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Ônibus voltam em Curitiba, mas greve continua

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

O pagamento de parte do débito do poder público com o sistema de transporte garantiu o retorno parcial dos ônibus às ruas de Curitiba e região, mas não resolveu o imbróglio do setor. O governo do estado acertou o pagamento imediato de um terço dos R$ 16,5 milhões devidos à Rede Integrada de Transportes e propôs o parcelamento do restante em cinco vezes. Mas a RIT continua sem convênio e sem a definição de quem paga a diferença entre a tarifa do usuário e a repassada aos empresários.

A volta de motoristas e cobradores ao trabalho foi acertada após três horas de discussões na segunda audiência mediada pelo Tribunal Regional do Trabalho do Paraná. A greve, iniciada na segunda-feira (26), foi deflagrada em razão de atrasos no 'vale' de janeiro dos trabalhadores. Nesta quarta-feira (28), 80% da frota deverá estar nas ruas. Se o acordo for cumprido e o vale for depositado, 100% dos ônibus voltam a circular nesta quinta-feira (29).

Pelo acordo coletivo, as empresas deveriam depositar até 40% dos salários até o dia 20. Algumas depositaram apenas 1% – o que significou R$ 18 para alguns trabalhadores. Esse atraso levou ao TRT, pelo segundo ano consecutivo, uma discussão que já foi tema de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) e de relatório de auditoria do Tribunal de Contas do Estado: o desequilíbrio econômico da RIT.

Cada passageiro paga R$ 2,85 em qualquer uma das 356 linhas da RIT, mas o empresário recebe R$ 3,18 por usuário. Essa diferença já era coberta por subsídios do governo estadual desde 2012, mas ela se acentuou após o congelamento da tarifa em 2013. No ano passado, o estado desembolsou mais de R$ 60 milhões para equilibrar essa conta.

Com o caixa apertado, o governo estadual atrasou parte do subsídio de outubro e não pagou integralmente novembro e dezembro – meses em que esse complemento já havia sido reduzido por causa do aumento da tarifa do usuário. Essa pressão nas finanças sugere, inclusive, que o passageiro voltará a pagar a conta do desequilíbrio do sistema.

Ao anunciar o aumento de R$ 0,15 em novembro, o prefeito Gustavo Fruet adiantou que haveria novo reajuste em fevereiro. Mas o diretor-presidente da Comec, Omar Akel, disse que pode haver novidades. “Amanhã, vou me reunir com a Urbs para fecharmos nova estratégia de operação. Queremos o equilíbrio financeiro do sistema e, em algumas cidades, pode não ser possível manter a tarifa única”, adiantou Akel. O presidente da Urbs, Roberto Gregório, não foi localizado ao fim da audiência para comentar o assunto.

Uma das propostas que será discutida é a adoção de anéis tarifários, inclusive dentro de Curitiba. Nesse sistema, a capital e a região metropolitana seriam dividas em anéis com tarifas diferentes um do outro. O usuário em deslocamentos mais curtos pagaria menos. O preço acaba sendo proporcional às distâncias. Recife e Fortaleza, por exemplo, já adotam sistemas semelhantes.

Para o presidente do Setransp, Maurício Gulin, a desintegração da RIT seria um retrocesso. “O sistema de Curitiba não pode andar para trás. Temos visto que a mobilidade metropolitana é essencial para o desenvolvimento das cidades”.

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CBTU faz viagem teste do VLT em João Pessoa

A CBTU em João Pessoa realizou nesta terça feira, a primeira viagem teste do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) com passageiros. A partida será da Estação João Pessoa com destino a estação de Mandacaru, num percurso de 4km, com duração de 7 minutos. Para esse primeiro passeio a Companhia convidou jornalistas e funcionários da CBTU. De acordo com a área operacional, o VLT começará a trafegar diariamente em horários intermediários a partir do dia 2 de fevereiro. 

De acordo com o superintendente da CBTU em João Pessoa, Wladme Macedo, a implantação do VLT representa a preocupação constante da CBTU em melhorar de forma substancial a mobilidade e a acessibilidade das pessoas ao transporte público. “Com o VLT, a Região Metropolitana de João Pessoa passa a ter um indutor da mobilidade urbana moderno, rápido e seguro, além de ser muito mais barato por conta da sua tarifa social”, diz.

A CBTU em João Pessoa já conta com duas composições do VLT e aguarda a chegada de mais seis, totalizando oito trens leves, que irão, aos poucos, substituindo os atuais comboios com mais de 60 anos de uso. O VLT é uma das etapas do projeto de modernização do sistema de trens urbanos de João Pessoa, que já conta com os serviços de uma empresa especializada que vem realizando os estudos de adequação para operar trens com mais eficiência e proporcionar mais conforto aos passageiros. A aquisição do VLT representou um investimento da ordem de 70 milhões, oriundos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Equipamentos.

Ao final do processo de modernização, prevista para os próximos quatro anos, a CBTU estima reduzir o tempo de espera entre os trens dos atuais 55 minutos para até 15 minutos, com a construção de estações ilhas que possibilitará mais cruzamentos entre as composições. Também prevê um salto no número de passageiros transportados de 5 mil/dia para até 40 mil usuários diários.

VLT  – O Veículo Leve sobre Trilhos é um trem moderno, rápido, seguro e confortável. Fabricado pela empresa cearense Bom Sinal, instalada na cidade de Barbalha, o modelo adquirido pela CBTU é o Mobile 3, dotado de duas cabinas computadorizadas – uma em cada extremidade dos carros motores e um carro reboque ao meio. Ele é um Trem Unidade Diesel-Hidráulico (TUDH), construído em fibra de vidro, com sistema hidráulico fornecido pela Voith (Power Pack) e participação da empresa Trends. Trata-se de um veículo ferroviário leve de passageiros para transito urbano e suburbano, com motorização diesel, tração diesel-hidráulica, bidirecional, que trafega em bitola métrica – distância de um metro entre os trilhos -, ar condicionado, acessibilidade para deficientes físicos, passagem entre os carros, sistema de comunicação interna digital e sonora e capacidade para transportar até 600 passageiros por viagem. O VLT de João Pessoa mede 55,8 metros com altura de 3,7 metros e 2,8m de largura.

Informações: PB Agora

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Em Belém, operação da Semob retira ônibus de circulação

Uma operação de fiscalização realizada pela Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém (Semob) nas garagens de empresas de transporte coletivo da capital paraense retirou seis ônibus de circulação na noite da última segunda-feira (26).

A Operação Corujão foi feita na Transporte Canadá, responsável por operar as linhas Alcindo Cacela - José Malcher, Domingos Marreiros - Ver-o-Peso e Castanheira Pátio Belém. Do total de 21 veículos vistoriados, 6 deles foram lacrados e impedidos de circular pelas ruas da cidade. Outros 15 receberam lacre parcial, indicando que podem circular, mas terão que se adequar por possuírem desconformidades que não afetam a segurança dos passageiros. 

Na garagem os principais problemas encontrados foram elevadores de acessibilidade inoperantes, vazamento de óleo do motor, pneus carecas, vidros trincados e extintores de incêndio com prazo de validade vencido. Segundo a Semob, a empresa tem 15 dias para adequar tanto os veículos lacrados quanto os demais e deverá passar por uma nova vistoria da Superintendência.

Em 2014 a operação reduziu o número de empresas que operavam no sistema, já que aquelas que não estavam adequadas, desde as condições de trafegabilidade, higiene, manutenção  e mecânica, foram autuadas e tiveram seus ônibus impedidos de circular.

“Não podemos deixar circulando veículos que estão dando sinais claro de problemas de manutenção. Um pneu careca, principalmente nesta época de chuvas, pode causar acidentes graves. Vazamento de óleo indica sinais de problemas no motor e um extintor vencido não tem nenhuma utilidade em caso de acidente. Isso sem falar nos elevadores, nenhum veículo com elevador inoperante poderá circular pelas vias”, alertou Joaquim França, coordenador de fiscalização de transporte da Semob.

Informações: G1 PA

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Usuários do transporte público enfrentam segundo dia de greve em Curitiba‏

Os pouco mais de dois milhões de usuários do transporte público enfrentam o segundo dia de greve em Curitiba e Região Metropolitana nesta terça-feira (27). A paralisação começou na madrugada de segunda-feira (26) e não tem previsão para encerrar. Cerca de 12 mil motoristas e cobradores reclamam de atrasos constantes nos pagamentos referentes ao adiantamento salarial. Segundo eles, o problema com os atrasos ocorre desde dezembro de 2012.
Na noite de segunda, o Tribunal Regional do Trabalho do Paraná (TRT-PR) determinou que a categoria retorne ao trabalho a partir da meia-noite desta terça-feira com parte da frota em horários de pico. Contudo, até as 6h não havia ônibus nas ruas e nos terminais.

Neste mesmo horário, o Sindicato de Motoristas e Cobradores de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Sindimoc) informou ao G1 que está orientando os trabalhadores para o cumprimento da decisão judicial, mas que nem todos aceitam a determinação. Em algumas empresas, pneus foram esvaziados para impedir que os ônibus saíssem das garagens.

Conforme o desembargador Eduardo Gunther, as empresas e os trabalhadores devem manter 70% da frota rodando nos horários de pico e 50% nos demais horários. Os horários de pico são das 5h às 9h e das 17h às 20h.

O atraso nos pagamentos, de acordo com o Sindicato das Empresas de Transporte Urbano e Metropolitano de Passageiros de Curitiba e Região Metropolitana (Setransp), ocorre devido a um impasse entre a Urbanização de Curitiba (Urbs) e a Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba (Comec).

A audiência, que começou por volta das 17h e durou três horas e meia, contou com a presença do sindicato dos trabalhadores, do sindicato das empresas, da Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba (Comec) e da Urbs, autarquia municipal que gerencia o sistema.

O adiantamento salarial é conhecido pelos funcionários como "vale". Segundo a categoria, o percentual de 40% do valor do salário não foi pago integralmente.  Atualmente, os salários de cobradores e motoristas de ônibus são, respectivamente: R$ 1028,11 e R$ 1814,94.

Negociação
A decisão de colocar o percentual mínimo de ônibus nas ruas foi anunciada pelo Sindimoc em audiência de conciliação realizada no Tribunal Regional do Trabalho (TRT). A multa por dia de descumprimento foi aumentada pela Justiça de R$ 50 mil para R$ 300 mil.

O impasse envolve ainda a decisão da Prefeitura de Curitiba de cuidar apenas do pagamento das linhas urbanas, conforme definido em licitação de 2010, realizada pelo então prefeito Beto Richa (PSDB), e que o governo do estado deve se responsabilizar pelo pagamento das empresas metropolitanas.

Já o governo estadual alega que tem procurado a prefeitura para negociar a readequação e renovação do convênio que permite a Urbs gerir transporte coletivo. Segundo o governo, o subsídio ao transporte metropolitano deve ser menor do que o estipulado pelo convênio que vencer em dezembro.

Informações: G1 PR

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Usuários do transporte coletivo em Cuiabá começam a pagar R$ 3,10

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Usuários do transporte coletivo de Cuiabá passaram a pagar R$ 3,10 pela passagem nesta segunda-feira (26). Até este domingo (25), o valor da tarifa era de R$ 2,80. O aumento de 11% vigorou a parti de um decreto assinado pelo prefeito da capital, Mauro Mendes (PSB). De acordo com a Pantanal Transportes, concessionária do serviço, a nova tarifa já está sendo cobrada e o reajuste também se estenderá para os micro-ônibus da capital. As três empresas que realizam o transporte coletivo em Cuiabá têm um frota total de 383 ônibus, que atendem em média 333 mil passageiros diariamente.

O reajuste não foi justo, na avaliação dos usuários. A população reclama que os terminais de ônibus estão em estado precário. Na região do CPA, por exemplo, além do terminal, os usuários alegam que os pontos de ônibus não têm cobertura e nem placa indicando que seria ponto de ônibus. "Às vezes não tem cobertura, não tem nem sinalização de que aquele local é um ponto de ônibus”, disse a aposentada Vera Lúcia Neves.

Os passageiros começaram a pagar R$ 0,30, o que corresponde a quase 11% no bolso. Porém, o secretário de Mobilidade Urbana de Cuiabá, Thiago França, explicou que o reajuste foi só de 5,4%, ou seja, de R$ 0,16, porque, segundo ele, foi levado em consideração o último reajuste, realizado em março de 2014, quando a tarifa era de R$ 2,95. Ocorre que, depois disso, o valor da tarifa foi reduzido para R$ 2,80, após recomendação do Ministério Público Estadual (MPE).

Segundo a assessoria da Agência de Regulação dos Serviços Públicos (Ager), o preço da passagem dos ônibus intermunicipais - que fazem o trajeto entre Cuiabá e Várzea Grande, região metropolitana - ainda não tem data para alteração.

Informações: G1 MT

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Curitiba amanhece sem a circulação de ônibus, greve afeta mais de 2 milhões de pessoas‏

Nenhum ônibus da Rede Integrada de Transporte está circulando nesta manhã de segunda-feira, 26, em Curitiba e Região Metropolitana. Cerca de 2 milhões de passageiros dependem do transporte coletivo na capital paranaense. A paralisação afetou o comércio e até mesmo o atendimento dos principais hospitais de Curitiba. Várias lojas do Calçadão da XV de Novembro abriram mais tarde e, as que abriram, trabalham com um número menor de funcionários.
No entanto, não foram apenas os funcionários que não conseguiram se locomover pela cidade. Com a greve, até mesmo o número de clientes caiu. Empresários falam em queda de até 80% do movimento, segundo informações exibidas na edição de hoje no Paraná TV 1ª Edição.

A greve também afetou o atendimento nos principais hospitais de cidade. Vários pacientes que vieram de outras cidades para serem atendidos e perderam a viagem. Vários funcionários dos hospitais também não conseguiram chegar ao trabalho.

Greve — A categoria está parada em protesto ao atraso no pagamento do vale, que deveria ter sido realizado no último dia 20 e não foi efeituado. Para evitar que os carros deixassem as garagens, os grevistas realizaram piquetes em frente a saída das empresas.

Os terminais de toda a cidade ficaram vazios. Pelas canaletas, desde a madrugada transitam os carros cadastrados para fazer o transporte coletivo de passageiros, cobrando R$ 6. Mas a reportagem flagrou motoristas transitando sem autorização pelas canaletas. Para ter acesso as vias de trânsito exclusivo, os carros precisam estar adesivados pela Urbs, que é a responsável pelo cadastramento dos carros do transporte alternativo.

Apesar de haver uma liminar que determinou que 70% da frota dos ônibus circulem nos horários de pico — entre 5 e 9 horas e das 17 às 20 horas — e 50% nos demias horários, o Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Curitiba e Região Metropolitana (Sindimoc) alegou não cumprir por não ter recebido a notificação judicial, mantendo a paralisação geral dos trabalhadores. A multa no caso de descumprimento é de R$ 50 mil, revertidos ao Fundo de Amparo ao Trabalho.

Uma audiência de conciliação entre Sindimoc, Setransp, Ministério Público do Trabalho (MPT), Prefeitura de Curitiba, Governo do Estado, Urbanização de Curitiba (Urbs) e Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba (Comec) deve ser realizada às 17 horas de hoje para tentar pôr fim a greve.

Congestionamento — Por conta da paralisação, há vários pontos de congestionamento por toda a cidade. Com a greve, quem tinha carro resolveu ir ao trabalho com o transporte particular. A situação ficou bastante critica na rua Ane Frank que liga o Boqueirão à Linha Verde.

Farpas — Enquanto motoristas e cobradores anunciavam a deflagração de greve por tempo indeterminado, a Urbanização de Curitiba S/A (Urbs) e a Coordenadoria da Região Metropolitana de Curitiba (Comec) se acusavam mutuamente sobre a responsabilidade da crise na Rede Integrada de Transporte (RIT).

Assim que motoristas e cobradores anunciaram a paralisação, na tarde de sexta-feira, a Urbs publicou nota culpando o governo do Estado. Pouco depois, foi a Comec quem publicou no site do governo do Estado nota criticando uma suposta intransigência da Urbs.

Motoristas e cobradores em indicativo de greve cobravam o pagamento do adiantamento dos salários, que deveria ter sido pago até o dia 20 de janeiro, mas só foi feito integralmente por algumas empresas que atuam no sistema. No fim do expediente bancário da sexta-feira, o dinheiro para o resto dos trabalhadores não tinha sido depositado. Por isso, o presidente do Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Curitiba e Região (Sindimoc), Anderson Teixeira, confirmou a greve.

E adiantou que mesmo que o pagamento fosse feito ao longo do fim de semana, a greve aconteceria. O sindicato agora exige uma solução entre a Urbs e a Comec, para que problemas com o pagamento não voltem a acontecer.

Informaçoes: Bem Paraná

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Em SP, Aumenta a procura por Bilhete Mensal

O número de cadastros completos (com todos os dados necessários e com envio de foto) para o Bilhete Único Mensal mais que dobrou nos primeiros 20 dias de janeiro se comparado com todo o mês de dezembro do ano passado. 

De acordo com dados da SPTrans, até o último dia 20, foram realizados 43.838 cadastros completos solicitando o Bilhete Mensal, o que dá uma média de 2.192 cadastros por dia. Em dezembro do ano passado, foram realizados 18.803 cadastros completos junto à SPTrans, o que dá uma média de 606 solicitações por dia.

A mudança do valor da passagem de ônibus e Metrô de R$ 3 para R$ 3,50 e da integração entre ambos de R$  4,65 para R$ 5,45 foi anunciada no dia 26 de dezembro. Entretanto o valor do Bilhete Único Diário, cujo custo é de R$ 10, do semanal, com valor de R$ 38, e o mensal, com o preço de R$ 140 (valores válidos para o passageiro utilizar somente o sistema de ônibus ou só o Metrô e a CPTM) foram congelados.

Ainda segundo a SPTrans, se forem considerados os cadastros incompletos (nos quais falta algum dado do passageiro ou sua foto), o número já chega a 57.834 somente nos primeiros 18 dias de janeiro, o que dá uma média de 3.213 solicitações por dia. Assim que o solicitante envia todos os dados (CPF, RG, foto atualizada e e-mail), a expectativa é que o cartão fique pronto em até 20 dias e possa ser retirado no posto da SPTrans escolhido. No caso de estudantes, o bilhete vai para a instituição de ensino.

balanço/ Desde novembro de 2013, quando os bilhetes Mensal, Semanal e Diário começaram a ser emitidos, foram realizados 883.461 cadastros completos, segundo a SPTrans.

Por: Filipe Sansone 
Informações: Diário de SP

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Em Salvador, Tarifa do ônibus ''Frescão'' aumenta para R$ 3,25

Além dos vários aumentos já conhecidos pelos baianos, como IPTU, conta de energia, cosméticos, material escolar e combustíveis, a população vai ter que coçar o bolso ainda mais no começo deste ano. É que o preço da passagem dos micro-ônibus com ar condicionado, conhecidos popularmente como “frescão”, tiveram um acréscimo de R$ 0,25 em seu valor, ou seja, passaram de R$ 3 para R$ 3,25. Um aumento de 8,3%.
Foto: Reginaldo Ipê
Quem pega dois transportes deste tipo por dia para se locomover na cidade, gastava, normalmente, R$ 180 por mês. Agora, vai ter um gasto mensal de R$ 195. Um aumento de R$ 15. Durante o ano, a despesa do passageiro da capital baiana que utilizar estes ônibus, de segunda à sábado, vai ultrapassar a casa do R$ 180. Além do ar condicionado, os coletivos possuem poltronas acolchoadas, oferecendo ainda mais conforto ao usuário em relação aos ônibus convencionais.

“O aumento foi publicado no Diário Oficial do Município na última quarta e começou a valer ontem. Era um reajuste já programado e foi no mesmo índice que foi dado os ônibus convencionais, dentro do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo)”, disse o titular da Secretaria de Mobilidade da Prefeitura de Salvador, Fábio Mota. Interferem nesse reajuste, entre outros, os custos dos ônibus, preço da gasolina, manutenção e impostos.

O secretário não soube precisar a quantidade de micro-ônibus com ar condicionado que rodam em Salvador, mas, de acordo com ele, menos de 2% da frota total de coletivos da cidade possuem essas características. São considerados ônibus seletivos, um tipo de sistema de transporte diferenciado. “Até o dia 30 de março, todos eles estarão equipados com GPS, assim como também já podemos observar nos novos ônibus que circulam por Salvador”, pontuou.

No entanto, a partir do segundo semestre, mudanças serão realizadas para trazer mais conforto ao passageiro. Novos ônibus executivos, maiores, também com ar condicionado, começarão a rodar pela cidade, fazendo com que os antigos micro-ônibus deixem de existir. “Para esse novo sistema, estamos fazendo alguns estudos de demanda para colocar linhas chegando ao Aeroporto saindo de lugares como o Subúrbio, Cajazeiras e Liberdade, passando todos eles pela orla. Nosso objetivo é levar transporte de qualidade e conforto a toda a cidade”, destacou o secretário.

Entrada de idosos
Outra novidade é que, a partir do próximo dia 26, os idosos vão pode agendar a hora e o local onde querem ser atendidos para a retirada do cartão de gratuidade nos ônibus. “Eles podem escolher onde querem ser atendidos, se no Comércio, em Cajazeiras ou no Subúrbio. Hoje, eles usam a identidade para poder entrar nos coletivos. Mas o nosso objetivo é facilitar a mobilidade deles dentro dos ônibus”, contou.

Segundo Mota, o cartão será gratuito, mas não obrigatório. “A partir do dia dois de maio, eles vão começar a receber em casa os cartões de forma gratuita. Quem não fizer os cartões, ainda vai poder usar o transporte normalmente, mas pode passar por alguns transtornos nos acessos ao ônibus na hora de embarcar, por exemplo”, finalizou.

A estudante Tatiana Alvarez espera que este novo valor melhore o serviço oferecido, que, segundo ela, deixa a desejar. “Alguns desses ônibus às vezes vem lotados e o ar condicionado não funciona como deveria. Imagina o calor que fica dentro deles? Tomara que, ao menos agora, eles cumpram com o seu objetivo”, comentou.

Já o auxiliar de dentista Marcus Fernandes que geralmente pega o “frescão” no Imbuí até o centro da cidade, enalteceu conforto que estes coletivos proporcionam. “Em dias de calor intenso, como este que está fazendo, é uma mão na roda, a gente não chega suado ao trabalho. Compensa, em alguns momentos, pagar um pouco a mais pela comodidade”, falou.

Informações: Tribuna da Bahia


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