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Em BH, Projetos para desafogar Vetor Sul só saem do papel daqui a 10 anos

terça-feira, 21 de junho de 2011

De segunda a sexta-feira, o empresário Átila Barbosa Guimarães, de 35 anos, leva cerca de uma hora, de carro, de casa, em Nova Lima, na região metropolitana, ao trabalho, no Bairro Funcionários, Região Centro-Sul de Belo Horizonte. “Enfrento engarrafamento na Avenida Nossa Senhora do Carmo na ida e na volta. Nos fins de semana, o tempo de deslocamento diminui para 25 minutos”, compara. As retenções rotineiras, sobretudo nos horários de pico, são reflexos do fluxo intenso no corredor de trânsito urbano mais movimentado de BH: 95 mil veículos trafegam por dia na Nossa Senhora do Carmo, que liga a Avenida do Contorno às BRs 356 e 040 e à MG-030. O problema é agravado pela crescente verticalização e adensamento populacional do Vetor Sul, somados à falta de um sistema de transporte coletivo de qualidade que atenda a região.

O presidente da Associação dos Amigos do Bairro Belvedere, Ubirajara Pires Glória, ressalta que há 40 anos não são feitas obras de grande porte para desafogar o trânsito no Vetor Sul. O bairro que representa é um dos mais afetados e os moradores convivem com o tráfego à beira do colapso. A topografia acidentada e o alto valor dos imóveis também inviabilizam as intervenções e possíveis desapropriações necessárias. Diante de tantos entraves, a BHTrans abriu licitação, em maio de 2010, para contratar o Estudo de Desenvolvimento de Transporte do Eixo Sul. A primeira parte da análise feita pela Planum Planejamento e Consultoria Urbana Ltda, que recebeu R$ 402,2 mil pelo serviço, foi concluída e entregue há três semanas.
O resultado da consultoria, obtido pelo Estado de Minas, aponta 11 opções de variados tipos de transporte coletivo. São três rotas de metrô, três de bus rapid transit (BRT), três de veículo leve sobre trilhos (VLT), uma de veículo leve sobre pneus (VLP) e uma de monotrilho. Todas ligam o Centro à BR-356, no Belvedere, passando pela Savassi. Com extensão variando de oito a nove quilômetros, as rotas passam por importantes vias da cidade, como as avenidas Afonso Pena, João Pinheiro, Cristóvão Colombo, Uruguai e Nossa Senhora do Carmo, além das ruas Pernambuco e Alagoas. Também facilitam o acesso às praças Sete (Centro), da Liberdade (Funcionários) e JK (Parque Municipal Juscelino Kubitschek, no Sion) e a grandes empreendimentos comerciais da Savassi e Belvedere.

Sem previsão
A BHTrans promete anunciar, até setembro, a alternativa mais viável, escolhida entre as 11 analisadas para o Eixo Sul. O presidente da empresa que gerencia o trânsito da capital, Ramon Victor Cesar, ressalta que não há recurso assegurado, nem previsão de quando o projeto deverá sair do papel. “Não é para a Copa’2014. Está dentro do plano de governo municipal, já pensando a cidade a longo prazo.” Na segunda fase da consultoria serão feitos levantamentos dos custos de cada uma das rotas e a simulação de desempenhos das propostas de transporte e impactos ambientais causados por eles na cidade até 2020, de acordo com o assessor de Relações Metropolitanas e Metrô da BHTrans, Tomás Alexandre Ahouagi.

Segundo ele, a alternativa mais viável será definida por pontuação baseada em multicritérios, com peso variando de 2 a 5. “O estudo é exploratório e indicativo para um futuro projeto de transporte coletivo no Eixo Sul. São levados em conta a tecnologia, a adequação urbanística e ambiental, o desempenho e o fator econômico, ou seja, o custo de implantação.” O que mais pesa na avaliação é a tecnologia adequada para a topografia do Vetor Sul. O assessor da BHTrans destaca que o sistema escolhido precisará romper as rampas íngremes que há no trajeto. “Além do desempenho, será observado o impacto na cidade com as emissões de ruídos e vibrações. O Eixo Sul é o mais motorizado de BH e com alta densidade populacional. Ao contrário de outros corredores, nos quais foi preciso desocupar àreas para fazer obras viárias, como as avenidas Antônio Carlos e Pedro I, a desapropriação na Região Sul é bem mais difícil”, afirmou.

O engenheiro civil Silvestre Andrade, mestre em transportes e trânsito e consultor na área, ressalta que o Vetor Sul, embora seja um dos mais importantes de BH, é o único ainda não contemplado com análise de viabilidade de intervenções para aliviar o trânsito. “Não há um estudo abrangente para a Nossa Senhora do Carmo, enquanto outros corredores têm obras programadas ou em curso.”



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Grande Curitiba perde mais passageiros por quilômetro

O Índice de Passageiros por Quilômetro (IPK) da região metropolitana de Cu­ri­tiba (RMC) caiu 21% na última década, a maior queda entre as dez capitais brasileiras monitoradas, de acordo com dados da Fundação de Instituto de Pesquisas Econô­micas (Fipe) e da Confederação Nacional do Trans­porte (CNT). O IPK é o resultado da divisão do número mensal de passageiros equivalentes (total de usuários, descontadas as gratuidades) do transporte coletivo pela quilometragem mensal. No ano 2000, o índice da RMC era de 2,07. No ano passado, foi de apenas 1,63.

O IPK é importante porque influi diretamente no preço da passagem. Quanto menor o índice, mais cara é a tarifa. Autor de um trabalho sobre o tema, o economista do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese) Sandro Silva lembra que em Curitiba a queda no IPK é registrada há quase duas décadas. “Entre 1994 e 2001, a quilometragem aumentou 58%. No mesmo período, houve um crescimento de apenas 2% no números de usuários. O IPK caiu e a passagem aumentou”, diz.
O economista do Dieese avalia que uma tarifa cara afasta os usuários do sistema, criando um ciclo vicioso. “Falta de passageiros diminui o IPK e aumenta o preço da passagem, que afasta mais passageiros. É um ciclo vicioso”, afirma. “Em Curitiba, a crise dos anos 80 afastou os passageiros. A passagem aumentou. Com a retomada do crescimento, a oferta de crédito aumentou e a procura pelo automóvel também. O transporte coletivo perdeu passageiros.”

Precariedade e superlotação
Vários fatores podem ter interferido na queda do IPK de Curitiba, cidade considerada modelo quando o assunto é transporte coletivo. Para João Carlos Cascaes, ex-diretor de Planejamento da Urbani­zação de Curitiba S/A (Urbs), o sistema piorou e as pessoas deixaram de usá-lo. “Canaletas em condições precárias, poucos veículos, ausência de informações ao usuário, superlotação”, ressalta.
Para o economista Lafaiete Neves, autor do livro Movimento Popular e Transporte Coletivo em Curitiba, é o preço da tarifa que afasta os passageiros e diminui o IPK . “O que temos aqui são oligopólios: poucas empresas ofertando o serviço. Como agem em forma de cartel, empresários preferem elevar as tarifas à medida que perdem passageiros, mantendo os lucros altos”, afirma. “O poder público até regula, mas não controla os custos do sistema. Com isso, milhares de usuários são penalizados com uma elevada tarifa e um serviço sem qualidade.”
Para outros, a queda do IPK não está atrelada à qualidade do sistema. O arquiteto Antônio Miranda, ex-funcionário da Empresa Bra­sileira dos Transportes Urba­nos, acredita que o índice na RMC é resultado da distribuição da rede. “Em Curitiba há muito carregamento nas extremidades, nos gran­des terminais periféricos, e muita descida de passageiros na área central. Parece claro que as atividades comerciais, serviços e empregos estão melhor distribuídas em Porto Alegre do que em Curitiba”, avalia.
O ex-presidente da Urbs Gar­rone Reck tem uma opinião semelhante. “O baixo IPK é resultado de ineficiência. Seja por oferta improdutiva, quilometragem ociosa, ou por uma rede de linhas inadequadas, situação que pode ocorrer quando, com o passar do tempo, a demanda muda seus interesses de viagem e as linhas continuam as mesmas”, diz.

Para Urbs, índice é estável há dez anos
O Índice de Passageiros por Quilômetro (IPK) da Urbanização de Curitiba S/A (Urbs) é diferente dos números divulgados pela Fipe e pela CNT. Na tabela da Urbs, o IPK manteve-se estável nos últimos dez anos, em torno de 2. De acordo com Antônio Augusto Ilario, coordenador do monitoramento realizado mensalmente pela Fipe, o problema pode estar na metodologia.
A tabela da Fipe é feita a partir das informações repassadas todos os meses por 399 empresas de transporte de todo o país. Esses dados são expandidos para um universo de 1.390 empresas – daí a diferença no resultado. “As empresas que compõem o painel informam os dados mensais. Quando o número de empresas na amostra diminui, é possível que haja alterações no resultado”, diz Ilaro. No caso da região metropolitana de Curitiba, como o sistema é integrado e a tarifa é única, não se trabalha com o IPK por empresa, mas por período anual, segundo a Urbs.
Na capital paranaense e nas cidades que compõem a Rede Integrada de Transporte (RIT), o índice é utilizado para definição da tarifa técnica, que atualmente é de R$ 2,56 – R$ 0,06 acima do valor da passagem praticada. O cálculo utilizado para se chegar ao valor desta tarifa técnica é a divisão do custo médio do sistema por quilômetro pelo IPK. O custo médio por quilômetro leva em conta o preço de combustíveis, peças e acessórios, o pagamento de encargos e funcionários e o custo de administração, entre outros.
De acordo com informações técnicas da Urbs, levando em consideração o número de variáveis que interferem no IPK, como distância das linhas, atendimento metropolitano, rotatividade, perfil dos municípios atendidos, oferta mínima de entre picos, sábados e domingos, gratuidades e tipos de linhas, não há como comparar os índices.


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Primeiros novos ônibus chegam a Manaus em julho, onde 850 serão comuns, 166 biarticulados e 78 serão microônibus

Até outubro, o sistema de transporte coletivo de Manaus terá a frota de ônibus elevada de 1.100 para 1.600 ônibus. As informações foram divulgadas na manhã de hoje, pelo deputado estadual Orlando Cidade (PTN), durante pronunciamento na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam). Conforme o parlamentar, as primeiras unidades dos novos veículos chegam à capital amazonense no próximo mês.

“Na segunda quinzena de julho a cidade vai receber os primeiros 169 novos ônibus, que serão entregues pela empresa Ciferal”, disse o deputado, ao acrescentar que as informações lhes foram passadas pelo titular da Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), Marco Cavalcante.

Além dos ônibus a serem entregues durante o mês de julho, outras fabricantes também se apressam para entregar o restante da frota. “A Marcopolo e a Neobus, ambas no Rio Grande do Sul, também já estão produzindo as unidades, assim como a Volvo, que está com a produção dos chassis dos ônibus biarticulados em andamento. Já a as carrocerias dos veículos estão sendo industrializadas pela empresa Caio, em Botucatu, São Paulo”, pontuou Cidade.

O deputado destacou ainda que do total de ônibus licitados, 850 serão comuns, 166 biarticulados e 78 serão microônibus.

Estrutura
Segundo a SMTU, os novos ônibus comuns e biarticulados que passarão a circular pela cidade de Manaus terão plataforma para cadeirantes e 20% dos assentos dos veículos serão destinados para idosos e portadores de necessidades especiais. Já os 78 microônibus serão destinados exclusivamente para transportar passageiros com enfermidades, como câncer, assim como os que precisam fazer hemodiálise.





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Em Vitória da Conquista, Passagem de ônibus vai custar R$ 2,10

No próximo sábado (25) a passagem de ônibus em Vitória da Conquista passará de R$ 1,90 para R$ 2,10, ou seja, um reajuste de 10,5%. O aumento foi votado ontem em uma reunião do Conselho Municipal de Transporte.
Dos 16 conselheiros com poder de voto, 14 optaram pela proposta de R$ 2,10 enquanto que apenas dois votaram pelo aumento para R$ 2,30.
Ônibus novos – Em nota, a prefeitura de Vitória da Conquista descartou a compra de novos ônibus pelas atuais empresas, ressaltando, porém que “nos próximos dias, aproximadamente 15 ônibus seminovos irão reforçar a frota de ônibus que atua na cidade”.



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Goiânia poderá ter Metrô de superfície e energias renováveis

A criação do metrô de superfície de Goiânia, a extensão do Eixo-Anhanguera e a ampliação e distribuição de energia elétrica e renovável foram os principais assuntos discutidos na manhã desta segunda-feira (20/06), na Secretaria de Gestão e Planejamento (Segplan), dando continuidade ao Cronograma de Reuniões Setoriais para o PPA 2012-2015. O encontro reuniu representantes das Secretarias da Região Metropolitana de Goiânia; de Agricultura, Pecuária e Irrigação (Seagro); de Cidades; de Infraestrutura (Seinfra), além da Celg, Agetop, Metrobus, Emater e Goiasgás.A Secretaria de Região Metropolitana e a Seinfra discutiram a implantação das ações do tema Corredores de Transporte. Nesta primeira reunião foram debatidas a implantação do metro de superfície de Goiânia e outras ações sobre veículo leve sobre trilhos (VLT), além da extensão do Eixo-Anhanguera.Quanto ao tema Garantia de Energia os órgãos presentes debateram a produção, ampliação e distribuição de energia elétrica e de fontes alternativas como: produção de energia do lixo, biodigestores e energia solar a todos os municípios goianos. Ficou determinado também que a Seinfra agendará reunião com os órgãos envolvidos na questão da energia com a Seagro, Celg, Emater e Goiasgás.De acordo com a superintendente da Central de Planejamento da Segplan, Lara Garcia Borges, “as reuniões são fundamentais para a integração de todos os órgãos do Estado para a discussão e elaboração dos programas e ações multissetoriais do Plano de Governo Marconi Perillo.”

Fonte: Governo de Goiás

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Cuiabá e Várzea Grande terão sistema de transporte VLT e não mais BRT

O governador Silval Barbosa e o presidente da Agecopa Eder de Moraes anunciam oficialmente até a próxima sexta (24) a decisão pelo modelo de transporte Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) a ser implantado em Cuiabá e Várzea Grande, visando à Copa do Mundo de 2014.
    O blog apurou que ambos bateram o martelo nesse sentido, mas só farão o anúncio em entrevista coletiva. Eder até cancelou a viagem que faria nesta segunda (20) à África do Sul, quando descobriu que na pauta junto com o ministro dos Transportes Orlando Silva estava prevista visita a um modelo BRT. Convocado de última hora, o diretor de Assuntos Estratégicos Yuri Bastos Jorge foi quem viajou em seu lugar.
     A opção pelo VLT surgiu depois dos projetos sobre o modal Bus Rapid Transit (BRT) estarem prontos, conforme revelou este blog na semana passada, inclusive com as imagens projetadas dos terminais  - confira aqui. Algumas lideranças passaram a defender a implantação do VLT, como Silval, Eder e o presidente da Assembleia, deputado José Riva. Eles reforçaram a proposta após conhecerem, em comitiva, o modelo em funcionamento na Europa.
Modal VLT, que será implantado em Cuiabá e Várzea Grande   
Dos dois modelos de transporte coletivo, o VLT ficará mais caro. Deve superar a R$ 1 bilhão. Será viabilizado por meio de Parceria Público-Privada (PPP). Os investimentos flutuam em torno de 30 a 50 US$ milhões por km. Uma das maiores preocupações do Estado é quanto às desapropriações de áreas para construção do corredor do VLT. Os estudos preliminares foram concluídos e estão em poder do governador. Se fosse o BRT, previsto para cumprir um itinerário de 22 km, com 4 grandes terminais e outros menores, sairia por aproximadamente R$ 400 milhões.
     Empresários que hoje exploram as linhas do transporte municipal se uniram em lobby junto ao Palácio Paiaguás, na esperança, em vão, de convencer o governador a optar pelo BRT. Devem se sentir frustrados. Eles alegam que, com o VLT, além de elevar o valor das obras, terá maior dificuldade de integrar com os bairros.
     Assim como o BRT, o VLT reduz o tempo de viagem e tem grande capacidade de transporte dos veículos, com utilização de pistas exclusivas de trilho, preferência nos cruzamentos, pagamento da passagem fora do veículo, antes do embarque, estações exclusivas com embarque no mesmo nível dos veículos e portas largas que permitem maior fluxo de passageiros. A capacidade máxima de transporte de um VLT está em torno de 25 mil passageiros/ hora.
    Suas principais limitações são a inviabilidade de ultrapassagem e a necessidade de maior intervalo entre os comboios. O impacto ambiental é mínimo. O VLT possui tração elétrica, tanto em termos de emissões quanto em ruído. Devido à complexidade e limitações de inclinação de rampas, sua implantação para entrar em funcionamenot exige um tempo maior.


Fonte: RD News

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São Paulo terá faixas para ciclistas durante a semana

O secretário municipal dos Transportes, Marcelo Branco, afirmou em entrevista à rádio CBN hoje que será implantada uma "ciclorota" em São Paulo. A ideia é que até o final do mês de julho seja feito um sistema de indicação de rota preferencial para os ciclistas.

Inicialmente, serão contemplados bairros próximos de onde já existe a Ciclofaixa de Lazer. A rota viária indicará onde os carros e as bicicletas deverão trafegar e funcionará diariamente. Inicialmente, haverá 15 quilômetros do novo tipo de via, que ligará o Parque do Cordeiro, na Avenida Vicente Rao, o Parque Severo Gomes, próximo à Avenida Santo Amaro, e a Avenida Luís Carlos Berrini.

O objetivo do projeto é indicar uma rota mais segura para os ciclistas e sinalizar a via para os motoristas. Branco falou ainda sobre as ciclovias que estão sendo planejadas na zona leste, em Moema e na Avenida Brigadeiro Faria Lima. Elas também funcionariam durante a semana. Espera-se que sejam implantados entre 80 e 100 km de ciclovias, ciclorotas e ciclofaixas até o final do próximo ano, segundo Branco.


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Mudanças no transporte coletivo de Foz do Iguaçu começam na quarta-feira

Na próxima quarta (22) passa a funcionar a primeira etapa de melhorias no sistema de Transporte Coletivo de Foz do Iguaçu. Na coletiva realizada ontem (20) o superintendente do Instituto de Transporte e Trânsito de Foz – Foztrans, Edson Stumpf explanou sobre as mudanças.
“Basicamente promoveu-se a fusão entre linhas de ônibus, eliminando algumas sobreposições, transformado-as em um único itinerário. A medida permite um aumento de oferta de ônibus em determinadas linhas. O benefício para a população é a maior oferta de viagens nos horários de pico”, explicou Stumpf.
De acordo com o chefe de divisão de Transporte Coletivo, Jair Antonio Trevisan Miller, com a junção das duas regiões Norte e Sul, não haverá mais ônibus circulando vazio, como acontecia quando as linhas estavam sobrepostas. E, sim terá mais frequência, beneficiando o usuário. Bem como terá economia para o sistema, pois haverá menos ônibus rodando. Desta forma podemos atender outra região que esteja deficitária.      
Trevisan disse que na região Sul, o jardim Polônia, Tropical e Sohab, que atualmente não têm atendimento no período noturno e aos domingos, com essa alteração, passam a ser atendidos. A região Sul é a maior beneficiada com mais viagens nos períodos da manhã e da tarde. “Por exemplo, atualmente a linha que tem cinco viagens, com a implantação do novo sistema, passará a ter nove viagens na região do Jardim das Flores”, comparou.
Na próxima semana os técnicos estarão avaliando o funcionamento das linhas. Havendo necessidade serão colocados ônibus extras, principalmente na região Norte.
Para o representante do Consórcio Sorriso, Juliano Ribeiro, o maior ganho do sistema foi o aumento na oferta de ônibus e a readequação das linhas e a nova composição do mapa viário. “Sem dúvida nenhuma, a frequência vai aumentar, melhorando a média horária, diminuindo o tempo de viagem. Desde o deslocamento da residência até o ponto e o destino. Consequentemente deverá ocorrer uma redução do tempo de espera nos pontos”, destacou.
Divulgação – desde a semana passada foram disponibilizados para a população material informativo de divulgação da mudança do sistema de transporte coletivo. Com cartazes, folhetos, panfletos nos terminais e ônibus com a tabela de horário da linha 101, 102 e 103, juntamente com o itinerário, bem como veiculação na TV. No site do foztrans, os usuários podem navegar pela internet no itinerário dessas linhas, através do Google map.
Mais informações no fone 3521-9600 e e-mail: foztrans@pmfi.pr.gov.br.

Novo Sistema – na Linha Norte/Sul que corresponde às Linhas: 15 – (Conjunto C Norte) e a 125 – (Porto Meira Ponte). Serão substituídas pela Linha 101, nominada de (Vila C Norte – Sohab);
As Linhas 20 – (Conjunto C Sul) e a linha 130 – (Profilurbi II Ponte). Serão substituídas pela Linha 102, chamada de (Vila C Sul- Profilurb;
As Linhas 30 – (Porto Belo) e a Linha 110 – (Jardim das Flores Ponte). Serão substituídas pela Linha 103 – (Porto Belo - Jardim das Flores);
A Linha 5 – (Jardim Itaipu), será substituída pela Linha 107 – (Jardim Itaipu).

As demais linhas do sistema permanecem inalteradas. Para visualizar o mapa com itinerários e horários clique neste link:
www.foztrans.pr.gov.br

Fonte: Prefeitura de Foz do Iguaçu

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