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Primeira linha do metrô de Bogotá custará quase US$ 7 bilhões

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

A prefeitura de Bogotá revelou nesta terça-feira que a construção da primeira linha do metrô da capital colombiana custará cerca de 15 trilhões de pesos colombianos (quase US$ 7 bilhões), segundo um estudo final da obra.

As contas definitivas foram apresentadas hoje em entrevista coletiva em Bogotá, que discute a construção do metrô desde 1942, quando a cidade contava com 400 mil habitantes - hoje tem 8 milhões.
O projeto definitivo, elaborado pelo Consórcio L1, integrado pelas companhias espanholas IDOM, Euroestudios e a colombiana Calo Jiménez, mostrou um orçamento duas vezes mais caro que o do último esboço, de 2011, que era de sete trilhões de pesos colombianos (US$ 3,45 bilhões).

"O orçamento tão elevado responde à má qualidade dos solos brandos e à compra de prédios em Bogotá", afirmou o representante do consórcio colombo-espanhol L1, José María Villarroel, que expôs os detalhes técnicos.

A primeira linha, que terá um percurso de 27 quilômetros, atravessará a cidade de norte a sul, entre a rua 127 e o povoado setor de Bosa, e calcula-se que transportará cerca de 800 mil passageiros diários a partir de sua entrada em funcionamento, prevista para 2021.

"Bogotá está no limite da capacidade do trânsito público", disse o especialista espanhol, que após 15 meses de estudo determinou que a primeira linha contará com 27 estações subterrâneas, que permitirão a conexão dos passageiros com outros sistemas de transporte maciços.

Segundo o estudo, o metrô será elétrico, totalmente automatizado, sem condutores e as obras começariam no final de 2015, após licitação.

O prefeito de Bogotá, Gustavo Petro, explicou que o sistema de transporte em massa "de alta qualidade" será um "gerador de oportunidades" para a cidade e aumentará a "produtividade" e a "qualidade de vida" dos moradores.

Para a administração de Petro, a "grande discussão" para a realização final do metrô seriam as fontes de financiamento do megaprojeto, que apesar destes estudos pode não ser concretizado.

Segundo Petro, o metrô seria cofinanciado pela Nação e o Distrito Capital (Federal). No entanto, o governo nacional ainda não decidiu com quanto está disposto a contribuir, pois os orçamentos para os próximos quatro anos, denominados Plano Nacional de Desenvolvimento, não estarão prontos até o começo do próximo ano.

Os cálculos com os quais a prefeitura trabalha dão conta que a obra deve ser financiada em 30% pelo Distrito Capital e em 70% pela Nação.

O esperado metrô de Bogotá foi adiado em outras ocasiões por problemas orçamentários, por isso esta estimativa é vista com receio pelos que consideram que agora a tarefa é ainda mais difícil devido ao aumento do custo. 

Informações: Yahoo Notícias
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Em nova assembleia, metroviários do Recife decidem manter 100% da greve

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Contando com a presença de aproximadamente 100 metroviários, assembleia realizada na noite desta quarta-feira (08) decidiu pela continuidade da greve total do serviço, sem aceitar proposta da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) para que 30% do metrô do Recife voltasse a funcionar.

A assembleia aconteceu após audiência mediada pelo Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT6). A sessão começou por volta das 14h30 e teve mais de quatro horas de duração. Sem conciliação, a CBTU apresentou proposta de funcionamento com um terço do serviço, circulando em horários de pico e sem rodar aos domingos. Ainda no tribunal, a categoria fez ajustes nos horários sugeridos pela empresa, mas, quando submetida à assembleia, a proposta foi rejeitada.

"A gente colocou uma proposta na audiência, contra a proposta da CBTU, mas em assembleia os metroviários decidiram mater a greve 100% e por tempo indeterminado. A gente pede que a população compreenda a nossa luta, que não é por salário, mas por segurança. Nesses dois dias, a CBTU não apresentou propostas concretas e por isso a categoria não considerou que houve avanços. Do que adianta rodar 30% do serviço e correr riscos mesmo assim?", disse Diogo Morais, presidente do Sindicato dos Metroviários de Pernambuco (Sindimetro-PE).

Na quinta-feira (9), representantes do Sindimetro-PE terão uma reunião com a presidência da CBTU, no Rio de Janeiro, a partir das 14h. "Espero que a gente seja recebido, para ver se a administração central apresenta alguma proposta. Os encaminhamentos serão repassados para a direção do Sindicato, que ficará aqui para fazermos nova assembleia, às 18h", informou Morais.

Outros pontos acordados na audiência de conciliação, caso a proposta de funcionamento de 30% tivesse sido aceita, foram a redução da multa à cateogoria -- de R$ 800 mil/dia para R$ 50 mil/dia -- e a suspensão do julgamento que estava marcado para a próxima sexta-feira, no pleno do TRT. Com a manutenção da greve, esses acertos perdem a validade. O tribunal deve expedir ainda esta noite uma nova decisão a respeito da paralisação.

Categoria quer mais segurança
Os metroviários entraram em greve para cobrar reforço na segurança das estações de trem para passageiros e funcionários. A categoria diz que pede providências desde 2012 para conter a onda de assaltos e furtos no sistema e a CBTU não apresenta propostas concretas. Nenhum trem circulou no Grande Recife nesses dois dias, prejudicando cerca de 400 mil passageiros. O G1 percorreu avenidas, estações e terminais de ônibus e viu paradas e coletivos lotados e o sufoco vivido por muitos passageiros.
Vandalismo nos dias de jogos

Mobilização
O Sistema de Trens Urbanos do Recife é operado em quatro linhas férreas, com extensão total de 71 quilômetros, abrangendo os municípios do Recife, de Jaboatão dos Guararapes, Camaragibe e do Cabo de Santo Agostinho. Ao todo, são 39 estações. A Linha Centro é a que tem maior demanda e estações mais inseguras, de acordo com o Sindicato dos Metroviários.

Nesta quarta, os grevistas prometem fazer mobilização, a partir das 19h, na central de manutenção do metrô, no bairro de Cavaleiro, em Jaboatão dos Guararapes, para tentar envolver os operários do setor no movimento.

Os metroviários afirmam que assaltos ocorrem com frequência dentro e fora das estações. Segundo eles, caixas eletrônicos atraem o interesse de quadrilhas armadas. "Desde 2012, a gente vem discutindo esse problema da segurança e a CBTU só realiza paliativos, nenhuma solução definitiva. Em fevereiro deste ano, a CBTU apresentou algumas propostas e o documento foi assinado em audiência no TRT [Tribunal Regional do Trabalho], mas nada foi cumprido. Nesta última semana, a empresa também deu sugestões, mas nada concreto, por isso, votamos pela paralisação", disse Diogo Morais.

Ele acrescentou que as estações Santa Luzia, Werneck, Floriano e Engenho Velho estão entre as mais inseguras por terem movimento de passageiros relativamente pequeno, o que facilita a ação de bandidos devido à falta de policiamento ostensivo.

Ainda segundo Morais, em assembleia realizada no último dia 30 de setembro, trabalhadores da área de segurança apresentaram um número preocupante: este ano já foram notificadas 1.600 ocorrências nas estações de metrô, entre assaltos, vandalismo e agressões. Ele lamenta que a população não registre queixa nas delegacias.

"Nós temos esse problema de subnotificação também dentro da categoria. Os servidores já estão acostumados a fazer relatórios de ocorrência e não obter resposta da empresa. É preciso registrar o B.O. porque isso dificulta até o planejamento da empresa para combater o problema", comentou Diogo Morais.

A segurança da parte interna do metrô é de função da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU). A CBTU informou que, de janeiro a outrubro deste ano, foram registrados apenas quatro assaltos em trens, sendo três na Linha Centro e um na Linha Sul. Já furtos ou tentativas foram 17 na Linha Centro. Na área externa das estações, foram três roubos em terminais da Linha Centro e um da Linha Sul. O telefone da ouvidoria do Metrorec/CBTU para sugestões e reclamações é o (81) 2102-8580.

Em nota, a Polícia Militar (PM) informou que realiza policiamento ostensivo no entorno das estações do metrô da Região Metropolitana do Recife com homens a pé e motorizados, com carros e motos. O órgão afirma que faz operações com abordagens e aponta que a falta de formalização e informação sobre os delitos dificultam a ação da PM na identificação e prisão de criminosos. O telefone da corporação para registrar ocorrências é o 190.

Informações: G1 PE

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Prefeitura de BH obtém recurso para implantação de Move em 'versão econômica' na Av.Amazonas

terça-feira, 7 de outubro de 2014

O Ministério das Cidades aprovou pedido de recursos da Prefeitura de Belo Horizonte para investimentos no “Expresso Amazonas”, nome dado ao conjunto de 41 quilômetros, em 10 corredores, que receberá faixas exclusivas para circulação de ônibus do Move nas regiões Oeste e Barreiro. Segundo o presidente da BHTrans, Ramon Victor Cesar, será criado um BRT “light” nesse circuito. Trata-se de uma versão reduzida do sistema de transporte rápido por ônibus, sem desapropriações, a exemplo do que ocorreu na Avenida Pedro II, embora a versão Amazonas tenda a ser mais robusta e contar com estações de transferência em vez de pontos simples de coletivos. 

As intervenções foram concebidas para custar R$ 149 milhões, dos quais R$ 141,55 milhões de financiamento do governo federal e 7,45 milhões de contrapartida do município. As adaptações ainda serão submetidas a um projeto, sendo que as avenidas Amazonas e Tereza Cristina serão as que terão mais intervenções. 

Antes de receber o sinal verde para o financiamento, a prefeitura precisou encaminhar carta-consulta a Brasília, detalhando o que pretende fazer. No documento, obtido pelo Estado de Minas por meio da Lei de Acesso à Informação, a BHTrans indica que o sistema terá, basicamente, três grandes corredores. Além disso, a prefeitura pretende construir uma estação na Região Oeste, que será compartilhada com um dos terminais da primeira parte da Linha 2 do metrô, projetada para ligar a Estação Barreiro ao Bairro Nova Suíssa (Oeste). O projeto da Linha 2 está concluído, segundo a Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop), porém, ainda não há definição sobre a incorporação da Linha 1 (Vilarinho/Eldorado) pelo governo do estado para prosseguir os trabalhos. 

O primeiro dos três corredores do BRT Amazonas tem previsão de oito quilômetros de extensão apenas na Avenida Amazonas, entre Avenida Paraná, no Centro, e o Anel Rodoviário, no Bairro Madre Gertrudes (Região Oeste). O ramal deve ser conectado a uma futura estação de integração, a ser construída pelo governo estadual nos limites de Belo Horizonte e Contagem, na Grande BH. Um segundo corredor parte da Amazonas no cruzamento com a Avenida Tereza Cristina e segue pela via até a Estação Barreiro, que passará por intervenções para receber o BRT. O último ramal tem como destino a Estação Diamante (Barreiro), usando, além das avenidas Amazonas e da Tereza Cristina, a recém-inaugurada Via 210 e a Avenida Waldir Soeiro Emrich, popularmente conhecida como Via do Minério. O terminal também vai passar por obras de adaptação ao BRT. O objetivo é deixar as duas estações de integração do Barreiro nos moldes do que foi feito com os terminais Vilarinho e Venda Nova. 

Dentro do pacote a ser implantado estão ainda  faixas exclusivas em outras avenidas, para melhorar o desempenho dos ônibus, como na Olegário Maciel, Nossa Senhora de Fátima e em vias do Barreiro. A conexão do BRT projetado para a Avenida Amazonas com o sistema existente na capital será feita pela Avenida Paraná, que já é itinerário exclusivo de ônibus do Move no Centro da capital. 

Segundo o superintendente de Planejamento e Pesquisa da BHTrans, Rogério Carvalho Silva, apesar de o modal não ser um BRT nos mesmos moldes das avenidas Antônio Carlos e Cristiano Machado – que têm duas faixas por sentido e pistas segregadas com separação física –, os novos corredores vão receber veículos padrão BRT, como os ônibus articulados e padron, e também estações de transferência. “Teriam que ser estações mais simples. Se é no passeio, não pode ser tão grande. Se é no canteiro central, não pode ser tão larga, mesmo no caso da Amazonas”, diz o superintendente, referindo-se à concepção inicial elaborada pela BHTrans. No caso da Avenida Tereza Cristina, que terá 16 quilômetros de faixas exclusivas desde a Avenida do Contorno até o Barreiro, o mais provável é que o embarque seja do lado direito em cada sentido, pois do lado esquerdo está o Ribeirão Arrudas. “Tudo isso será detalhado pelo projeto”, afirma Rogério Carvalho.

Viadutos
O planejamento financeiro esboçado pela prefeitura contempla quatro obras de arte especiais, termo da engenharia para estruturas como viadutos, pontes ou trincheiras. A BHTrans ainda não definiu o que será feito nesse sentido, mas duas possibilidades são obras nos cruzamentos de Amazonas com Contorno e Amazonas com Tereza Cristina. Também está prevista a implantação de 170 abrigos de ônibus nos 41 quilômetros de pistas exclusivas para o transporte público, conforme a concepção da BHTrans. 

De acordo com o superintendente da empresa municipal, os próximos passos são de responsabilidade da Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura, que vai seguir trâmites para liberar os recursos junto à Caixa Econômica Federal e providenciar as licitações de projetos e obras. A expectativa da PBH é começar as intervenções no fim de 2015, com possibilidade de que sejam concluídas até o fim da gestão Marcio Lacerda (31 de dezembro de 2016). Na rede estruturante de transportes projetada pela prefeitura, ainda faltaria a criação do corredor de BRT no Anel Rodoviário, que depende da revitalização da via. “O Anel é importante, porque corta os grandes corredores da cidades sem passar pelo Centro”, diz Ricardo Carvalho.

Por Guilherme Paranaiba
Informações: Estado de Minas

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Grande Recife divulga esquema de ônibus para greve dos metroviários

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

O Grande Recife Consórcio de Transporte montou um esquema especial para tentar minimizar o impacto da paralisação dos metroviários, que acontece nesta terça-feira (7/10). O esquema prevê o reforço e a criação de linhas especiais de ônibus nas áreas atendidas pelo metrô (Centro e Sul), além do apoio da Polícia Militar nos Terminais Integrados. 

No total, 123 linhas deverão ser afetadas diretamente pela greve, devido a isso, o Consórcio irá reforçar 9 linhas, que em sua maioria tem como destino o centro da cidade. Serão 81 veículos a mais do que um dia útil normal. Além do reforço, duas linhas especiais serão criadas para suprir as demandas de Jaboatão, Recife, Barro, Joana Bezerra, Santa Rita, Aeroporto e Centro, são elas: TI Jaboatão/TI Barro e TI Barro/TI Afogados/TI Joana Bezerra. 

Confira abaixo outras mudanças feitas para o período de paralisação: 

A linha 115 – TI Aeroporto/TI Afogados terá parte de sua frota com itinerário estendido até o TI Recife. 
Linha 232 – Cavaleiro irá, excepcionalmente, integrar no TI Cavaleiro.
A linha 2469 – TI Camaragibe/CDU terá sua frota com itinerário estendido até o TI Barro.
As linhas 346 – TI TIP (Conde da Boa Vista) e a 347 – TI TIP (Derby) terão suas operações unificadas. 


Atualizado 21:00 - 07/10/14
Em assembleia no Centro do Recife, funcionários do metrô mantêm greve

Após passeata no Centro do Recife, metroviários decidiram em assembleia realizada no fim da tarde desta terça (7) manter a paralisação iniciada na madrugada. A categoria entrou em greve para cobrar reforço na segurança das estações e medidas para proteger passageiros e funcionários de assaltos e outros crimes nas plataformas e vagões. Cerca de 400 mil passageiros que utilizam o transporte diariamente são afetados pela suspensão do serviço.


Em nova assembleia na estação central, que terminou por volta das 17h40, eles decidiram, por unanimidade, manter a paralisação de 100% do serviço, desobedecendo, inclusive, liminar emitida pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT-PE) da 6ª Região, na segunda (6), que obriga o funcionamento do sistema de transporte ferroviário nos horários de pico (5h às 9h e 16h às 20h).

Informações: GRCT

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Estações novas do BRT Transcarioca têm pouco movimento

O primeiro dia útil nas seis novas estações do BRT Transcarioca foi de pouca movimentação. A reportagem fez nesta segunda-feira (6) o trajeto entre o Aeroporto Tom Jobim, na Ilha do Governador, até o Terminal do Alvorada, na Barra da Tijuca, Zona Oeste da cidade, viajando nos veículos semi-direto e parador. Alguns passageiros ainda não sabiam que o sistema estaria totalmente completo já nesta semana, com as 47 estações em funcionamento. Apesar das novas estações, o BRT convive com o velho problema de sempre: a imprudência de pedestres nos trajetos do corredor expresso.

Nesta manhã, os guardas das estações novas, todas no Subúrbio da cidade, comentaram que os locais permaneceram com poucos passageiros desde a abertura. O analista de sistemas Roberto Teixeira, 36 anos, mora em Olaria, no Subúrbio, bairro contemplado com uma das novas estações. Ele voltava de uma viagem do aeroporto e não sabia que já podia ficar mais perto de casa sem sair do sistema viário.
"Cheguei hoje de Curitiba, ia saltar na Penha para pegar uma linha de ônibus convencional até em casa", disse ele, que foi informado das novas possibilidades pela equipe de reportagem.

Nádia da Silva, panfleteira, mora na Maré e já sabia do funcionamento da estação do BRT perto da comunidade. Ela e uma amiga embarcaram no corredor de ônibus para chegar até o terminal Alvorada. "Hoje vimos só conhecer mesmo", contou.

Os novos pontos de embarque e desembarque - Fundão, Santa Luzia, Cardozo de Moraes, Ibiapina, Olaria e Cacique de Ramos - beneficiam a região da linha férrea da Leopoldina, com algumas integrações com os trens. Nesta manhã, o secretário municipal de transportes Alexandre Sansão disse que inicialmente essas estações funcionarão sozinhas, sem o apoio das linhas alimentadoras, como ocorre com outras estações do BRT no município.

"O BRT completa então o seu corredor principal, atentendo aos bairros da Leopoldina que ainda não tinham sido beneficados direntamente pelo Transcarioca, são eles: Olaria, Ramos, Bonsucesso, Maré e Ilha do Fundão, Cidade Universitária. Num primeiro momento a gente implementa as linhas troncais do BRT e aos poucos a gente vai implantando as linhas alimentadoras", disse.

Imprudência dos pedestres
Se o sistema de BRT Transcarioca parece funcionar sem problemas neste período, o mesmo não podemos dizer sobre o comportamento dos pedestres em áreas onde passa o BRT.

Especialmente no bairro da Penha, no Subúrbio, foi possível ver muitos pedestres atravessando fora da faixa, com o sinal fechado para eles, obrigando o motorista do veículo do BRT Transcarioca a buzinar e reduzir a velocidade. Algumas grades que separam as pistas também estavam danificadas no trajeto.

Em um cruzamento, uma mulher atravessava como filho pequeno com o sinal fechado para pedestres e, logo mais a frente, um agente de trânsito do BRT teve que retirar um homem que trafegava com um carrinho de supermercado no meio da pista do corredor expresso.
"O brasileiro não está acostumado com o progresso. Ele resiste a obedecer as regras, mas o Brasil tem que andar junto com o mundo. Ainda acontece muito acidente por causa das pessoas que atravessam errado", disse a passageira Nádia.

Informações: Guilherme Brito
Do G1 Rio

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VLT Cuiabá-Várzea Grande realizou primeira movimentação sobre trilhos

Com a energização da rede aérea de tração do VLT foi possível ativar o trem, que circulou entre o Centro de Manutenções e a Estação Aeroporto, percorrendo uma distância de aproximadamente 1.300 metros 

O Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande realizou na manhã de sexta-feira (03) a primeira movimentação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) fora do pátio de estacionamento. A circulação ocorreu através da alimentação energética que passa na rede aérea de tração, instalada na via permanente. A atividade só foi possível após a energização da subestação de energia do modal, instalada no Centro de Manutenções, Administrativo e Operacional (CM/CAO), em Várzea Grande. 

Após a energização da subestação 1, o mesmo foi feito com a rede aérea de tração, cuja estrutura conta com 1.400 metros de extensão, partindo do Centro de Manutenções, Administrativo e Operacional (CM/CAO), passando pelo viaduto ferroviário do Aeroporto, e avenida João Ponce de Arruda, até o entroncamento com a rua Coronel Gonçalo de Figueiredo. A distância percorrida pelo veículo foi de aproximadamente 1.300 metros, entre o pátio de estacionamento no CM e a Estação Aeroporto. 

Com a movimentação, mesmo em curta distância, é possível checar o funcionamento de alguns sistemas, que incluem os elétricos, mecânicos, pneumáticos, de sinalização ferroviária e de telecomunicações do trem. 

O VLT é um novo modal de transporte que está sendo implantado em Várzea Grande e Cuiabá e que trafegará pelas avenidas João Ponce de Arruda e FEB – em Várzea Grande -, seguindo pelas avenidas XV de Novembro, Tenente Coronel Duarte, Historiador Rubens de Mendonça, Coronel Escolástico e Fernando Correa da Costa – em Cuiabá, melhorando o sistema de transporte público e levando mais qualidade de vida à população. 

Movimentação do VLT – A rede aérea de tração é de 750 Volts, classificada como de baixa tensão. Com a primeira circulação do VLT, a rede passará a ser energizada constantemente. Por isso, a recomendação para o público em geral é que sejam tomadas todas as precauções habituais envolvendo energia. 

A rede aérea do VLT passa a uma altura mínima de 5,50 metros entre o fio de contato e o solo, ao longo de todo o trajeto do novo transporte coletivo. A altura permitida para circulação de veículos automotores sob a rede aérea de energia do VLT é de 4,50 metros. Placas de sinalização estão sendo implantadas em pontos estratégicos na avenida para orientar a população, principalmente os motoristas. 

O Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande recomenda que os procedimentos de segurança sejam rigorosamente cumpridos para evitar incidentes. A instalação do VLT é uma realidade, e vai contribuir com o progresso das duas maiores cidades de Mato Grosso conduzindo para uma mudança, não só na rede pública de transporte, mas também no comportamento e nos hábitos das pessoas. (Assessoria/Secopa-MT) 

Informações: Diário de Cuiabá

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SMTU estuda construir novo terminal de ônibus na avenida Torquato Tapajós

As zonas Oeste e Norte de Manaus, que estão em franca expansão populacional nas proximidades da barreira, devem ganhar um terminal de embarque e desembarque de passageiros do transporte coletivo em 2015. O diretor-presidente do Superintendência Municipal de Transporte Público (SMTU), Pedro Carvalho, informou que a obra já está em estudo pela Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf) e estima que pode representar um investimento de R$ 15 milhões aos cofres públicos.  

O Terminal 6 (T6) deve ser construído a 500 metros do cruzamento entre as avenidas Torquato Tapajós e José Henriques (que passa em frente a área de exames do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-AM), próximo à barreira da Polícia Militar que dá acesso a AM-10 e a BR-174. 

O principal objetivo do T6 será resolver o precário serviço de transporte público oferecido aos condomínios que estão sendo construídos no local e às comunidades que nasceram ao longo daquela área da Torquato Tapajós. No local, os moradores são reféns do transporte irregular por meio de kombis lotações e mototáxis que, quase sempre, expõem os passageiros a riscos levando uma quantidade de pessoas acima do permitido no carro ou negando aos mesmos a falta de equipamentos de segurança.

 “Temos muito problemas naquela área. As comunidades querem ônibus para tudo quanto é ponto. Não posso criar ônibus para cada ramal. E as pessoas querem ônibus de dez em dez minutos. Não temos essa demanda. A única forma de viabilizar isso é criando um terminal de passageiros. Dessa forma, podemos colocar linhas coletoras para esses ramais e a partir dali coloca as linhas troncais para outros locais”, declarou Pedro Carvalho.

Ele afirmou ainda que o terminal não deve causar mais congestionamento na via, que é uma em que os motoristas mais enfrentam o problema diário nos horários de pico. “Só fica engarrafamento quando o terminal é ruim. Esse a gente vai construir ele num local onde tenha área pra trabalhar. Aí vamos abrir as duas pistas”, disse.

Opção

Pedro Carvalho afirmou que o terminal será no meio da Torquato Tapajós entre as pistas de sentido bairro/Centro e Centro/bairro aos moldes do Terminal 3 (T3) na Cidade Nova, zona Norte de Manaus. “O que a gente quer dar é opção para o cidadão vir na linha coletora, descer no terminal e ter opção para o shopping por exemplo, para trabalhar, para ir a Cidade Nova ou para o Centro”, declarou.

O presidente da SMTU afirmou que a única solução para minimizar reclamações em relação ao transporte público em grandes cidade é a construção de terminal. “Ainda mais nessa área. Isso aqui vai explodir (crescer número de moradores). Tudo deságua na Torquato”, disse.

Por Rosiene Carvalho e magem de Euzivaldo Queiroz
Informações: A Critíca

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Governo quer contratar obras da segunda fase do VLT de Santos em 2015

O secretário de Transportes Metropolitanos do Estado, Jurandir Fernandes, disse durante o Seminário Mobilidade Urbana Sustentável da Baixada Santista, que ocorreu no ultimo dia 30 na Associação Comercial de Santos, que até o final do ano deverá ser realizada a pré-qualificação das empresas para a concorrência pública da segunda fase do VLT de Santos, que interligará o futuro terminal Conselheiro Nébias até a região central de Santos, no Valongo.

“No final de outubro vamos começar as audiências públicas, o que deve durar entre 45 e 60 dias. Nossa estimativa é lançar a pré-qualificação até o final do ano e a licitação no primeiro trimestre do ano que vem” disse o Secretário.

Com entrega prevista para março de 2015, a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU) estima que com o trecho inicial entre Barreiros (São Vicente) e a Conselheiro Nébias (Santos) de 11 km, pelo menos 33% das viagens na região sejam absorvidas pelo VLT.

A analise é do próprio presidente da EMTU, Joaquim Lopes, durante o Seminário: “No cenário mais conservador, o VLT sozinho, operando nesse trecho inicial, vai responder por apenas 33% das viagens. Nessa primeira fase, a gente ainda vai absorver passageiros das áreas lindeiras (vizinhas) do corredor”, explica o chefe da EMTU.

Inicialmente o VLT deve atender a uma demanda de 70 mil usuários por dia, com intervalo médio de 210 segundos entre os veículos (22 no total). A estimativa é que com a reestruturação das linhas intermunicipais e municipais, que aconteceria nos próximos anos, cerca de 220 mil usuários seriam beneficiados.

“Não podemos criar uma sensação de que o VLT vai ser uma solução para tudo. É um sistema novo, mas é só o começo. A gente ainda tem muita coisa para fazer”, completou o presidente da EMTU.

Informações de A Tribuna On-line

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