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terça-feira, 13 de setembro de 2011Postado por Meu Transporte às 00:59 0 comentários
Marcadores: São Paulo
Metrô de Teresina com mais conforto e segurança
Postado por Meu Transporte às 00:58 0 comentários
Marcadores: Piauí, trem/metrô
Sem planejamento urbano, Fortaleza está parada pelo trânsito
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
O problema, que se agravou nos últimos cinco anos, é que a frota de veículos cresce a cada dia, mas as ruas e avenidas continuam as mesmas. Fortaleza recebe um incremento de 6 mil automóveis por mês. Até 2015, a frota deve ultrapassar a casa de um milhão.
Em números relativos, até junho deste ano, segundo o Departamento Estadual de Trânsito do Ceará (Detran-CE), a cidade continha 772.170 veículos circulando. De dezembro de 2010 a junho de 2011, houve um aumento de 4,8%.
Um das causas é que Fortaleza, assim como outras cidades brasileiras, está atrasada na implantação de medidas de planejamento urbano para receber o crescimento da frota e da população, como destaca o arquiteto e urbanista, Antônio Paulo Cavalcante. "Outras cidades do mundo, com uma frota maior que a Capital cearense, se preocuparam bem cedo em equilibrar: o uso e ocupação do solo (infraestruturas), a frota (público-privado) e os usuários (educação-transporte de massa)".
Plano Diretor
A cidade não conta nem mesmo com um Plano Diretor efetivo. O projeto, que prevê o desenvolvimento do sistema viário básico do Município, foi aprovado em 2009, mas não saiu do papel. "Ainda relutam as discussões de atualização dos projetos complementares ao Plano Diretor que não teve um cunho operacional e carece que a comunidade técnica tome a direção".
Fortaleza ainda tem a estrutura de trânsito dos anos 90. Conforme o arquiteto, a cidade está repleta de diferentes traçados e de loteamentos desconexos, sem padronização de quadras (quarteirões). "Esta deficiência de padronização é de natureza histórica da formação do Município e que, hoje, não comporta mais a frota existente".
Os congestionamentos são ocasionados por uma conjunção de fatores /atores que compõem os transportes: a frota, os usuários e a infraestrutura (vias), segundo o especialista. "Quanto à frota, a facilidade de aquisição tem elevado o número de veículos nas ruas. Isto tem ocorrido devido às melhores condições financeiras da população e de pagamento do carro".
Mas as dificuldades no trânsito também são ocasionadas pelos usuários. Faltam campanhas educativas e uma maior aceitação de regras, como aponta a doutora em Planejamento Urbano, Cleide Bernal. "Se queremos viver nas cidades e manter o elitismo da cultura do automóvel precisamos aceitar as regras da mobilidade urbana".
Sobre a infraestrutura da cidade, Cavalcante pontua que a eficiência do sistema é refém da lentidão do tráfego, exatamente pelo aumento da frota de veículos privados. Segundo ele, o tempo médio de deslocamento evoluiu para quase 60minutos, a depender da origem e do destino das viagens.
As consequências são devastadoras. Como aponta o especialista, a primeira delas é a morosidade nos deslocamentos, seguida do aumento de disputas por espaços e um crescimento de condições para acidentes. Antônio Paulo Cavalcante acredita em ações concatenadas, simultâneas e culturais na redução do uso do veículo privado e no aumento do uso do veículo público de qualidade, para todas as classes sociais como soluções. "As ações terão que ser ´cirúrgicas´ e urgentes".
OPINIÃO DO ESPECIALISTANão há tempo para mudanças profundas
É um problema de planejamento urbano, de política econômica e de políticas públicas. Com a crise econômica de 2009 o Governo Lula aplicou uma política de isenção fiscal para a indústria automobilística, sem nenhuma reflexão ou interação com os governos municipais. Com a redução dos preços dos automóveis a demanda explodiu. Foi a partir daí que o trânsito de Fortaleza tornou-se caótico, com um aumento inusitado da frota sem nenhuma política pública que viesse amenizar a situação da mobilidade urbana. O que temos, na prática, são investimentos em grandes obras, que são intermináveis, do tipo metrô e Transfor e, por outro lado, o poder público não pensa em investimentos na melhoria e ampliação do transporte coletivo. Além do aumento da frota, comprovamos aumento da quantidade de condutores com novas habilitações.
Precisamos de uma política urgente de ampliação e melhoria do transporte coletivo e campanhas educativas para os condutores. As saídas de ordem técnica são lentas: repensar o modelo de cidades e as espacialidades urbanas dentro da atual realidade. Precisamos mudar os hábitos e reorganizar o uso do solo urbano de forma que possamos andar a pé. Outra mudança necessária é romper com os valores da civilização do automóvel individual. As vias devem ser direito dos cidadãos e não apenas dos usuários de automóveis. As obras de infraestrutura viária, se forem aceleradas, e as campanhas educativas poderão ajudar, mas é muito curto o tempo para fazer mudanças profundas.
Cleide Bernal - Doutora em Planejamento Urbano
TRANSFORSoluções são pensadas e executadas
Para solucionar o caos no trânsito de Fortaleza algumas medidas vêm sendo tomadas e pensadas. O Programa de Transporte Urbano de Fortaleza (Transfor) desenvolve uma política de mobilidade urbana. De acordo com o coordenador, Daniel Lustosa, o programa, em execução há mais de três anos, já conta com mais de 170 quilômetros de pavimentação concluída e mais de 20 quilômetros de drenagem. Além disso, o projeto prevê a construção de quatro túneis, dois viadutos, calçadas e ampliação dos terminais.
"O Transfor está aumentando a capacidade de avenidas, como a Bezerra de Menezes, de três para quatro faixas, restaurando a Domingos Olímpio, a Pontes Vieira e a Costa Barros. Essas ações já estão em andamento ou finalizadas", como informa o coordenador.
As ações para a Copa de 2014 são a retirada de semáforos da Via Expressa, obras de recuperação da Raul Barbosa com Murilo Borges, a duplicação da Alberto Craveiro e intervenções na Dedé Brasil. Além disso, haverá o investimento em ciclovias e em faixas exclusivas para o transporte público. Outras ações citadas por Daniel Lustosa são a regulação do transporte de carga e o investimento em educação no trânsito.
"O Transfor é um programa de ação continuada, já que a frota de veículos vai continuar crescendo e a população também. O foco é melhorar a mobilidade urbana", ressalta. Ele garante que as intervenções serão entregues até a Copa de 2014.
As obras são necessárias, mas geram ainda mais transtornos. Além disso, as vias que são abertas como alternativas durante as obras, não permanecem após a conclusão. Para evitar os transtornos, Lustosa explica que o Transfor comunica previamente que aquela localidade vai passar por obras. Ele diz que as vias estão sendo recuperadas para servir de acesso.
De acordo com o arquiteto e urbanista, Antônio Paulo Cavalcante, as intervenções são necessárias. "Mesmo com as obras, no que se refere a macroacessiblidade (escala da cidade) deve-se ter em mente a busca por amenizar os problemas. A cidade carece de novas continuidades".
O especialista acredita que a Autarquia Municipal de Trânsito, Serviços Públicos e Cidadania (AMC) tem se debruçado sobre métodos de controle da demanda para saber como e onde os fluxos ocorrem com maior intensidade a fim de decidir quais intervenções devem ser feitas. Porém, o arquiteto coloca que as ações concatenadas entre a AMC e a Secretaria Municipal de Infraestrutura precisam ser contínuas e devem atuar em atividades urbanas que contribuam para o acirramento dos congestionamentos.
BR-116
O problema do trânsito em Fortaleza é tão grave que até mesmo nas BRs os congestionamentos são constantes. É o caso da BR-116. Para Cavalcante, a causa disso é que as cidades dormitórios (do Interior) não obtiveram sua independência econômica e, portanto, os fluxos afluem para a Capital. "Com o aumento da frota, todos optam, pelo uso do transporte privado para acessarem seus empregos em Fortaleza. A oferta de oportunidades nas cidades dormitórios precisa vir acompanhada das infraestruturas".
Uma das soluções apontadas pelo promotor do Núcleo de Atuação Especial de Controle, Fiscalização e Acompanhamento de Políticas do Trânsito (Naetran), Gilvan Melo, foi o rodízio de carros. Ele diz que a medida foi rejeitada pela AMC. "O órgão alegou que não tinha como fiscalizar, mas o rodízio ainda é a salvação". O presidente da Autarquia de Trânsito, Fernando Bezerra, não quis se pronunciar sobre o assunto.
Repórter do Diário do Nordeste
Postado por Meu Transporte às 19:06 0 comentários
Marcadores: Ceára, Especialistas
No Recife, Paralisação de ônibus da empresa Transcol prejudicou milhares de usuários nesta manhã
Postado por Meu Transporte às 08:44 2 comentários
Marcadores: Pernambuco
EPTI vem para tirar o transporte de passageiros do interior de Pernambuco da UTI
Dilson Peixoto |
Em Pernambuco, 52% das linhas de ônibus intermunicipais estão inativas
Governo de Pernambuco quer Integrar o transporte de passageiros do interior ao da Região Metropolitana
Blog Meu Transporte
Postado por Meu Transporte às 00:57 4 comentários
Marcadores: Pernambuco, Reportagem especial
No Rio, Nova frota de ônibus será apresentada no dia 22
Parte da nova frota começa a circular este mês, nas pistas exclusivas de Ipanema, Leblon e Copacabana, os primeiros BRSs inaugurados na cidade.
O secretário municipal de Transportes, Alexandre Sansão, afirmou que a nova frota trará inúmeros benefícios aos usuários, sobretudo para os idosos e os portadores de necessidades especiais:
— A tecnologia usada nos novos ônibus torna a viagem mais confortável e menos estressante porque a suspensão pneumática reduz drasticamente os ruídos e as trepidações do veículo.
Estes ônibus já são utilizados no sistema de transporte de Curitiba do tipo convencional, articulado e biarticulado.
Postado por Meu Transporte às 00:57 0 comentários
Marcadores: Rio de Janeiro
Metrô de SP inaugura duas novas estações(República e Luz) que devem desafogar a Sé
Novos horários do Metrô em SP* | |
Estação | Horário de funcionamento |
Butantã (Linha 4-Amarela) | Segunda a sexta-feira, das 4h40 à meia-noite, e sábado, das 4h40 até a 1h |
Pinheiros (Linha 4-Amarela) | Segunda a sexta-feira, das 4h40 à meia-noite, e sábado, das 4h40 até a 1h |
Faria Lima (Linha 4-Amarela) | Segunda a sexta-feira, das 4h40 à meia-noite, e sábado, das 4h40 até a 1h |
Paulista (Linha 4-Amarela) | Segunda a sexta-feira, das 4h40 à meia-noite, e sábado, das 4h40 até a 1h |
Tamanduateí (Linha 2-Verde) | Todos os dias, das 4h40 à meia-noite |
Vila Prudente (Linha 2-Verde) | Todos os dias, das 4h40 à meia-noite |
*Funcionamento das estações a partir desta segunda-feira (12) |
Postado por Meu Transporte às 00:54 0 comentários
Marcadores: São Paulo, trem/metrô
Mobilidade Urbana em Fortaleza: Reforma em cinco vias de acesso segue no papel
Na Capital, as cinco avenidas que estão no PAC da Mobilidade Urbana e na Matriz de Responsabilidade para a Copa dão acesso ao estádio Castelão. São a Via Expressa, Alberto Craveiro, Dedé Brasil, Raul Barbosa e Paulino Rocha.
Foto: José Leomar |
Na Via Expressa, o governo do Estado é responsável pelo VLT (Veículo Leve sobre Trilhos). A Prefeitura de Fortaleza é responsável por intervenções que eliminarão cruzamentos existentes hoje na avenida por meio da construção de túneis (cruzamentos com a Santos Dumont, Alberto Sá e Padre Antônio Thomaz). As outras quatro avenidas ganharão melhorias na drenagem, na malha viária e na iluminação pública e a construção de viadutos e túneis.
A avenida Alberto Craveiro, acesso principal ao Castelão e que será chamada a avenida da Copa, além das melhorias, será totalmente decorada de acordo com padrões da Fifa. Além disso, ela será a única das quatro avenidas a ser alargada. Completando essas obras, serão construídos nas avenidas Alberto Craveiro, Dedé Brasil, Paulino Rocha e Raul Barbosa corredores exclusivos para ônibus.
O valor total para as obras de mobilidade urbana na Capital, que competem à Prefeitura, é de R$ 211,5 milhões. Desse valor, R$ 206,6 milhões são provenientes da Caixa Econômica Federal. De contrapartida da Prefeitura de Fortaleza, R$ 4,9 milhões. Esses valores serão destinados para as obras físicas em si, sem contar com as desapropriações e indenizações, que ainda estão em negociações com as comunidades.
Ação social
Há também ações como a parceria com a Secretaria de Justiça do Estado do Ceará (Sejus) para cumprir um acordo celebrado entre o Conselho Nacional de Justiça, o Comitê Organizador Local da Copa 2014, o Governo Federal e os Estados e Municípios que sediarão o evento. O acordo prevê que os editais de licitação das obras dos serviços públicos da Copa devem incluir cláusulas que obriguem as empresas vencedoras a destinarem 5% das vagas de trabalho a presos, egressos do sistema penitenciário e cumpridores de penas alternativas.
Também na questão social, a Prefeitura de Fortaleza vem fechando um convênio com o Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES) para incluir socioprodutivamente catadores de lixo em programa de coleta seletiva. O objetivo é que Fortaleza possua um programa de coleta seletiva de porta a porta feita por catadores como preparação para a Copa de 2014. A prefeita Luizianne Lins já autorizou a destinação de todos os recursos do Fundo de Defesa do Meio Ambiente (Fundema) para financiar o convênio.
As ações que são executadas por outras pastas da Prefeitura são justamente as apresentadas quando Fortaleza se candidatou para ser sub-sede da Copa 2014. Além delas, há também as obras do Programa de Drenagem Urbana de Fortaleza (Drenurb). Com investimento total de cerca de R$ 270 mi, o Drenurb irá reestruturar o sistema de escoamento de águas pluviais na cidade, solucionando problemas de buracos e alagamento em suas origens. (CC)
Postado por Meu Transporte às 00:54 0 comentários
Marcadores: Ceára