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Recife: Obras de ampliação do terminal do Barro estão atrasadas e usuários continuam no sufoco

segunda-feira, 9 de julho de 2012

A ampliação do terminal integrado do Barro está atrasada, segundo o Governo do Estado, estes atrasos são decorrentes das chuvas, visto que as obras ainda estão na fase de terraplanagem.

A expectativa da obra de ampliação do terminal integrado do Barro animou um pouco quem sofre num dos mais movimentados terminais de ônibus da região metropolitana do Recife. Mas o que era para ser uma obra emergencial, devido ao caos enfrentado pelos usuários todos os dias neste terminal, vem se arrastando com uma obra que parece não sair do lugar, para se ter uma ideia, dá para contar o pequeno número de operários que estão nesta construção.

Por ser um terminal que fica ao lado da BR-101 e integrado ao metrô, fazendo com que muitos sejam beneficiados pela integração, faz com que este terminal seja um dos mais movimentados da sistema SEI.
Poucos trabalhadores no canteiro de obras

Segundo a Secretária das Cidades, a previsão de entrega deste terminal está programada para Dezembro, mas a velocidade da obra e o número de trabalhadores deixa essa previsão um pouco duvidosa. Este terminal está orçado em R$ 8.049.991,64, já somado a reforma do terminal atual.

Pelo terminal integrado do Barro passam cerca de 50 mil usuários dia e com esta ampliação, espera-se o fim do caos que os usuários enfrentam todos os dias. Muitos usuários reclamam da falta de organização, filas enormes, empurrões e falta de segurança. Frase de um usuário retrata bem os problemas deste terminal hoje, “primeiro sobem os animais, depois os passageiros, relatou Sr. Edilsom, morador do Jordão e usuário da Linha Barro/Prazeres.

Fernanda e Claudia são estudantes da UFRPE e se sentem prejudicadas nas linhas UR-03 e UR-05/Barro, elas relatam que a aréa de desembarque fica na mesma do embarque causando tumultos. "É uma total falta de respeito, pois dava para os ônibus pararem na primeira plataforma e evitar esse absurdo" relatou a estudante.
E os absurdos não param por aí, usuários se arriscam em meios aos ônibus em movimento, onde não existem faixas de pedestres ou avisos de advertência. O número de usuários na foto abaixo, mostra a realidade vivida pelos passageiros todos os dias.

Hoje este terminal é atendido por 10 linhas de ônibus e a previsão depois da ampliação e reforma é que este número passe para 16 linhas que irão melhor atender os usuários.

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Rio de Janeiro: VLT da Zona Portuária começa a circular em 2014

Um velho túnel ferroviário, construído ainda no Império e há décadas abandonado, começa a tomar nova forma sob o Morro da Providência. Escavado no século XIX, para dar passagem ao transporte de cargas entre o Porto do Rio e a Estrada de Ferro Dom Pedro II (atual Central do Brasil), o túnel de 315 metros está sendo ampliado para receber bondes modernos, que deverão fazer parte da paisagem da Zona Portuária até 2016. O sistema de veículos leves sobre trilhos (VLTs) é uma das obras previstas na esteira do projeto Porto Maravilha, de revitalização da região. Do pacote também fazem parte novos túneis e avenidas, a demolição do Elevado da Perimetral, a reestruturação de redes subterrâneas de serviços públicos, a construção de museus e a recuperação de bens históricos. Parte dessa revitalização já está pronta e leva colorido à Avenida Barão de Teffé e seu entorno, onde escavações revelaram parte da história do tráfico negreiro no Rio.

Com seis linhas e 42 estações, o VLT deverá entrar em pleno funcionamento no primeiro semestre de 2016. Pelo cronograma da Companhia de Desenvolvimento Urbano do Porto (Cdurp), contudo, duas linhas começam a operar já na Copa de 2014. Uma delas deverá passar pelo túnel ferroviário. O projeto será apresentado em audiência pública amanhã, às 10h, na prefeitura. Já a concorrência para escolha do consórcio que vai implantar e operar o sistema por 25 anos deverá ocorrer em 30 dias. A previsão é que o vencedor saia em outubro e as obras comecem em janeiro de 2013.
Túnel deve ficar pronto até julho de 2013

Orçado em R$ 1,1 bilhão, o VLT será financiado em parte pela União, que aplicará R$ 532 milhões na obra. Segundo o presidente da Cdurp, Jorge Arraes, o edital deverá prever que o consórcio adiante o restante dos recursos e só comece a receber a contraprestação da prefeitura depois que as duas primeiras linhas começarem a operar.
— O investimento inicial em material rodante e carros será pago pelo operador. Os custos operacionais do VLT e os lucros virão da bilhetagem — explica.

A engenharia financeira que dará viabilidade econômica ao projeto ainda está sendo finalizada. Mas já está decidido que os passageiros do VLT poderão usar o bilhete único no sistema. A validação dos bilhetes acontecerá nos vagões e nas estações de embarque, que não terão bilheteiros. Fiscais percorrerão as linhas para cobrar o pagamento da passagem. O sistema deverá ter ainda a tecnologia como aliada para evitar eventuais calotes. Sensores poderão fazer a validação automática da passagem mesmo que o bilhete esteja dentro de bolsas ou de peças de vestuário dos passageiros.
Uma das duas linhas a ficarem prontas em 2014 cortará a Zona Portuária, ligando a Rodoviária Novo Rio à Avenida Presidente Antônio Carlos, no Centro, passando pelas avenidas Rodrigues Alves e Rio Branco. Já o segundo circuito fará a ligação da Central do Brasil à Praça Mauá, passando pelo túnel ferroviário e contornando a Cidade do Samba.
De acordo com a concessionária Porto Novo, que assumiu em 2011 as obras de revitalização, o túnel ferroviário deverá ficar pronto até julho de 2013. O consórcio terá que deixar preparada ainda a calha de passagem do VLT nas vias públicas que estarão ou já estão em obras.

Redes de água e esgoto serão redimensionadas
A implantação do VLT é uma das faces da revitalização que, entre obras e serviços públicos, deverá ter investimentos de R$ 8 bilhões nos próximos 15 anos. O projeto prevê o desmonte gradual do Elevado da Perimetral a partir de abril de 2013; a reestruturação das redes de água, esgoto, drenagem, gás, telefonia, energia elétrica e iluminação pública de uma região de cinco milhões de metros quadrados; a construção do Museu do Amanhã, cujos primeiros pilares começam a aparecer no Píer Mauá; um reservatório de água no Morro do Pinto; três unidades de tratamento para os rios Comprido, Papa Couve e Maracanã; e o aumento de três para 11 do número de galerias de escoamento de águas pluviais.

O pacote inclui ainda a Avenida Binário, que está sendo construída em paralelo à Avenida Rodrigues Alves, terá dois túneis (sob os morros da Saúde e de São Bento) e duas alças de ligação com o Elevado do Gasômetro. Outra intervenção programada é a transformação da Rodrigues Alves numa via expressa, que terá parte de seu trajeto num túnel. Segundo o diretor-presidente da Porto Novo, José Renato Ponte, dois poços de perfuração desse túnel estão sendo montados na Praça Barão de Ladário, no 1 Distrito Naval e num terreno da Rua Sacadura Cabral.
— Nesses poços, o primeiro trabalho será o de arqueologia. As escavações no Porto têm revelado muitos vestígios históricos — diz José Renato.

Alguns desses vestígios foram expostos pelas obras da primeira fase do Porto Maravilha, iniciada em 2009 com recursos municipais. Num investimento de R$ 139 milhões, foram reurbanizadas 24 vias dos bairros de Saúde, Gamboa e do Morro da Conceição, entre elas as avenidas Barão de Teffé e Venezuela e as ruas Camerino e Sacadura Cabral. Na Barão de Teffé, as escavações para a implantação de tubulações de serviços públicos trouxeram à luz o antigo Cais do Valongo, por onde desembarcavam os escravos durante o Império. A localização do cais determinou mudanças no projeto, para que o sítio arqueológico virasse um memorial aberto à visitação.
Perto dali, as obras restauraram ainda os Jardins do Valongo. Construído em 1906 pelo então prefeito Pereira Passos, o conjunto arquitetônico inclui um antigo mictório público e a Casa da Guarda, que será transformada em centro cultural. O jardim recebeu de volta ainda as estátuas dos deuses Minerva, Mercúrio, Ceres e Marte, retiradas pela prefeitura da região em 2002, por causa de vandalismo.

O jardim só será aberto à visitação no dia 24 deste mês. Mas muita gente já vem descobrindo que o cais, a praça com canteiros de flores, as ruas do entorno e seu casario carregado de história valem o passeio. O trabalho ainda não acabou. Há canteiros aqui e ali, como no Largo da Prainha. Mas o baticum das máquinas não calou o samba das segundas-feiras na Pedra do Sal.


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Expansão do Metrô de São Paulo prevê nove miniestações


Das 55 novas estações que o Metrô promete entregar até 2016, nove delas podem ser descritas como "miniestações". São paradas que estão sendo planejadas com uma demanda diária estimada em até 5 mil pessoas. Para comparar, esse é o mesmo número que a estação mais vazia da rede  recebe hoje - a ChácaraKlabin, da Linha 2-Verde, na zona sul da capital paulista. 
Os dados obtidos pelo Estado estão no primeiro lote de informações repassadas por meio da Lei de Acesso à Informação, que desde maio obriga todos os órgãos públicos a fornecer dados a quem solicitar. Essas estações serão todas de monotrilho, nas Linhas 2-Verde (até Cidade Tiradentes, no extremo leste), 17-Ouro (que vai para o Morumbi, na zona sul, passando pelo Aeroporto de Congonhas) e 18-Bronze (que ligará a capital às cidades do ABC Paulista). Na Verde, as "miniestações" são Camilo Haddad, Iguatemi e Jequiriçá. As obras da primeira fase dessa linha, que vai da Estação Vila Prudente até a Estação Oratório, ainda sem as "miniestações", já estão em andamento.
Na Linha 17-Ouro, cujas obras também já começaram, a demanda pequena é esperada nas Estações Vila Cordeiro, Panamby e Estádio do Morumbi. E, na Linha 18-Bronze, que ainda está em fase de planejamento e deve ser objeto de uma Parceria Público-Privada (PPP), as paradas serão a Capitão Casa e a Djalma Dutra, em São Bernardo do Campo, e a Fundação Santo André, em Santo André.
A demanda menor do que a existente no Metrô convencional é uma das explicações do governo para defender o modelo do monotrilho. Os trens são capazes de transportar menos passageiros do que o Metrô (são mil no monotrilho, contra 2 mil no metrô), mas têm construção mais barata e rápida. Segundo o gerente de Planejamento do Metrô, Alberto Epifani, a demanda foi projetada com base na Pesquisa Origem-Destino do Metrô de 2007, dado mais recente. "A cidade é dividida por zonas e, a partir do traçado que definimos, vemos qual será a atração de passageiros para essa rota", afirmou. Mas fatores como o crescimento demográfico e até o preço da passagem podem alterar os cálculos, segundo Epifani.
Outro especialista, o professor de Engenharia de Tráfego Creso de Franco Peixoto, da Fundação Educacional Inaciana (FEI), disse que as estações têm de ser planejadas de forma a haver uma "folga" entre a demanda e a capacidade. Como as plataformas da rede são do mesmo tamanho, acessos e catracas podem ser adaptados caso a demanda se mostrar diferente do que foi estimado pelo Metrô. 
As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
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Projeto de Monotrilho em Belo Horizonte é considerado como uma solução eficiente e ecologicamente correta

A viagem rápida e segura acontece nas alturas. Os vagões, movidos por eletricidade, trafegam em um único trilho, suspenso a até 20 metros de altura. Semelhante a um metrô, acoplado a vigas de concreto armado, o monotrilho pode ser a nova aposta para o transporte de massa de Belo Horizonte e região metropolitana.

Um projeto elaborado pela iniciativa privada já está nas mãos do governo do Estado. A solução, considerada eficiente e ecologicamente correta, é apoiada pela Sociedade Mineira de Engenheiros (SME). O mesmo modal está sendo feito em São Paulo. Lá, para a Copa do Mundo de 2014, a aposta foi em um sistema interligado às várias linhas de metrô e aos trens metropolitanos.
Conforme consta no projeto apresentado e a que o Hoje em Dia teve acesso, o monotrilho prevê 
poucas intervenções no sistema viário, já que os pilares de sustentação dos trilhos são pré-moldados e de dimensões reduzidas. As vigas são posicionadas nos canteiros centrais ou laterais das vias.
Prevista para ser concluída em 18 meses, a primeira fase da empreitada visa criar um terminal na Lagoinha, região Noroeste de BH, passando pela Pedro II, Antônio Carlos até o Mineirão. O restante do projeto inclui um traçado até o aeroporto de Confins, na Grande BH. Ao todo, seriam 16 estações com plataformas de embarque e desembarque no mesmo nível do trilho.
“Não há a necessidade de condutores, e ele não disputa espaço no chão com carros, ônibus e caminhões. Além de apresentar um menor custo, também desapropria menos. O sistema pode ajudar, e muito, a população de Belo Horizonte e região”, analisa o engenheiro civil Luiz Otávio Silva Portela, que também é membro da Comissão de Transportes da SME. 
Especialista e consultor respeitado em todo o Brasil, Luiz Otávio é um defensor ferrenho do sistema. Segundo ele, para implantar o Metrô Leve – outro nome dado ao monotrilho – em Belo Horizonte, o gasto seria bem menor do que os investimentos feitos em outros modais, como o metrô. O custo médio por quilômetro do monotrilho é de R$ 81 milhões, enquanto o metrô ultrapassa os R$ 250 milhões.

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Metrô do Recife vai receber 15 novos trens até junho de 2014, primeiro chega em dezembro


Superlotado, assim podemos definir a situação atual do metrô nos horários de pico, o metrô do Recife vem perdendo a cada ano seu charme e o mais importante, a comodidade e eficiência. Usar o metrô em seu inicio (1985) parecia um convite a um passeio confortável e agradável, mas com o passar dos tempos, a população cresceu e o metrô não acompanhou este crescimento, resultando no caos nas horas de pico. Hoje o Metrô transporta quase 300 mil pessoas por dia e com a chegada dos novos trens somando a novos terminais integrados fará com que este número aumente ainda mais.

Recentemente o metrô entrou em greve por mais de 30 dias.

Em 1998, o metrô do Recife deu os primeiros passos para expansão, com o inicio da construção da Linha Sul, com partida no Terminal Recife até Cajueiro Seco, esta expansão sofreu vários atrasos e só foi completada em 2010.

Com o criação da linha sul, o metrô do Recife teve um aumento de mais 14 km de transporte sobre trilhos, totalizando 71 km somando o VLT (Veiculo Leve sobre Trilhos) recém implantado e o Trem a diesel.

Somando a isso, A CBTU-Metrorec adquiriu 15 (quinze) novos trens, que estão sendo produzidos. Até dezembro deste ano chegará o primeiro a Pernambuco e o último até junho de 2014. Eles irão somar com os outros 25 trens da frota atual, o que ao todo dará 40 trens na linha Centro e na linha Sul. E a empresa responsável pela fabricação dos trens é a CAF (espanhola), mas estão sendo montados em São Paulo.

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Em Anapolis, Empresa de ônibus TCA tem seus ônibus abastecidos com biodiesel

Atualmente uma das maiores preocupações de toda a sociedade é a responsabilidade com a preservação do meio ambiente. Não há dúvida que o consumidor e os investidores estão cada vez mais atentos às empresas que se preocupam com questões de responsabilidade social e ambiental.

A TCA foi a primeira empresa do Grupo Transbrasiliana e do Centro-Oeste do Brasil a usar combustível renovável, o biodieseL- mistura de óleo diesel e óleo vegetal. Mais um programa de responsabilidade ambiental, prioridade da empresa, que investe também no social e em tecnologia de ponta para prestar benefícios à comunidade e melhorar cada vez mais os seus serviços.

Biodiesel é um combustível biodegradável, amigável ao meio ambiente, derivado de fontes renováveis, que pode ser obtido por diferentes processos (craqueamento, esterificação ou transesterificação). Pode ser produzido a partir de gorduras animais ou de óleos vegetais, existindo dezenas de espécies vegetais no Brasil que podem ser utilizadas, tais como mamona, dendê (palma), girassol, babaçu, amendoim, pinhão manso e soja, dentre outras.

O biodiesel substitui total ou parcialmente o óleo diesel de petróleo em motores ciclodiesel automotivos (de caminhões, tratores, camionetas, automóveis, etc) ou estacionários (geradores de eletricidade, calor, etc). Pode ser usado puro ou misturado ao diesel em diversas proporções. A mistura de 2% de biodiesel ao diesel de petróleo é chamada de B2 e assim sucessivamente, até o biodiesel puro, denominado B100. Em 2013, a mistura chegará a 5%.

Informações: TCA

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No Rio, Trem chinês muda o comportamento dos passageiros

domingo, 8 de julho de 2012

Esqueça aquele trem sujo e barulhento onde os passageiros não respeitam sequer os assentos preferenciais. Há quatro meses deslizando nos trilhos do ramal de Deodoro, os novos e modernos trens chineses mudaram o comportamento dos passageiros e já atraíram quase 20 mil novos usuários por dia só em junho, um recorde em 14 anos.

O lixo recolhido nas composições antigas chega a 200 litros a cada viagem. Nos vagões novos, é 1/4 disso: menos de 50 litros. O volume equivale à capacidade das lixeiras nos trens, ou seja, ninguém joga papel no chão do ‘geladão’ . “A limpeza e modernidade do trem obrigaram as pessoas a terem mais educação. Elas ficam constrangidas até de falar alto”, conta o designer Marcelo Happuk, 33 anos, que pega o trem chinês diariamente de Deodoro até a Central do Brasil.
Foto: Fábio Gonçalves / Agência O Dia

A mudança de atitude já começou, mas para acelerá-la vale uma forcinha dos agentes. Eles viajam nos novos trens para ficar de olho nos maus exemplos. “Se alguém sentar no assento preferencial sem necessidade, peço para a pessoa levantar”, comenta um agente. No vagão das mulheres, na hora do rush, às vezes há dois para reprimir a entrada dos marmanjos.

O capricho nos 13 trens novos em circulação já se traduz em números. Nos últimos 4 meses, houve queda de 48% nas queixas à Ouvidoria. Dia 6 de junho, recorde de passageiros num único dia desde 1998: 569.109. A média nos meses anteriores estava estacionada em 540 mil.

“Tem gente trocando o carro e o ônibus para viajar de trem chinês”, comemora o diretor de Operações da SuperVia, João Gouveia. A meta é chegar a 600 mil passageiros por dia até o final do ano.

FRIO DE TERNO E GRAVATA

O corretor Gláucio Ferreira, 46, foi um dos que trocou o ônibus pelos trilhos da SuperVia. No dia em que saiu atrasado de casa, ele resolveu experimentar o trem e se surpreendeu. “Achei que seria uma aventura. Não acreditei quando senti frio vestindo terno e gravata. Troquei o frescão pelo chinês”, conta.

Das 13 composições, três saem pela manhã de Madureira e fazem o percurso do semidireto, parando somente em três estações até a Central do Brasil. No fim deste mês, chegam mais três trens chineses. Nos próximos meses, a frota asiática passará a atender também aos ramais paradores de Bangu e Campo Grande. A meta é chegar a 30 deles sobre os trilhos até o ano que vem.

Promessa de intervalo de 3 minutos entre as viagens

A promessa agora é de acabar com a irregularidade dos intervalos entre os trens. Um novo sistema de sinalização nos trilhos, que vai frear o trem automaticamente, está em fase final de testes e começa a operar em dezembro no ramal Deodoro. Na hora do rush, os trens vão sair a cada três minutos, a metade do intervalo atual.

“A viagem ficará mais rápida e por isso vai ter trem a todo instante. Será um metrô sobre trilhos”, explica João Gouveia. Até março de 2013, a nova sinalização vai beneficiar o ramal Santa Cruz, e as demais, em junho do ano que vem.

O novo sistema será monitorado 24 horas por dia pelo Centro de Controle Operacional da Supervia, local que concentra todos os serviços da concessionária.

Fonte: O Dia Online

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No Dist. Federal, Greve de ônibus é cancelada pelos rodoviários

Uma reunião entre cobradores e motoristas de ônibus do Distrito Federal, na manhã deste domingo (8/7), no Conic, decidiu que os trabalhos não serão interrompidos na segunda-feira (9/7). Os ônibus devem circular normalmente amanhã.

Ainda sob ameaça de greve, os trabalhadores decidiram na reunião que vão esperar até o dia 5 de agosto para saber se o dia em que ficaram em greve foi descontado no salário. Caso tenha sido, eles prometem uma nova greve no dia útil posterior ao dia 5.

A reunião ocorreu mesmo com a afirmativa dos empresários de ônibus em cumprir o acordo coletivo e liberar os 7, 88% de reajuste. O valor cobre a inflação acrescido de mais 3% de ganho real. Os concessionários cederam após a paralisação de 24 horas dos funcionários, realizada na última quinta-feira (5/7).

De acordo com o secretário-geral do Sindicato dos Rodoviários do Distrito Federal , Luiz Cláudio Galvão, eles ainda estão insatisfeitos porque os patrões anunciaram o desconto em folha pelo dia em que cruzaram os braços. “Esse é o nosso gargalo. Temos direito de greve e não podemos ter o dia cortado dos nossos salários”, anunciou.

Fonte: Correio Braziliense

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