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Em João Pessoa, Quase 40% das paradas de ônibus não têm cobertura

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Os passageiros que precisam diariamente de transporte público em João Pessoa têm enfrentado a ausência de pontos de ônibus com uma estrutura adequada. Eles reclamam da falta de abrigos e bancos em vários paradas da capital. Atualmente, segundo a Superintendência de Mobilidade Urbana (Semob), existem 1.850 pontos da cidade, sendo que aproximadamente 1.100 possuem abrigo. Com isto, quase 40% das paradas, além de aguardar o transporte, o passageiro precisa enfrentar o forte sol e às vezes até mesmo as chuvas.

"Quando chove ficamos expostos à chuva e ao sol, fora o cansaço. É muito complicado”, desabafou a vendedora Niedja Gomes, que todos os dias precisa esperar o transporte coletivo em uma parada sem estrutura adequada.

Na principal avenida do bairro dos Bancários, a cozinheira Eliane Pereira precisa enfrentar os mesmo problemas. No local, ela relatou que se sente esquecida pelo poder público. “Estão nos esquecendo, é sol e chuva. Claro, pior é na chuva. Porém, daqui para o bairro de Mangabeira é assim, sol e chuva. A situação está horrível”, contou ela.

Em outro ponto da cidade, no Parque Solon de Lucena, o problema se repete. Apesar do local dispor bancos para os passageiros, ainda assim não é o suficiente para o número de pessoas. Segundo Manoel, que em algumas situações aguar o transporte coletivo no parque, quando chove todo que está no ponto sai correndo. "Onde tem cobertura não bancos, onde tem bancos não tem cobertura. Assim fica difícil", contou Manoel.

Prefeitura
De acordo com a Superintendência de Mobilidade Urbana (Semob), existe um plano de instalação e substituição das paradas de ônibus, mas o projeto ainda vai passar por uma licitação nos primeiros meses do ano, para em seguida iniciar as obras.

Informações: G1 PB

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Em Goiânia, Obras do corredor da Avenida 85 têm início

Os motoristas que passarem pela Região Sul de Goiânia devem ter atenção redobrada até o início da semana que vem. Uma nova etapa das obras para a implantação do corredor preferencial de ônibus na Avenida 85, no trecho entre as avenidas 136 e Laudelino Gomes, se iniciaram nesta quarta-feira (14/1).

Com as novas intervenções, o canteiro central da 85 será fechado para conversões à esquerda para a Av.136 e para a Rua 137. O novo acesso, no sentido Centro/Serrinha, será pelas avenidas Mutirão e T-10. A circulação no sentido avenidas Mutirão/Ricardo Paranhos será extinta e o novo acesso será pela Avenida 85/Coronel Joaquim Bastos.

Segundo o Paço Municipal, a gestão do prefeito Paulo Garcia (PT) está construindo uma malha de corredores preferenciais de ônibus “para beneficiar o transporte coletivo e garantir a mobilidade urbana na cidade”.

No final da semana passada, depois de dividir a opinião dos goianienses, 21 palmeiras imperiais de parte do canteiro central da Avenida 85 foram retiradas com objetivo de abrir caminho para o iníciodas obras nesta quarta-feira.

O advogado Marcelo Feitosa, especialista em direito ambiental e desenvolvimento sustentável pela Universidade de Brasília (UnB), explicou ao Jornal Opção Online que a remoção das palmeiras feriu lei, “sobretudo o artigo primeiro do inciso terceiro da Lei de Ação Civil Pública, que considera violação qualquer ação que vise violar patrimônio estético e paisagístico”.

E, além disso, de acordo o especialista, a ação também violou o patrimônio estético e paisagístico de Goiânia e foi à contramão do conceito de sustentabilidade pregado pela gestão do petista.

Projeto

O projeto do corredor 85 vai interligar 66 linhas do transporte coletivo, atendendo diariamente mais de 600 mil usuários.

Ao todo, as obras vão receber investimentos na ordem de R$ 145,3 milhões, oriundos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) – Pacto pela Mobilidade, do Governo Federal e Tesouro Municipal.

As obras estão sendo realizadas por meio das Secretarias Municipais de Obras (Semob) e de Trânsito, Transportes e Mobilidade (SMT), e da Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC).

Informações: Jornal Opção

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No Rio, Acidente envolvendo quatro ônibus do BRT deixa mais de 100 feridos

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Ao menos 150 pessoas ficaram feridas em duas colisões envolvendo ônibus do BRT Transoeste na manhã desta terça-feira na Zona Oeste do Rio. O número foi divulgado pelo Corpo de Bombeiros no início desta tarde. Num intervalo de 30 minutos e em locais distintos, dois coletivos articulados colidiram na traseira de outros dois ônibus. Os veículos seguiam em direção ao Terminal Alvorada.

As vítimas foram socorridas por bombeiros dos quartéis da Barra da Tijuca e da Pedra de Guratiba e encaminhadas para os hospitais municipais Lourenço Jorge, na Barra, e Miguel Couto, na Gávea. Nenhuma pessoa ficou ferida em estado grave.

A primeira colisão envolveu dois ônibus articulados e ocorreu na Avenida das Américas, na altura da estação Pontal, no Recreio dos Bandeirantes, por volta das 7h30. Às 8h, outros dois coletivos articulados colidiram em Guaratiba, na Avenida Dom João VI, próximo à estação Cetex. Desvios operacionais foram montados nos dois locais até a liberação da pista, ocorrida por volta das 10h25.

O Consórcio BRT disse que aguarda a conclusão da perícia, que determinará a causa dos dois acidentes. "A assistência a feridos é prestada pelas empresas operadoras", comunicou, em nota. Em Guaratiba, 120 pessoas ficaram feridas. No Recreio, foram 30 feridos. 

Ainda de acordo com o consórcio, a circulação dos coletivos no corredor expresso não foi afetada e os passageiros envolvidos na colisão, e que não ficaram feridos, foram transferidos para outros coletivos. As pistas da avenidas das Américas e Dom João VI foram totalmente liberadas ao tráfego às 10h25.

Por Tiago Frederico
Informações: O Dia

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Aumento da tarifa do transporte público de Florianópolis em xeque

Enquanto a população e os integrantes do movimento Passe Livre questionam o serviço e o aumento na passagem de ônibus na capital dos catarinenses — desde a meia-noite do último domingo, o valor teve um acréscimo de 15% —, a Secretaria de Mobilidade e o consórcio responsável pelo transporte coletivo colocam na mesa as defesas e argumentos para o reajuste.

Manutenção de cobradores vira argumento

O advogado do Consórcio Fênix, Anderson Nazário, explica que para se chegar ao valor de R$ 3,10 foram feito cálculos decorrentes da manutenção de 414 cobradores, que não estavam previstos no edital e foram mantidos pela Justiça do Trabalho. Também foram aplicados os quatro índices contratuais de reajuste (variação dos valores dos combustíveis, das carrocerias, da mão de obra do IGP), em total de 7,14%.

— Caso não houvesse determinação do Tribunal Regional do Trabalho em manter os 414 postos de trabalho, o reajuste seria de 7,14%, um dos menores do Brasil— afirma Nazário.

Acrescenta que independente dos valores, são reféns da falta de mobilidade, tanto usuários do transporte coletivo como de veículos particulares, ficando todos parados em uma mesma via.

— Isso não deve mudar enquanto não forem implantados corredores exclusivos para os ônibus, ainda que apenas nos principais gargalos da cidade, como por exemplo em frente ao terminal Rita Maria e ao Centrosul. Atualmente, o que mais se precisa para resolver a mobilidade urbana é que decisões sejam tomadas por quem de direito — completa, o advogado.

Prefeitura de Florianópolis

Cerca de R$ 35 milhões serão a contrapartida

A Secretaria de Mobilidade Urbana reforça que se não fosse a manutenção de 414 cobradores definida em decisão do TRT, o aumento da tarifa seria menor. Diz que a contrapartida aos passageiros é o plano de renovação de frota (que teria incluído 75 novos veículos só em 2014) e os cerca de R$ 35 milhões de investimentos previstos para 2015.

— Hoje nossa frota é de 532 ônibus e temos renovação todos os anos. Para os próximos meses, uma das principais ações é a construção do Serviço de Apoio e Atendimento ao Usuário (SAU) — diz o diretor de Planejamento da secretaria, Vinicius Cofferri.

Sobre a falta de mobilidade, Cofferri concorda com a crítica do Consórcio Fênix de que faltam corredores para os ônibus e afirma que cinco vias exclusivas de ônibus serão construídas na cidade.

Passageiros

Para usuários, serviço precisa de melhorias

A assessora Grayce Rodrigues mora no Carianos e com frequência usa a linha de ônibus Corredor Sudoeste, que atende o aeroporto. Vêm dela questões pontuais sobre o serviço oferecido aos usuários e inclusive aos turistas que chegam à Ilha da Magia
— É notória a falta de respeito e paciência de alguns motoristas e cobradores com os turistas, que chegam na cidade carentes de informações, tais como qual linha pegar para se chegar em determinados pontos da cidade — conta Grayce.
Outra questão que ela levanta é a linha Corredor Sudoeste não ter horários extras nos fins de semana durante a alta temporada. — É um absurdo. Os turistas que chegam em Florianópolis aos sábados e domingos amargam longos períodos de espera no ponto e ônibus lotados (isso sem falar no calor e no aumento da tarifa) — afirma a passageira.

Movimento Passe livre

Os Interesses da população são prioridade

Com cartazes espalhados pela cidade e panfletagem (foto) e uma manifestação marcada para hoje, às 17h, em frente ao Ticen,
o Movimento Passe Livre busca a construção de ideais para um transporte público ideal, questiona o aumento da tarifa e a promoção de debates, o que, segundo o militante do Movimento Passe Livre Victor Khaled, nunca teriam acontecido.
— A prefeitura da cidade toma uma atitude autoritária sem um canal de comunicação com a população. Nunca fomos atendidos— afirma Khaled.

Para ele é preciso uma imediata mudança no sistema estrutural da concessão de privatização do transporte coletivo.

— A empresa visa o lucro. Mas transporte público é um serviço essencial para os cidadãos e para o desenvolvimento da sociedade. Na verdade são interesses opostos — diz o militante.

Segundo ele, a forma do financiamento mediante o aumento da tarifa penaliza os mais pobres que usam o serviço.

— Acreditamos que a integração do transporte público seria essencial. O modelo atual apresenta sinais de fracasso e esgotamento. É uma mola de opressão. Chega uma hora que a pressão é tanta que vai explodir.

Informações: Diário Catarinense

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Avenidas de Teresina ganham faixas exclusivas de ônibus

Depois de implantadas as faixas exclusivas para o livre tráfego de ônibus na avenida Frei Serafim e nas ruas Coelho de Resende e Pires de Castro, outras vias de Teresina estão recebendo a nova intervenção. As avenidas Miguel Rosa, Barão de Gurguéia e Kennedy são as novas vias que já estão sendo sinalizadas e recebendo a faixa exclusiva. O propósito, segundo a Prefeitura de Teresina, é proporcionar maior agilidade para a circulação de ônibus.

Os horários para o tráfego nas novas vias serão diferenciados das que já possuem a faixa exclusiva. Em dias úteis, a faixa estará exclusiva para os ônibus das 6h às 8h30, das 11h30 às 14h30 e das 17h às 19h. E aos sábados, o acesso estará disponível para o transporte público das 6h às 8h30 e das 11h30 às 14h.

O diretor de transportes viários das Superintendência de Transportes e Trânsito de Teresina (Strans) diz que a fiscalização será reforçada com a instalação de câmeras ao longo das vias. A prioridade é garantir uma qualidade maior ao transporte coletivo. “Com essa intervenção nós estaremos dando a preferência ao transporte coletivo porque tem a capacidade de transportar mais pessoas”, disse.

Informações: G1 PI

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Passagem de ônibus em Feira de Santana sobe para R$ 2,70

Integrantes do Conselho Municipal de Transportes de Feira de Santana, segunda maior cidade da Bahia, definiram reajuste de 14,9% na tarifa local do transporte público. A decisão, que foi aprovada na tarde de segunda-feira (12), estabelece aumento no valor da passagem de ônibus de R$ 2,35 para R$ 2,70.

Em entrevista, o secretário municipal de Transportes e Trânsito, Ebenezer Tuy, afirmou que a decisão foi tomada pela maioria do Conselho - que tem representantes do poder público, empresários e sociedade civil -, sendo que o estudo de um nova previsão tarifária foi acordado com rodoviários no dia 24 de dezembro de 2013, após paralisação que afetou o transporte público durante três dias no município.

Conforme Tuy, o aumento da tarifa em 2015 é justificado por dois motivos. O primeiro estaria relacionado à falta de aumento no valor da passagem há dois anos. "A gente quer deixar claro que, em 2013 e 2014, não houve reajuste em Feira. Dezesseis capitais tiveram aumento desde 2014. Numa pesquisa atual, nós temos 15 capitais que aumentaram a tarifa em 2015. Feira de Santana, ao contrário, reduziu a tarifa em 2013: passou de R$ 2,50 para R$ 2,35", disse sobre o reajuste definido após protestos que mobilizaram o país em julho de 2013. 

A primeira justificativa, segundo o secretário de Transporte, leva ao segundo motivo que explica o aumento na passagem. "As empresas alegaram desequilíbrio nas contas. Durante esses dois anos houve aumento de salário, como acréscimo no valor combustível, lubrificantes, insumos. Se não houver aumento, [as empresas] entram desequilíbrio econômico", disse.

De acordo com Ebenezer Tuy, o município de Feira de Santana tem frota de 224 veículos, que são administrados por duas empresas: Princesinha do Sertão e 18 de Setembro. O aumento da tarifa, a partir de agora, precisa ser homologado pelo prefeito José Ronaldo de Carvalho (DEM).

Outras decisões
Reunião de Conselho aprovou outros projetos, como implementação do "Corujão" - que autoriza a ampliação de horário de circulação dos ônibus de meia-noite até 1h -, além de questões relacionadas à criação do Controle Operacional de Transporte, que estaria em processo de finalização. A licitação do transporte local também foi discutida e, segundo Ebenezer Tuy, o edital deve sair até o final de janeiro deste ano.

Por Henrique Mendes
Informações: G1 BA


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Tarifa de ônibus em Macapá é a mais barata do Brasil

Mesmo diante dos aumentos de tarifas de transportes coletivos em pelo menos nove capitais no país, Macapá deverá manter o  preço da tarifa de ônibus em Macapá, que é de R$ 2,10, segundo a prefeitura. A permanência no valor deve-se a uma disputa judicial entre a Companha de Trânsito e Transporte de Macapá (CTMac) e o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros do Amapá (Setap).

“Depende da decisão da Justiça para ser definida alguma coisa sobre o preço da tarifa urbana em Macapá. Estamos esperando o posicionamento do judiciário que vai analisar as planilhas apresentadas pelas partes”, disse a diretora-presidente da CTMac, Cristina Baddini.


A última audiência entre a prefeitura e o Setap aconteceu em setembro de 2014. Sem acordo entre as partes, a Justiça decidiu contratar peritos para analisar as planilhas de custos apresentadas na ação ingressada pelos empresários que reivindicam aumento tarifário.  Eles pedem o reajuste de R$ 2,10 para R$ 2,75. A proposta de elevar o preço representa um aumento de 30%.

A elevação da passagem, segundo o Setap, é sustentada pelo reajuste de 9% nos salários dos rodoviários e aumento de insumos mecânicos, de combustível e de quilometragem percorrida pelos ônibus em Macapá. A Companhia de Trânsito e Transporte contesta a proposta do sindicato alegando que a planilha apresentada pela entidade apresenta incoerências, a exemplo da falta de apresentação do aumento mensal da venda de passagens e isenção de 17% no pagamento dos Impostos Sobre Serviços (ISS), Sobre Circulação de Mercadoria (ICMS) e Taxa de Gerenciamento. A desoneração dos tributos foi dada pela prefeitura em junho de 2013.

Aumentos
Macapá está há três anos sem reajuste nas tarifas de ônibus. Desde 2005, todos os reajustes foram determinados pela Justiça. No dia 6 de julho de 2008, os empresários conseguiram aumento para uma tarifa de R$ 1,95. O valor foi mantido até outubro de 2010, quando, após decisão judicial e decreto do então prefeito de Macapá, Roberto Góes, o Setap foi obrigado a reduzir o preço para R$ 1,90. No dia 11 de agosto de 2011, também por decisão judicial, o valor foi reajustado para R$ 2,30. Em julho de 2013, após a prefeitura de Macapá desonerar impostos, o valor foi reajustado para R$ 2,10, e permanece o mesmo atualmente.

Por Abinoan Santiago
Informações: G1 AP
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Tarifa de ônibus vai a R$ 3,40 em São José dos Campos

O preço da passagem de ônibus em São José dos Campos vai subir para R$ 3,40 a partir de 25 de janeiro de janeiro. A nova tarifa foi anunciada nesta segunda-feira (12) pela Secretaria de Transportes.

Com o aumento de 13%, a passagem em São José ficará apenas R$ 0,10 mais barata que a de São Paulo, que custa R$ 3,50 - na capital, a prefeitura subsidia parte da tarifa com investimento de cerca de R$ 1,5 bilhão ao ano.

A taria atual em São José é de R$ 3 e foi rejustada pela última vez em fevereiro de 2013. Apesar do aumento, o índice de reajuste autorizado pela prefeitura é menor do que o pedido feito pela Saes Peña, Expresso Maringá e CS Brasil, operadoras do transporte coletivo na cidade. No dia 30 de dezembro, as empresas encaminharam uma planilha de custos pedindo a elevação da tarifa para R$ 3,79.

A Secretaria de Transportes justificou que o aumento foi dado com base em análises econômicas e no contrato de concessão do sistema. A fórmula considera custos com salário dos funcionários, insumos e índice de inflação no período.

Segundo o Secretário de Transportes de São José, Luiz Marcelo Silva, os custos da operação do sistema impedem que a tarifa continua em R$ 3. "Não era mais possível manter o valor de R$ 3 sem o aporte. A tarifa aqui em São José decorre dos custos, não é subsidiada pelo governo", afirmou.
Aos domingos a tarifa também será de R$ 3,40 para quem utilizar dinheiro. Já para quem pagar com o bilhete único o preço será de R$ 2,90. O transporte coletivo tem atualmente cerca de 180 mil usuários em São José

Contrapartida
A prefeitura informou que vai encaminhar à Câmara um projeto para beneficiar estudantes de baixa renda de São José. A proposta prevê gratuidade na tarifa para estudantes do ensino médio. A medida também deve se estender a gestantes e pacientes oncológicos que estiverem fazendo tratamento no Sistema Único de Saúde (SUS).

A Secretaria de Transportes informou também que nos próximos dias vai iniciar a operação do sistema e-passe (passe eletrônico), em que os estudantes vão poder comprar o bilhete-único escolar pela internet, sem a necessidades de preencherem formulários nas escolas.

Outra medida será a retomada da licitação do BRT  - o modelo prevê a construção de corredores exclusivos para ônibus.

Avaliação
Para o vice-presidente do Sindicato dos Condutores do Vale do Paraíba, José Roberto Gomes, o valor do reajuste é abusivo, por considerar como um dos parâmetros da fórmula o reajuste no salários dos trabalhadores das empresas de ônibus.

"Nosso último aumento de salário aconteceu em maio de 2014, e foi de 4,82%, enquanto o valor da passagem subiu 13%", disse Gomes ao G1. O reajuste ficou abaixo da inflação no ano, de mais de 6%.
A assessoria de imprensa da Avetep( Associação Valeparaibana Empresas de Transporte), informou que o reajuste ocorre conforme estipulado nos contratos de concessão para cobrir o aumento de custos do transporte urbano, principalmente mão de obra, diesel, inflação acumulada no período e depreciação da frota.

A entidade avalia a situação em São José como 'grave' porque a tarifa não era reajustada há dois anos.


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