhoria nas condições de trabalho.

“Queremos mais segurança nos terminais da cidade. Está ocorrendo muito assalto, invasão nos terminais”, explica o sindicalista. Ele também fala que há outros problemas, como mau uso dos banheiros e a falta de manutenção nos bebedouros.

Na Capital existem 9 terminais e 2 mil funcionários, e, segundo o vice-presidente, este tipo de situação ocorre não somente no terminal Morenão, mas em todos da cidade. “A situação está complicada em todos os terminais. Tentamos falar com o prefeito, mas ele não atende”, fala Willian.

De acordo com o vice-presidente, o Comandante Geral da Polícia Militar do Estado, Deusdete Souza de Oliveira Filho, em reunião com os trabalhadores na sexta-feira (27) comprometeu-se a reforçar o policiamento dentro dos terminais. “Só estamos reivindicando melhores condições de trabalho, não queremos prejudicar a população”, diz Willian.

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Linha Sul do metrô do Recife vai receber central de monitoramento

A Linha Sul do metrô vai receber, até dezembro, uma central de monitoramento para deixar o sistema mais eficiente. Entre outras funções, um software desenvolvido por um funcionário da CBTU vai medir o tempo que o trem fica parado na plataforma, além do fluxo da linha e o conforto dos passageiros sobretudo nos horários de pico.  

Até dezembro de 2016, o sistema RailBee funcionará em fase de teste. 

A depender do desempenho, poderá ser implantado na Linha Centro. O objetivo é permitir a tomada de decisões rápidas e precisas para corrigir problemas.

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Maceió já tem mais de 100 pontos para recarga de cartões de ônibus

A Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT) divulgou, na tarde desta sexta-feira (27), que já há mais de 100 pontos de recargas para cartões de ônibus em diversos estabelecimentos na capital.

A assessoria de comunicação da Superintendência explica que além dos pontos de vendas nos bairros, guichês e máquinas de auto-atendimento estão sendo distribuídas na Avenida Buarque de Macedo, no bairro do Centro, no Centro Educacional Antônio Gomes de Barros (CEAGB), no bairro do Farol, no posto da Transpal localizado na Avenida Durval de Góes Monteiro, na Universidade Federal de Alagoas (Ufal) e no Terminal Integrado do Benedito Bentes.

Clique aqui para conferir a lista completa

De acordo com o superintendente da SMTT, Tácio Melo, o aumento dos pontos de recargas apresenta melhoria no atendimento para quem utiliza o transporte público, e com apoio dos órgãos competentes, a tendência é que os usuários utilizem cada vez mais o serviço.

“A melhoria no atendimento ao usuário do transporte público é também uma das prioridades da Prefeitura de Maceió, que, por meio da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito, em parceria com a Transpal, vem aumentando o acesso de pontos de vendas de créditos do Cartão Bem Legal para passagem de ônibus”, disse o superintendente da SMTT, Tácio Melo.

O credenciamento das lojas de conveniência que se interessarem em colocar máquinas de recarga de créditos para passagem de ônibus pode ser feito através do site da Rede Ponto Certo.

Informações: G1 AL

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Em Manaus, Faixa Azul deixa saldo de 1.983 multas, na 1ª semana de implantação

Foram 1.983 notificados em seis dias. Este foi o saldo da primeira semana de implantação da Faixa Azul na avenida Constantino Nery. O projeto, que em muito lembra o falido sistema Expresso, criado em 2002, tem dividido opiniões.

Encontrar uma solução para organizar o trânsito da capital foi anunciado como prioridade no projeto dos governos estadual e municipal. Após abortada a ideia de implantar o monotrilho, as administrações apostaram no  Bus Rapid Transit (BRT), um moderno sistema de transporte já implantado em Curitiba (PR) e Rio de Janeiro (RJ), onde o projeto ficou orçado em R$ 15 milhões por quilômetro.

O sistema de transporte conta com ônibus articulados ou biarticulados, que trafegam em corredores exclusivos à esquerda.

Há terminais e estações de transferência diferenciadas, com pagamento antecipado da passagem por meio de bilhetagem automática, além de sistemas e sonorização ambiente em terminais, estações e painéis de informação, bem como sistema de rastreamento com identificação do veículo, linha operada e tripulação.

De acordo com o titular da Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), Pedro Carvalho, além da tecnologia no ônibus, há toda uma estrutura nos corredores, estações e terminais de integração. “É uma forma mais rápida de transporte”, disse em entrevista concedida ao EM TEMPO em janeiro.

Contudo, parece que as etapas de estudos, captação de recursos e implantação do modal caminham a passos lentos. Até agora, do sistema milionário há apenas uma Faixa Azul pintada no asfalto, além da intensificação da fiscalização dos agentes de trânsito.

Estes têm multado os condutores desavisados que teimam em invadir o corredor da esquerda, de uso exclusivo dos coletivos.

Motoristas reclamam

Para muitos condutores, a Faixa Azul é um “remake” do sistema Expresso, que há 13 anos prometia ser a solução para os problemas de mobilidade urbana da cidade, mas que após empréstimo de R$ 12 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), falhou.

“Implantar esse ‘novo’ Expresso numa cidade onde as avenidas têm no máximo três pistas não tem condição. Quando fui tirar minha carta de habilitação, tive aula de legislação e aprendi que carro grande anda devagar, sempre pela direita, aí hoje vem o expresso de novo. Como vai ser?”, analisou o empresário Luciano Vieira, 39.

Para ele, as soluções deveriam ser pensadas a longo prazo, considerando o aumento da população e o acréscimo da frota de veículos.

“A Faixa Azul é um projeto falido que inventaram para a Copa do Mundo, para arrecadar dinheiro do governo federal, e não vai dar em nada. Gostaria que a população deixasse de pagar impostos para no mínimo sentirem que quem manda neles somos nós. Eles ficam fazendo marketing na TV, mas a população não é mais besta, tem que perceber que nós buscamos informações todo dia, lemos notícias e vemos o que acontece na cidade”, disparou.

A mesma ideia é compartilhada pelo comerciante João Duarte, 43. “Piorou o trânsito. Se era para ter uma faixa específica para os ônibus, eles teriam que liberar as duas faixas que sobraram aos carros e andar em uma só. As outras duas têm que ser somente para os veículos”, afirmou.

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