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Prefeitura de Macapá lança Edital para Transporte Coletivo

sexta-feira, 27 de abril de 2012

A Companhia de Trânsito e Transporte de Macapá (CTMac) vai relançar o edital de licitação para o transporte coletivo, nesta quinta-feira, dia 26. O edital foi revisado atendendo modificações sugeridas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) e está pronto para ser lançado. De acordo com o presidente da CTMac Carlos Sérgio Monteiro, a licitação vai resultar na renovação da frota de ônibus do transporte coletivo na capital e na geração de empregos. “Essa licitação vai acabar com os atrasos. O usuário não mais ficar horas a espera do ônibus. A frota vai subir de 150 para 200 veículos. O edital diz que pontua mais, a empresa que oferecer a frota com maior tempo de vida útil, então isso vai possibilitar que os ônibus velhos sejam trocados por veículos novos.

A frota vai subir de 150 ônibus para 200 veículos. Outro item previsto no edital é que as empresas terão que absorver os trabalhadores locais, que estão no mercado. Isso vai garantir que os rodoviários mantenham seus postos de trabalho e vai gerar mais renda com as novas vagas que vão surgir com o aumento da frota. Quem ganha é quem anda de ônibus em Macapá”, explica o presidente CTMac.

O edital havia sido lançado anteriormente, mas teve que ser suspenso para correções sugeridas pelo TCE. Naquela ocasião, três empresas de outros estados compraram o edital e se preparam para o certame, que acabou não acontecendo. Essa é a primeira vez que o município faz licitação para o transporte coletivo, que hoje é explorado através de uma permissão precária. “Essa licitação é a solução para o transporte coletivo na capital e nós temos pressa em realizá-la porque o cidadão não pode mais esperar”, enfatiza Carlos Sérgio.

Ascom/EMTU

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Em Campo Grande, Celular poderá ser usado para informar horários dos ônibus

Dentro de pouco tempo os usuários do transporte coletivo de Campo Grande serão informados, por celular, dos horários da passagem dos ônibus no ponto de embarque ou terminal que estiver mais próximo. Para tanto, precisará apenas enviar uma mensagem (torpedo) endereçada à central de monitoramento e, em questão de segundos, receberá a resposta.
Foto: David Majella/Divulgação

Esta é uma das inovações que as futuras operadoras do transporte coletivo da Capital terão de oferecer, com entrada em vigor no contrato de concessão que será licitada em junho. No próximo dia sete de maio, está marcada a audiência pública em que a população conhecerá a minuta do novo contrato de concessão.

Para que haja esta interatividade, toda a frota terá GPS, já foi feito o georreferenciamento de pontos e terminais. Está prevista a instalação de sensores e radares nos corredores exclusivos do transporte coletivo, que serão implantados com a execução do projeto de mobilidade.


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CET São Paulo recomenda o transporte público para ir a Indy 300

O público que quiser acompanhar a Itaipava São Paulo Indy 300 Nestlé neste fim de semana deve deixar os carros em casa e ir para o Anhembi utilizando o transporte público. Esta é a recomendação da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), que preparou esquema de trânsito especial para o evento.

“Temos recomendado muito que não venham de carro, uma vez que temos muitas dificuldades com bolsões (de estacionamento). Esse deslocamento deve ser feito de transporte publico”, disse Eduardo Macabelli, diretor de operações da CET.

Serão quatro linhas expressas, partindo dos terminais Barra Funda e Tietê, além dos metrôs Paulista e Trianon-Masp.

Clique aqui para ver o esquema especial de transporte para o Anhembi.

“Estaremos com um esquema operacional bastante intenso em todo o entorno, com a conclusão das obras da Ponte Estaiada. A pista central (Marginal) terá uma capacidade maior que ao do ano passado. A pista local estará interditada, mas a pista central estará operando com capacidade máxima. Estaremos fazendo esse acompanhamento”, disse Macabelli.

Fonte: band.com.br

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Presidente Dilma anuncia R$ 712 mi para o BRT de Belém

O governo federal, o governo do Pará e a prefeitura de Belém vão investir juntos R$ 712 milhões nas obras do Bus Rapid Transit (BRT) em Belém. O anúncio foi feito terça-feira (24) pela presidente Dilma Rousseff, em solenidade no Palácio do Planalto. O projeto foi contemplado no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Mobilidade Grandes Cidades.

Com o recurso do programa e as contrapartidas estadual e municipal, serão viabilizados os trechos da BR-316, incluindo as obras da Via Metropolitana e prolongamento da avenida João Paulo II, além dos trechos na Almirante Barroso, Augusto Montenegro chegando até a orla de Icoaraci, onde será implantado um terminal intermodal.

Do total de R$ 712 milhões, o governo federal vai investir, de recursos do Orçamento Geral da União, R$ 180 milhões. Outros R$ 418 milhões serão obtidos através de financiamento. A contrapartida do governo do Estado e da prefeitura de Belém soma R$ 114 milhões.

Para o projeto Ação Metrópole como um todo, o Estado continua negociando com a Jica, a agência japonesa de cooperação internacional, para a liberação de R$ 320 milhões destinados ao trecho que vai do município de Marituba até o Entrocamento.

Segundo o governador Simão Jatene, que participou da cerimônia, o investimento é importante para solucionar o estrangulamento do tráfego de veículos no acesso a Belém. “Esses são passos importantes na equação dos problemas que estão postos hoje, sobretudo para a população de baixa renda, que utiliza com muito mais intensidade e frequência o transporte coletivo”, destacou o governador.

O prefeito Duciomar Costa, que também participou do lançamento em Brasília, lembrou que a população de Belém espera há anos uma solução para o caótico trânsito da cidade. “O BRT Belém deve beneficiar mais de 600 mil pessoas que precisam se locomover diariamente com mais agilidade e conforto”, disse o prefeito.

O projeto prevê três estações e 24 paradas, sendo que o ônibus rápido será o único transporte coletivo a trafegar pela avenida Almirante Barroso. A empresa operadora do sistema BRT será escolhida e contratada por meio de licitação.

METRÔ PARA O BRASIL

Durante o lançamento, a presidente Dilma defendeu a necessidade de ampliar os investimentos na construção de metrôs para dar mais agilidade e conforto aos usuários do transporte urbano. “O Brasil tem que investir em metrô. Hoje, os governadores têm enorme dificuldade para construir metrôs com a cidade funcionando. É um duplo desafio”, disse.

O PAC Mobilidade Urbana vai destinar R$ 32 bilhões – dos quais R$ 22 bilhões têm como origem recursos do governo federal – para projetos de metrô, veículo leve sobre trilho (VLT) e corredores de ônibus que beneficiam moradores de cidades com mais de 700 mil habitantes, o que atinge 39% da população do país.

O PAC Mobilidade Urbana tem como diretriz priorizar o transporte de média e alta capacidade com qualidade e que traga mais conforto para a população. O programa prevê a construção de mais de 600 quilômetros de corredores exclusivos para ônibus, mais de 380 estações e terminais, 200 quilômetros de linhas de metrô, além da aquisição de mais de mil veículos sobre trilhos para 51 municípios beneficiados diretamente.

Essas obras de infraestrutura vão qualificar, ampliar e elevar a capacidade dos sistemas de transporte coletivo nas grandes cidades brasileiras em 18 estados, beneficiando mais de 53 milhões de brasileiros.

Os estados e municípios proponentes terão prazo de 18 meses para entrega dos projetos finalizados, a partir da publicação da seleção das propostas no Diário Oficial da União.


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Ferrari lança trem de alta velocidade na Itália

A Ferrari, em parceria com o banco italiano Intesa San Paolo, a companhia estatal francesa SNCF e outros investidores privados, irá inaugurar no dia 28 de abril o primeiro serviço privado de trens de alta velocidade da Itália.
"Nós colocamos um fim em um dos mais longos monopólios na história de nosso país. Finalmente os viajantes italianos e os turistas poderão escolher", disse o presidente da Ferrari, Luca di Montezemolo, fazendo referência ao domínio da companhia estatal Trenitalia no transporte ferroviário do país.
Batizada de Nuovo Trasporto Viaggiatori (NTV), a nova empresa começará oferecendo transporte entre Roma e outras oito cidades italianas e terá cerca de 25 trens - um novo tipo de veículo que tem um motor sob cada vagão para aumentar sua capacidade.

O objetivo da NTV é deter 25% do mercado italiano de trens de alta velocidade até 2014, atraindo entre 8 e 9 milhões de passageiros por ano.
"Esse é o trem mais rápido da atualidade. Não há outro trem como esse. Ele pode alcançar 360 km/h mas somos obrigados a andar no máximo a 300 km/h", disse Montezemolo, em referência aos limites do sistema ferroviário italiano.

Com capacidade para 450 passageiros, os trens serão pintados em vermelho (cor símbolo da Ferrari), dourado e cinza. O percurso entre Roma e Milão será feito em aproximadamente três horas, mesma duração do trem mais rápido da Trenitalia, mas a NTV espera roubar passageiros da estatal italiana oferecendo melhores serviços a bordo, como conexão Wi-Fi, programas de televisão ao vivo e um cardápio de filmes.

Assim como companhias aéreas, o trem será dividido em três classes - Club, Prima e Smart - e terá preços promocionais para passagens compradas com antecedência e em datas menos concorridas.
Em vez dos vagões-restaurante, as refeições serão servidas nos próprios assentos e preparadas pelo empório Eataly, que possui lojas na Itália, Estados Unidos e Japão.
Além de Roma e Milão, as cidades incluídas nas primeiras rotas são Salerno, Nápoles, Florença, Bolonha, Turim, Pádua e Veneza.

Informações: Tribuna Hoje

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Alerta: 24 obras de mobilidade urbana para a Copa ainda não começaram

quinta-feira, 26 de abril de 2012

O Ministério das Cidades vai começar a visitar, no mês que vem, todas as obras de mobilidade urbana prevista para as cidades que serão sedes da Copa do Mundo de 2014 para tentar agilizar projetos com atrasos. “Iremos visitar todos os municípios e tentar, com os órgãos executores, agilizar onde haja problemas de atrasos nas obras e, naquelas que pudermos adiantar o cronograma, vamos incentivá-los a fazer”, disse o ministro Aguinaldo Ribeiro.

Projeto VLT de Cuiabá ainda está no papel

Segundo o ministro, ainda não foi identificado um comprometimento do calendário das obras para a Copa. “Eventualmente, tem alguma questão ambiental que tem que ser vencida, mas isso ainda não se aponta na Matriz de Responsabilidades para termos o comprometimento dessas obras”. Ribeiro disse que o Ministério das Cidades ainda não recebeu nenhuma informação sobre problemas em contratos com a construtora Delta, suspeita de envolvimento com o empresário Carlos Augusto Ramos, conhecido como Carlinhos Cachoeira, preso por suspeita de corrupção e exploração de jogos ilícitos. “A empresa tem vinculação direta com o órgão contratante, o ministério apenas repassa os recursos. Ainda não tivemos, por parte dos órgãos que estão recebendo recursos do PAC, nenhuma notificação de impacto com relação à retirada da empresa de alguma obra que ela esteja fazendo”.

Das 35 obras de mobilidade urbana que deverão ser feitas nas 12 cidades-sedes da Copa do Mundo de 2014, somente oito já tinham contrato para execução assinado até outubro de 2011. Dessas, apenas em quatro o primeiro desembolso havia sido feito pela Caixa Econômica Federal, enquanto três tinham licitações em andamento e 24 não haviam iniciado sequer os processos licitatórios.

No mês passado, a última informação da Caixa Econômica Federal ao Tribunal de Contas da União (TCU) reportava que, apesar de faltar apenas quatro operações pendentes de contratação, somente oito já tinham desembolso efetuado, o que equivale a 5% do total previsto.

Os dados foram revelados na quarta-feira pelo ministro do TCU Valmir Campelo, responsável pela fiscalização dos recursos federais destinados à Copa do Mundo, em audiência pública na Comissão de Desenvolvimento Urbano da Câmara dos Deputados.
A Caixa é responsável por R$ 5,34 bilhões em financiamentos para os projetos da Copa, dos R$ 10,93 bilhões previstos na Matriz de Responsabilidades, documento que define as responsabilidades da União, de estados e municípios com a execução dos projetos imprescindíveis para a Copa na área de infraestrutura.

Diante da situação, Campelo disse aos membros da comissão que teme que “essas intervenções de mobilidade, se realizadas às pressas, baseiem-se em projetos sem o devido amadurecimento quanto ao seu detalhamento técnico e, mesmo, quanto a sua viabilidade. Preocupa-nos o risco de conceber uma herança que não corresponda às reais necessidades da população ao término dos jogos”.

Segundo o ministro, para que esse legado beneficie de fato a população é necessário que as intervenções de mobilidade urbana sejam executadas dentro de um prévio, amplo e necessário planejamento urbano. “Construções a serem terminadas às pressas podem dar margem a aditivos e dispensas de licitação, justificadas por supostas urgências em face de razões alegadamente não conhecidas. Ou, ainda, a assunção, pelos cofres da União, de providências não tomadas pelos parceiros estaduais ou municipais, como ocorreu nos Jogos Panamericanos. Sem contar que obras extemporâneas, em enormes canteiros a céu aberto, no centro das metrópoles, terminarão por dificultar a mobilidades das pessoas, em um efeito inverso do almejado”

Valmir Campelo destacou ainda questões legais envolvendo tais obras. “Se, à época do Mundial, os empreendimentos não estiverem prontos, as obras não mais se destinarão aos jogos. Os financiamentos, por sua vez, deverão ser computados no limite da dívida, o que, eventualmente, é capaz de repercutir no possível desenquadramento da operação. Se isso ocorrer, poderá haver grave óbice [obstáculo] ao fluxo de recursos. Nessa hipótese, restará uma obra milionária, inacabada e sem recursos para completá-la”, disse o ministro do TCU.

Outra consequência, segundo ele, é que, se as obras não terminarem a tempo, não poderão continuar sob o Regime Diferenciado de Contratação Pública (RDC), que flexionou os procedimentos de licitação para a Copa. A lei que instituiu o regime (Nº 12.462/11) se limita ao Mundial de Futebol e às Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro. Por isso, o ministro sugere a retirada da Matriz de Responsabilidades da Copa das obras que “sabidamente, não têm condições de ficar prontas”.

Durante a audiência pública com Valmir Campelo, a assessoria da Comissão de Desenvolvimento Urbano (CDU) da Câmara dos Deputados divulgou dados baseados em informações da Corregedoria-Geral da União (CGU) e dos ministério do Esporte e das Cidades. Segundo esse levantamento, do total de investimentos em mobilidade urbana para a Copa, foram contratados R$ 2,7 bilhões (22%) e executados (efetivamente utilizados) R$ 698,03 milhões (5,64%).

De acordo com a comissão, em Brasília, Cuiabá, Fortaleza, Salvador e São Paulo os projetos de mobilidade urbana ainda não foram iniciados. Em Natal, Manaus e Curitiba, os trabalhos não competaram sequer 1% de execução. Do total das 34 obras previstas na Matriz de Responsabilidades, 27 (79%) foram modificadas, acarretando atraso de mais de seis meses no cronograma previsto inicialmente; 25 (73%) foram modificadas com atraso de mais de seis meses para término da obra; 24 (70%) apresentam alteração de valores e dez (29%) se mantiveram fieis ao projeto original.

Informações: Correio do Brasil

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Uso de bicicleta humaniza os centros urbanos mundo afora

As cidades contemporâneas passam por significativas transformações. A incorporação da bicicleta ao espaço urbano permite a inclusão social de um maior número de pessoas aos equipamentos de lazer, saúde e educação.

Além de contribuir para a diminuição de engarrafamentos, poluição sonora e do ar, a inclusão da bicicleta como um tipo de veículo, conforme prevê o Código de Trânsito Brasileiro (CBT), de 1998, e o Estatuto da Cidade (Lei Federal 10.257/2001) é também uma forma de denunciar mais um equívoco da cidade moderna, projetada para os carros, e não para as pessoas.

Na sociedade pós-industrial, a bicicleta ganha novo status, ao deixar o estigma de transporte para operário, passando a constituir uma alternativa na busca pela qualidade de vida da cidade e dos seus moradores.

Quem poderia imaginar, na maior cidade da América Latina, São Paulo, em pleno século XXI, pessoas usando a bicicleta como meio de transporte? Mais do que modismo, como alguns criticam, sobretudo a criação de grupos de "bikes", circulam nos fins de semana ou à noite, a inclusão da bicicleta no sistema de mobilidade urbana vira necessidade.

No entanto, não constitui tarefa tão fácil porque inclui questões que vão desde criação de infraestrutura, investimentos até campanhas educativas para melhorar a relação motorista/ciclista nas ruas.

A ausência de ciclovias, sinalização, clima quente e a falta de espaços nas empresas para o banho contribuem para que a bicicleta seja usada apenas por necessidade daqueles que sequer podem pagar a passagem no transporte coletivo.

Equação

Na soma entre os prós e contras quando o assunto é o uso da bicicleta como meio de transporte, estes últimos acabam desequilibrando a equação. A presidente do Sindicato dos Engenheiros do Ceará (Senge-CE), Thereza Neumann Santos de Freitas, considera que está longe a consolidação do uso da bicicleta como meio de transporte diferente do que acontece em outros países.

Ela admite conhecer o Programa de Transporte Urbano de Fortaleza (Transfor) e considera mostrar "alguns índices de que a cidade está despontando na implantação de ciclovias". Mas, ressalva: não basta apenas construir ciclovias, atentando para a interligação desses equipamentos, construídos em eixos importantes de circulação. Indaga como fica a situação dos que usam bicicletas - como acontece no trecho que compreende as Avenidas Mr. Hull e Bezerra de Menezes - contam com ciclovias, quando chegam no fim da via?

Eles passam a disputar espaços com os carros, caso continuem o trajeto para outros pontos da Cidade. Vão se deparar com a Avenida Duque de Caxias, estreita, congestionada e sem possibilidade de diminuir as caixas rolantes para a construção de ciclovias.

A Avenida Leste-Oeste é outro exemplo, assim como a Avenida Francisco Sá. "Sou otimista, mas existem problemas técnicos" que impossibilitam essa inclusão. No entanto, reconhece os ganhos que o Transfor vai trazer para a mobilidade urbana, considerando que outras obras serão ainda necessárias. Para Thereza Neumann, existe diferença entre usar a bicicleta como forma de lazer, citando grupos que circulam em determinados horários, e para ir trabalhar.

"Não consigo ver a bicicleta virar meio de transporte de massa nas condições atuais", diz, afirmando ser a questão também cultural. Sem contar com o clima quente que não favorece. "Temos ruas estreitas e muitos cruzamentos, sendo preciso muita engenharia para adequar o trânsito". A criação de bicicletários, incentivo das empresas, espaços para estacionar nos prédios e locais para a locação de bicicletas são outros pontos lembrados pela engenheira.


Infraestrutura
O coordenador do Transfor, Daniel Lustosa, afirma que Cidade possui 65Km de ciclovias implantados com projeção de aumentar para 100Km. O número é considerado "significativo para o Nordeste", diz. Trata-se dos 30Km que estão previstos para ser construídos pelo Transfor. "Vai dar outra conotação a essas ciclovias no sentido de promover a integração", promete.

A primeira vai ser concretizada com a construção do bicicletário no Terminal de Integração do Antônio Bezerra, interligado às avenidas Mr. Hull e Bezerra de Menezes, contempladas com ciclovias até o Centro e zona do Mercado São Sebastião.

Daniel Lustosa destaca que a construção das ciclovias é baseada em pesquisa que identifica áreas de maior demanda pelas ciclovias, citando a Avenida Sargento Hermínio, onde existem fábricas que já possuem os seus bicicletários.

Outras áreas beneficiadas: as avenidas José Bastos e Augusto dos Anjos que serão interligadas ao Terminal de Integração do Siqueira. Fala do plano cicloviário de Fortaleza com a projeção para 20 anos. O documento vai mostrar a origem, o destino e as tipologias das ciclovias: lazer, serviço, orla, contemplação.

Para Daniel Lustosa, "não é possível pensar o transporte público de maneira isolada, devendo contemplar o individual, coletivo, bicicleta e a pé". Assim, justifica a criação da linha Leste do Metrô de Fortaleza (Metrofor) beneficiando os usuários da região, beneficiando a Avenida Santos Dumont.

Cita, ainda, a construção do Veículo Leve sobre Trilho (VLT), que sai de Parangaba com destino ao Mucuripe. Considera a bicicleta "uma alternativa viável e ambientalmente correta".


NÚMERO
100 km é o número total da rede cicloviária em Fortaleza, após a conclusão das obras do Transfor, que prevê a construção de mais 30km de ciclovias

Por Iracema Sales / Diário do Nordeste

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Campinas consegue verba de R$ 339 milhões para corredores de ônibus

Campinas conseguiu os R$ 339 milhões que reivindicava do PAC (Plano de Aceleração do Crescimento) da Mobilidade para investir na infraestrutura do transporte coletivo. O anúncio foi feito ontem em Brasília pela presidente Dilma Rousseff.

O volume total de investimentos em 19 Estados será de R$ 32 bilhões em recursos do OGU (Orçamento Geral da União) e financiamentos via BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Social) ou CEF (Caixa Econômica Federal).

Segundo o secretário de Transportes de Campinas, André Aranha, a contrapartida do município será de R$ 34 milhões.

Aranha disse que não dá para garantir o início das obras ainda este ano por causa da legislação eleitoral. No entanto, os projetos executivos serão feitos para que as licitações tenham andamento.

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