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Motoristas e cobradores de Curitiba definem sobre greve nesta noite

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Uma assembleia às 21h30 desta segunda-feira (13), na Praça Rui Barbosa, no Centro de Curitiba, define se os motoristas e cobradores que trabalham nas empresas do transporte público de Curitiba e região metropolitana entram ou não em greve a partir desta terça-feira (14). A paralisação poderá ter início à zero hora, de acordo com o Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Sindimoc).

Para evitar a greve, a categoria aguarda uma nova proposta do Sindicato das Empresas de Transporte Urbano e Metropolitano de Passageiros de Curitiba e Região Metropolitana (Setransp) para ser votada pelos trabalhadores na assembleia. Se não houver nova oferta ou se for considerada insatisfatória, apenas 30% dos 1,2 mil ônibus de Curitiba e RMC (360 veículos) irão circular a partir de terça.

O Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Sindimoc) encaminhou o indicativo de greve da categoria para as empresas na sexta-feira (10). A comunicação sobre a possibilidade de paralisação foi oficializada com 72 horas de antecedência.

O Sindimoc reivindica aumento salarial de 40%, mas as empresas ofereceram o reajuste do valor correspondente à inflação. A assessoria de imprensa do sindicato informou que quer negociar com as empresas, mas os trabalhadores querem receber um percentual de aumento real.

A categoria pede ainda respeito às escalas, organização de tabelas com horários pré-fixados de trabalho, melhorias nas condições de trabalho, aumento do vale-alimentação, aumento da verba para saúde, treinamentos, pelo menos um domingo de folga por mês, entre outras.

Fonte: Gazeta do Povo


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No Rio, VLT será o principal transporte da Região do Porto

Integrar diversos modais de transportes – como trens, metrô e barcas – e reduzir gradativamente a quantidade de itinerários de ônibus nas ruas do Porto estão entre os principais objetivos das seis linhas do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), que a Prefeitura do Rio irá implantar na região até 2016.

O projeto, ainda em fase de estudos, prevê a ligação por bondes modernizados entre pontos-chave como a Rodoviária Novo Rio, a Central do Brasil, a estação da Praça 15 e o Aeroporto Santos Dumont. Todas as composições terão ar condicionado e acessibilidade para pessoas com deficiência nas paradas.

– No futuro nós teremos um Porto sem ônibus, com os ônibus chegando em terminais: os que vêm da Zona Norte em um, os que vêm da Zona Sul em outro; e na região, um trajeto feito pelo VLT, de bicicletas, de carro ou a pé. A ideia é que haja uma extinção da linhas de ônibus no futuro. Claro que isso será feito de maneira gradativa e estruturada – planeja Jorge Arraes, presidente da CDURP (Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto), ambicionando um futuro sem os engarrafamentos hoje comuns no local.

A capacidade vai variar de acordo com a demanda, mas os trens terão um limite de 450 passageiros em cada composição. A malha do VLT terá 52 km, com 42 estações – sendo três principais, maiores e fechadas, para fazer as ligações com outros modais. As demais estações serão pontos de parada, abertos e com entrada livre, com a validação dos bilhetes feita dentro das composições.


– A previsão é que a implantação seja feita em três fases. Nós vamos construir na primeira fase uma linha-teste que ligará a futura Vila de Mídia, a Rodoviária e o Santo Cristo. Uma outra linha, essa operacional, sairá do Campo de Santana até as barcas, via Rua 7 de Setembro – explica Luiz Lobo, diretor operacional da CDURP.

Dessa forma, algumas localidades do Centro do Rio, além do Porto, também serão beneficiadas, como a Praça Tiradentes e a Cinelândia – esta, favorecida pelas linhas que passarão ao longo da Avenida Rio Branco. O projeto foi organizado de forma a ter duas linhas funcionando até a Copa do Mundo de 2014; quatro até 2015 e 100% do trajeto até as Olimpíadas de 2016.

O VLT vai reurbanizar áreas até então degradadas e esquecidas da Região do Porto, como a Rua Pedro Ernesto, onde fica o Centro Cultural José Bonifácio (em fase de reformas), e o antigo Túnel da Providência, que será utilizado para a passagem de uma das linhas dos modernos bondes. Em alguns trechos, o VLT dividirá espaço com outros veículos, o que Arraes não acredita ser um problema.

– Trata-se de um processo de adaptação cultural. O Rio de Janeiro tem uma tradição do uso do bonde, e o VLT nada mais é do que um bonde. Anda em baixa velocidade e terá uma sinalização bem adequada para isso. Nos trechos onde ele necessariamente terá de conviver com os veículos, essa sinalização será maior – detalha Arraes, descrevendo o VLT como um veículo moderno carregando as tradições do passado.

Fonte: Cidade Olimpica



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Metrô de Fortaleza entra em operação em 15 de junho

A primeira fase de testes do Metrô de Fortaleza será iniciada em 15 de junho, no trecho de Maracanaú à estação Parangaba. A informacão foi divulgada nesta sexta-feira, 10, pela Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos (Metrofor).

Já o trecho de Maracanaú ao centro de Fortaleza será percorrido a partir de 15 de outubro, durante a segunda fase de testes, conforme informou o secretário de infraestrutura do Estado, Adail Fontenele, durante visita de empresários às obras do metrô.

Nesta sexta-feira, as obras do metrô receberam visita de empresários, como parte do projeto “O Ceará que a gente faz”, iniciativa da Secretaria do Planejamento e Gestão (Seplag).

Durante a segunda fase de testes, as composições passarão por todas as 18 estações da linha Sul do metrô. “Duas estações, a Xico da Silva e a José de Alencar, ainda estarão em fase de acabamento, mas poderão receber os passageiros”, afirmou o titular da Seplag, Eduardo Diogo.

De acordo com Rômulo Fortes, presidente da Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos (Metrofor), a primeira fase será iniciada no dia 15 de junho. “O metrô vai sair de Maracanaú e irá parar na estação Parangaba”, afirma.

Testes
Segundo Rômulo Fortes, essas operações são chamados “testes dinâmicos” e consiste em colocar os equipamentos em funcionamento para ajuste. Antes destes testes dinâmicos, ocorrem os testes estáticos na oficina do Metrofor.

Linha Sul
A linha Sul, que está sendo concluída pelo Metrofor, irá ligar Fortaleza a Pacatuba. São 24,1 km de extensão em via dupla, sendo 18 km de superfície, 3,9 km subterrâneo e 2,2 km em elevado.

A obra está recebendo um investimento total de R$ 1,705 bilhão. Em 2013, serão feitos os ajustes finais. A expectativa é transportar 350 mil passageiros por dia, com a integração plena com os terminais de ônibus.




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Trens turísticos brasileiros receberão R$ 500 milhões

O Trem do Corcovado, passeio ferroviário mais antigo do país
Pegando carona nos grandes eventos esportivos - Copa do Mundo e Olimpíadas - o governo aumentará o número de trens turísticos em funcionamento no país, atração que deve fazer parte dos roteiros oferecidos aos estrangeiros. Até 2015, o objetivo é dobrar o número de passageiros, para dez milhões, e aumentar em 50% as operações. Para isso, serão investidos cerca de R$ 500 milhões.

Somente o Trem do Corcovado contará com mais de R$ 64 milhões. Concessão federal, transporta quase 300 pessoas por hora e deve aumentar a capacidade para 615 passageiros/hora.

Na ativação do trem Rio-Petrópolis, serão investidos R$ 72 milhões, segundo a Associação Brasileira das Operadoras de Trens Turísticos e Culturais (ABOTTC). Mas o Ministério do Turismo informou que deve levar mais tempo para ser implantado, porque será necessário remover famílias ao longo do trajeto. A prefeitura de Magé também está envolvida no projeto.

Os trens são o grande atrativo das regiões onde circulam, enchendo os cofres de municípios que investem no serviço, como os do Sul do país.

Também devem ser ativados nos próximos dois anos, segundo o diretor do Departamento de Estruturação e Ordenamento Turístico do Ministério do Turismo, Ricardo Moesch, os trens turísticos de Mogi das Cruzes (SP); da área urbana de São Carlos (SP); de Santa Maria (RS); e a Ferrovia do Contestado (SC). No Nordeste, também estão previstas novas operações.

Em 2007, os trens transportaram mais de 3,5 milhões de passageiros e geraram cerca de 20 mil empregos diretos e indiretos. E renderam cerca de R$ 100 milhões com a venda de passagens. Em 2011, os números já eram bem maiores: viajaram em trens cinco milhões de passageiros que pagaram, em média, R$ 60, e foram feitos investimentos de R$ 300 milhões, segundo presidente da ABOTTC, Sávio Neves.

- Algumas empresas multinacionais já estão interessadas no negócio. A Vale, na linha Ouro Preto a Mariana (MG), e a EBX, na Serra do Navio (AP) - diz.

Neves acrescenta que os empregos diretos no setor chegam a três mil e, se somados aos indiretos, ultrapassam oito mil - desconsiderando atividades de fotografia, arte plásticas e gastronomia.

Cerca de 50 projetos de prefeituras e entidades privadas sem fins lucrativos para instalação de locomotivas estão sendo analisados pelo grupo de trabalho liderado pelo Ministério do Turismo. Há outras 44 solicitações.

Hoje, estão em operação 32 trens turísticos espalhados por 11 estados. Entre os mais conhecidos estão o Trem do Corcovado (RJ), o do Vinho (RS), o do Pantanal (MS), o da Vale Ouro Preto Mariana (MG), o da Serra do Mar (PR) e a Estrada de Ferro de Campos do Jordão (SP). São operações de grande porte, por onde circulam cerca de 150 mil passageiros por ano.
Trem do Forró em Recife
Alguns trens funcionam diariamente e outros somente no fim de semana, dependendo da demanda. Também existem 15 trens eventuais, como o Trem do Forró, em Campina Grande (PB), que só circula na época das festas juninas, ou o Trem do Frevo (PE). Além disso, circulam sete bondes turísticos, em áreas como o parque Taquaral, em Campinas (SP); em Campos do Jordão (SP); em Santa Tereza (RJ); e no circuito entre o Valongo e a Praça Mauá, em Santos (SP).
 
Fonte: Yahoo Notícias



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Em Porto Alegre, Circulação de táxis nos corredores de ônibus volta a ser discutida

Mais uma vez a discussão em torno da ampliação da utilização dos corredores de ônibus volta à tona, dessa vez na Câmara de Vereadores. Um projeto que ainda precisa da aprovação da procuradoria da Casa, foi protocolado e propõe a utilização das faixas exclusivas em determinados horários. A permissão conforme o texto, seria entre às 7h e às 8h e entre às 18h e às 19h30, sem embarque no corredor. O projeto prevê também um período de três meses de teste para verificar a viabilidade, de acordo com o autor do projeto de lei, vereador Mauro Pinheiro.

O pedido já tinha sido feito no ano passado pelo Sindicato dos Taxistas da Capital. A EPTC fez um estudo para a utilização de táxis nos corredores da Terceira Perimetral e da Avenida Sertório, mas o motorista não ganharia tempo, de acordo com o diretor de trânsito da EPTC, Carlos Pires. Mas Pires não descarta que o estudo possa ser reavaliado.

Conforme o estudo da EPTC, os taxistas teriam de aguardar atrás dos ônibus, nem poderiam pegar nem desembarcar passageiros.

Samantha Klein/Band RS

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Tarifas das 62 linhas intermunicipais que servem a Baixada Santista estão mais caras

O aumento médio de 5,33% entrou em vigor neste domingo e é justificado pela a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU) pela evolução média dos custos do setor de transporte coletivo nos últimos 12 meses, como mão de obra, combustível e veículos.

Entre as nove cidades da região, a menor tarifa será de R$ 2,80 e a maior de R$ 9,10. Já entre os ônibus seletivos e que realizam viagens mais longas, o valor mínimo passa a ser de R$ 3,25 e o máximo de R$ 19,40.

No ano passado, a alta repassada no sistema intermunicipal foi superior: 6,94%. Em 2009 o usuário amargou reajuste de 8,6%.

Apesar do impacto no bolso ser menor este ano, passageiros que utilizam regularmente o serviço estão insatisfeitos.

O porteiro Olisvaldo Nascimento, de 40 anos é um dos mais indignados. Ele mora em Praia Grande e precisa do ônibus sempre que vem a Santos.

“Não reclamaria de pagar caro por um serviço eficiente. Agora, pagar R$ 3,70 ou até mais para andar em coletivos lotados, não dá”, resmunga.

A auxiliar de monitoramento Edlaine Alves também não gostou da notícia. Moradora de Praia Grande, ela paga diariamente R$ 7,20 para ir e voltar de Santos, onde trabalha.

“Pelo que temos em troca não compensa pagar mais. Para quem é assalariado e no final do mês tem desconto da condução no pagamento, é complicado”.

Metrô

Também ficam mais caras a partir de hoje as tarifas do metrô e dos trens da Companhia paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) de São Paulo. Em ambos os casos, os bilhetes passam a custar R$ 3,00, R$ 0,10 mais caros.

Segundo a Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos, a valoração garantirá o equilíbrio financeiro do sistema.

Os componentes que mais pesaram para o reajuste entre fevereiro de 2011 e fevereiro de 2012 são salários dos funcionários, eletricidade e insumos para operação e manutenção do sistema.
 

Fonte: Jornal A Tribuna



Reajuste Tarifário - 2012


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Obras de mobilidade urbana em Cuiabá têm sete concorrentes

A concorrência pública para escolha das empresas para a construção de três trincheiras e um viaduto na avenida Miguel Sutil, em Cuiabá, tem a participação de quatro empresas e três consórcios. A sessão de abertura de habilitação foi realizada no fim da tarde desta segunda-feira (6.02), após a justiça derrubar a liminar que suspendia o recebimento dos envelopes.

Foram credenciadas as empresas  Agrimat Engenharia e Construções Ltda; JM Terraplanagem e Construções Ltda; Três Irmãos Engenharia Ltda e Ster Engenharia Ltda. Também estão no páreo os consórcios Atracon, formado pelas empresas Atrativa Engenharia Ltda e Constral Construtora Ltda; Sobelltar-Secopa, composto pelas empresas Ellenco Construções Ltda, Sobrenco Engenharia e Construtora Tardelli Ltda; e Consórcio Ster-Capellano, formado pela Ster Engenharia Ltda e Construtora Capellano, para participação do Lote II (Viaduto do Despraiado).

A Comissão de Licitação da Secopa iniciou a fase de análise da documentação. Após a verificação, o resultado da habilitação (cabe recurso) e a data para abertura das propostas comerciais serão publicados na Imprensa Oficial do Estado de Mato Grosso e no Diário Oficial da União. “Estamos conduzindo o processo com total transparência e daremos a agilidade necessária para o início dessas intervenções. Além de serem importantes para a Copa do Mundo, essas obras são fundamentais para melhoria do trânsito da cidade “, disse o secretário extraordinário da Copa do Mundo, Eder Moraes.

Detalhes
Nesse primeiro pacote de intervenções de travessia urbana, as obras estão divididas em quatro lotes, com custo estimado em R$ 109 milhões. O primeiro prevê a construção da trincheira da Jurumirim, que terá 915 metros de extensão, além incluir melhorias no trecho compreendido entre a Rua Bela Vista  e a entrada da Avenida Marechal Deodoro, somando 2,4 Km.
           
No segundo lote, a empresa vencedora edificará um viaduto de 325 metros na região do Despraiado e realizará adequações viárias no trecho na entrada da Avenida Marechal Deodoro até o trecho de acesso ao Centro de Eventos do Pantanal, totalizando 1,8 Km. A trincheira do Santa Rosa, que terá 520 metros de extensão, integra o terceiro lote, o qual inclui melhorias no trecho de 2,48 Km entre o Centro de Eventos do Pantanal e a Rua General Ramiro de Noronha.
           
No quarto lote está prevista a trincheira do Verdão, com 460 metros de extensão, e as adequações no trecho compreendido entre a Rua General Ramiro de Noronha e a Rodovia Mário Andreazza, somando 2,32 km.

Fonte: SECOPA



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Falta de mobilidade urbana é um tormento para população de São Luis

Diogo Pires Ferreira, 25 anos e Darlan Chaves Silva da Luz, 29 não se conhecem. Um é arquiteto, outro operário da Construção Civil, mas os dois são passageiros na mesma rota dos tormentos, enfrentada pela população de São Luis: o problema da mobilidade urbana. Os pontos de proximidades entre os dois vão muito além disto, Darlan, morador da Vila J. Lima, situada na região metropolitana de São Luis, leva em media 2 horas para fazer o trajeto de casa para o trabalho e vice-versa e sente na pele as dificuldades de locomoção dentro da cidade, tema abraçado por Diogo como objeto de estudo da tese de mestrado em Urbanismo, feita na Universidade Politécnica de Catalunya em Barcelona na Espanha e na Universidade Tecnológica de Delft na Holanda.

A reportagem de O Imparcial acompanhou Darlan no trajeto do trabalho, no Renascença, àrea nobre da cidade, ate em casa, no bairro do J. Lima, bairro humilde, situado na periferia da ilha. "Hoje to com sorte, consegui um lugar pra sentar e acho que chego em casa às oito e meia da noite, geralmente é as nove", afirma o maranhense, 29 anos, nascido em Primeira Cruz, e seguidor de um trajeto feito por milhares de conterrâneos na década de 1990, quando a capital do estado acelerou o ritmo de crescimento populacional iniciado nas décadas anteriores passando de 695.119 em 1991 para o total de 870.128 em 2000. Atualmente este número é de 1.011.943. habitantes e quando somado as cidades que integram as região metropolitana chega a 1.266. 066 habitantes.

Atingir esse patamar foi uma cifra comemorada, especialmente pelos políticos, pois permitiu a cidade ampliar o número de vereadores para o pleito deste ano. Porém, não é apenas mais cadeiras na Câmara Municipal a consequência do crescimento desordenado de São Luis. No ano da celebração do quarto centenário, a cidade amanhece e anoitece como se estivesse sufocada pelo caos, principalmente no trânsito, tornando a mobilidade urbana, um direito, negado cotidianamente aos seus moradores. "O plano diretor não dirige a cidade de São Luís, pois ela cresce fragmentada. Isso influencia diretamente na mobilidade urbana: poucos lugares possuem serviços acessíveis a pé, ou seja, sempre dependerá de sistemas alternativos de locomoção", explica o arquiteto.

No trajeto até em casa, o operário da Construção Civil, percebe na prática este problema e vai listando os diversos pontos de engarrafamentos existentes no caminho até em casa." Na Jerônimo de Albuquerque, isto é quase todo dia. Mas em outros lugares também acontece o mesmo", relata.

A linha de ônibus utilizada por ele todos os dias, passa pelo terminal da integração do São Cristovão, frequentemente local de protestos de passageiros. A área onde fica o terminal, registrou somente na década de 90, um percentual de crescimento de 100.2%, conforme dados levantados pela prefeitura de São Luis no ano de 2005 e isto explica o grande fluxo de usuários neste terminal.

Por Francisco Junior



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