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Metrô de Brasília é o mais caro do mundo, mostra pesquisa do Idec

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Andar de metrô em Brasília está mais caro do que em Londres, Paris e Nova York. Com uma população de mais de 2,5 milhões de pessoas, a capital federal lidera o ranking de preço alto entre 19 grandes cidades de todo o mundo em relação ao salário mínimo local, segundo uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec). Durante 20 dias úteis, a tarifa de R$ 3 no Distrito Federal consome por mês 22,02% do salário mínimo de R$ 545. Para chegar ao resultado, foram analisadas seis cidades brasileiras e 13 estrangeiras.

O Rio de Janeiro, segundo no ranking, tem uma tarifa de R$ 3,10, o que compromete 20,43% de uma renda mínima mensal de R$ 607. Em seguida vem São Paulo, que cobra R$ 2,90 a passagem e consome 19,02% do piso paulista de R$ 610. Em Belo Horizonte, com a tarifa de R$ 1,80, o gasto mensal com metrô corresponde a 13,21% do piso nacional pago ao trabalhador. Nesse ranking do Idec, Recife e Fortaleza ficaram, respectivamente, em 8ª e 14ª posição. Nova York, Londres e Paris, estão, pela ordem, em 11º, 12º e 17º lugares. Caracas tem a menor tarifa. O trabalhador venezuelano, com renda mensal de R$ 848,34, gasta 1,95% do salário com metrô.

No Distrito Federal, diariamente passam 135 mil pessoas pelas 24 estações do metrô. Somados os dois dias do fim de semana (sábado e domingo), o número de usuários é o mesmo. O diretor Comercial e Financeiro, Nilson Martorelli, que responde pela presidência do Metrô-DF, discorda do resultado da pesquisa realizada pelo Idec. Para ele, qualquer comparação realizada com Brasília colocará a cidade como a mais cara. “Não podemos utilizar como parâmetro o salário mínimo. Na Europa, ele custa, em média, entre R$ 14 e R$ 16 por hora. Em Brasília, é R$ 2,48 a hora, e a capital tem a renda per capta mais alta do país. Se compararmos isso, a tarifa daqui é a mais barata”, avalia.
 
Martorelli pondera que a idade do metrô também influencia o valor da tarifa. “O mais novo é o de Brasília, com 10 anos. Os de São Paulo e do Rio de Janeiro têm 30 anos. Na Europa, ele é centenário. O metrô do DF está crescendo e nossa meta é melhorar cada vez mais e oferecer um transporte de qualidade.”

Preços
A tarifa do metrô no Distrito Federal é definida pelo governo local. Martorelli lembra que o último reajuste foi em 2006, quando o valor passou de R$ 2 para R$ 3, um aumento de 50%. Segundo ele, se o cálculo técnico fosse analisado e a passagem não fosse subsidiada, o custo da passagem seria muito maior. “O GDF estipula um valor coerente com a evolução do salário do brasiliense. A tarifa hoje ultrapassaria os R$ 3 devido aos custos operacionais, mas a população não suportaria, então o governo arca com o restante”, explica.Com 42,38km de extensão, o metrô atende apenas parte do DF, que inclui Asa Sul, Epia, Guará, Águas Claras, Taguatinga, Ceilândia e Samambaia.

O preço do bilhete é criticado pelos usuários. O agente de segurança Francisco de Assis de Sousa Guedes, 44 anos, mora em Sobradinho e leva mais de cinco horas para ir e voltar ao trabalho. Ele também concorda que o preço poderia ser mais baixo. “Eu tenho vale-transporte, mas se o preço fosse diferente, meu salário seria maior. Faz diferença na hora de colocar a comida na mesa, na hora do lazer”, diz Francisco, que é casado e tem três filhos.

Redução de preço está descartada


Com as novidades, a expectativa é que o tempo de espera para os passageiros diminua. Atualmente, os trens passam a cada cinco minutos, em média. “Deverá cair para dois minutos e meio”, prevê o diretor. Ele também aposta que até 2012 haverá integração total entre o metrô e outros meios de transporte público, como os ônibus e o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), ainda em construção.

Com relação aos espaços nas estações destinados a lojas, Martorelli explica que há um estudo para as ocupações. Na Galeria dos Estados, o DFTrans vai instalar o sistema de bilhetagem. Outros locais ainda estão vazios devido a problemas jurídicos. São espaços que ainda não estão no nome do Metrô-DF. Logo que forem regularizados também serão licitados para a instalação de estabelecimentos comerciais. As mudanças não implicarão queda no valor da tarifa. “O que vai acontecer é a diminuição do subsídio por parte do governo, mas nada tem a ver com o valor dos bilhetes”, acrescenta.

A partir do próximo ano, o metrô passará por uma série de melhorias. O diretor comercial e financeiro, Nilson Martorelli, anuncia que o número de carros passará de 24 para 28. “Para colocá-los em circulação precisamos que a CEB (Companhia Energética de Brasília) amplie a oferta de energia, o que já está sendo providenciado. No momento, também estamos lançando o edital para o projeto de expansão: duas novas estações em Ceilândia, duas em Samambaia e uma próxima ao Hospital Regional da Asa Norte (Hran)”, diz o diretor.

Apesar de concordarem na qualidade dos serviços, os passageiros reclamam do preço. Gilsilene Vieira de Sousa, 25 anos, está desempregada e optou pelo transporte para frequentar as aulas da autoescola. “Esta semana vou gastar R$ 30 com o metrô. Para quem precisa utilizar todo dia, fica difícil. O preço poderia voltar a ser R$ 2 e ter a integração com os ônibus", diz. Mesmo pagando mais, Gilsilene elogia. “Todos preferem o metrô. É mais rápido, mais limpo, não tem perturbação e violência”, analisa.

De emprego novo, o professor de educação física Danilo de Oliveira Miranda, 25 anos, se prepara para utilizar o metrô diariamente. Morador de Samambaia, ele considera o preço “bem salgado”. Com o vale-transporte garantido, Danilo, que também atua na área de telemarketing, reclama do valor que poderia ser acrescentado ao salário. “Com as passagens, deixo de ganhar R$ 45. É o lanche do fim de semana”, brinca.

O cozinheiro Agnaldo Rodrigues de Souza, 31 anos, morador de Samambaia, usa o metrô com frequência e afirma que gasta em média R$ 140 por mês. Além do metrô, o cozinheiro precisa de ônibus em algumas ocasiões, o que pesa no bolso no fim do mês. Embora reconheça que o serviço é bom, ele se queixa do preço. “Poderia ser mais barato.” Com um salário de R$ 800, Agnaldo diz que, se a tarifa caísse para R$ 2, conseguiria economizar R$ 30 por mês. (RA)

Tarifa
Durante a semana - R$ 3
Fim de semana - R$ 2

Horário
Funcionamento das 6h às 23h30  de segunda-feira a sábado e das 7h às 19h nos domingos e feriados



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Cartão BOM Comum: Tire suas dúvidas e saiba como adquirir

O cartão BOM Comum é destinado a todos os cidadãos que eventualmente utilizam as linhas intermunicipais da Região Metropolitana de São Paulo e nas linhas municipais que aderiram ao Sistema BOM.

Com o cartão BOM Comum o cliente não precisa mais andar com dinheiro no bolso, o que é muito mais seguro, pois em caso de perda ou roubo do cartão, os créditos poderão ser recuperados após o cancelamento.

Como adquirir
BOM Comum
Para efetuar seu cadastro e adquirir o Cartão BOM Comum, dirija-se até uma das Lojas do Cartão BOM (veja os endereços em "REDE DE ATENDIMENTO"), portando CPF, RG e Comprovante de Residência ou então solicite através do site. Para tanto, siga as etapas descritas abaixo:

1. Cadastro de Pessoa Física
Para adquirir o cartão BOM Comum preencha os campos solicitados corretamente, selecionando o local para a retirada do seu cartão.

2. Prazo para Retirada do Cartão
A retirada do seu cartão Comum é imediata em uma de nossas lojas, depois de efetuado o cadastro...
Atenção - O cartão fica disponível para a retirada no local selecionado durante o período de 90 dias. Após este prazo, o cartão será cancelado.

3. Retirada do Cartão .A retirada do cartão Bom Comum deverá ser feita pelo próprio usuário (solicitante) no local selecionado na realização do cadastro, portanto o seu RG (original).
Caso a retirada do cartão BOM Comum seja feita por um 3º, será necessário apresentar carta de autorização, datada e assinada pelo usuário (solicitante), autorizando a retirada do seu cartão pelo 3º, bem como a apresentação do RG original do usuário (solicitante) e do RG original do portador..
Visando equacionar o grande número de Cartões BOM Comum impressos e estocados nos Postos de Atendimento das Consorciadas, o CMT está alterando o processo de emissão destes cartões.
A partir do dia 1º de Novembro de 2011, a retirada do cartão BOM COMUM só poderá ser realizada nas lojas do Cartão BOM; onde a impressão é imediata.
Portanto, serão inativadas as opções para retirada do cartão BOM Comum nos Postos das Operadoras (garagens), mas será mantida a possibilidade de cadastramento.
 Os cartões solicitados de 03/08/2011 à 31/10/2011 poderão ser retirados nas garagens até a data limite de 31/10/2011. Após esta data, o usuário deverá solicitar a 2ª via do cartão para retirar em uma das lojas do Cartão BOM, e estarão isentos de taxa.
Para os cartões solicitados e não retirado nas garagens após 90 dias da solicitação, o usuário deverá solicitar 2ª via e retirar em uma das lojas do cartão BOM, arcando com  a taxa de R$9,75.
 Informamos ainda que a partir do dia 1º de novembro a carga mínima permitida para o Cartão Comum será de R$10,00.
 Qualquer dúvida, contatar a Central de Atendimento do cartão BOM,  0800 7711 800.

4. Aquisição de Crédito Eletrônico
Para adquirir crédito eletrônico para o seu cartão BOM Comum, efetue a compra nos locais autorizados pela Autopass - Lojas do Cartão BOM e Empresas Operadoras das linhas intermunicipais da RMSP (confira endereços na página "REDE DE ATENDIMENTO").

.2º Via do Cartão BOM Comum
.Em caso de perda ou roubo do cartão BOM Comum, entre em contato com a Central de Atendimento pelo telefone 0800 77 11 800, de 2ª a sábado das 7h às 20h, para solicitar o cancelamento do cartão.. .Ou dirija-se a uma das Lojas do Cartão BOM, de 2ª a 6ª feira das 9h às 16h30 e aos sábados das 9h às 12h, para efetuar o cancelamento e a emissão da 2ª via.. .O custo da 2ª via é de R$ 9,75 que deverá ser pago em dinheiro na retirada do novo cartão.. .Regras de Utilização.- Limite de utilização por dia: 20 vezes;
- Tempo de reapresentação do cartão: não há;
- Liberação da catraca: para saldo maior ou igual ao valor da tarifa.

Informações: Blog Meu Transporte


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No Pará, Obras na rodovia Independência começarão em abril

A tão sonhada rodovia da Independência (PA-483), que vai desafogar o trânsito da avenida Almirante Barroso e da BR-326 – principais vias de acesso à capital paraense – vai finalmente sair do papel e das promessas. O governador Simão Jatene assinou nesta sexta-feira (25), no Ministério da Integração Nacional, convênio no valor de R$ 7 milhões para dar início às obras. No próximo ano, o Governo do Pará destinará R$ 20 milhões ao projeto, enquanto o Ministério investirá mais R$ 63 milhões para a conclusão da rodovia.

A obra vai custar, no total, R$ 90 milhões. Os recursos serão assegurados no Orçamento Geral da União de 2012. Ainda este ano, a Secretaria de Estado de Integração Regional, Desenvolvimento Urbano e Metropolitano (Seidurb) deve lançar o edital de licitação para a construção da rodovia. A estimativa é que a obra seja iniciada em abril de 2012 e concluída em junho de 2013.

A solenidade de assinatura do convênio foi prestigiada pelo prefeito de Ananindeua, Helder Barbalho, pelo deputado federal José Priante (PMDB-PA), relator de Integração Nacional e Meio Ambiente da proposta orçamentária do Governo Federal, e pelo titular da Seidurb, Márcio Espíndola.

MOBILIDADE URBANA
A rodovia Independência terá nove quilômetros de extensão, ligando a rodovia do 40 Horas à BR-316, nas proximidades do posto da Polícia Rodoviária Federal e do acesso à Alça Viária, em Marituba. Dentro de Ananindeua, interligará o Distrito Industrial, o futuro campus universitário (na Granja do Icuí) e o bairro da Cidade Nova.

O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, declarou que o Ministério concordou em ser parceiro do projeto por considerá-lo “necessário e fundamental à integração dos municípios da Região Metropolitana de Belém”, além de “melhorar substancialmente” o trânsito naquela região.

O governador Simão Jatene destacou que, sem a construção da nova rodovia, não seria possível intervir na melhoria do trânsito na entrada e na saída de Belém. “A rodovia Independência é única alternativa que se tem para se fazer uma intervenção de grande porte no corredor da avenida Almirante Barroso. Como mexer na Almirante Barroso, se não há outra via alternativa? Com a Independência será possível implantar novos projetos de mobilidade urbana de Belém”, ressaltou Jatene.

O prefeito Helder Barbalho destacou que a obra beneficiará diretamente centenas de habitantes de Ananindeua, que são atualmente os mais prejudicados pelo intenso movimento de veículos na BR-316. Entre esses habitantes, estão os moradores da Cidade Nova, o bairro mais populoso do município e de toda a Região Metropolitana de Belém. “Será um novo momento para a melhoria da qualidade de vida dessa população”, comemorou o prefeito.

O deputado José Priante lembrou que já está concluindo o relatório para assegurar recursos no orçamento do Ministério da Integração Nacional. “Na qualidade de relator do Orçamento, não poderia perder essa grande oportunidade de ajudar o Governo do Estado a solucionar os problemas que Belém enfrenta por não ter alternativas de tráfego para entrar ou sair da cidade. Com essa parceria e com os recursos assegurados no Orçamento, a obra poderá ser iniciada e concluída”, afirmou Priante.

Informações do Diário do Pará

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Em Fortaleza, Terminal do Papicu ganhará novos banheiros acessíveis

Após a instalação de gradis para direcionar o fluxo de pedestre e construção de rampas que têm facilitado o acesso de todas as pessoas ao Terminal do Papicu, a Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor) está construindo novos banheiros públicos acessíveis na plataforma dos boxes daquela estação de embarque e desembarque, beneficiando cerca de 270 mil usuários que passam por lá diariamente.


Com previsão de conclusão para o dia 15 dezembro, a obra consiste na construção de banheiros públicos acessíveis para mulheres e homens, com sete e quatro sanitários, respectivamente, sendo dois destes adaptados em cumprimento ao estabelecido na NBR 9050/2004, norma técnica que dispõe sobre acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos.

A exemplo do Papicu, o Terminal da Parangaba também passa por reforma para se tornar mais acessível, medida gradativa e contínua que atinge toda a infraestrutura de transporte público da cidade. O elevador que dá acesso ao piso superior já foi instalado e banheiros adaptados estão sendo construídos e/ou reformados visando atender aos cidadãos com deficiência e mobilidade reduzida.


Fonte: Etufor

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Transporte coletivo de Marília não vai ter mais a Viação Circular

Prefeitura publicou no Diário Oficial de ontem (29), análise das planilhas de preços da licitação do transporte coletivo. As duas empresas vencedoras, Transporte Coletivo Grande Bauru, responsável pelo lote norte (1) e Viação Cidade Sorriso do lote sul (2) foram consideradas habilitadas para realizar os serviços.
Fim da Era Circular

Com a entrada das novas empresas o monopólio de mais de 20 anos da Circular chega ao fim. A medida faz com que os altos preços das passagens da cidade atualmente em R$ 2,30 baixem. A empresa Grande Bauru mantém o valor de R$ 2,13 e Cidade Sorriso, R$ 2,15.

O diretor executivo da Grande Bauru José Antonio Jacomelli afirma que a empresa está com grande expectativa de iniciar os trabalhos em Marília.

A vencedora do lote sul, Viação Cidade Sorriso de Curitiba está no ramo do transporte há mais de 60 anos.

De acordo com o presidente da Comissão Especial de Licitação, secretário municipal de Administração, José Carlos da Silva, após a publicação do julgamento das propostas as outras empresas poderão apresentar recursos e contrarrazões no prazo de cinco dias cada.

Se tudo correr dentro do previsto as novas empresas assinam contrato ainda esse ano e terão 180 dias para iniciar operação.

FUNCIONÁRIOS

Com a entrada de duas novas empresas, os 750 funcionários da Circular ficam sem garantia de emprego. Segundo o presidente do sindicato dos Motoristas, Moacir Baldicera, foi assinado documento com todas as concorrentes para que as empresas busquem recontratar os empregados, porém nada foi definido. “Após a assinatura dos contratos, conversaremos com elas para encaixar os trabalhadores na medida do possível, além de dar todo apoio necessário”.

Concorrência agrada usuários do transporte coletivo

A dona de casa, Eva Aparecida Marinho, 46, esperava ontem ônibus no centro da cidade para ir até zona sul e reclamava dos serviços. Ela diz que não está satisfeita com a demora dos ônibus.

Eva acredita que a entrada de duas novas empresas possa melhorar as condições do transporte público. “Já estava na hora de entrar outras empresas, nós temos altas tarifas e péssimo serviço. Concorrência sempre é positivo”.





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Em Cuiabá, Empresas querem aumentar a passagem de coletivo

Os proprietários de empresas do transporte coletivo de Cuiabá e Várzea Grande já estão se articulando no sentido de reinvindicar um novo reajuste no preço da passagem de ônibus nas duas cidades. O setor já enviou às prefeituras das duas cidades, há quase um mês, uma planilha de gastos para justificar um novo aumento, que deve acontecer ainda neste ano.

De acordo com a assessoria do Sindicato das Empresas do Transporte Urbano, a alta nos custos dos coletivos é de, pelo menos 6%, devido ao aumento salarial concedido a motoristas e cobradores. Além disso, teve aumento dos combustíveis, pneus, considerado uma gama de alta nos custos.

Ainda não se sabe quanto deverá custar a passagem de ônibus. O último reajuste ocorreu em novembro de 2010, quando o valor saltou de R$ 2,30 para R$ 2,50, na Capital. No intermunicipal e em Várzea Grande, o preço atual da passagem é de R$ 2,40.

O trâmite ocorre da seguinte forma: após a entrega da planilha, o Conselho dos Transportes, presidido pelo próprio secretário municipal, Josemar Araújo, se reúne para fazer um balanço e definir o novo valor.

A partir daí, cabe ao prefeito sancionar o reajuste. Ainda não há previsão para a próxima reunião do Conselho, mas a tarifa só deve aumentar mesmo no final de dezembro, segundo a assessoria de imprensa do sindicato.

O aumento da tarifa é concedido anualmente, com o intuito de manter o equilíbrio financeiro do sistema. A planilha leva em consideração ainda o número de gratuidades, quilômetros rodados dos veículos e o número da frota. Apenas na Capital, entre ônibus e microônibus, circulam cerca de 450 veículos.

De acordo com o sindicato, tanto em Várzea Grande como em Cuiabá, os empresários investiram na renovação da frota nesses últimos dozes meses. Em 2011, foram adquiridos 65 novos ônibus na Capital, segundo o órgão.


Fonte: Midia News

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Novo Hamburgo: Corredor de ônibus ligará Centro ao bairro Canudos

A solução para dois problemas de mobilidade urbana em Novo Hamburgo começou a tomar na semana passada.
O Ministério das Cidades confirmou a inclusão de um corredor de ônibus no município entre as obras que serão financiadas pelo PAC 2 – Mobilidade Grandes Cidades, o que deve contribuir para a melhora do transporte coletivo e do trânsito, avalia o prefeito Tarcísio Zimmermann (PT). O investimento total será de R$ 34,8 milhões, dos quais R$ 3,4 milhões são de responsabilidade da prefeitura.

O corredor exclusivo para ônibus terá quatro quilômetros, da avenida Frederico Linck, no Centro, à Praça Centenário, no bairro Canudos, passando pelas avenidas Nações Unidas, Nicolau Becker (foto) e Victor Hugo Kunz. Segundo Zimmermann, as alterações que a obra provocará no sistema público motivarão uma readequação dos itinerários e a criação de linhas trocais, ligando os bairros. “Não queremos mais que todas as linhas circulem pelo Centro. Isso vai melhorar o trânsito e facilitará o deslocamento de quem anda de ônibus”, justifica o prefeito.
Ainda não há previsão de início dos trabalhos, mas o projeto básico já está pronto. Com a confirmação dos recursos pelo Ministério das Cidades, a próxima etapa será a contratação do projeto executivo. Os ônibus que chegarem dos bairros ao Centro pelo corredor farão conexão no terminal multimodal que será construído junto com a Estação Novo Hamburgo da Transurb, ao lado do Bourbon Shopping, integrando os modais.

PAC 2 – Mobilidade Grandes Cidades

O PAC 2 – Mobilidade Grandes Cidades contempla a região metropolitana, incluindo Porto Alegre, com R$ 353 milhões, no total. Para o Eixo Norte, que compreende Novo Hamburgo, São Leopoldo, Sapucaia do Sul e Esteio, são R$ 129 milhões. O corredor de ônibus leopoldense terá 4,7 quilômetros e serão investidos R$ 60,4 milhões, sendo que R$ 6,04 milhões sairão dos cofres municipais. “O que fizemos foi unir vários municípios para que a região pudesse buscar esses recursos”, explica Tarcísio Zimmermann.



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Projeto Pedala BH amplia vagas para estacionamento de bicicletas

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

A população de várias regiões de Belo Horizonte ganha um reforço no estímulo ao uso da bicicleta. É que foram implantados 52 paraciclos (dispositivos para estacionamento de bicicletas) na cidade, entre os meses de setembro e novembro de 2011.

Os paraciclos estão inseridos no programa Pedala BH que tem como objetivo promover o uso da bicicleta na capital, criando facilidades para quem optar por esse meio de transporte. Com esses dispositivos foram criadas 104 vagas de estacionamento para bicicletas na regiões da Savassi, Hospitalar, Central, Nordeste, Barreiro, Noroeste e Leste.


Eles funcionam como um complemento do sistema cicloviário da capital, que já  inaugurou quatro ciclovias no segundo semestre deste ano e com previsão de mais uma até o fim de 2011 – a rota cicloviária Barreiro.

Cada dispositivo tem a capacidade para estacionamento para duas bicicletas e estão localizados nos seguintes locais:

- na Avenida Professor Morais com Rua Antônio de Albuquerque
- na Avenida Professor Morais com Avenida Getúlio Vargas (ao lado da sorveteria São Domingos)
- na Avenida Bernardo Monteiro com Avenida Carandaí (na Praça em frente ao Colégio Arnaldo)
- no Restaurante Popular do Barreiro
- Avenida Américo Vespúcio com Rua dos Pinheiros
- na Avenida Elísio de Brito com Avenida Itaituba
- na Avenida Amazonas com Rua dos Goitacazes (Mercado Central),
- na Rua Rio de Janeiro, entre Rua Tamoios e Avenida Afonso Pena (Praça Sete)
- na Rua Rio de Janeiro, entre Rua Tupinambás e Avenida Afonso Pena (Praça Sete)
- na Rua Carijós, entre Rua São Paulo e Avenida Afonso Pena (Praça Sete)
- na Rua Carijós, entre Rua Espírito Santo e Avenida Afonso Pena (Praça Sete)
- na Avenida Risoleta Neves junto ao Centro de Cultura (Bairro Aarão Reis/Região Norte)

Antes dessas vias, a Avenida Otacílio Negrão de Lima, ao lado do Parque Guanabara, na Pampulha, a Rua Pernambuco, na Savassi, e a Rua Ceará com Avenida Francisco Sales (Restaurante Popular) já contavam com paraciclos.


Diversificação dos meios de transportes na melhoria da mobilidade urbana

O Planejamento estratégico da BHTRANS definido para os próximos anos, definiu ações para melhoria da Mobilidade Urbana da capital, entre elas a implementação de infraestrutura e o estímulo a modos diferenciados de locomoção. As ciclovias, então, entram nesse cenário, criando a oportunidade para o uso das bicicletas, contribuindo para a qualidade ambiental e tornando a facilidade de deslocamento um fator de inclusão social.

De julho a setembro deste ano de 2011, foram inauguradas quatro ciclovias na capital mineira: na Avenida Risoleta Neves (Via 240), na Rua Professor Morais (Savassi), seguindo pela Avenida Carandaí, Rua Piauí (Funcionários) até a sua conexão com a rota cicloviária leste (em implantação), na Avenida Américo Vespúcio (bairro Aparecida) e a do Boulevard Arrudas, entre a Rua Carijós e a Avenida Barbacena.
 
Bicicletários

Com uma estrutura maior e com mais capacidade, o bicicletário é um espaço – fechado ou não – delimitado exclusivamente para o estacionamento de bicicletas, sinalizado, contendo um conjunto de paraciclos. As estações de integração de ônibus BHBUS São Gabriel, Venda Nova e Barreiro já contam com bicicletários. Estes, existentes há mais tempo, vão passar por reformulação em 2012.

Para 2012,  também está prevista a instalação dessas estruturas para bicicletas nas estações BHBUS Diamante e Vilarinho e também em vias públicas e ambientes fechados. Nas estações de integração a serem construídas, a da Pampulha e a São José, na Avenida Dom Pedro II, também receberão bicicletários.

Como política de incrementar a criação de mais espaços de estacionamento das bicicletas, a BHTRANS já adota como diretriz das medidas minimizantes dos Relatórios de Impactos na Circulação, estabelecidos para grandes empreendimentos, a instalação de paraciclos ou bicicletários. A construção do Boulevard Shopping, por exemplo, atendeu a essa condicionante. Lá, os ciclistas contam com 20 vagas para suas “bikes”.


Fonte: BHTrans

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