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Passagem de ônibus do Grande Recife deve subir para R$ 2,50‏

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Nem R$ 2,67, como defendem os empresários de ônibus, nem R$ 2,29, aumento que representaria o acumulado do IPCA (Índice de Preço ao Consumidor Amplo) apenas de 2014. O Anel A, cobrado em 80% das linhas de ônibus da Região Metropolitana do Recife, poderá subir de R$ 2,15 para R$ 2,50 a partir da próxima semana. O percentual exato do reajuste será definido apenas nesta sexta-feira, quando acontece uma das raras reuniões do Conselho Superior de Transporte Metropolitano (CSTM), mas a majoração – equivalente a 16% – representaria o realinhamento do IPCA retroativo a 2012, quando foi dado o último reajuste tarifário no Grande Recife.

O governo do Estado não quis antecipar o percentual de aumento que irá defender na reunião de sexta-feira, mas técnicos do próprio governo defendem, em reserva, que a reposição correta do IPCA deve ser feita a partir de 2012. Em janeiro de 2013 o então governador Eduardo Campos chegou a autorizar o aumento das passagens, também pelo IPCA, mas voltou atrás depois da pressão dos protestos populares que ganharam o Brasil. O novo presidente do Grande Recife Consórcio de Transporte, Francisco Papaléo, não confirmou nem negou o percentual, apenas reafirmou o que já havia sido dito oficialmente pelo governo de que haverá a recomposição do IPCA, como previsto desde o primeiro governo Eduardo Campos.

Francisco Papaléo, entretanto, fez comentários sobre o percentual de 6,6% do IPCA, que resultaria numa tarifa de R$ 2,29 (provavelmente arredondada para R$ 2,30) e foi divulgado pela mídia. “Em momento algum falamos em percentual ou em acumulado do IPCA, seja de um, dois ou três anos. O entendimento de que poderíamos vir a usar apenas o IPCA de 2014 foi exclusivamente da imprensa. É fato que o último aumento foi em 2012 e que podemos vir a usar os três últimos anos, mas também podemos optar por dar apenas o acumulado de 2013 e 2014, por exemplo”, argumentou.

O presidente do Grande Recife explicou que os técnicos do órgão foram autorizados a se debruçar sobre os possíveis percentuais para apresentar alternativas ao governo. “Essas possibilidades serão submetidas ao secretário das Cidades, André de Paula, que, por sua vez, irá levá-las ao governador Paulo Câmara. Nós temos responsabilidades com as promessas de campanha do governador, com a população e com a qualidade do sistema de transporte. O aumento é certo, mas nossa meta é penalizar o mínimo possível a população. Já estamos injetando um subsídio que, pelo menos por enquanto, não tem como ser ampliado”, explicou. Atualmente, o subsídio é de R$ 7 milhões por mês.

O setor empresarial continua defendendo o reajuste de 24%, que elevaria o Anel A para R$ 2,67. Na opinião do presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros (Urbana-PE), Fernando Bandeira, somente esse percentual – calculado a partir dos anos em que o governo Eduardo Campos não concedeu o aumento pelo IPCA (2007/2010/2013 e 2014) – poderá cobrir o déficit do sistema, estimado em R$ 7 milhões por mês e tido como insustentável. Mas Bandeira admite que o percentual de 16% é bem melhor do que o de 6,6%. “Esse índice representa apenas o IPCA de 2014. E estamos sem reajuste desde 2012, sem contar os outros anos em que os aumentos não foram dados. O sistema continuará sofrendo muito se isso acontecer”, alertou. Os protestos contra o reajuste estão confirmados para sexta-feira, a partir das 8h, em frente ao Grande Recife Consórcio, onde até então está marcada a reunião do CSTM que aprovará ou não o aumento das passagens.

Informações: De olho no trânsito | JC Online


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Tarifas de ônibus já aumentaram em 17 capitais do país desde 2014‏

Dois terços das capitais brasileiras tiveram aumento na tarifa de ônibus desde 2014, ano seguinte à onda de protestos pelo Brasil contra o preço das passagens.
Das 27 capitais do país, apenas dez não tiveram reajuste no valor das passagens –Brasília, Florianópolis, Fortaleza, Macapá, Manaus, Palmas, Porto Velho, Recife, Teresina e Vitória.

Na capital paulista, a partir desta terça (6), as passagens de ônibus, trens e metrô estarão mais caras –de R$ 3 passam para R$ 3,50.

Já o preço do bilhete único nas modalidades mensal (R$ 140), semanal (R$ 38) e diário (R$ 10) ficará congelado. A integração entre ônibus, trem ou metrô passará de R$ 4,65 para R$ 5,45.

As tarifas não subiam desde 2011 nos ônibus municipais e desde 2012 no caso dos trens e metrô.

Nesta segunda-feira (5), havia fila nos principais postos de recarga do Bilhete Único na capital paulista, em uma corrida dos usuários para garantir o valor antigo.

A cidade foi o epicentro dos protestos contra o aumento, em 2013. Após o primeiro ato que terminou em violência, em 6 de junho daquele ano, as manifestações se alastraram pelo país.

Levantamento da Folha mostrou à época que, de 90 municípios –capitais e com mais de 200 mil eleitores–, 59 (66%) reduziram as passagens de ônibus, trens ou metrô.

Após o arrefecimento dos atos, porém, as capitais voltaram a reajustar as tarifas.

Protesto

O Movimento Passe Livre, responsável pelos protestos de 2013, já anunciou uma nova etapa de manifestações, que começarão no próximo dia 9, no centro de São Paulo.

Nesta segunda (5), eles reuniram 350 pessoas no Vale do Anhangabaú, em uma aula pública com Lúcio Gregori, secretário municipal de Transportes durante a gestão Luiza Erundina (1989-1992) e idealizador da tarifa zero.

Para amenizar o impacto do aumento, o prefeito Fernando Haddad (PT) e o governador Geraldo Alckmin (PSDB) anunciaram a tarifa zero para estudantes, que pode beneficiar cerca de 505 mil alunos –cerca de 360 mil da rede pública e 145 mil de baixa renda matriculados na rede particular.

Porém, a iniciativa deverá valer a partir do início do ano letivo, pois a mudança depende de regulamentação das duas esferas de governo.

O MPL diz que se trata de uma conquista dos protestos de 2013, mas critica a limitação da gratuidade para estudantes, com uma cota de 48 viagens mensais. "Está longe de ser um passe livre estudantil", disse Andreza Delgado, 19, militante do MPL.

Rio

No Rio, o aumento de 13,3% das passagens de ônibus, em vigor desde sábado (3), supera a variação dos principais preços administrados praticados no Estado.

A tarifa, que foi a R$ 3,40, só não teve aumento superior à inflação da educação infantil, que subiu 15,43%, e do ensino médio, de 13,79%, mas ficou acima da variação do aluguel, da luz e da água.

Nesta segunda (5), cerca de 300 pessoas saíram em passeata contra o aumento. 

Por Artur Rodrigues e Giba Bergamim Jr.
Informações: Folha de S. Paulo
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Em Natal, Licitação do transporte público será debatido em audiências‏

A Prefeitura do Natal, por meio da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (STTU), realizará neste mês de janeiro cinco audiências públicas para debater a licitação do transporte público da cidade.
A medida objetiva deixar a população ciente do sistema que será licitado, como também garantir a participação popular na construção do serviço de transporte. Cada região administrativa da cidade receberá uma audiência. A quinta, é consolidatória.

As audiências começam pela Zona Sul, no dia 12. O primeiro debate acontece no auditório do Sest/Senat, que fica na Avenida Prefeirto Omar O'Grady (Prolongamento da Av. Prudente de Morais), s/n, no bairro Pitimbu. A segunda audiência, no dia 13, será realizada no campus do campus da Zona Norte, localizado na Rua Brusque, 2926, no conjunto Santa Catarina. Já na Zona Leste, no dia 14, a audiência será realizada no auditório do Sesc, que fica na Rua Coronel Bezerra, nº 33, no bairro de Cidade Alta. A quarta audiência, na Zona Oeste, ocorre no dia 15, no Cemure, que fica na Avenida Coronel Estevam, nº 3705, no bairro de Nazaré.

A audiência consolidatória também será no Cemure, mas no dia 16 de janeiro. Todos os eventos acontecem de 8h às 14h.

A titular da STTU, Elequicina Santos, convida toda a população a participar das audiências. “Contamos com a presença da população para conhecer o sistema de transporte que queremos construir e as melhorias que a licitação vai trazer”, pontuou.

Último aumento
A tarifa de ônibus de Natal sofreu reajuste em julho de 2014 e passou a valer R$ 2,35. O aumento de R$ 0,15 foi homologado pelo prefeito Carlos Eduardo (PDT) e entrou em vigor no dia 27 de julho de 2014. No ano anterior, o prefeito chegou a reajustar a passagem de R$ 2,20 para R$ 2,40 no mês de maio, mas o aumento foi revogado em junho após uma série de protestos na capital potiguar.

Informações: G1 RN

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Em São José dos Campos, Empresas de ônibus pedem tarifa a R$ 3,79‏

As três empresas que operam o transporte coletivo em São José dos Campos pediram reajuste na tarifa - os novos valores chegariam a R$ 3,79, um aumento de R$ 0,79 ou 26% sobre o valor atual da passagem, que é de R$ 3. O prazo para a Secretaria de Transportes analisar a proposta é de 10 dias a partir desta terça-feira (6).
Se aprovado, o novo valor superaria o preço cobrado na passagem na capital paulista, fixado nesta terça em R$ 3,50. O Sindicato dos Condutores do Vale do Paraíba considera o pedido aumento em São José abusivo.

A Saes Peña, Expresso Maringá e CS Brasil, operadoras do transporte coletivo em São José, encaminharam a planilha de custos da concessionária no dia 30 de dezembro para a prefeitura. O documento, que detalha o pedido de reajuste, também foi protocolado na Câmara nesta segunda-feira (5).

A administração municipal informou que avalia o pedido e os valores que compõe o índice de reajuste da passagem, como combustível, salário dos funcionários e inflação. 

O último reajuste da tarifa no município aconteceu em fevereiro de 2013, ocasião em que a passagem foi elevada de R$ 3 para R$ 3,30 - alta de 17,8%. O valor foi reduzido para R$ 3,20 e depois para R$ 3, no mesmo ano, após a onda de protestos que assolaram o país.

Um novo pedido de aumento já havia sido feito pelas empresas em março do ano passado e foi recusado pela prefeitura.

Consórcio
Na Associação Valeparaibana das Empresas de Transporte (Avetep), que representa as consórcio das empresas de ônibus de São José, ninguém foi localizado para comentar o assunto. A assessoria de imprensa da entidade foi procurada, por telefone e email, mas não retornou até a publicação desta reportagem.

O sindicato avaliou o pedido de aumento como desrespeitoso com a população e destacou que os motoristas e cobradores tiveram o pedido de reajuste nos salários recusado pelo consórcio recentemente. "Ter uma passagem mais cara que a cobrada na cidade de São Paulo é um desrespeito com a população de São José dos Campos. Requisitamos o aumento no salário dos condutores e nos foi negado", disse o vice -presidente da entidade, José Roberto Gomes.

Foto: Eduardo de Paula/ TV Vanguarda
Informações: G1 Vale do Paraíba e Região

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Idosos devem se cadastrar para ter direito a transporte gratuito em Maceió‏

Idosos com idade a partir de 60 anos têm, segundo o Decreto Federal nº 5.934/2006, defende o direito ao transporte coletivo gratuito dentro e fora do estado onde moram, mas pouca gente tem conhecimento desta lei. Por isso, o Centro de Atendimento Socioassistencial (Casa), ligado à Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas), que é responsável por conceder este benefício em Maceió, lembra que os beneficiários precisam se cadastrar para fazer uso desse direito.
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O cadastro para o recebimento dessas carteiras pode ser feito na sede do Casa, na Rua Amazonas, nº 90, no bairro do Poço, de segunda a sexta-feira, das 8h às 14h.

Para a carteira de transporte gratuito para viagens dentro do estado, é preciso apresentar o RG, o CPF e comprovante de renda de até dois salários mínimos. Já a carteira interestadual exige que o idoso receba no máximo três salários mínimos e apresente o Número de Inscrição Social (NIS) e o comprovante do Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico). Para circulação dentro de Maceió, a Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT) concede o Cartão Bem Legal Sênior.

Ainda de acordo com a Semas, esses benefícios podem levar até 45 dias para serem concedidos, por conta da necessidade de aprovação do Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e da Secretaria de Estado de Assistência e Desenvolvimento Social (Seades).

Passagem gratuita
O idoso tem direito à gratuidade ou a 50% de desconto nas passagens para viagens dentro ou fora do estado em duas situações: quando comprar o bilhete com seis horas de antecedência, para viagens de até 500 km; ou com 12 horas de antecedência para as viagens acima de 500 km. No dia da viagem, o idoso deve comparecer ao terminal do embarque até 30 minutos antes. A passagem será gerada em duas vias. Uma ficará com o passageiro, e a outra deverá ser arquivada por até um ano pela empresa de transporte.

Informações: G1 AL


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Motoristas e cobradores de Curitiba param nesta meia-noite‏

A paralisação dos motoristas e cobradores de ônibus de Curitiba está mantida para a partir da zero hora de amanhã. “Vamos esperar até o fim do expediente bancário para saber se os valores devidos serão depositados na conta dos trabalhadores”, disse Dino César, vice-presidente do Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Curitiba e Região Metropolitana (Sindimoc). “Sem pagamento, a greve começa a zero hora desta quinta-feira, 8, e só voltaremos depois que os patrões paguem tudo o que precisa ser pago.”
O Sindicato das Empresas de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Setransp) divulgou uma nota onde reafirma que as empresas não têm como pagar o que devem aos trabalhadores, pois o caixa das empresas estariam debilitados. O pagamento do 13º foi feito, mas diante de sacrifícios. “Ocorreu atraso no repasse em novembro e em dezembro voltou a acontecer. O 13° foi pago a muito custo, mas as empresas não tiveram como depositar o adiamento salarial, previsto para dia 20 de dezembro. Os repasses do subsídio do Governo do Paraná estão atrasados e sem eles não tem como arcar com o custo”, diz a nota.

O representante do Sindimoc afirma que desde novembro, sete empresas têm atrasado o pagamento do adiantamento salarial trabalhadores do sistema integrado de transporte, alegando que os repasses do subsídio do governo do Estado não estão ocorrendo. Os problemas atingem sete das 32 empresas que atuam no sistema prejudicando 4 mil dos 20.400 trabalhadores. Eles não teriam recebido o adiantamento salarial de dezembro e o de novembro também foi pago com atraso.

A paralisação de amanhã foi aprovada em assembleia. ocorrida no dia 29 de dezembro de 2014, na Praça Rui Barbosa. Naquela segunda-feira, os motoristas e cobradores pararam por duas horas em protesto ao não pagamento do adiantamento salarial que deve ser depositado no dia 20 de cada mês.

NOTA AOS ASSOCIADOS DO SINDIMOC, MOTORISTAS E COBRADORES, IMPRENSA E POPULAÇÃO DE CURITIBA E REGIÃO METROPOLITANA

A diretoria do Sindimoc vem, por meio desta, informar a associados do sindicato, motoristas e cobradores, imprensa e população de Curitiba e região metropolitana, que, conforme decisão tomada em assembleia no dia 30 de dezembro de 2014, na praça Rui Barbosa, todos os motoristas e cobradores de Curitiba e região metropolitana entrarão em greve no dia 8 de janeiro, quinta-feira, a partir das 0 horas.

O Sindimoc esclarece que as informações dadas pela imprensa de que a greve iniciaria no dia 7, quarta-feira, são errôneas. O sindicato cumprirá o determinado em assembleia: greve a partir do sexto dia útil de janeiro (8).

A diretoria do Sindimoc lamenta que, novamente, as empresas responsáveis pelo transporte coletivo da capital paranaense, com a omissão de instituições como Urbs, Comec e Setransp, insistem em atrasar ou não pagar os débitos com os seus empregados. O cabo de guerra que acontece nas disputas realizadas pelas três instituições continuam a prejudicar os trabalhadores e, consequentemente, a população em geral.

As empresas que não cumpriram com suas obrigações trabalhistas são: Sorriso, Redentor, Marechal, São José dos Pinhais, CCD, Tamandaré e Glória.

Atenciosamente,
Diretoria do Sindimoc 

Informações: Canal da Massa

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Governo vai anunciar a licitação das 78 linhas de ônibus não integradas na região metropolitana de Curitiba.

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

O Governo do Paraná, através da Sedu/Comec, vai anunciar em março a licitação das 78 linhas de ônibus não integradas na região metropolitana de Curitiba. Atualmente, 14 empresas operam o sistema que transporta 150 mil passageiros por dia. Além de Curitiba, as linhas atendem as cidades de São José dos Pinhais, Campo Largo, Balsa Nova, Araucária, Colombo, Almirante Tamandaré, Quatro Barras, Piraquara, Bocaiúva do Sul, Campina Grande do Sul, Itaperuçu, Rio Branco do Sul, Quitandinha, Fazenda Rio Grande, Mandirituba, Contenda e Agudos do Sul. A Sedu e a Comec estão nos detalhes finais do edital que será lançado no máximo até março.

O anúncio da licitação é feito dois meses após serem divulgados os resultados da pesquisa Origem-Destino, lançada em março do ano passado e que revelou que o volume de passageiros da Região Metropolitana de Curitiba (RMC) é bem maior do que que se estimava anteriormente - 31,2% do total, contra 21,7% estimado até então pela Comec. Segundo a Secretaria do Desenvolvimento Urbano (Sedu), o estudo "faz parte da construção do melhor modelo para a concessão".

Atualmente, as empresas de ônibus que atuam na Região Metropolitana de Curitiba operam com autorizações, o que contraria a Constituição Federal de 1988 e a Lei de Licitações 8.666, já que empresas privadas que prestam serviços públicos devem atuar após concorrência, com a escolha da melhor proposta e do menor preço.

Informações: Bem Paraná


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Recife tem a tarifa mais barata do Brasil entre as capitais

Um sistema falido e operando no vermelho, assim é o sistema de transporte coletivo na Região Metropolitana do Recife, onde o caos virou rotina, e os ônibus passam superlotados em qualquer hora do dia. E nestes dias, um possível aumento coloca em jogo vários fatores como a qualidade do sistema que precisa de recursos para sair do vermelho ou a manutenção da tarifa e a continuação do sistema atual.

Este ano a cidade sofreu várias paralisações e os usuários foram prejudicados em muitas vezes na volta para casa. 

A crise do transporte hoje é tão séria que vivemos uma greve oculta, com poucos ônibus nas ruas para atender a população, tudo isso para diminuir custos e consequentemente esmagar a população nos terminais superlotados.

O fato é que os novos gestores tem que terem pensamentos mais tecnicos e menos politicos para resilver este problema que aumenta a cada dia, pois o que adianta ter passagem barata e um serviço de transporte péssimo e que não atende os anseios da população.

Recentemente várias cidades tiveram reajustes em suas tarifas e aqui não poderia ser diferente, resta saber quando, quanto e como será dado esses reajuste.

Tarifas no Brasil:
Belo Horizonte - de R$ 2,85 para R$ 3,10 
Boa Vista - de R$ 2,60 para R$ 2,80 
Campo Grande - de R$ 2,70 para R$ 3 
Cuiabá - R$ 2,80, com previsão de aumento para R$ 3,20 a partir do final de janeiro 
Distrito Federal - entre R$ 1,50 e R$ 3; sem previsão de reajuste 
Florianópolis - R$ 2,75 (dinheiro) e R$ 2,58 (cartão) desde maio/2014; sem previsão de aumento 
Fortaleza - R$ 2,20 desde dezembro/2012; reajuste será discutido até o final do mês 
Goiânia - R$ 2,80 desde maio/2014
Maceió - R$ 2,50 desde 2012; sem previsão 
Manaus - R$ 2,75 desde julho/2013; sem previsão 
Porto Alegre - R$ 2,95 desde abril e pode subir em fevereiro 
Recife - R$ 2,15 desde 2013; aumento será avaliado a partir de sexta (9) 
Rio Branco - R$ 2,90 (dinheiro) e R$ 2,75 (cartão) 
Rio de Janeiro - R$ 3 para R$ 3,40 
São Paulo - de R$ 3 para R$ 3,50 
Vitória - R$ 2,40 desde junho/2013; sem previsão

Por Clayton Leal
Informações: Blog Meu Transporte

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